O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o envio de ministros ao Paraná neste sábado (8) para acompanhar de perto as ações de emergência e prestar assistência às vítimas do tornado que atingiu o Estado.

A comitiva deve avaliar os danos, apoiar as equipes locais e coordenar medidas de ajuda humanitária nas regiões mais afetadas.

Governo envia ministros para vítimas do tornado

O governo federal enviou representantes à região de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, para acompanhar de perto a situação das comunidades devastadas por um tornado que causou destruição em várias cidades do Centro-Sul do Estado.

A ministra Gleisi Hoffmann e o ministro interino da Saúde, Adriano Massuda, lideram a missão enviada ao Paraná visando oferecer suporte imediato às famílias afetadas e iniciar o processo de reconstrução, em parceria com prefeituras e órgãos federais. Segundo a Secretaria de Relações Institucionais, a orientação do presidente Lula é garantir toda a assistência necessária à população atingida.

Lula, que participa da Cúpula da Celac, na Colômbia, determinou o envio de uma comitiva ministerial para acompanhar de perto as ações de socorro e reconstrução. A equipe, que embarcou em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), é formada por Gleisi Hoffmann, Adriano Massuda e o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres (Cenad), Armin Braun. O grupo viaja acompanhado de profissionais da Defesa Civil, da Força Nacional do SUS e de técnicos especializados em assistência humanitária e recuperação de áreas atingidas.

Tornado no Paraná deixa muita destruição (Foto: reprodução/Instagram/@metropoles)

O fenômeno, classificado pelo Simepar como de categoria EF3, com ventos que ultrapassaram 250 km/h, provocou ampla destruição no Paraná. Pelo menos seis pessoas morreram e mais de quatrocentas receberam atendimento médico. Cinco das vítimas fatais estavam em Rio Bonito do Iguaçu, o município mais atingido, e uma em Guarapuava. Em Rio Bonito, morreram três homens, de 49, 57 e 83 anos, e duas mulheres, de 47 e 14 anos. Em Guarapuava, a vítima era um homem de 53 anos.

O tornado foi consequência de um ciclone extratropical que se desloca pelo sul do Brasil, provocando temporais também no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro permanecem em estado de atenção.

Em meio aos estragos, mais de mil pessoas ficaram desalojadas, e equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil seguem nas buscas por desaparecidos e no apoio às famílias afetadas. Os ventos intensos derrubaram árvores, postes e destruíram inúmeras residências, agravando a situação humanitária nas áreas atingidas.

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou solidariedade às famílias afetadas pela tragédia que devastou Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, resultando em ao menos seis mortes e mais de seiscentos feridos. Ele reafirmou o compromisso do governo federal em oferecer todo o suporte necessário à população paranaense.

Decreto de calamidade e ajuda do governo

Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal prepara a formalização do reconhecimento de calamidade pública nas cidades atingidas do Paraná medida que permitirá o repasse imediato de recursos às administrações locais para enfrentar os prejuízos e acelerar a recuperação das áreas afetadas.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou que já mantém diálogo com os prefeitos da região para coordenar as próximas ações de apoio. Em conjunto com a ministra Gleisi Hoffmann, o ministério está estruturando um plano emergencial de assistência, que inclui o envio de suprimentos essenciais como medicamentos, água potável e colchões além do trabalho de limpeza e liberação das estradas danificadas ajudando muitas famílias prejudicadas por causa dessa catástrofe que causou uma destruição total por vários lugares e fazendo várias vítimas.