Bruno Henrique respira aliviado após decisão do STJD, mas não sai ileso

Nesta quinta-feira (13), Bruno Henrique foi a júri por suspeita de manipulação esportiva. O julgamento acontece quase um anos após denúncia e tem decisão favorável ao atacante do  Flamengo : o Superior Tribunal de Justiça Desportiva liberou o jogador da suspensão,  permitindo que ele siga em campo, mas aplicou uma multa de R$ 100 mil.

A denúncia que nunca o deixou confortável

A acusação de que Bruno Henrique teria avisado ao irmão sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo em 2023 sempre levantou questionamentos sobre quando o caso seria julgado. Embora não houvesse provas de manipulação nem indícios de envolvimento com esquemas de apostas, o jogador enfrentou cerca de um ano de incertezas e pressão.

No tribunal, o clima foi de apreensão. Bruno Henrique acompanhou toda a sessão com expressão séria, enquanto sua conduta em campo era analisada detalhadamente pelos auditores.

O placar de 5 a 3 pela não suspensão encerrou a longa espera e deu uma resposta ao público após uma tramitação considerada lenta por parte dos torcedores e especialistas. A multa aplicada, porém, reforçou o entendimento do STJD sobre a necessidade de responsabilidade profissional e evidenciou como atitudes pontuais podem gerar repercussões significativas no futebol atual.


 Bruno Henrique durantre julgamento ( Foto: reprodução/x/@flazoeiro_)


Impacto no elenco e no Flamengo

Para o Flamengo, a liberação traz alívio imediato, afastando o risco de perder o jogador em momentos decisivos da temporada. Bruno Henrique permanece à disposição da comissão técnica, mas o episódio expôs um desgaste evidente. Nos bastidores, a preocupação entre dirigentes, funcionários e companheiros de equipe era real, diante da possibilidade de desfalque em um período crucial.

Do lado do atleta, o impacto emocional também é levado em consideração. Lidar com um processo que ultrapassa as quatro linhas e envolve debates éticos e disciplinares não é simples para nenhum jogador. O caso deixa ao Flamengo um alerta claro: em um futebol cada vez mais monitorado, qualquer deslize, mesmo sem intenção de causar dano, pode rapidamente se transformar em manchete e gerar repercussões amplas.

STJD adia decisão sobre Bruno Henrique e aumenta tensão no Flamengo

O caso envolvendo o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (10). O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu adiar a definição da pena do jogador, acusado de irregularidades em um jogo do Brasileirão de 2023, após o relator do processo votar por uma punição mais leve.

Enquanto o tribunal se prepara para retomar a sessão nesta quinta-feira (13), o camisa 27 segue à disposição do técnico Tite, mas com o futuro em campo ainda cercado de incertezas.

Voto favorável do relator

O relator do caso, Sérgio Furtado Filho, acatou parte dos argumentos da defesa, que nega qualquer tentativa de manipular resultado ou beneficiar apostas esportivas. O magistrado propôs enquadrar o episódio apenas no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de descumprimento de regulamentos, e não nos artigos 243 e 243-A, que são mais graves e falam sobre influência direta em resultados.

Essa leitura dá novo fôlego ao jogador e ao clube, já que as penalidades previstas no artigo 191 se limitam a multas, sem suspensão longa de partidas.

Julgamento adiado e clima de incerteza

O julgamento, que estava em andamento, foi interrompido após pedido de vista de um dos auditores, o que adiou a decisão final para a próxima sessão. A interrupção mantém um clima de apreensão entre torcedores e dirigentes rubro-negros, especialmente com a reta final da temporada e o time ainda brigando na parte de cima da tabela.

Até lá, o atacante segue podendo atuar normalmente por conta do efeito suspensivo concedido anteriormente.

Caso levanta debate sobre apostas no futebol

O episódio que levou Bruno Henrique ao STJD começou em 2023, quando uma investigação levantou suspeitas de que o jogador teria avisado um familiar sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo, informação que poderia ser usada em apostas esportivas.


Bruno Henrique com mascote do flamengo pós-gol (Foto:reprodução/X/@flamengo)


Apesar de o caso nunca ter sido comprovado como manipulação, a denúncia reacendeu discussões sobre o envolvimento de atletas e o impacto das casas de apostas no futebol brasileiro.

Flamengo mantém discurso de confiança

Nos bastidores, o clima no Flamengo é de otimismo cauteloso. A diretoria entende que o voto do relator indica uma tendência de redução da punição e reforça a tese da defesa, de que o episódio não passou de um mal-entendido.

“Estamos confiantes em um desfecho justo. O Bruno sempre agiu de boa-fé”, afirmou um dirigente do clube, sob condição de anonimato.

O que esperar da próxima sessão

O novo julgamento está marcado para quinta-feira, às 15h, e será decisivo para definir o desfecho de um caso que já dura mais de um ano. Se o voto do relator for acompanhado pela maioria dos auditores, Bruno Henrique deve receber apenas uma multa e estará liberado de vez para seguir em campo.

Mas, se houver divergências e parte do colegiado entender que houve tentativa de manipulação, o atacante pode enfrentar nova suspensão, um cenário que o Flamengo tenta evitar a todo custo.

Fallon e Colbert saem em defesa de Kimmel e acusam censura após suspensão

A suspensão de Jimmy Kimmel por comentários sobre um aliado de Donald Trump transcendeu o âmbito do entretenimento e se transformou em assunto político: em apoio ao colega, Jimmy Fallon e Stephen Colbert utilizaram seus programas de entrevistas para criticar a emissora, denunciar a censura e destacar a influência do ex-presidente na mídia dos Estados Unidos.

Fallon ironiza suspensão e expõe risco de censura

A interrupção do programa de Jimmy Kimmel deu início a uma reação em cadeia na televisão americana. Nesta semana, seus colegas de palco e concorrentes de audiência, Jimmy Fallon e Stephen Colbert, dedicaram parte de seus talk shows para apoiar o apresentador e questionar as razões que o afastaram da televisão.

Kimmel foi afastado da ABC após declarações controversas sobre o ativista conservador Charlie Kirk, que é próximo ao presidente Donald Trump. O incidente, rapidamente convertido em combustível político, provocou pressão de aliados republicanos e culminou com a penalidade aplicada ao humorista.


Jimmy Fallon demonstra apoio a Kimmel em seu programa (Vídeo: reprodução/X/@DiscussingFilm)

Fallon optou por seguir o caminho da sátira. Entre uma piada e outra, destacou a fama de Kimmel por sua bondade fora das câmeras e sugeriu que a suspensão pode ser interpretada como uma tentativa de censura. Em um momento, simulou uma interrupção repentina da transmissão, uma maneira divertida de alertar o público sobre a fragilidade da liberdade de expressão quando confrontada com interesses políticos.

Colbert sobe o tom em defesa de colega

Já Colbert escolheu um espetáculo separado. Ele apresentou uma paródia de “A Bela e a Fera”, com um visual de musical da Broadway, para criticar a decisão da emissora e criticar a influência de Trump nos bastidores. Com um tom áspero, chamou o presidente de “ditador” e destacou que a questão não se resumia a Kimmel, mas também ao direito dos apresentadores de desempenharem suas funções sem receio de represálias.


 Stephen Colbert apresentou uma paródia de "A Bela e a Fera" em seu programa (Vídeo: reprodução/X/@DemocraticWins)

A mensagem final ficou clara. “Hoje, todos somos Jimmy Kimmel, afirmou Colbert, arrancando aplausos do público e resumindo a insatisfação da classe artística com o episódio.


 Stephen Colbert durante a abertura de seu programa (Vídeo: reprodução/X/@CalltoActivism)

A suspensão, que poderia ser somente mais uma crise na televisão, desencadeou uma discussão mais ampla: até onde a liberdade de expressão pode ir quando a política se envolve?

Fluminense disputa quartas do Mundial com jogadores-chave sob risco de suspensão

O Fluminense entra em campo nesta sexta-feira (4) para disputar uma vaga na semifinal do Mundial de Clubes contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita. No entanto, além do desafio técnico diante dos adversários, o clube carioca precisa administrar uma questão delicada: o alto número de atletas pendurados por cartão amarelo.

A equipe já sofreu a primeira baixa confirmada para o confronto. O lateral Renê não estará disponível, uma vez que foi punido com o segundo amarelo no duelo contra a Inter de Milão e, portanto, cumprirá suspensão automática.

Fluminense tenta evitar perdas importantes para a semifinal

Com um total de oito pendurados, incluindo o técnico Renato Gaúcho, o Tricolor precisa controlar a tensão em campo para não sofrer novas ausências em uma eventual próxima fase. Entre os titulares que estão sob risco, destacam-se nomes como Nonato, Martinelli, Jhon Arias, Freytes e Germán Cano, todos essenciais na formação principal.

Jhon Arias, inclusive, é um dos principais destaques da equipe no torneio e sua ausência poderia impactar diretamente o rendimento ofensivo. Também figuram entre os atletas ameaçados o zagueiro Thiago Santos, o atacante Keno e o jovem Bernal. O próprio treinador tricolor, já advertido anteriormente, pode ser impedido de comandar o time caso seja novamente punido pela arbitragem.


Rúben Neves está pendurado e pode desfalcar o Al-Hilal (Foto: Reprodução/Instagram/@alhilal)

Adversário também está pendurado no Mundial de Clubes

Apesar da tensão, o regulamento da competição oferece uma vantagem importante: os cartões amarelos acumulados são anulados após as quartas de final. Dessa forma, apenas expulsões diretas poderiam tirar jogadores da semifinal, caso o Fluminense avance.

Do lado saudita, a situação é semelhante. O Al-Hilal também terá que controlar seus atletas, já que seis jogadores fundamentais estão sob risco de suspensão: Al-Qahtani, Rúben Neves, Koulibaly, Renan Lodi, M. Al-Harbi e Marcos Leonardo.

Com tantos nomes em alerta, a partida tende a ser disputada com máxima cautela. O Fluminense, além de buscar a vitória, terá que gerenciar a intensidade de seus jogadores para evitar prejuízos nas etapas decisivas do Mundial.

Israel retira restrições e reabre aeroportos após cessar-fogo

Após o cessar-fogo, Israel iniciou um processo de retirada gradual das restrições impostas durante o período de conflito nesta terça-feira (24). As medidas, que afetam desde a movimentação de pessoas até o funcionamento de estabelecimentos comerciais, estão sendo flexibilizadas para permitir o retorno à normalidade.

Vislumbres de um retorno à normalidade

Ruas que antes estavam desertas começam a receber transeuntes, e a rotina diária lentamente reassume seu curso. Até a noite de quinta-feira (26), os cidadãos poderão se reunir para celebrações religiosas, frequentar seus locais de trabalho e participar de atividades educacionais sem restrições. Contudo, nas localidades próximas à Gaza, o limite para reuniões permanecerá em 2.000 pessoas.


Voos cancelados e atrasados ​​para Tel Aviv, Israel, no Aeroporto Internacional de Larnaca (Foto: reprodução/Alexi Rosenfeld/Getty Images Embed)

Aeroportos reabertos

A ministra dos Transportes de Israel, Miri Regev, anunciou que o país está se organizando para a reabertura completa de seus aeroportos e a ampliação das viagens internacionais. Essa preparação vem após a comunicação do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre um cessar-fogo entre Israel e Irã. Em declarações à imprensa no Aeroporto Ben Gurion, Regev explicou que a nação se encontra na Fase D do plano “Retorno Seguro”, que prevê uma volta gradual de passageiros, alinhada às diretrizes do Comando da Frente Interna.

O espaço aéreo israelense permaneceu praticamente fechado por quase duas semanas devido aos confrontos com o Irã. Apesar do aumento recente no fluxo de voos, a totalidade do espaço aéreo de Israel ainda não foi liberada. A ministra também mencionou os esforços para auxiliar cerca de 40.000 turistas a deixarem o país, com alguns já tendo partido por terra para o Egito e a Jordânia, ou de barco para o Chipre. Anteriormente, o espaço aéreo iraniano foi parcialmente reaberto, após doze dias de conflito, conforme dados da FlightRadar24.