Urologista em Juiz de Fora orienta sobre prevenção e rotina para a saúde masculina

Procurar um bom médico urologista é a melhor escolha para homens que buscam prevenção e acompanhamento regular da saúde urogenital. Pois, a atenção precoce e o acompanhamento periódico podem reduzir riscos, preservar a função sexual e melhorar a qualidade de vida ao longo dos anos.

A busca por informação clara sobre quando e como fazer exames é parte essencial da prevenção, alerta o médico Dr. Pedro Bastos Urologista. Este texto explica o papel do especialista em urologia e andrologia, indica sinais de alerta e descreve os exames de rotina que todo homem deve conhecer.

O que faz um urologista e o que é andrologia?

Um urologista é o médico especialista no trato urinário de homens e mulheres e no sistema reprodutor masculino. Ele avalia problemas que vão da infecção urinária a doenças da próstata, cálculos renais, transplante renal e outras patologias relacionadas.

A andrologia é a subárea que foca especificamente na saúde sexual e reprodutiva masculina, lidando com questões como disfunção erétil e infertilidade. Muitos urologistas têm formação ou interesse em andrologia e atuam em ambas as frentes para oferecer diagnóstico e tratamento integrado.

A integração entre urologia e andrologia permite que o paciente receba uma avaliação completa, incluindo aspectos hormonais, psicológicos e anatômicos. Abordagem que multidimensional facilita intervenções mais eficazes e personalizadas.

Principais condições que o urologista trata

  • Infecções e inflamações do trato urinário e genital. Infecções podem causar dor ao urinar e alteração no aspecto da urina. O tratamento precoce evita complicações como pielonefrite e problemas crônicos. 
  • Doenças da próstata, incluindo hiperplasia benigna e câncer. Alterações no jato urinário, necessidade de urinar com frequência e sensação de esvaziamento incompleto são sinais comuns. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento bem-sucedido. 
  • Questões sexuais e reprodutivas, como disfunção erétil e infertilidade. Estas condições afetam a saúde física e emocional e demandam investigação que pode envolver o andrologista. Avaliar causas cardiovasculares e hormonais faz parte do processo diagnóstico. 

Prevenção e hábitos saudáveis para a saúde urológica

  • Hidratação e alimentação equilibrada. Beber água regularmente ajuda a reduzir o risco de infecções e cálculos renais. Uma dieta rica em fibras e com controle de gorduras saturadas também beneficia a saúde prostática. 
  • Atividade física e controle de fatores de risco. Exercício regular auxilia no controle do peso, da glicemia e do colesterol, reduzindo o risco de disfunção erétil e de problemas urológicos. Cessar o tabagismo e tratar doenças crônicas como diabetes são medidas preventivas importantes. 
  • Rastreamento e diálogo com o especialista. Manter consultas periódicas com um urologista e discutir exames de rotina de acordo com a idade e fatores de risco ajuda na detecção precoce de alterações. A decisão sobre rastreamento deve ser individualizada. 

Quando procurar um médico urologis?

Procure um urologista ao notar sinais como sangue na urina, dor persistente na região lombar ou abdominal, dor ou ardência ao urinar e alteração no jato urinário. Esses sintomas podem indicar infecção, cálculo renal, problemas prostáticos ou outras condições que exigem avaliação.

A avaliação também é indicada diante de queixas sexuais persistentes, como disfunção erétil ou mudanças no desejo sexual, bem como em casos de dificuldade para engravidar. Nessas situações o andrologista pode ser o profissional de referência dentro da urologia. 

Quanto aos exames de rotina, a Sociedade Brasileira de Urologia – SBU, recomenda que a avaliação com toque retal e dosagem do PSA seja discutida a partir dos 50 anos, e antecipada aos 45 anos para homens negros ou com histórico familiar de câncer de próstata. A decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, considerando riscos e benefícios.

Exames de rotina que o urologista pode solicitar

  • Exame de urina (EAS) e urinocultura. Esses exames investigam infecções e inflamações do trato urinário. Eles são simples e orientam o tratamento inicial. Serviços e Informações do Brasil 
  • Antígeno Prostático Específico (PSA) e toque retal. O PSA é um exame de sangue que, em conjunto com o toque retal, ajuda na detecção precoce de alterações prostáticas. A interpretação do PSA deve considerar idade, histórico e outras condições inflamatórias. sbu.org.br 
  • Ultrassonografia e exames de imagem quando indicados. Ultrassonografia de vias urinárias e próstata, além de outros exames de imagem, são usados para esclarecer diagnósticos como cálculos ou alterações anatômicas. O urologista indicará o exame mais apropriado conforme o quadro clínico. 

Como escolher um Urologista?

Verifique sempre a formação e o registro profissional do especialista, além de sua experiência com as condições que você busca tratar. Preferir profissionais associados a sociedades médicas, como a Sociedade Brasileira de Urologia, é uma forma de garantir atualização e boas práticas.

Considere a proximidade, a disponibilidade de exames na mesma rede e o fato de o médico atuar também como andrologista quando suas queixas forem ligadas à função sexual ou reprodutiva. A compatibilidade de horários e cobertura por convênio podem facilitar o acompanhamento regular.

Pergunte sobre abordagens de diagnóstico e tratamento na primeira consulta e exija explicações claras sobre riscos e benefícios. Um urologista comprometido com a prevenção explicará quais exames recomenda e com que periodicidade.



O que esperar da consulta e opções de tratamento

Na primeira consulta, o urologista fará anamnese detalhada e exame físico, podendo solicitar exames básicos como EAS e PSA conforme a idade e os sintomas. Trazer histórico médico e lista de medicamentos agiliza a avaliação e evita repetições desnecessárias.

Os tratamentos variam desde antibioticoterapia para infecções até terapias medicamentosas, procedimentos minimamente invasivos e cirurgias, dependendo do diagnóstico. Em questões de saúde sexual ou hormonal, o andrologista pode propor testes hormonais e estratégias combinadas que envolvem terapia clínica e apoio psicológico.

Encaminhamentos para outros especialistas, como endocrinologista ou cardiologista, podem ser necessários quando problemas sistêmicos influenciam a saúde urológica. O objetivo é tratar a causa, não apenas os sintomas, preservando a função e a qualidade de vida.

Conclusão

Procurar um Urologista para consultas regulares e ao primeiro sinal de alteração é um passo decisivo para preservar a saúde masculina. A prevenção, aliados a hábitos saudáveis e ao acompanhamento médico adequado, garante detecção precoce e melhores resultados nos tratamentos

Consultar-se com regularidade e conversar abertamente sobre sintomas ou dúvidas com o médico fortalece a consciência sobre o próprio corpo e estimula o autocuidado. Essa postura proativa é o que permite viver com mais vitalidade, confiança e bem-estar ao longo da vida.

OMS recomenda injeção semestral para prevenção do vírus HIV

Uma nova recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que os países incluam o lenacapavir como uma ferramenta no combate à infecção do HIV. O medicamento foi recentemente aprovado para tratamento do vírus.

A recomendação foi feita nesta segunda-feira (14) durante a Conferência Internacional de AIDS, realizada em Kigali, Ruanda. A injeção foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, e após um mês de sua aprovação a recomendação foi feita.

O estudo sobre o medicamento foi aprovado em 2022 para o tratamento de infecções específicas por HIV em estudos voltados à prevenção, demonstrou reduzir drasticamente o risco de infecção, oferecendo proteção quase total contra o vírus.

Especialista

A Dra. Meg Doherty, diretora do Departamento de Programas Globais de HIV, Hepatites e Infecções Sexualmente Transmissíveis da OMS, durante uma coletiva de imprensa disse: “Essas novas recomendações foram pensadas para aplicação no mundo real. A OMS está trabalhando de forma próxima com os países e parceiros para apoiar a implementação” afirmou ela.

O lenacapavir é uma injeção de ação prolongada e é mais uma forma de prevenção para as pessoas e é bem eficiente segundo os estudos analisados, mas isso não excluí teste rápido que continuará a ser fornecido nos posto de saúde.


Dra. Meg Doherty na conferência sobre estudos da AIDS (Foto:Reprodução/site/UNITAID)


Medicamentos preventivos

Antes do lenacapavir ser aprovado, usavam-se outros tipos de prep na prevenção do HIV, como medicamentos em comprimidos como o Truvada (uso diário), ou injeções, como o Apretude (a cada dois meses). A lenacapavir será um medicamento semestral, uma nova aliada no combate à doença.

Por enquanto, os Estados Unidos são o único país a aprovar essa nova vacina. O HIV é transmitido mediante seringas e relações sexuais sem camisinha. O vírus ataca o sistema imunológico e, sem tratamento, pode evoluir para AIDS. A OMS revela que 40 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo até o ano passado.

Apoio

A fabricante do lenacapavir, a farmacêutica Gilead Sciences, disse que fez um acordo com um fundo para fornecer o medicamento para prevenção do HIV sem fins lucrativos. O preço do lenacapavir refletirá apenas os custos de produção e distribuição. O medicamento custará em média US$ 28.218, que é o valor parecido com as outras formas de prevenção. Nos Estados Unidos não existe saúde pública, por isso a cobrança da vacina aos usuários.

Mas caso haja quem não possa pagar pelo tratamento, existem programas de assistência como Ryan White hiv/aids e o Aids Drug Assistance, que ajuda financeiramente essas pessoas que não podem pagar, além de algumas empresas farmacêuticas oferecerem os medicamentos gratuitamente.

A ONU também alerta que milhares de pessoas podem morrer devido ao HIV até 2029 e que o financiamento do lenacapavir é fundamental para garantir a vida das pessoas que tem o vírus. No início do ano, o governo de Donald Trump decidiu reduzir o financiamento ao PEPFAR, o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio da AIDS, além de desfazer a USAID, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que beneficiava vários usuários ao redor do mundo. Segundo a OMS, essa atitude coloca em risco mais de 30 milhões de pessoas.

Além da perda do financiamento, profissionais de saúde foram dispensados e pessoas antes tratadas foram deixadas de lado, segundo Winnie Byanyima, diretora-executiva do UNAIDS, em comunicado.