O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (PT) não acreditou na carta enviada por Donald Trump na última quarta-feira (9). Após receber a notícia que o Brasil será taxado em até 50% pelos Estados Unidos, a notícia foi recebida como surpresa no Palácio do Planalto.
Na última quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá aplicar uma tarifa de 50% nos produtos de importação do Brasil. Gerando um grande desconforto por parte do presidente Lula e fazendo com que no primeiro momento não acreditasse na carta enviada pelo líder norte-americano.
Lula pensou que fosse material apócrifo
Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não é normal a troca de correspondência entre os presidentes, ainda mais com Donald Trump, usando o site da presidência. No entanto, pensou que fosse material apócrifo.
Lula se pronunciando contra tarifas impostas por Donald Trump (Reprodução/Instagram/@lulaoficial)
A carta de Trump
O presidente norte-americano inicia sua carta mencionando sua amizade e respeito com Bolsonaro e com líderes de outros países. Em seguida, o republicano chama de “vergonhosa” a forma com que o Brasil tem tratado o seu ex-chefe de Estado.
Por considerar injusta a forma com que a justiça brasileira tem tratado Jair Bolsonaro, Trump anunciou em sua carta a tarifação de 50% em produtos importados do Brasil a partir de 1 de agosto deste ano. Além disso, aqueles que tentarem “driblar” essa medida, poderão sofrer cobranças ainda mais elevadas.
Lula irá retribuir na mesma moeda
Assim que recebeu a Carta de Donald Trump, o presidente Lula também se pronunciou pedindo respeito ao Brasil que a melhor forma de retribuir será com a lei da reciprocidade, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional. Caso não haja negociação, o Brasil irá pagar na mesma moeda, cobrando 50% dos americanos.
Motivo da tarifação
O teor da discussão sobre a taxação de 50% veio como uma medida de Donald Trump, aliado do ex presidente Jair Bolsonaro, ameaçar a Suprema Corte Brasileira, já que Bolsonaro é réu em um dos processos que tramita no STF, por acusação a tentativa de golpe de estado e por liderar os atos do dia 8 de janeiro de 2023, que culminou com a invasão na sede dos três poderes. Donald Trump também afirma que o amigo Jair Bolsonaro sofre com perseguições até hoje depois da derrota nas eleições em 2022.
