Deborah Secco rouba a cena em jantar de gala com microbolsa de luxo

Noite de brilho e sofisticação marcou o jantar de gala promovido por uma marca de alta relojoaria, nesta quarta-feira (5), na Casa Fasano, em São Paulo. O evento reuniu nomes conhecidos do entretenimento, como Maisa, Any Gabrielly, Ricardo Tozzi e Marcos Pitombo, mas foi Deborah Secco quem atraiu todos os olhares. A atriz surgiu com um vestido preto elegante, sapatos de bico fino e uma microbolsa de luxo, peça grifada que virou um dos grandes destaques da noite.

Pequena no tamanho, gigante no estilo

A bolsa escolhida por Deborah era tão pequena que caberia, no máximo, um batom — e foi exatamente essa a intenção. O acessório, de uma marca internacional de alto padrão, representou o toque final em um look que misturava minimalismo e ousadia na medida certa. A atriz mostrou que elegância nem sempre está no exagero, mas nos detalhes. A peça, usada como um porta-batom, chamou atenção pelo design refinado e acabamento impecável, reforçando o conceito de que o luxo, muitas vezes, se esconde nas pequenas proporções.


Look de Deborah Secco para o jantar de gala (Foto: reprodução/Instagram/@dedesecco)


Deborah completou a produção com brincos e pulseiras delicadas, meia-calça preta e cabelo preso de forma simples, o que deixou o visual ainda mais harmônico. O resultado foi um equilíbrio perfeito entre sofisticação e leveza — uma proposta que se destacou mesmo em meio a tantos looks glamourosos. O luxo da sua produção fez jus ao clima sofisticado do jantar, mostrando que a escolha de cada detalhe conversava com o cenário elegante da noite.

Flashes e um toque de glamour

Além de Deborah, Maisa apostou em um look refinado e moderno, enquanto Any Gabrielly escolheu um conjunto prateado que refletia as luzes do salão. A mesa do jantar, decorada com velas e flores vermelhas, completava o cenário de elegância. Entre flashes e música ao vivo, o evento se tornou um desfile informal de moda e estilo.


Look das celebridades no jantar de gala (Foto: reprodução/Instagram/@msbfoto)


Recentemente, Deborah Secco clareou os fios para interpretar novamente Bruna Surfistinha nos cinemas. Mas, naquela noite, foi sua microbolsa — discreta e imponente — que provou que, no universo da moda, os menores detalhes podem causar o maior impacto.

Looks apoteóticos de Gaby Amarantos: como nascem as criações que celebram a Amazônia

No palco do Global Citizen Festival Amazônia, em Belém, Gaby Amarantos transformou música em manifesto. A artista paraense apresentou “Rock Doido”, projeto que mistura som, cinema e performance, como uma celebração de suas origens. Um verdadeiro mergulho nas cores e na força da Amazônia.

O artista por trás da Obra

Por trás de cada detalhe, está o olhar atento de Bruno Pimentel, stylist que há anos ajuda a moldar a estética da cantora. É ele quem traduz, em roupa e textura, o universo que Gaby carrega: uma Amazônia urbana, pulsante e maximalista, onde o brilho é linguagem e o corpo, palco.

“Nosso processo é muito intuitivo. As ideias nascem das vivências da Gaby, do que ela quer dizer naquele momento. Às vezes começamos com um conceito e o resultado vai para outro caminho. Já usamos ferro, LED, cabelo sintético, acrílico… nada é impossível”, conta Bruno.


Gaby Amarantos em performance no Global Citizen (Foto: reprodução/Instagram/@gabyamarantos)


Foi dessa troca que surgiram os figurinos de “Rock Doido”. Pensados para acompanhar o movimento. Cada troca de roupa muda o tom da cena, como se a narrativa sonora ganhasse cor e textura a cada nova entrada.

A parceria por trás da criação

Essa liberdade criativa não é de agora. Bruno e Gaby vêm experimentando juntos há anos e um dos momentos mais simbólicos dessa parceria foi o Amazônia Live. Na ocasião, a cantora vestiu um look de crochê sustentável criado por Gustavo Silvestre, em colaboração com Bruno. “Foi um divisor de águas. Ver uma artista que representa o Norte com tanta verdade usando uma peça feita à mão, com propósito, foi emocionante”, relembra o stylist.


Look de Gaby Amarantos feito com crochê (Foto: Reprodução/Rodolfo Magalhães)


Bruno enxerga a estética de Gaby como uma forma de resistência. “Ela tem uma coragem rara. Muita gente chama de exagero, mas esse ‘exagero’ é o próprio Norte. É cor, brilho, mistura. É o jeito que a gente aprendeu a ocupar espaço”, afirma. Mais do que figurinos, Gaby e Bruno constroem uma estética própria. Cada look traduz um pedaço da Amazônia: viva, colorida e indomável em forma de moda.

Peças sem alça são alternativa fashion para época veranil

Nessa época do ano, algumas peças podem ser a resposta para os dias quentes e longos da primavera. A blusa sem alça é uma delas. Seja para transformar qualquer produção em algo simples, mas estiloso, ou para quem quer deixar os ombros à mostra, ela aparece no dia a dia em versões variadas: do plissado com balonê ao acetinado, do look casual ao visual de festa. A peça se destaca como solução para os looks no mundo fashion.

Sem alças e com estilo

As peças, que nasceram de uma variação de peças íntimas, fizeram sucesso nos anos 90 e ganharam uma nova cara nos anos 2000. Essas blusas se encaixam nas produções feitas para determinadas épocas do ano, como a primavera e, principalmente, o verão. Então, nos seus modelos casuais, minimalistas ou chamativos, elas exalam versatilidade enquanto permitem a construção de looks com um ar de frescor e liberdade em cada produção.


As blusas sem alças e as referências (Foto: reprodução/Pinterest/@q0ya)


Nos anos 2000, por exemplo, as peças sem alça foram destaque em artistas como Britney Spears, Christina Aguilera e grupos como Destiny’s Child. A estética Y2K tem forte relação com o “ver e ser visto”, o que fazia dessas peças parte de um conjunto simbólico. Além de uma tendência, as blusas sem alça são um manifesto de estilo e uma forma de se vestir com autenticidade e leveza.

A tendência em 2026

De volta nesse ano, as peças sem alça prometem ser o centro das produções e uma das grandes tendências de 2026. As blusas reaparecem em versões minimalistas, de alfaiataria, crochê ou cetim, transitando entre o casual e o sofisticado.


As blusas sem alças e as referências (Foto: reprodução/Pinterest/@angelaonwuka)


Opções como as acetinadas continuam em alta, perfeitas para looks noturnos. Já os modelos de malha canelada ou tricô leve são ideais para o dia a dia, trazendo textura e conforto.

Outro destaque são as blusas estruturadas com recortes, que unem um toque Y2K à alfaiataria contemporânea. E para quem gosta de referências mais criativas, o top tomara que caia com babados, as sobreposições e o bustier drapeado aparecem como apostas certeiras.

Modelos de saias redefinem a moda em 2025

As saias estão dando o que falar em 2025. A moda está se reinventando com as diferentes possibilidades que essas peças podem construir. Com inspiração nos anos 2000 e o minimalismo contemporâneo, esses modelos de saias traduzem o mood fashion atual.

Ao longo das décadas, a saia se tornou um clássico da moda, com uma linguagem atemporal. A peça passou pelas túnicas da Antiguidade, os vestidos volumosos da Idade Média e a estrutura rígida da era vitoriana. Ou seja, ganhou novas versões e criou uma vertente em que a versatilidade e a criatividade são exploradas na composição dos looks, além de garantir visuais estilosos.

O modelos que evoluem

Não é de hoje que alguns modelos de saia chamam a atenção no mundo da moda. Há 3 mil anos atrás, a saia foi inventada, mas foi só no século XII que ela foi denominada uma vestimenta feminina e se tornou referência pra status social nos séculos seguintes. Mas hoje em dia, o uso da saia se expressa nas diversas linguagens, estilos e não é marcado por limitações. Seja no tipo ou em quem a veste, a peça é exemplo de alternativas versáteis de um closet.


Os diferentes modelos de saia (Foto: reprodução/Pinterest/@glogirlll)


Nas formas modernas e inovadoras, as propostas que acompanham as vestimentas possuem a mesma característica criativa. A peça virou sinônimo de uma mistura de estilos que se encontram no conforto, personalidade, tendência e na chance de explorar as mil e uma maneiras de formas de expressão e combinação.

As tendências de 2025

As tendências da moda sempre mudam. Mas todas têm algo em comum: a habilidade de provocar e marcar os contextos em que surge. Atualmente, alguns estilos e tendência já aparecem nos looks das fashionistas mais antenadas. Dentre esses, surgem os códigos e dicas do que está em alta usar agora e também em 2026.


A versatilidade dos modelos de saia (Foto: reprodução/Pinterest/@kath)


Modelos como a saia de pregas, texturizada e a saia ampla trazem um ar de leveza e versatilidade, traduzindo um look mais dinâmico e moderno, enquanto dialoga com a simplicidade. Outros como a saia reta e a acetinada retratam um visual mais sofisticado, mas que também podem criar composições que contrastam entre o despojado e delicado.


Saias texturizadas e acetinada (Foto: reprodução/Pinterest/@croe)


Em 2025, esses modelos e outros vieram pra mostrar que moda é versátil e se reinventa a cada semana. Além dos diferentes tipos, outros pontos também são explorados como a sobreposição de peças e as combinações dos acessórios. Nas saias, os modelos de tricô, cetim, plissê, balonê e outros são algumas das apostas das tendências que dominaram esse ano e ainda podem dominar 2026.

Cinto marrom: o acessório que redefine o básico e conquista o verão 2026

Entre o atemporal e o moderno, o marrom se firma como o novo neutro do guarda-roupa fashion. Dentro de tantas tendências que vão e vêm, há aquelas que se reinventam e retornam com um novo significado. É o caso do cinto marrom, que nesta temporada ganha protagonismo absoluto e se consolida como o acessório-curinga do verão 2026. Nas passarelas e fora delas, modelos e fashionistas apostam na peça para transformar produções simples em looks cheios de personalidade.

Mais do que uma alternativa ao tradicional preto, o cinto marrom traz um ar sofisticado e acolhedor às composições. Em tons que variam do conhaque ao chocolate, ele traduz a estética natural que domina a estação — leve, terrosa e autêntica. A fivela dourada, redonda ou quadrada, com charme retrô, arremata o visual com um toque elegante sem esforço.

Versatilidade e estilo

O sucesso do cinto marrom se deve, sobretudo, à sua versatilidade. Ele circula entre diferentes estilos com a mesma facilidade: aparece acentuando a cintura de vestidos fluidos, equilibrando o look jeans e camiseta branca ou adicionando textura a produções monocromáticas. É um acessório que se encaixa tanto no visual boho chic — com saias longas e jaquetas de camurça — quanto em combinações urbanas, com alfaiataria leve e calças de cintura alta.


Cintos que estão dominando a tendência do próximo verão (Vídeo: reprodução/Instagram/@gssereia_)


Tons neutros e tecidos naturais, como linho e algodão, potencializam o efeito sofisticado do marrom. Para quem busca algo mais fashionista, vale apostar no contraste: o cinto marrom ganha destaque quando combinado a peças lilás, brancas ou em tom pastel, criando uma harmonia moderna e inesperada.

Um clássico repaginado

Mais do que uma tendência passageira, o cinto marrom reafirma seu status de clássico indispensável. Atemporal, elegante e fácil de usar, ele equilibra a estética contemporânea com a essência artesanal, provando que a moda vive de ciclos — e que alguns acessórios nunca perdem o poder de reinventar o básico.

Nesta temporada, o marrom surge como uma resposta ao desejo coletivo por naturalidade e autenticidade. Depois de anos de destaque para o preto e o metalizado, o retorno das tonalidades terrosas reflete uma busca por equilíbrio visual e conforto estético.


Dicas de como utilizar cintos marrons (Fotos: reprodução/Instagram/@_prifigueredo)


O cinto, antes visto apenas como um detalhe funcional, assume o papel de protagonista: ele estrutura o look, marca a silhueta e acrescenta textura ao visual. Essa nova leitura valoriza o cuidado com os acabamentos, o toque do couro, a escolha da fivela e o diálogo entre materiais — aspectos que remetem a uma moda mais consciente, onde o consumo gira em torno da durabilidade e do significado.

Adotar o cinto marrom é também revisitar o conceito de elegância simples: ele transforma o essencial em destaque, sem esforço ou excessos. Seja no estilo boho, minimalista ou urbano, o acessório se adapta com naturalidade, transitando entre o dia e a noite, entre o casual e o sofisticado. Assim, o cinto marrom consolida sua posição como símbolo de versatilidade e bom gosto — a prova de que o verdadeiro estilo está nas peças que atravessam o tempo com a mesma relevância de sempre.

Bottega Veneta apresenta “O QUE SÃO OS SONHOS”

A Bottega Veneta apresenta hoje “O que são sonhos?”, um curta-metragem e série fotográfica de Duane Michals com Jacob Elordi.

Filmado em preto e branco na casa de Michals em Nova York, o trabalho colaborativo se baseia no longo envolvimento de Michals com o Surrealismo para explorar o inconsciente, o imaginário e o estranho.



Ao longo de 12 imagens, Michals fotografa Elordi em situações misteriosas e enigmáticas que caracterizam seu trabalho desde a década de 1960. De uma cortina esvoaçante e um espelho convexo a um pedestal inclinado e uma pena suspensa, a série encena Elordi com adereços e motivos poéticos que frequentemente aparecem na obra de Michals. Vários elementos remetem aos artistas surrealistas que Michals admira, especialmente Giorgio de Chirico e René Magritte.



Enquanto isso, no curta-metragem, Elordi lê o poema de Michals, “O Que São Sonhos?”, originalmente publicado em seu livro de fotografias de 2001, “Perguntas sem Respostas”. O poema, que também dá título ao projeto, evoca os “filmes da meia-noite da mente… onde as coisas parecem familiares, mas não são as mesmas”. Michals frequentemente incorpora texto como um componente essencial em seus trabalhos, e trechos do poema também aparecem em algumas das imagens do projeto, escritos à mão pelo próprio Michals.



“Tenho muito interesse no reino do invisível”, reflete Michals. “Meu problema é como tornar o invisível visível? Claro que fazer cinema também é um sonho, e Frankenstein é um sonho assustador. Jacob entendeu exatamente o que eu estava tentando fazer com o projeto. Ele estava totalmente envolvido pela magia e pelo mistério da coisa.”

Ao reunir artistas de diferentes gerações e disciplinas, o projeto reflete o profundo compromisso da Bottega Veneta com o diálogo e a troca criativa. A colaboração também faz referência ao passado e ao presente da marca; Duane Michals fotografou uma campanha da Bottega Veneta em 1985, enquanto Jacob Elordi foi nomeado Embaixador da Marca em maio de 2024.

Famosos vão a desfile de moda no Pacaembu

Na tarde da última quarta-feira (29) a marca Francesca, de Francesca Monfrinatti, realizou o desfile da coleção de inverno 2026. O desfile foi em um canteiro de obras da quadra de tênis coberta no Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo. Para prestigiar o evento, várias personalidades famosas marcaram presença. Nomes como Flávia Alessandra, Bianca Andrade, Silvia Braz, Sasha Meneghel e o marido João Lucas.

“Ela trouxe esse estilo moderno e urbano, com peças sempre atemporais. A alfaiataria dela é um luxo e veste muito bem”, disse Flávia Alessandra em entrevista antes do início do desfile.

Prestigiando a moda

Diversas personalidades prestigiaram o primeiro desfile de passarela da Francesca. A marca existe há três anos no mundo virtual e há somente um ano possui loja física localizada em Pinheiros, São Paulo. Apesar de recente, a marca conquistou o coração de vários famosos.

“É uma marca muito diferenciada, cheia de dualidades, provocações e muito propósito. Bonito de ver! Sou fã!”, comentou Bianca Andrade em suas redes sociais.


Bianca Andrade fala sobre o desfile da Francesca (Foto e vídeo: reprodução/ instagram/ @bianca)


Além de Bianca Andrade, outras personalidades estiveram espalhadas nas arquibancadas para prestigiar o desfile da marca. Confira!


Flávia Alessandra foi uma das famosas que prestigiou o desfile (Foto: reprodução/ Instagram/@flaviaalessandra)


A influencer Vitoria Fiore durante o evento (Foto: reprodução/Instagram/@notthatcliche)

Cleo Pires e Dudu Bertholini (Foto: reprodução/Instagram/@cleo)

Silvia Braz marcou presença no evento (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)

Apresentadora Didi Wagner durante o evento (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)

Influenciadora Maria Braz prestigiou a marca (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)

Atriz Thereza Fonseca durante o desfile (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)

Alexandra Burnier prestigiando o desfile (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)

Casal prestigia o desfile

Sasha Meneghel e seu marido João Lucas também marcaram presença no primeiro desfile da marca Francesca, os dois chegaram juntos para prestigiar o desfile. Ambos optaram por usar um look que combina com a marca: moderno e elegante.

João Lucas apostou em um visual all black com um casaco em tom acinzentado, dando um ar urbano para o look. Já Sasha surge poderosa, com terno cinza e um suéter vermelho, combinando elegância e personalidade.

Confira a foto do casal que não poupou atitude no look para prestigiar o evento da Francesca.

João Lucas e Sasha esbanjando estilo (Foto: reprodução/Instagram/@nfwmagazine)

No material de divulgação par a coleção, a marca escreveu o seguinte: “Enquanto seres humanos, somos obras inacabadas, em constante construção (…). Assim também é uma marca: um organismo vivo em permanente edificação”. Por isso, o local escolhido para o acontecimento do desfile foi o espaço da Mercado Livre Arena Pacaembu, ainda em construção. Modelos desfilaram em passarelas feitas de madeira de construção e terra do chão, representando uma obra inacabada.

Francesca Monfrinatti apresenta primeira coleção de sua marca no Pacaembu

Na última quarta-feira (29), no centro de São Paulo, o icônico estádio Mercado Livre Arena Pacaembu se converteu em cenário da nova geração da moda brasileira: Francesca Monfrinatti apresentou o primeiro desfile de sua marca homônima, Francesca, um instante simbólico de transição que confirma sua posição como uma voz autêntica e emergente no mundo da moda brasileiro.

O conceito de “construir” como fio condutor

A ideia de “construção” guiou todos os elementos do desfile: desde o cenário criado por Nídia Aranha,  que transformou a quadra em um espaço visual de obra, até as peças que brincavam com volumes, tensões, sobreposições e uma paleta que alternava cores neutras e tons ácidos. De acordo com Francesca, esse conceito transcende a moda: “Construir sempre foi mais do que um verbo; é a filosofia que orienta tudo o que fazemos.”


Desfile Francesca na Arena Pacaembu (Foto: reprodução/Instagram/@lecanovo)


Desenvolvemos uma comunidade criativa, uma consistência estética e um patrimônio duradouro, construção por construção. Como resultado, temos uma coleção que representa a marca como um organismo em constante evolução, conectando o produto final à trajetória da marca de forma simbólica.

O impacto da estreia da marca no cenário nacional

Ao optar por um local de destaque e ao reunir especialistas das áreas de design, arte e cultura, Francesca Monfrinatti transformou o lançamento da Francesca em um evento que vai além de uma simples apresentação de moda. Trata-se de afirmar presença, consolidar identidade e mostrar que sua marca não se contenta somente com tendências: deseja criar “algo duradouro”, como afirma a própria estilista.


Desfile Francesca inverno 2026 (Foto: reprodução/ Zé Takashi/ FFW)


Isso indica ao mercado nacional que a nova geração de criadores está em processo de estruturação e em busca de espaços para maior expressão, além de que a interação entre moda, cenografia e narrativa está ganhando cada vez mais importância.

A primeira apresentação da FRANCESCA no Mercado Livre Arena Pacaembu representa não apenas um novo marco para a marca de Francesca Monfrinatti, mas também indica uma moda brasileira cada vez mais ciente de sua história, de sua formação e de seu propósito. Quando o ato de “vestir” vai além do produto e inclui história, conceito e comunidade, o evento transforma-se em algo mais do que uma passarela, transforma-se em manifesto. Nesse contexto, a marca deixa claro seu papel: ela cria universo e significado peça por peça.

Estilo minimalista reforça padrões estéticos no universo das celebridades

O estilo minimalista retornou ao foco no universo da moda e não somente por sua simplicidade aparente. Ao adotarem peças de alfaiataria limpa, paleta neutra e ausência de adornos, personalidades como Hailey Bieber e Kendall Jenner não apenas promovem uma estética “menos é mais”, mas também contribuem para a formação de um padrão estético coletivo.

Esse fenômeno ganha ainda mais importância porque o minimalismo das celebridades, em vez de desafiar as hierarquias visuais da moda, pode fortalecê-las ao favorecer corpos vistos como normativos, silhuetas esbeltas e estilos aparentemente “atemporais”. Ao examinar essa tendência, fica claro que a simplicidade visual atua como um idioma de status, e que o estilo pode atuar como uma força homogênea no vestuário das celebridades que influenciam o público.

Estética minimalista e visibilidade de poder

No cenário da moda atual, o minimalismo surge não apenas como uma opção de estilo, mas também como um código de poder discreto. A estética caracterizada por cortes precisos, superfícies lisas e cores neutras é frequentemente relacionada ao conceito de “luxo discreto”, “quiet luxury” ou “menos é mais”. Nesse contexto, não se trata apenas do que se veste, mas do que se comunica: controle, sofisticação e exclusividade.


Hailey Bieber e Kendall Jenner apostam em looks minimalistas e sofisticados (Foto: reprodução/Instagram/@danixmichelle)


Nesse cenário, as celebridades que adotam o estilo minimalista acabam influenciando não só as tendências de consumo, mas também as expectativas estéticas, em geral: a sofisticação planejada, a aparência de naturalidade artificial e a definição do que é considerado “visualmente aceitável” ou “refinado”.

Como o minimalismo reforça o padrão estético coletivo

Apesar de parecer subversivo por não ostentar, o minimalismo na moda das celebridades acaba por reforçar padrões visuais como corpo magro, altura elevada e feições que se encaixam nos padrões tradicionais de beleza, funcionando, assim, como um mecanismo de normalização estética. Pesquisas nas áreas de moda e sociologia indicam que a estética minimalista costuma refletir capital cultural e econômico, beneficiando aqueles que já se adequam aos padrões predominantes.


Estilo minimalista adotado pelas celebridades como estilo e elegância (Foto: reprodução/Instagram/@danixmichelle)


Assim, ao se apresentar com “menos informação”, ele cria uma padronização visual que restringe variações e diminui a visibilidade de identidades que não se encaixam nesse “ideal limpo”. Como resultado, o minimalismo das celebridades é visto tanto como uma tendência aspiracional quanto como um reforço das hierarquias silenciosas na moda.

Em suma, o retorno do estilo minimalista entre personalidades de destaque evidencia que a simplicidade pode ter significados visuais e simbólicos profundos. A estética das celebridades não só estabelece o que é tendência, como também contribui para a determinação de quem ou o que está dentro ou fora do padrão.

Anteriormente visto como anti-excessivo, o estilo minimalista ganha nova força por meio de sua visibilidade e adoção em massa. Esse movimento reforça a ideia de que vestir “menos” não implica necessariamente desafiar os padrões, mas, em muitos casos, confirmá-los.

Eduardo Amarante apresenta “CURA” em experiência imersiva dentro de uma casa centenária em São Paulo

Depois de um período de silêncio e reconstrução, Eduardo Amarante retorna à moda com uma de suas coleções mais pessoais e simbólicas. Batizada de “CURA”, a nova fase marca um recomeço profundo em seus 26 anos de carreira, revisitando as cicatrizes, os afetos e as memórias que o moldaram como artista.

Conhecido por vestir grandes nomes da música brasileira como Maiara & Maraisa, Daniela Mercury e Paula Fernandes, Eduardo agora volta o olhar para dentro. “CURA é uma coleção que fala de alma, de tempo e de transformação. Cada peça carrega fragmentos da minha história — os signos de tudo o que vivi, criei e superei”, conta o estilista.


Créditos: Junior Ribeiro


O lançamento acontece nesta terça-feira, 28 de outubro, na Casa da Donanna, São Paulo. Longe das passarelas tradicionais, CURA se apresenta como uma experiência imersiva e sensorial, vivida dentro de uma casa centenária. O público será convidado a percorrer os ambientes e acompanhar as modelos em pequenas cenas que se entrelaçam — como se a moda ganhasse vida em tempo real.

Em meio à encenação, a trilha sonora ao vivo da cantora Kell Smith reforça o tom poético e emocional da experiência, transformando o espaço em um verdadeiro fashion film ao vivo.

“Após um ano distante da moda, eu entendi que o silêncio também fazia parte da minha reconstrução. Quando encontrei o caminho dessa coleção, percebi que o meu trabalho era também o meu caminho de cura. CURA nasceu desse lugar de me refazer, de transformar o que doeu em beleza. As roupas falam de tudo o que eu tentei esconder: os medos, os abusos, as cicatrizes. E mostram que, quando sobrepostas, essas marcas também desenham o belo. Desconstruir os looks foi como me desconstruir. É nesse ato que o corpo encontra liberdade e o espírito, cura”, compartilha Eduardo Amarante.



Em “CURA”, o estilista revisita suas criações mais emblemáticas sob uma nova luz, unindo passado e presente em uma narrativa de autoconhecimento e redenção estética. As formas fluidas, texturas orgânicas e cores suaves traduzem o caminho de quem entende que a moda, antes de vestir o corpo, precisa tocar o íntimo.

Mais do que uma coleção, “CURA” é um processo — um reencontro com a própria essência e um tributo à arte como ferramenta de renascimento.