Fernanda Lima fala sobre os impactos da menopausa na vida pessoal: entenda mais sobre a condição

Aos 48 anos, Fernanda Lima falou de forma aberta sobre as transformações que a menopausa trouxe para a sua vida. Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, a apresentadora compartilhou momentos difíceis que tem vivido nesse período.

“Teve uma noite, em específico, que eu acordei fritando igual a tampinha da marmita. Eu comecei a suar muito, levantei da cama e fiquei um tempo parada no escuro pensando: isso não é normal”, recordou. “Fui passando a segunda noite, aconteceu a mesma coisa, a terceira, quarta, quinta, sexta. Eu passei uma semana acordando no mesmo horário”, completou.

Segundo Fernanda, além dos sintomas físicos, a menopausa também afetou sua intimidade. “O mais chocante da menopausa pra mim foi perder a libido. Não ter vontade de transar me afeta como mulher e afetou meu casamento.

O depoimento da apresentadora chama atenção para a necessidade de se falar mais sobre os impactos da menopausa — um assunto ainda cercado de silêncio. Sua experiência mostra que os sintomas vão além das ondas de calor e das mudanças de humor, atingindo também a vida afetiva e emocional.

Desafios da condição que afeta cada vez mais mulheres

A menopausa precoce tem afetado um número crescente de mulheres antes dos 50 anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), esse quadro atinge uma em cada 100 mulheres antes dos 40 anos e uma em cada 1.000 antes dos 30 anos.

Esse avanço é preocupante, já que a condição traz diversas implicações para a saúde, além de, muitas vezes, dificultar o sonho de mulheres que querem engravidar mais tarde – tendência que vem acontecendo com frequência. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, a idade média para maternidade era de 27,7 anos e em 2070 pode chegar a 31,3 anos.

Para Alessandra Rascovski, endocrinologista e diretora clínica da Atma Soma, muitas mulheres passam a se preocupar com a menopausa somente quando os sintomas batem à porta. “Muitas não se atentam para a questão hormonal e, ao colocarem em prática o projeto de ter filhos, acabam se surpreendendo com a dificuldade gerada pela queda na produção de óvulos”.

Menopausa e menopausa precoce: existe diferença?

A menopausa precoce tem a mesma definição da menopausa comum: é caracterizada pela redução da função ovariana e, consequentemente, pela queda da produção de estrógeno. “O que diferencia a menopausa comum em relação à precoce é somente o corte de idade”, ressalta Alessandra.

Segundo a especialista, em relação aos sintomas, a lista de indicativos também é semelhante. “Além da interrupção da menstruação, incluem-se ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, diminuição da libido, dor nas articulações, cansaço muscular, irritabilidade, falhas na memória, ansiedade, entre outros”.

A diretora clínica explica ainda que, apesar de existir a crença de que quem menstrua mais jovem acaba entrando na menopausa mais cedo, estudos mostram que a idade da menarca em relação à menopausa é consideravelmente menos relevante. “Há outros pontos envolvidos na ocorrência da condição precoce, como doenças autoimunes, cirurgias, tratamentos contra o câncer, como quimioterapia, questões ambientais, estilo de vida, infecções virais e disruptores endócrinos – substâncias presentes em plásticos, agrotóxicos, aromatizantes, corantes e conservantes”.

O histórico familiar também deve ser considerado. “Se a mãe teve uma menopausa precoce ou tardia, há uma maior probabilidade de a filha seguir o mesmo padrão”, destaca a médica. Ela ressalta ainda que a genética desempenha um papel significativo na longevidade da função ovariana, que está diretamente ligada ao que é herdado da mãe.

Para além disso, existe ainda uma diferença entre menopausa precoce e menopausa prematura. “De forma respectiva, uma acontece abaixo dos 45 anos, enquanto a outra é considerada quando ocorre antes dos 40 anos”, explica a endocrinologista, que relata um caso vivido em seu consultório: “Já tive uma paciente entrando na menopausa prematura com 28 anos”.

Segundo Alessandra, esses são casos em que a reposição hormonal é mais do que indicada, pois seus reflexos serão mais duradouros, principalmente ao levar em consideração que hoje a expectativa de vida é mais alta.

Sobre a Atma Soma

Liderada pela endocrinologista Alessandra Rascovski, a Atma Soma tem foco na prática da medicina de soma, unindo várias especialidades em prol dos pacientes, respeitando a sua individualidade e oferecendo a ele uma vida longa e autônoma.

A clínica conta com um time de médicos e profissionais assistenciais de diversas áreas como endocrinologia, urologia, ginecologia, nutrição, gastroenterologia, geriatria, dermatologia, estética, medicina oriental e ayurveda, com olhar dedicado à prática do cuidado focado no eixo neurocognitivo, metabólico e hormonal.

Claudia Raia diz que gravidez aos 55 anos foi “inconsequente”

Claudia Raia afirmou, em participação no programa Saia Justa, do canal GNT, que considera ter sido “muito inconsequente” ao engravidar de forma natural aos 55 anos. A atriz, que atualmente tem 58, contou que, após tentativas frustradas de fertilização in vitro, usou hormônios que estimulam uma ovulação espontânea, resultando na gestação de Lucca, seu terceiro filho.

Segundo a atriz, o plano inicial era engravidar por meio de métodos artificiais, mas os tratamentos não funcionaram. “Eu fui muito inconsequente, fui fazendo, tomando hormônio, meu corpo reagindo. De repente, ovulei e engravidei”, relatou.

Durante a entrevista, Claudia mencionou os riscos associados a uma gravidez em idade avançada e destacou que, mesmo diante das complicações possíveis, seguiu com a gestação.

Críticas nas redes sociais

Lucca nasceu em fevereiro de 2023, fruto de seu relacionamento com o ator Jarbas Homem de Mello. Nas redes sociais, a atriz relembrou que chegou a receber comentários agressivos, como “você tem idade para ser avó dessa criança” e “ele vai te enterrar”. A artista relatou que sua decisão gerou estranhamento em parte do público, que questionava a viabilidade de uma maternidade aos 55 anos.


Relato da atriz durante 'Saia Justa' (Vídeo: Reprodução/Instagram/@gnt)

A gravidez de Cláudia foi amplamente divulgada na mídia e nas redes sociais, gerando tanto apoio quanto críticas. Ela mencionou que enfrentou julgamentos sobre sua idade e capacidade física de cuidar de um bebê. A atriz também já é mãe de Enzo, de 28 anos, e Sophia, de 22, do relacionamento anterior com Edson Celulari. Lucca é seu primeiro filho com Jarbas Homem de Mello. Em entrevistas anteriores, ela afirmou que o nascimento do caçula alterou sua rotina e exigiu adaptações físicas e emocionais.

Hormônios e gestação natural

Claudia explicou que, apesar de estar na menopausa, o uso de hormônios ativou novamente sua ovulação, o que possibilitou a gestação. Ela afirmou que o tratamento hormonal teve como objetivo preparar o corpo para uma fertilização in vitro, mas que o resultado foi uma gravidez natural, sem planejamento direto.

A atriz relatou que não esperava engravidar e que o processo ocorreu de forma inesperada, o que a levou a refletir sobre a decisão, com o tempo.

Entenda a relação entre a síndrome do ombro congelado e a menopausa

A síndrome do ombro congelado é uma condição que afeta a mobilidade do ombro, resultando em dor e rigidez. Esse quadro pode se tornar particularmente desafiador durante a menopausa, quando as mulheres podem experimentar uma série de alterações hormonais que influenciam a saúde das articulações.

Nos últimos anos, a relação entre esses dois aspectos tem despertado interesse em pesquisas médicas, uma vez que a menopausa pode potencializar a probabilidade de desenvolvimento dessa síndrome, devido a fatores como a diminuição dos níveis de estrogênio.

Caso Eliana

Eliana, uma mulher de 52 anos, é um exemplo claro de ligação entre a síndrome do ombro congelado e a menopausa. Após relatarem dor persistente, restrição de movimentos e dificuldade em realizar atividades cotidianas, Eliana procurou um especialista que o diagnosticou.

Nesse contexto, especialistas destacam que a síndrome do ombro congelado, também conhecida como capsulite adesiva, afeta principalmente mulheres entre 40 e 60 anos, sendo a menopausa um momento crítico em que o corpo lida com mudanças hormonais que podem impactar a saúde articular.


Apresentadora Eliana (Foto: reprodução/G1/Globo.com)


Os sintomas incluem dor no ombro, que pode irradiar para o braço, e restrição de movimentos, tornando até as tarefas mais simples, como vestir – se ou pentear o cabelo, tarefas desafiadoras. Neste período, o tratamento pode incluir fisioterapia, que visa recuperar a mobilidade do ombro, e terapia medicamentosa para o controle da dor. A abordagem multidisciplinar é essencial, e a prática de exercícios é frequentemente recomendada para promover a recuperação e prevenir recorrências.

Impactos hormonais na síndrome

Embora a etiologia da síndrome do ombro congelado não seja completamente compreendida, especialistas acreditam que a imobilização prolongada do ombro, muitas vezes decorrente de uma lesão ou cirurgia, pode contribuir para o seu desenvolvimento.

Durante a menopausa, mudanças nos níveis hormonais podem acentuar essa condição. Dessa forma, o acompanhamento médico regular e a atenção às queixas de dor são fundamentais para uma sub diagnosticada.


Síndrome do ombro congelado (Foto: reprodução/G1/Globo.com)


As implicações da síndrome do ombro congelado durante a menopausa exigem uma maior conscientização sobre impactos das mudanças hormonais na saúde articular. As mulheres devem estar cientes dos riscos associados à menopausa e da importância de buscar atendimento médico apropriado.

O diálogo contínuo entre pacientes e profissionais de saúde pode favorecer a identificação precoce da síndrome, viabilizando um tratamento eficaz, minimizando o desconforto e restaurando a qualidade de vida.

Eliana surpreende ao revelar sintoma inusitado da menopausa que a levou à cirurgia

Sempre transparente com seu público, Eliana abriu o coração ao compartilhar uma experiência pessoal nesta terça-feira (24) que pegou muita gente de surpresa. Durante uma entrevista ao Pod Delas, a apresentadora revelou que enfrentou um sintoma pouco comum da menopausa que acabou exigindo uma cirurgia delicada.

Sintoma fora do comum acende alerta em Eliana

Segundo Eliana, ela começou a sentir um desconforto persistente na região das cordas vocais, algo que inicialmente foi atribuído ao excesso de uso da voz por conta das gravações e compromissos profissionais. No entanto, exames mais detalhados apontaram que o problema estava ligado às alterações hormonais provocadas pela menopausa, que afetaram diretamente sua laringe.


Entrevista completa da Eliana (Vídeo: reprodução/YouTube/Pod Delas)

A apresentadora contou que o desconforto foi causado pelas mudanças hormonais típicas dessa fase e precisou de intervenção médica. Com sua habitual transparência, ela compartilhou a experiência para alertar outras mulheres sobre os sinais menos conhecidos da menopausa e reforçou a importância de cuidar da saúde vocal e hormonal.


Eliana falando sobre sua juventude (Vídeo: reprodução/Instagram/@eliana/@gnt)

Foi algo que me assustou muito. A voz é meu instrumento de trabalho, então qualquer coisa fora do normal me deixa em alerta. Quando soube que tinha relação com a menopausa, fiquei ainda mais surpresa”, contou a apresentadora, que optou por realizar uma cirurgia para evitar complicações futuras.

Reverberações do depoimento de Eliana

O depoimento comovente da artista foi recebido com carinho pelos fãs, que elogiaram sua coragem e transparência. Eliana, usou sua visibilidade para trazer luz a temas relevantes e ajudar outras mulheres a se reconhecerem em suas histórias.

Ao compartilhar sua experiência, Eliana destacou o impacto da menopausa além dos sintomas mais conhecidos, como os calores e mudanças de humor. Para ela, falar abertamente sobre o assunto é uma forma de acolher outras mulheres que enfrentam situações parecidas e, ao mesmo tempo, quebrar o tabu que ainda envolve esse tema.

A atitude da apresentadora foi amplamente elogiada nas redes sociais, com fãs e seguidores agradecendo por sua coragem e empatia. Mais uma vez, Eliana usou sua voz, agora mais cuidada do que nunca, para inspirar e informar.