Ayo Edebiri assume papel como embaixadora da Chanel com estilo marcante

A atriz Ayo Edebiri aparece como nova embaixadora da Chanel, exibindo um estilo que combina autenticidade e sofisticação. Edebiri mostra que seu guarda-roupa vai além de ser apenas um reflexo de tendências, sendo também uma expressão de sua personalidade desde seus looks de tapete vermelho até produções casuais, com cortes precisos, paletas de cores ousadas e acessórios que conversam tanto com a alta costura quanto com a moda urbana.

Essa mescla fortalece sua reputação como uma personalidade influente, habilitada para navegar por diferentes universos e deixar uma marca significativa no cenário da moda mundial.

Identidade visual que une clássico e contemporâneo

O estilo de Ayo Edebiri demonstra um diálogo cuidadoso entre os elementos clássicos da maison Chanel, como alfaiataria sofisticada, tweed e silhuetas estruturadas, e detalhes contemporâneos que ressaltam sua juventude e marca pessoal. Elanão se esquiva de experimentações: combina texturas sofisticadas com peças artesanais, utiliza cores pouco convencionais em looks de tapete vermelho e investe em acessórios chamativos. Esse contraste traz um ar fresco às propostas clássicas da grife e indica que a Chanel também se atualiza à medida que suas embaixadoras apresentam novas perspectivas estéticas.


Ayo Edebiri no tapete vermelho durante o Festival de Veneza 2025 (Foto: reprodução/Andreas Rentz/Getty Images Embed)

Impacto estratégico para marca e imagem

A escolha de Edebiri como rosto da Chanel transcende o marketing simbólico: isso coloca a marca em contato direto com um público mais amplo e conectado às plataformas digitais. A personalidade multifacetada da atriz, que navega entre atuação, moda e mídia, possibilita que a Chanel expanda sua presença nas redes sociais e em mercados que apreciam a autenticidade. Segundo Edebiri, assumir esse papel aumenta sua visibilidade global e solidifica sua trajetória, na qual estilo e propósito se encontram, impulsionando carreiras e tendências ao mesmo tempo. Com Ayo Edebiri como embaixadora, a Chanel destaca que sua moda é dinâmica, ela evolui, se adapta e se reinventa com as novas vozes que surgem no cenário global


Ayo Edebiri no tapete vermelho durante o Quarta Gala Anual do Museu da Academia - Chegadas (Foto: reprodução/Amy Sussman/Getty Images Embed)

Por outro lado, Edebiri afirma que o estilo é uma ferramenta de expressão, não um mero adorno. Ao adotar a estética da marca sem comprometer sua identidade, ela demonstra que a elegância contemporânea resulta da combinação entre tradição e inovação. Nesse evento, surge um estilo de moda que ressoa com os tempos atuais, sendo favorecido tanto pela marca quanto pela nova musa que o representa.

Re Giorgio: o legado que mudou o estilo mundial

A moda perdeu um de seus maiores nomes. Giorgio Armani faleceu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos. Mais do que um simples estilista, ele se tornou referência mundial em elegância atemporal e construiu um império que atravessou gerações. Armani com seu trabalho transforma a moda em filosofia de vida, influenciando celebridades e futuros designers e amantes da moda em todo o setor globalmente. Uma carreira marcada por inovação e sofisticação, provando que a moda pode ser, ao mesmo tempo, acessível e eterna.

 

Do anonimato ao status de Re Giorgio

Em 1975, nasce em Milão a Armani, dando início a um grande marco da alfaiataria. Marcado por seus ternos desestruturados, leves e confortáveis, que moldou a forma em que o mundo enxergava poder e elegância. Nos anos de 1980, Hollywood coloca Armani nos telões globais, quando reconheceu seu talento: o figurino de “Gigolô Americano”, com Richard Gere, se tornou icônico e lançou Armani para fama internacional.

Pouco tempo depois, ele lançou a Emporio Armani, uma linha mais jovem e acessível, mostrando que sua visão de estilo podia atingir todas as gerações sem perder sofisticação.


Richard Gere no set de Gigolô Americano(Foto:reprodução/instagram/@kingofstyle)

Um império além das passarelas

O nome Armani era grande demais para se limitar nas passarelas. Armani alçou novos ares, expandindo sua marca para outros segmentos como perfumes, cosméticos, decoração, hotelaria e esportes, transformando seu nome em sinônimo de lifestyle global. Criou a Armani Privé, linha de alta-costura desfilada em Paris, consolidando seu status como referência máxima da moda de luxo.

Mesmo com todo o sucesso empresarial, nunca abandonou a essência criativa. Até os últimos dias, acompanhava coleções e participava ativamente do processo de criação, mantendo vivo o espírito inovador que marcou toda a sua carreira.

No ano 2000, Armani expandiu seu império para a hotelaria de luxo com a inauguração do primeiro Armani Hotel em Dubai, demonstrando que sua influência ia além das passarelas. Cinco anos depois, lançou a Armani Privé, linha de alta-costura apresentada em Paris, consolidando ainda mais sua posição de destaque na moda internacional. Durante a década de 2010, envolveu-se em iniciativas esportivas, incluindo o vestuário da delegação italiana em várias Olimpíadas, já em 2020, continuou a apresentar suas coleções mesmo em meio à pandemia, sem plateia, reforçando sua consciência social e adaptabilidade.


Runway da Armani Privè(Foto:reprodução/Getty Images Embed/Cedric Ribeiro)

O legado de Giorgio Armani transcende o minimalismo sofisticado e os ternos perfeitamente cortados. Ele mostrou que a moda é uma forma de comunicar identidade, poder e sofisticação de maneira atemporal. Sua morte é apenas um marco; o que ele construiu na moda, cultura e lifestyle permanece eterno.

Gucci muda estratégia e Demna terá sua coleção no desfile em Milão

Com a saída de Sabato De Sarno em fevereiro, a Gucci anunciou seu novo diretor criativo, Demna Gvasalia, que confirmou oficialmente sua estreia em março de 2026, como ele próprio confirmou em entrevista. A Maison vem passando por um momento delicado com as quedas nas vendas no último semestre, por isso teve a mudança de estratégia mostrando a visão de Demna no desfile do Milão Fashion Week que dará início em setembro.

A busca da Maison para recuperar seu negócio vem por meio de estratégias para reverter e desacelerar o processo da crise, tendo em vista que é uma marca responsável por quase metade do faturamento do grupo Kering.

Demna inicia nova fase

Em rede social, o diretor criativo diz estar entusiasmado com a chegada à Gucci. Destaca que é uma honra poder somar a uma marca ao qual ele tem respeito e uma profunda admiração. 

Em novo capítulo da marca, Demna já iniciou às pesquisas no arquivo da grife, a expectativa é que as referências e estética ganhem novos contornos, já que seu estilo é urbano entre outros formatos, mas ainda manterá o clássico conhecido da Gucci.


Diretor Criativo da Gucci Demna Gvasalia (Foto: reprodução/Instagram/@gucci)

Semana de Moda em Milão

A semana dará início com grandes desfiles das maisons mais famosas do mercado da moda. As coleções de primavera/verão são apresentadas em fevereiro-março de cada ano, e a moda outono/inverno, setembro-outubro. Faz parte da Big 4, uma das 4 maiores semanas de moda internacional. Gucci fará sua estreia em Milão com o Demna na direção, porém o formato ainda não foi revelado pela marca.



Modelos em desfile da Gucci em Semana de Moda de Milão (Foto: reprodução/Andreas Solaro/AFP/Getty Images Embed)   

Com a decisão finalizada de antecipar a estreia de Demna, Gucci nos trará uma expectativa de revelar a visão entre o universo provocador do estilista e o legado da maison italiana, gerando um impacto ainda maior no cenário global da moda.

Livia Nunes marca presença no desfile final de Demna para Balenciaga

Na manhã desta quarta-feira (9), em Paris, a Balenciaga marcou um momento histórico durante a Semana de Alta-Costura. A marca apresentou sua nova coleção, que representa o encerramento de um ciclo importante. Após uma década transformando estilos, desafiando convenções e unindo arte e provocação, Demna Gvasalia se despediu do cargo de diretor criativo da maison.

Entre os nomes esperados no circuito internacional, um destaque brasileiro chamou atenção: Livia Nunes, que tem conquistado reconhecimento por sua trajetória consistente, elegante e alinhada com as tendências atuais da moda.

Livia Nunes: do Brasil ao centro das decisões visuais

Não é de hoje que Livia vem escrevendo sua história com a Balenciaga. Em 2024, ela protagonizou uma das campanhas internacionais da marca, ao lado da emblemática bolsa Le City Bag, mas sua aparição no desfile de despedida de Demna teve um peso diferente — quase simbólico.

Vestindo um look assinado por Dan Sablon e com maquiagem assinada por Fabio Petri e Suy Abreu, Livia transmitiu as características da nova geração de ícones da moda: sofisticação sem rigidez, autenticidade natural e presença marcante com propósito.

Sua presença na primeira fila não foi por acaso, mas resultado de um trabalho que integra moda, identidade e visão de futuro.


Livia Nunes em Balenciaga (Foto: reprodução/Arnold Jaerocki/ Stepahne Cardinale - Corbis /Marc Piasecki/Getty Images Embed)

Desde que assumiu o comando criativo da Balenciaga, em 2015, Demna Gvasalia quebrou padrões com a tranquilidade de quem entende que desconstruir também é criar. Ele tirou a moda do pedestal e a trouxe para a rua — e vice-versa.

Sob a direção de Demna Gvasalia, a grife passou a explorar temas como consumo, exagero, fetiche, sarcasmo e cultura digital. Crocs ganharam status de luxo, bolsas assumiram formatos inusitados e silhuetas foram distorcidas, transformando-se em verdadeiras obras de arte. E foi exatamente esse espírito que marcou sua despedida. O último desfile foi uma espécie de síntese criativa: formas estruturadas, volumes dramáticos, tecidos brutos e uma trilha sonora que lembrava que a moda, com Demna, nunca foi só roupa — foi posicionamento.

Entre a despedida de um criador e o início de um novo ciclo

Enquanto Demna prepara sua ida para a Gucci, a Balenciaga já tem novo nome para comandar sua narrativa: Pierpaolo Piccioli, que deixou a Valentino recentemente e promete trazer um respiro mais poético e romântico à marca.

Na manhã desta quarta-feira (9), em Paris, o protagonismo ainda era de Demna. A presença de Livia Nunes naquele cenário consolidou uma mensagem que a indústria vem cada vez mais compreendendo: representatividade importa — e protagonismo se conquista.

Livia não apenas esteve presente — ela participou do momento com a consciência de quem compreende plenamente seu significado. Para si mesma, para sua carreira e para o Brasil que representa.

Moda é vestir, mas também perceber e ouvir

Lívia não precisa gritar para ser ouvida. Sua comunicação é sutil, mas impactante — uma linguagem que vai além do visual, alcançando também o emocional. Ela representa o que é ser relevante sem exageros, elegante sem esforço e moderna sem cair na efemeridade.

A Semana de Alta-Costura muitas vezes parece um universo à parte — exclusivo, silencioso e restrito. No entanto, a presença de nomes como Livia sinaliza uma transformação em andamento: uma moda que começa a se abrir para novas vozes, diferentes corpos e outras realidades.

Moda com identidade: o encontro que transforma

Na passarela, Demna deixou sua última mensagem. Nas cadeiras da plateia, Livia respondeu com sua presença. O diálogo entre criador e espectadora foi poderoso — ainda que em silêncio. No fim das contas, a moda não vive apenas de aplausos. Ela precisa de olhares atentos, experiências autênticas e de pessoas que a vivenciem com verdade. Livia Nunes representa exatamente isso. Em meio a flashes e criações dramáticas, mostrou que ocupa seu espaço com propriedade — não por acaso, mas por mérito.