F1: Ferrari ‘copia’ peças de Mercedes e Mclaren para 2026

Tentando deixar para trás a temporada apagada de 2025, a Ferrari já concentra totalmente seus esforços no carro do próximo ano, que inaugura o novo regulamento de motores da Fórmula 1. Para este novo capítulo, a equipe italiana decidiu adotar soluções inspiradas nos conceitos aplicados por McLaren e Mercedes em 2025.

O projeto 678, que guiará a escuderia em 2026, é descrito internamente como um verdadeiro quebra-cabeça. Algumas peças e formatos já haviam sido vistos nos carros prateados e papaias das últimas temporadas, e agora retornam ao DNA de Maranello.


Ferrari está atrás da Mercedes no Mundial de Construtores (Foto: reprodução/Andy Hone/Getty Images Embed)


Volta ao sistema push-rod

A principal mudança é o retorno ao sistema de suspensão push-rod, abandonando o pull-rod que foi adotado para a temporada 2025. A escolha pelo pull-rod acabou sendo um dos fatores que comprometeram profundamente o desempenho do carro, afetando o controle e desagradando Charles Leclerc e Lewis Hamilton.

Embora ajustes tenham sido feitos ao longo do ano, a equipe não pôde realizar mudanças estruturais devido ao limite orçamentário. Ciente da necessidade de uma reformulação, a Ferrari retomará o modelo push-rod já em 2026.

Tecnicamente, o pull-rod utiliza uma barra montada em ângulo diagonal que liga um ponto baixo do chassi a um ponto alto na roda. No push-rod, ocorre o inverso: ao passar por irregularidades, a roda empurra a barra em direção ao chassi, tensionando o conjunto. A mudança pode melhorar significativamente o centro de gravidade, uma das maiores reclamações dos pilotos neste ano.

Direção redesenhada e inspiração na McLaren

Outra mudança prevista, segundo o portal Motorsport Italia, é o deslocamento do eixo de direção para trás do triângulo inferior, a mesma solução introduzida pela McLaren em 2023 e que, com o tempo, se tornou um dos pilares da evolução meteórica da equipe britânica até o topo da F1 em 2025. A Mercedes seguiu o mesmo caminho ao projetar o W16.

Essa realocação exige um nível de complexidade muito maior na instalação, mas, em compensação, abre espaço para uma gama mais ampla de atualizações aerodinâmicas, exatamente o que permitiu a rápida escalada da McLaren na temporada atual.


 Mudança no eixo de direção resultou no domínio da Mclaren em 2025 (Foto: reprodução/Rudy Carezzevoli/Getty Images Embed)


Caixa de câmbio e desafios de peso

A Ferrari também precisará modificar a construção da caixa de câmbio, consequência direta da nova suspensão. O desafio é desenvolver o componente sem ultrapassar o peso mínimo de 768 kg estipulado para 2026. A equipe busca materiais mais leves e eficientes para compensar o impacto dessas alterações.

Vale lembrar que o regulamento reduzirá o peso mínimo dos carros em 30 kg, enquanto as novas unidades de potência adicionam outros 30 kg ao conjunto. O resultado é uma equação complexa: as equipes precisam “perder” 60 kg no total para cumprir o limite final.

Atualmente, o novo carro da Ferrari está em fase de testes estáticos em ambiente fechado, etapa que antecede o teste de colisão frontal, a ser realizado em um centro homologado pela FIA. A escuderia espera concluir todas as verificações ainda antes do início dos testes de pré-temporada. A Fórmula 1 retorna neste fim de semana, de 20 a 23 de novembro, com o GP de Las Vegas, 22ª etapa da temporada 2025.

Tetracampeão da Indy, Alex Palou desperta interesse da Red Bull

A Red Bull está de olho no espanhol Alex Palou, tetracampeão da IndyCar, para ser companheiro de Max Verstappen a partir de 2026. A informação foi divulgada pelo site “IndyStar”, especializado no automobilismo norte-americano, e reforça o interesse da equipe em trazer um piloto já consolidado em outra categoria de ponta para a Fórmula 1.

Caso se concretize, a chegada de Palou representaria a terceira mudança na formação da equipe em cerca de um ano, evidenciando a busca constante por estabilidade ao lado do tricampeão mundial. O espanhol é considerado um dos nomes mais consistentes da IndyCar e sua adaptação à F1 poderia abrir um novo capítulo na rivalidade entre equipes e companheiros de garagem.

Alex Palou se consolida como lenda da IndyCar

O catalão Alex Palou, de 28 anos, vem construindo uma trajetória histórica na IndyCar. Campeão em 2021, 2023 e 2024, ele já garantiu matematicamente o título de 2025 antes mesmo do fim da temporada, consolidando-se como um dos pilotos mais dominantes da categoria. Sua regularidade e consistência ao longo dos últimos anos chamam atenção não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o cenário do automobilismo.

Em 2025, Palou coroou seu domínio ao vencer as lendárias 500 Milhas de Indianápolis pela Chip Ganassi, um feito que poucos campeões da IndyCar conseguem alcançar.


Alex Palou em Indianapolis (Foto: reprodução/Instagram/@alexpalou)

Segundo a publicação, Alex Palou assumiria o posto hoje ocupado por Yuki Tsunoda, que herdou a segunda vaga da Red Bull em 2025 após a saída de Liam Lawson. A possível troca indica que a equipe segue em busca da melhor parceria para acompanhar Max Verstappen, peça central do projeto austríaco.

Mesmo após demonstrar certa insatisfação com o desempenho do carro neste ano, Verstappen garantiu que permanecerá na Red Bull para a próxima temporada.

Verstappen não deixa Red Bull em 2026

Max Verstappen colocou fim às especulações sobre seu futuro e anunciou que permanecerá na Red Bull em 2026. Antes do Grande Prêmio da Hungria, o holandês garantiu que não deixará a equipe austríaca, com a qual tem contrato até 2028, reforçando sua confiança no projeto da escuderia que o levou ao topo da Fórmula 1.

Mesmo com o interesse da Mercedes, que buscava contar com o tetracampeão mundial para a nova fase de regulamentos da categoria, Verstappen preferiu manter a continuidade. Ele só poderia deixar a Red Bull caso estivesse fora do top-3 do Mundial de Pilotos até a pausa de meio de temporada. Essa cláusula de desempenho era a única brecha contratual que abriria caminho para uma possível saída antecipada.

No entanto, o holandês garantiu sua posição entre os três primeiros no Grande Prêmio da Bélgica, disputado no último fim de semana, e perdeu automaticamente a chance de acionar essa condição. Assim, Verstappen segue atrelado à equipe austríaca, reforçando ainda mais a continuidade de sua trajetória vitoriosa com a Red Bull.

F1: Verstappen comenta o que o mantém na categoria

O destino do tetracampeão de Fórmula 1, Max Verstappen, tem sido um dos assuntos mais comentados desta temporada. O piloto holandês chegou a ser ligado a uma possível transferência para a Mercedes, antes de confirmar que permanecerá na Red Bull. Também circulam rumores sobre uma possível aposentadoria ao final de seu contrato atual, caso decida seguir outros projetos no automobilismo, como competir em provas de GT3.

Max Verstappen reflete sobre futuro na Fórmula 1

Apesar de não ter uma data certa para se aposentar, Verstappen contou ao “The Athletic” que já reflete sobre o assunto: “Às vezes, as pessoas ficam por aqui talvez para ganhar mais dinheiro, mas, no final das contas, isso não vem em primeiro lugar. É importante que você esteja aqui por causa da vontade de vencer”.

Verstappen comentou que algumas pessoas participam apenas para tirar o melhor proveito de seu carro, já que nem todos têm um veículo vencedor. Ele afirmou que, enquanto puder competir e trabalhar com pessoas de quem gosta, continuará correndo, sem saber exatamente quando isso vai acabar — se aos 32, 35 ou 36 anos, é impossível prever.


Max Verstappen foi o vencedor do GP da Emilia-Romagna 2025 (Foto: reprodução/ NurPhoto/ Getty Images Embed)

Rotina longe da família

O tetracampeão de 27 anos celebrou a chegada de sua primeira filha, Lily, com a parceira Kelly Piquet, em abril, e participa ativamente da vida da filha de Kelly, Penelope, desde que ela completou um ano. Max Verstappen mantém ainda uma relação próxima com seus pais, irmãos e demais familiares.

“Sinto que já estou perdendo muita coisa só de estar com minha família”, acrescentou Verstappen. “Passo os feriados com eles, mas realmente sinto falta dos momentos em que estou casualmente em um fim de semana ou simplesmente no sofá, sentado junto com eles em um dia de descanso ou depois de um dia normal de trabalho”.

Verstappen comentou que, atualmente, vivem distantes, o que impede que esses momentos aconteçam em sua vida, mas espera que, no futuro, seja possível retomar essas experiências.

Mercedes projeta confronto intenso com Ferrari na nova era da Fórmula 1

Toto Wolff demonstrou grande entusiasmo ao comentar as expectativas para o novo regulamento da Fórmula 1. Após um período difícil marcado pelo efeito solo, o chefe da Mercedes já antecipa uma volta da tradicional rivalidade com a Ferrari, apontada como a principal favorita para a próxima temporada. Além disso, Wolff destacou a Aston Martin como uma equipe com potencial para se destacar, especialmente devido à parceria com a Honda.

Mercedes mira liderança em 2026

O regulamento que será implementado em 2026 trará mudanças significativas nos motores e no design aerodinâmico dos carros. Diante dessas transformações, Toto Wolff busca recolocar a equipe alemã na liderança do campeonato de Fórmula 1.

Diferentemente do cenário das últimas temporadas, Wolff descartou a McLaren e a Red Bull como principais rivais na disputa pelo título, mesmo com a equipe britânica sendo a atual campeã entre os construtores e os taurinos já tendo conquistado o campeonato anteriormente.


Disputa entre Charles Leclerc e George Russell no GP da Hungria (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)

Wolff destaca Ferrari como adversária na nova era da F1

Em entrevista ao jornal “La Gazzetta dello Sport”, Toto Wolff foi categórico ao identificar a Ferrari como o principal rival da Mercedes na nova fase da Fórmula 1. O dirigente austríaco explicou os motivos da escolha e esboçou um cenário de confronto acirrado entre as equipes e seus pilotos.

“Ver a Ferrari disputando contra a Mercedes seria uma maravilha, um clássico. Lewis (Hamilton) e Charles (Leclerc) contra Kimi (Antonelli) e George (Russell), um desafio incrível. Um piloto italiano contra um carro italiano, consegue imaginar isso? Eu não tenho dúvidas de que essa disputa vai acontecer, no próximo ano ou no futuro, nós vamos experienciar isso e será fantástico”, disse o CEO da equipe das “Flechas de Prata”.


Carro de Kimi Antonelli no GP da Hungria (Foto: reprodução/NurPhoto/ Getty Images Embed)

Toto também comentou sobre as alterações no regulamento e o encerramento da era do efeito solo, que não rendeu os resultados esperados para a equipe alemã. Ao final, o dirigente demonstrou entusiasmo para o novo desafio à frente da Mercedes, onde está desde 2013. Ele ressaltou sua afinidade com desafios e afirmou que a pressão é o ambiente onde se sente mais à vontade.

As novas regras representam um desafio, pois demandam decisões estratégicas sobre a utilização da energia ao longo das voltas. Como ocorre com qualquer mudança na Fórmula 1, haverá debates e críticas, mas com o tempo a adaptação será natural. A Mercedes comemora o fim do período dos carros, com efeito, solo, que não trouxe os resultados esperados. O chefe da equipe destaca que trabalha melhor sob pressão, sendo motivado por desafios e vitórias, enquanto outros fatores ficam em segundo plano.

George Russell acusa Ferrari de irregularidade na F1 por altura do carro

George Russell levantou dúvidas sobre a legalidade do carro de Charles Leclerc durante o GP da Hungria, realizado no último domingo (3). Segundo o piloto da Mercedes, a Ferrari SF-25 de número 16 esteve próxima do limite permitido, por estar muito baixa ao longo da corrida. Para evitar o desgaste excessivo da prancha do assoalho — o que poderia levar à desclassificação —, a equipe italiana precisou ajustar tanto a pressão dos pneus quanto o mapeamento do motor.

Pole inesperada de Leclerc no GP da Hungria

Charles Leclerc surpreendeu ao superar a dupla da McLaren e conquistar uma pole position inesperada para o GP da Hungria. Na corrida, largou bem, sustentou uma vantagem de 2 a 3 segundos sobre o segundo colocado, Oscar Piastri, e mostrou-se um forte candidato à vitória no Hungaroring.

No entanto, após a segunda parada nos boxes, Leclerc perdeu totalmente o ritmo e caiu para a quarta posição, ultrapassado por Russell. Após a corrida, Charles afirmou que a queda de desempenho foi causada por um problema no chassi da SF-25. Já George acredita que a verdadeira razão foi outra.

“Vi como ele estava lento, então presumi que algo não estava certo. Ele não vai dizer que estavam perto de estarem ilegais. A única coisa que podemos pensar é que eles estavam com o carro muito baixo em relação ao solo e tiveram de aumentar a pressão dos pneus no último stint” — disse o piloto britânico, que completou:

“Estavam usando uma configuração que deixou o motor mais lento na parte final da reta, que é onde há o maior desgaste das pranchas do assoalho. Então é a única coisa que podemos pensar com base nos tempos de volta e no modo do motor que eles estavam usando”.


Ultrapassagem de Russell em Leclerc no circuito Hungaroring (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)

Próxima etapa da temporada

A Fórmula 1 dá uma pausa de três semanas e retorna entre os dias 29 e 31 de agosto para o Grande Prêmio da Holanda, no Circuito de Park Zandvoort.

Max Verstappen anuncia continuidade na Red Bull em 2026

O tetracampeão mundial Max Verstappen confirmou nesta quinta-feira (31) que continuará na Red Bull para a temporada de 2026 da Fórmula 1, encerrando as especulações sobre uma possível saída. Em entrevista coletiva concedida na Hungria, onde será disputado o Grande Prêmio neste fim de semana, o piloto holandês afirmou que sua permanência na equipe austríaca sempre esteve nos planos.

Comprometido com a equipe, Verstappen evita polêmicas

Verstappen afirmou que acompanhou os rumores com interesse, mas optou por não se manifestar, já que seu foco estava voltado para conversas internas com a equipe, visando melhorias de desempenho e o planejamento para a próxima temporada.

“Eu acho que é hora de parar com todos os rumores, e para mim sempre foi bem claro que eu ficaria de qualquer forma”, disse o holandês.

Apesar de ter contrato com a Red Bull até 2028, o futuro de Max Verstappen virou tema constante nas últimas semanas. Rumores sobre uma possível transferência para a Mercedes ganharam força, especialmente após o chefe da equipe alemã, Toto Wolff, demonstrar publicamente interesse em contar com o piloto holandês no time.


Verstappen foi o vencedor da corrida sprint na Bélgica (Foto: reprodução/Instagram/@verstappencom)

A Mercedes ainda não definiu a renovação dos contratos de seus atuais pilotos, George Russell e Kimi Antonelli. Nos bastidores da imprensa internacional, cresce a especulação sobre uma possível troca entre Verstappen e Russell. Enquanto Antonelli é apontado como a aposta para o futuro da equipe, Russell mantém um histórico de desentendimentos públicos com Verstappen desde o Grande Prêmio do Catar do ano passado.

Red Bull aposta em Max Verstappen para superar crise

Atual quarta colocada no campeonato de construtores, a Red Bull enfrenta uma fase difícil e conta com Max Verstappen como peça fundamental para a recuperação. O piloto é responsável por 185 dos 192 pontos conquistados pela equipe até o momento. Presente na equipe desde 2016, o tetracampeão enfatizou que seu foco sempre foi aprimorar o desempenho do carro, reforçando seu compromisso em seguir na equipe.

“Eu acho que esse (permanência) também era o sentimento geral na equipe de qualquer forma, porque estivemos sempre discutindo o que poderíamos fazer com o carro. Quando você não está interessado em ficar, você também para de falar desse tipo de coisa, e eu nunca parei”, continuou Max Verstappen.

Cláusula de saída de Verstappen é anulada

Uma possível saída de Max Verstappen estava ligada a uma cláusula no contrato que permitiria sua saída caso não estivesse entre os três primeiros no meio da temporada. Com os 20 pontos ganhos na Bélgica, ele garantiu o terceiro lugar no campeonato, afastando essa possibilidade.


Max Verstappen no GP da Bélgica (Foto: reprodução/Ryan Pierse/ Getty Images Embed)

Além disso, a troca no comando da equipe, com Laurent Mekies substituindo Christian Horner, tem animado o piloto. Após a cláusula ser anulada, o consultor Helmut Marko confirmou que Verstappen seguirá na Red Bull na próxima temporada, embora rumores apontem para novas cláusulas em 2026, ano de grandes mudanças na Fórmula 1.

Piloto mantém foco no desempenho da equipe

Questionado sobre a chance de ser novamente questionado sobre o assunto no próximo ano, Max respondeu com a mesma postura que tem adotado até agora:

” Não sei. Se você me perguntar sobre isso no ano que vem, então sim, e teremos essa especulação. Mas eu não falo sobre isso, porque estou interessado em trabalhar na performance das coisas, é por isso que eu não falo nunca sobre o que está no meu contrato”, concluiu o tetracampeão.

Apesar dos desafios enfrentados pela Red Bull nesta temporada, Verstappen conquistou duas vitórias nos Grandes Prêmios do Japão e da Emilia-Romagna. O tetracampeão mundial, com títulos em 2021, 2022, 2023 e 2024, já acumula 65 triunfos na Fórmula 1, posicionando-se como o terceiro piloto com mais vitórias na história, tudo isso aos 27 anos. Além disso, ele contabiliza 117 pódios e 44 pole positions na carreira.

Helmut Marko garante permanência de Max Verstappen na Red Bull em 2026

Após o Grande Prêmio da Bélgica, realizado no último domingo (27) em Spa-Francorchamps, Helmut Marko confirmou que Max Verstappen permanecerá na Red Bull para a temporada de 2026 da Fórmula 1. Com o desempenho na etapa belga, o piloto holandês garantiu sua colocação entre os três primeiros do campeonato antes da pausa de verão, o que automaticamente impede a aplicação da cláusula de saída prevista em seu contrato.

Marko descarta saída de Verstappen em 2026

“Sim, eu posso confirmar que Max Verstappen vai pilotar pela Red Bull Racing em 2026”, disse Helmut Marko em entrevista ao site alemão “Sport.de”, colocando fim os rumores sobre uma possível ida do holandês para as “Flechas de Prata”.

A permanência de Max Verstappen na Red Bull está diretamente relacionada a uma cláusula contratual válida até o fim de 2028. Segundo o acordo, o piloto poderia deixar a equipe apenas se não estivesse entre os três primeiros colocados do Mundial de Pilotos até a pausa de verão. No entanto, com o desempenho no Grande Prêmio da Bélgica, o holandês garantiu matematicamente sua permanência no top-3, afastando qualquer possibilidade de ativar a cláusula de saída antes do recesso, que será iniciado após o GP da Hungria no próximo domingo.


Helmut Marko e Max Verstappen no GP da Bélgica (Foto: reprodução/ Mark Thompson/ Getty Images Embed)

Fim de semana de Verstappen em Spa

No fim de semana em Spa-Francorchamps, Max Verstappen teve um desempenho consistente. Ele venceu a corrida sprint, somando oito pontos, e terminou a prova principal na quarta posição, garantindo mais 12. Com os 20 pontos acumulados na etapa belga, o piloto da Red Bull chegou a 285 no campeonato, ampliando para 28 a diferença sobre George Russell, que ocupa o quarto lugar com 257 pontos.


Verstappen foi o vencedor da corrida sprint na Bélgica (Foto: reprodução/Instagram/@verstappencom)

Russell não ameaça Verstappen antes do recesso

Ainda que George Russell vença o Grande Prêmio da Hungria — etapa que não contará com corrida sprint, o piloto da Mercedes chegaria a no máximo 282 pontos, o que não seria suficiente para superar Max Verstappen antes da pausa de verão. Russell já havia declarado que não pretende deixar a equipe, enquanto o chefe da Mercedes, Toto Wolff, nunca escondeu o interesse em contar com Verstappen no futuro.


George Russell e Max Verstappen no GP da Bélgica (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Futuro de Verstappen e Red Bull na temporada 2025 da F1

Segundo o jornal holandês “De Telegraaf”, Max Verstappen não pode acionar sua cláusula de saída em 2025 e está satisfeito na Red Bull, especialmente com o trabalho do novo chefe de equipe, Laurent Mekies, que assumiu após a saída de Christian Horner. A mudança tenta conter a crise interna da equipe, que ocupa apenas o quarto lugar no Mundial de Construtores, atrás da líder McLaren.

Apesar da distância de 81 pontos para Oscar Piastri, líder do campeonato, Verstappen poderá reavaliar seu futuro no grid em 2026, ano que marcará a chegada de novos regulamentos técnicos e motores na Fórmula 1.

Jornal holandês indica que Verstappen continuará na Red Bull em 2026

Após semanas de especulações sobre uma possível transferência para a Mercedes, o tetracampeão mundial Max Verstappen deve continuar na Red Bull em 2026, conforme revelou o jornal holandês “De Telegraaf”.

Uma possível causa para a saída de Verstappen da Red Bull, a chamada ‘cláusula de performance’, que permitiria ao piloto rescindir o contrato, foi eliminada após o resultado em Spa-Francorchamps. Max terminou em quarto lugar na corrida e manteve a terceira posição no campeonato de pilotos.

Segundo jornal, piloto rejeita cláusula e fica na Red Bull

Rumores apontavam que o GP da Bélgica seria o prazo final para a ativação de uma cláusula que permitiria ao piloto rescindir seu contrato, desde que ele estivesse, no máximo, na quarta colocação do campeonato.

Contudo, o jornalista Erik van Haren, do “Telegraaf”, afirmou que essa posição no ranking não influenciaria a decisão, já que o holandês escolheu permanecer na equipe, sentindo-se mais à vontade com a chegada do novo chefe de equipe, Laurent Mekies, na escuderia de Milton Keynes.

Além disso, ao não acionar a cláusula, o piloto evita um conflito contratual com a equipe que o levou a conquistar seus quatro títulos mundiais.

O jornal também destacou que a renovação do contrato de George Russell, atual quarto colocado no campeonato, e a continuidade de Andrea Kimi Antonelli na Mercedes estão praticamente garantidas.


Max Verstappen foi o vencedor da corrida sprint na Bélgica, no último sábado (26) (Foto: reprodução/Instagram/@verstappencom)

Com cautela, Verstappen observa mercado para 2027

Para 2026, com um novo regulamento técnico em vigor, o sucesso da Red Bull dependerá do desempenho do motor desenvolvido com a Ford. A permanência de Verstappen também envolve riscos, já que não há garantias de vitórias em outra equipe, e o ambiente atual é favorável a ele.

Ficar mais um ano permite avaliar o equilíbrio de forças entre as equipes. Como a cláusula de desempenho seguirá válida, uma possível saída no futuro continua em aberto, especialmente com o mercado de pilotos aquecido para 2027 e possíveis vagas em times como Mercedes, Aston Martin e até Ferrari.

Red Bull afirma que Verstappen segue contratado, mas pode dialogar com rivais

Um dos assuntos mais comentados no paddock da atual temporada da Fórmula 1 é se o astro holandês Max Verstappen realmente concretizará uma possível ida para a Mercedes. As especulações ganharam ainda mais força nas últimas semanas, especialmente após a demissão inesperada do chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner — movimento que tem sido interpretado como a última tentativa da equipe para manter o piloto. Apesar disso, o consultor da equipe austríaca, Helmut Marko, não demonstrou preocupação com uma eventual saída de Verstappen. Segundo ele, o piloto pode conversar com quem quiser, já que tem contrato com a Red Bull até 2028.

Com saída de Horner, Red Bull tenta segurar Verstappen

Verstappen só aceitava continuar na Red Bull caso Christian Horner tivesse seu poder diminuído dentro da equipe, algo que ele vinha acumulando desde 2022. Com a recente saída do dirigente britânico, a escuderia tenta convencer o tetracampeão a permanecer, mesmo diante de um cenário em que o sonho do quinto título parece cada vez mais distante.


Christian Horner, Max Verstappen e Helmut Marko (Foto: reprodução/ Mark Thopson/ Getty Images Embed)

Red Bull confia na permanência de Verstappen

“Max pode se reunir com quem quiser”, disse Marko em entrevista à OE24. “Temos um contrato em vigor e presumimos que ele permanecerá conosco”, disse Helmut Marko.

“Ainda há 332 pontos em disputa, nada está decidido. Esperamos que as atualizações que levaremos para Spa-Francorchamps e Budapeste tenham efeito. Na Bélgica, há mais pontos em jogo, mas, por outro lado, teremos duas sessões de treinos a menos”, continuou.

“Não podemos nos dar ao luxo de ter uma sessão de treinos desastrosa na sexta-feira e depois colocar o carro na janela certa de funcionamento dos pneus. Tudo tem de se encaixar imediatamente”, encerrou o consultor do time austríaco.

Zak Brown admite incômodo com Verstappen na Mercedes

O CEO da McLaren comentou os rumores sobre uma possível saída de Verstappen para a Mercedes. Em entrevista ao podcast The Sports Agents, Zak Brown não escondeu o desconforto ao imaginar o tetracampeão guiando pela equipe alemã no futuro. Ele também deixou claro o impacto que a Red Bull sofreria caso perdesse seu principal piloto.

Zak Brown, que já se manifestou de forma crítica sobre o clima interno da Red Bull, destacou o peso que Max Verstappen tem no desempenho da equipe. Segundo ele, o holandês é o principal responsável pelos resultados obtidos até aqui. Sem Verstappen, a equipe de Milton Keynes, na visão de Brown, poderia estar até atrás da Racing Bulls no Mundial de Construtores.

“A Mercedes é um time em ascensão. No momento, a Red Bull enfrenta muitos desafios. Isso não significa que não possam resolver esses problemas”, disse o CEO da equipe “Papaya”.

“Mas Max em um carro da Mercedes é um cenário bem desconfortável de imaginar, porque é um piloto incrível”, continuou.


Zak Brown e Max Verstappen no GP de Singapura 2024 (Foto: reprodução/ Sam Bloxham/ Getty Images Embed)

Mercedes negocia com Verstappen

Depois do GP do Canadá, Toto Wolff confirmou que a Mercedes está em conversas com Max Verstappen visando a temporada de 2026. Do lado do piloto, a imprensa italiana informou que ele já teria autorizado o avanço das negociações.

Brown deixou claro de que lado está nessa negociação: “Prefiro que fique onde está. Para a Red Bull, seria um desastre perder Max”, finalizou Brown.

Novo regulamento em 2026

A Fórmula 1 passará por mudanças extremamente importantes para a temporada de 2026, com novas regras que afetarão diretamente os motores. A equipe austríaca deixará de usar as unidades da Honda e iniciará a produção de seus próprios propulsores em parceria com a Ford. Apesar da expectativa, Max Verstappen ainda tem dúvidas sobre a eficácia do novo projeto logo no início. Enquanto isso, a Mercedes surge como favorita no desenvolvimento de motores para a próxima fase da categoria.

Com Verstappen cotado na Mercedes, Antonelli entra no radar da Alpine

O futuro de Max Verstappen na Red Bull segue incerto na Fórmula 1. O nome do piloto holandês tem sido fortemente ligado a uma possível ida para a Mercedes, embora ainda não esteja claro se ocuparia o lugar de Andrea Kimi Antonelli ou de George Russell.

Crise na Red Bull aquece especulações

As especulações sobre o futuro do tetracampeão vêm crescendo no paddock, especialmente diante das dificuldades da Red Bull em reagir na temporada. Enquanto isso, a McLaren mantém o ritmo forte e amplia sua vantagem na classificação do campeonato.

Após conquistar seu quarto título em 2024, foi revelado que Verstappen tem uma cláusula de performance em seu contrato com a Red Bull, embora os detalhes não tenham sido divulgados. Especula-se que, caso o holandês termine o campeonato abaixo da quarta posição após o GP da Hungria, ele poderia deixar a equipe antes de 2028.

Atualmente, o #1 ocupa o terceiro lugar na classificação, 18 pontos à frente de George Russell, mas vem enfrentando dificuldades nas últimas corridas.

Grande parte dos rumores aponta para uma possível saída de Russell da Mercedes, abrindo espaço para o atual piloto da Red Bull. No entanto, segundo o “Gazzetta dello Sport”, existe outro cenário: Antonelli poderia ser realocado temporariamente na Alpine, enquanto Max formaria dupla com Russell.

Vale lembrar que a Alpine passará a ser cliente da Mercedes em 2026, ao lado de McLaren e Williams. O impasse entre Russell e a Mercedes também pesa — o britânico deseja um contrato mais longo, recusando-se a renovar por apenas mais um ano.


Max Verstappen, George Russell e Kimi Antonelli em entrevista, no GP do Canadá (Foto: reprodução/ Clive Rose/ Getty Images Embed)

Wolff e Briatore discutem cenário de pilotos para 2026