Como o software da AMD garantiu acordo bilionário com OpenAI

O software da AMD foi decisivo para maximizar o desempenho de seus chips e conquistar a confiança da OpenAI. A plataforma permite programar o hardware de forma otimizada e cria fidelidade entre engenheiros, garantindo que a AMD se torne a escolha preferida para operações de inteligência artificial.

Plataformas otimizadas permitem que engenheiros programem e operem o hardware de forma mais eficiente, criando fidelidade ao ecossistema da empresa. Para a OpenAI, isso se traduziu em confiança e rapidez na integração com seus modelos de IA.

Vamsi Boppana, vice-presidente sênior de IA da AMD, afirma que o software foi decisivo para convencer a OpenAI a escolher a empresa: “Olhando para o futuro, cada vez mais será o software que fará a diferença na adoção de nossos chips.”

Parceria multibilionária e 6 gigawatts de computação

O acordo permite que a OpenAI utilize os chips MI450 da AMD para gerar 6 gigawatts de computação, fundamentais para produtos como o ChatGPT. Além disso, a OpenAI poderá adquirir até 10% das ações da AMD, consolidando uma relação estratégica de longo prazo.

A compatibilidade do Triton, linguagem de código aberto da OpenAI, com GPUs AMD, também foi um diferencial, ampliando as possibilidades de execução de modelos de IA fora do ecossistema Nvidia, tradicionalmente dominante.

Parceria bilionária com OpenAI

O acordo permitirá à OpenAI utilizar os chips MI450 da AMD para gerar 6 gigawatts de computação, além de adquirir até 10% das ações da fabricante de semicondutores. A compatibilidade da linguagem de código aberto Triton com GPUs AMD foi fundamental, abrindo caminho para a execução de modelos de IA fora do ecossistema Nvidia.


Parceria promete otimizar os sistemas de IA da OpenAI(Foto: reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images)

Estratégia em meio à demanda global

Com a explosão da IA e investimentos bilionários em data centers, a AMD se destaca oferecendo alternativas ao domínio da Nvidia. O software e a colaboração direta com a OpenAI tornam a empresa competitiva na execução de inferência e treinamento de modelos, setores de alta demanda.

Da crise ao protagonismo tecnológico

Sob a liderança de Lisa Su, a AMD passou de uma empresa à beira da falência em 2014 para um player estratégico no mercado de IA, com valor de mercado de US$ 382 bilhões e ações acima de US$ 235. A parceria com a OpenAI consolida sua posição e abre portas para novos negócios na era da inteligência artificial.

Potencial de futuro e inovação contínua

O sucesso com a OpenAI abre portas para novas parcerias e avanços tecnológicos. A experiência adquirida na integração de hardware e software prepara a AMD para desenvolver soluções ainda mais sofisticadas, atendendo à crescente demanda da era da inteligência artificial.

Especialistas do setor acreditam que o modelo da AMD pode redefinir padrões de mercado: fabricantes que investirem em software proprietário terão vantagem competitiva, fidelizando clientes e acelerando a adoção de novas tecnologias.

Apple lança duas atualizações para iPhones fabricados a partir de 2019

A Apple lançou na última segunda-feira (15) duas atualizações para modelos de iPhone cuja fabricação data a partir de 2019. A empresa garante que os aparelhos continuarão funcionando normalmente caso não sejam atualizados, mas não apresentarão recursos e serviços de segurança mais recentes.

O software iOS 26 apresenta um novo design moderno chamado Liquid Glass e muitos recursos novos, contudo não funciona em todos os aparelhos. Já o iOS 18.7 é a opção para quem não pode utilizar o iSO 26.

iPhones compatíveis

Os modelos lançados em 2018 (iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR) não suportam a versão iOS 26, mas podem utilizar a versão iOS 18.7. Modelos fabricados a partir de 2019 até setembro de 2026 são compatíveis com o software iOS 26.

Alguns usuários têm reclamado, no entanto, do tamanho do aquivo (14 GB para o iOS 16) e da demora em baixá-lo.


 Tim Cook, CEO da Apple, no lançamento do iPhone 17 em setembro de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Transtornos no download

Após o lançamento do sotfware, usuários reclamaram que a versão está levando a um consumo mais rápido da bateria dos smartphones. A companhia afirmou que o impacto de uma grande atualização na duração da bateria é normal e será temporário.

A empresa explicou que o consumo se deve ao fato do novo sistema operacional indexar dados e arquivos para busca, baixar novos recursos e atualizar aplicativos em segundo plano.

Usuários utilizaram a rede social Reddit para compartilhar os transtornos durante e após a atualização. Alguns disseram sofrer problemas com conectividade e internet, outros alegaram que o Safari (sistema de buscas da Apple) não funcionaria corretamente.

Outra reclamação seria com o teclado, que estaria desalinhado e fazendo com que o preenchimento à direita basicamente desapareça. Outro ponto seria a personalização das cores dos aplicativos que, com a atualização para o iOS 26, estariam acinzentados.


Anúncio da tecnologia Liquid Glass em evento realizado pela Apple em junho de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Liquid Glass

O visual do novo design da Apple foi feito utilizando de um material denominado Liquid Glass, que combina as qualidades ópticas do vidro com fluidez. O material é translúcido, possui efeitos de profundidade e sua cor se adapta ao conteúdo ao redor e muda de forma inteligente entre ambientes claros e escuros.

Com o recurso, a fluidez da tela também acontece na tela de bloqueio, com o chamado “fluxo de tempo”. Ao escolher uma imagem, os componentes também se integram aos demais elementos, como o relógio e as notificações do aparelho.

Tesla inicia testes com robotáxis nos Estados Unidos e encara desafios para expansão

A Tesla deu início a um novo capítulo na mobilidade urbana com os primeiros testes do seu serviço de robotáxis em Austin, no estado do Texas, Estados Unidos. A operação, ainda em estágio inicial, utiliza veículos Model Y equipados com sistema de condução autônoma, em uma área geograficamente restrita e sob monitoramento humano.

Início controlado com suporte remoto

Durante os testes, os veículos operam sem motorista no banco de direção, mas com um funcionário da empresa posicionado no banco do passageiro. Além disso, a Tesla emprega operadores remotos capazes de intervir em situações específicas. A empresa também adotou medidas para restringir os testes a condições meteorológicas favoráveis.

A escolha de passageiros também foi controlada: os primeiros a utilizarem o serviço foram influenciadores digitais convidados pela própria empresa, para dar mais alcance a essa novidade.


Foto dos veículos usados pela Tesla (Foto: reprodução/X/@teslanewseire)

Estratégia baseada em escala e software

A Tesla aposta em diferenciais como a fabricação em grande escala dos seus veículos e a capacidade de atualizar o sistema de direção autônoma por meio de atualizações de software remotas. Outro aspecto que distingue a empresa é o uso exclusivo de câmeras como sensores, dispensando tecnologias como radares e sistemas adotados por outras empresas do setor.

Obstáculos técnicos no caminho

Apesar do avanço, a expansão global da tecnologia enfrenta limitações técnicas. Especialistas apontam que o desenvolvimento de um sistema que funcione com segurança em diferentes cidades e cenários de trânsito é um processo complexo. O chamado “caso de borda”, situações imprevistas ou extremas no tráfego, é um dos principais desafios identificados por estudiosos da área.

A empresa projeta uma futura implementação em larga escala, com milhões de veículos equipados com o sistema de condução autônoma, mas o prazo para atingir esse objetivo ainda não está claro.

Histórico de investigações e precedentes

Autoridades dos Estados Unidos continuam monitorando o desempenho do sistema de condução autônoma da Tesla, especialmente após relatos de incidentes envolvendo o modo “Full Self-Driving” em ambientes urbanos e condições climáticas adversas.

Durante os testes em Austin, um vídeo publicado nas redes sociais mostra um dos veículos acessando brevemente a pista oposta em uma via de mão dupla. Apesar do erro, o veículo retornou à sua trajetória e não houve registro de acidentes.

Comparativo com empresas do setor

O mercado de veículos autônomos já conta com concorrentes experientes, como a Waymo, subsidiária da Alphabet (dona do Google), que opera serviços comerciais desde 2020. A empresa mantém uma frota superior a 1.500 robotáxis com operação ativa em cidades como Phoenix e San Francisco.

A implantação dos robotáxis marca um passo relevante no plano da Tesla para a automação veicular. No entanto, o avanço da tecnologia ainda exige atenção técnica, testes rigorosos e conformidade com órgãos reguladores para garantir a segurança e a confiabilidade dos serviços.