Alice Wegmann adota estilo de Solange Duprat fora da ficção

Na novela das 9, “Vale Tudo”, a atriz interpreta a personagem Solange Duprat, conhecida pelo seu sotaque e principalmente por suas produções elaboradas. Ligada ao meio ambiente, a personagem traz a questão da sustentabilidade, apaixonada por brechó, assim como nossa atriz Alice, que tem ressignificado as peças garimpadas.

Alice Wegmann fala sobre a influência que a personagem vivida na novela tem no seu dia a dia, uma imagem conjunta entre a vida real e fictícia. A sintonia entre ambas têm sido percebida na timeline, com visuais casuais, descontraídos e uma perfeita dança entre as duas artes.

Peças- chave não tem erro

Marie Salles destacou que as listras é marca registrada de Solange, e que a sintonia é tão forte que as peças fazem parte da vida de Alice, combinando alfaiataria com conjuntos vintage que trazem um tom mais relaxado. Acessórios são indispensáveis para a combinação perfeita.



 Closet das Cherrie

O estilo inspirador dos looks trazem combinações perfeitas para eventos, saídas casuais, e happy hour. A escolha do beachwear não foi diferente das escolhas feita por Alice,  que em uma de suas viagens trouxe a modelagem dos anos 1950, com tom de laranja sendo a cor certa para um novo tarje de banho.



Inspirações de styling na manga, as cores mais populares no guarda-roupa das cherries podem ser vistas na novela Vale Tudo, onde o real e o fictício se encontram. Entre roupas e calçados a escolha perfeita para os dia de Alice ou Solange.

Preto no branco o estilo casual que demonstram a boa convivência entre ambas uma escolha formidável.


Alice no pretinho básico (Foto: reprodução/instagram/@aliewegmann)

Se a vida espelha a arte, então o guarda-roupa de ambas está em uma harmonia fascinante. As peças escolhidas cuidadosamente e as combinações criativas refletem uma expressão visual que vai além das tendências passageiras. Isso faz com que cada escolha de vestuário se torne uma obra em si, capaz de comunicar ideias e emoções.

Coleção Schiaparelli “Back to the Future” une estilos do passado ao futuro 

A coleção da Schiaparelli batizada de “Back to the Future”, é um testemunho da genialidade de Daniel Roseberry em reinterpretar o legado da maison. Apresentada nesta segunda (7), no histórico Petit Palais em Paris, a coleção, embora não remeta diretamente ao filme homônimo, mergulha em uma “viagem no tempo” conceitual.

“Sci-chic”: glamour vintage e elementos futuristas

Roseberry transportou a audiência para junho de 1940, quando Elsa Schiaparelli partiu de uma Paris em guerra para Nova York, misturando essa resiliência histórica com um futuro de estética tecnológica óbvia.

A paleta de cores dominante é preto, com toques de branco, vermelho intenso e prata, evocando uma sensação de “Polaroid antiga”. As silhuetas remetem aos anos 1940, com bainhas curtas e fluidas, e também incorporam a opulência dos anos 80 em ombros exagerados e ternos acolchoados.



Coleção "Back to the Future" de Daniel Roseberry para Schiaparelli reinterpreta o legado da grife unindo elementos surrealistas e futuristas (Víde: reprodução/Instagram/@schiaparelli)

O surrealismo reinventado

O surrealismo, que é a alma da Schiaparelli, foi reinventado. Daniel Roseberry mergulhou nos arquivos da maison para trazer códigos icônicos inspirados nas colaborações de Elsa com Salvador Dalí. Um dos grandes destaques é o vestido com o “coração pulsante” nas costas, baseado em uma obra de Dalí de 1953, que parece imitar um coração real com pulsações mecânicas. Outra peça hipnotizante é um vestido escultural vermelho que cria uma ilusão de ótica de que a modelo está andando de costas.



“O coração pulsante da alta-escultura” por Daniel Roseberry (Vídeo: reprodução/Instagram/@danielroseberry)

A capa “Apollo of Versailles” de 1938 foi reimaginada com explosões metálicas que remetem a galáxias e constelações. A ausência de corsets rígidos, uma marca de coleções anteriores de Roseberry, permite uma fluidez e liberdade maiores, refletindo uma evolução no estilo do designer. Os acessórios, como brincos descoordenados em latão martelado e sandálias com bordados de fita métrica metálica, adicionam um toque final à estética surreal e luxuosa.




Schiaparelli, inverno 2025 alta-costura/Capa da coleção Zodiac do inverno de 1938-39 está no The Metropolitan Museum of Art em NY/Elsie de Wolfen na década de 1930 usando a capa "Apollo of Versailles" (Foto: reprodução/schiaparelli)

A apresentação no número 21 da Place Vendôme, onde Elsa Schiaparelli fundou seu ateliê, solidificou a conexão da coleção com a rica história da casa de moda. A presença de celebridades como Dua Lipa e Cardi B na primeira fila sublinhou o impacto e a relevância cultural desta coleção que, sem dúvida, deixará sua marca na história da alta-costura.