Carolina Dieckmmann admite culpa após retomada profissional na época do nascimento do primeiro filho

Carolina Dieckmmann afirmou ter sentido culpa por retomar a carreira logo após o nascimento de seu primeiro filho, Davi Frota. A atriz disse que, ao olhar para trás, percebe que poderia ter esperado mais tempo antes de voltar aos compromissos profissionais. Segundo ela, esse período foi marcado por dúvidas e por uma autocrítica intensa em relação ao papel de mãe.

“Teria trabalhado menos quando o Davi era pequeno. Estava trabalhando muito quando ele nasceu. Fiquei um pouco com ele, oito meses totalmente [ao lado dele], mas logo depois fui fazer a Camila [da novela ‘Laços de Família’], e comecei a emendar projetos”, disse a atriz.

Em entrevista, Dieckmmann contou que o retorno imediato aos estúdios ocorreu por uma necessidade de provar que seria capaz de conciliar a maternidade com o trabalho. No entanto, essa decisão trouxe questionamentos internos e despertou sentimentos de arrependimento, especialmente por considerar que não vivia de forma plena a experiência inicial com o filho recém-nascido.

Retorno imediato e custo emocional 

A atriz relatou que o processo de voltar rapidamente ao trabalho após o parto foi acompanhado de um peso emocional. Ela explicou que começou a se sentir culpada ao perceber que não conseguia aproveitar integralmente o convívio com Davi. A sensação de estar dividida entre a vida pessoal e a profissional fez com que repensasse o ritmo que impôs a si mesma naquela fase.

Carolina destacou que essa pressão não vinha apenas do meio artístico, mas também de uma cobrança pessoal, relacionada à ideia de que era necessário se mostrar produtiva e disponível para o trabalho. Com isso, a artista reconheceu que enfrentou dificuldades para lidar com o equilíbrio entre os dois papéis.


Carolina Dieckmmann no podcast "Quem é Você Nesse Rolê?" (Vídeo: reprodução/Instagram/@tatafersoza)

Repensar padrões e oferecer acolhimento

Ao falar sobre o assunto, a atriz mencionou que o arrependimento se transformou em uma reflexão sobre como as mulheres lidam com as exigências da maternidade e da vida profissional. Segundo ela, teria sido importante adotar uma postura mais compreensiva consigo mesma, evitando a autocrítica exagerada.

Dieckmmann também ressaltou a relevância de se discutir a necessidade de maior flexibilidade e apoio às mães em ambientes de trabalho. Ao relatar sua experiência, chamou atenção para como esse período da vida pode ser acompanhado de cobranças e sentimentos contraditórios, que afetam não apenas a rotina pessoal, mas também a forma como cada mulher se posiciona diante da carreira.

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