Risco de bolhas em IA, criptomoedas e dívida global é anunciado no Fórum Econômico Mundial  

Em um cenário de euforia tecnológica e endividamento crescente, o Fórum Econômico Mundial acionou o alarme para possíveis bolhas financeiras que podem ameaçar a estabilidade global. O alerta, feito pelo presidente da entidade, Borge Brende, reforça o temor de que o entusiasmo com a inteligência artificial e o avanço das criptomoedas esteja ultrapassando os fundamentos econômicos, num momento em que governos enfrentam níveis históricos de dívida.

Otimismo e endividamento preocupam

O presidente do Fórum Econômico Mundial (WEF), Borge Brende, chamou atenção nesta quarta-feira (05) para o risco de uma nova onda de bolhas financeiras alimentadas por expectativas exageradas e dívidas crescentes. Em meio à recente queda das ações de tecnologia em bolsas globais, Brende destacou que o mercado vive um momento de otimismo excessivo, principalmente em relação ao potencial da inteligência artificial e à valorização das criptomoedas.


Criptomoedas (Foto: reprodução/Chesnot/Getty Images Embed)


Segundo o dirigente, governos e empresas estão se endividando em ritmo inédito desde a Segunda Guerra Mundial, o que pode amplificar o impacto de eventuais correções de mercado. “Podemos ver três bolhas: criptomoedas, inteligência artificial e dívida pública”, alertou Brende, durante evento em São Paulo. O executivo enfatizou que, embora a IA prometa ganhos de produtividade, há risco de desocupação em massa em setores administrativos, criando um “novo cinturão da ferrugem” nas grandes cidades.

Quedas sugerem cautela nas bolsas

As advertências de Brende chegam em meio a uma sequência de quedas acentuadas nas ações de tecnologia, especialmente após a reação negativa aos resultados da Palantir Technologies. Papéis de gigantes como Nvidia e outras companhias do setor sofreram fortes correções, refletindo a cautela de investidores diante de avaliações consideradas elevadas.

Analistas veem o movimento como uma realização de lucros após meses de alta expressiva, mas reconhecem que o ajuste pode ser um prenúncio de volatilidade mais prolongada. “Os mercados estão muito alavancados e qualquer decepção gera correções rápidas”, afirmou um gestor asiático. Ainda assim, a aposta predominante é que o apetite por risco deve retornar caso o cenário global volte a inspirar confiança.

 

Lindsay Lohan conta quais mudanças faria em sua carreira em Hollywood

Lindsay Lohan falou sobre sua carreira e o que mudaria em sua jornada como atriz em entrevista para o The Sun, no último domingo (5). A atriz, que revive a personagem Anna Coleman, em “Uma Sexta Feira Mais Louca Ainda” afirmou que a Lindsay do passado gostaria de quem ela é hoje e ainda contou sobre a falta de oportunidades em Hollywood.

Arrependimentos na carreira

Ao ser perguntada sobre o que faria de diferente em sua trajetória, Lindsay Lohan revela que seria mais firme em suas decisões e se negaria a ter certas atitudes. “Eu sempre fui uma pessoa que dizia ‘sim’ para meus agentes e para todos. E ninguém nunca se deu ao trabalho de me perguntar: ‘você quer relaxar um pouco’”, respondeu a atriz.

Lohan passou por momentos difíceis em Hollywood. A atriz, que cresceu na indústria cinematográfica, enfrentou problemas com drogas, chegando a ser presas algumas vezes por dirigir alcoolizada e portar drogas, e, por isso, foi duramente assediada pela mídia e excluída de diversos trabalhos. Após o tratamento, Lindsay se mudou para Dubai, em 2014, cidade que contribuiu para sua recuperação e privacidade no período, e local em que mora com o marido, Bader Shammas, e seu filho de dois anos, Luai.


Lindsay Lohan, seu marido, Bader Shammas, e seu filho, Luain na Itália (Foto: reprodução/Instagram/@lindsaylohan)

Oportunidade em Hollywood

Em conversa com a The Sunday Times Style, Lindsay Lohan contou sobre a falta de oportunidade para trabalhar em papéis mais complexos em produções de Hollywood. A atriz marcada por personagens como Cady de “Meninas Malvadas” e as gêmeas Hallie e Annie de “Operação Cupido”, diz que a indústria cinematográfica a colocou em uma caixa e a prendem ao estereótipo dos papéis interpretados em sua infância e adolescência.

“Porque, bem, você me conhece assim. Mas também sabe que eu posso fazer aquilo. Então, me deixe! Me dê uma chance.”, declarou Lohan


Cena de "Meninas Malvadas" com Lindsay Lohan como Cady (Vídeo: reprodução/YouTube/Movieclips)

A atriz também afirmou que senta falta de filmes que narrem grandes histórias, como “Bonequinha de Luxo” e que gostaria de trabalhar em produções como a protagonizada por Audrey Hepburn. Lindsay Lohan ainda contou que a desanimação com os papéis a ajudaram a fazer uma pausa na carreira e viver uma vida longe das telonas, até que uma oportunidade diferente aparecesse.