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Uma nova foto dos bastidores de ”Michael”, cinebiografia da Universal Pictures Brasil que contará a trajetória do Rei do Pop, foi divulgada nesta sexta-feira (7). O registro mostra Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, caracterizado como o cantor, reforçando a semelhança física e gestual que já impressionou o público nos teasers divulgados. A produção promete revisitar a ascensão do astro nos anos 1980, com estreia marcada para 24 de abril de 2026 no Brasil.
Nova imagem aumenta expectativa para o filme “Michael”
A foto foi compartilhada pelo ator Brandon Barry Brown no X (antigo Twitter) e rapidamente repercutiu nas redes sociais. A cinebiografia, dirigida por Antoine Fuqua (Dia de Treinamento), passou por ajustes após um processo judicial envolvendo o nome do artista, o que exigiu novas filmagens e modificações no roteiro de John Logan. O longa retrata a fase de sucesso e consagração de Michael Jackson, antes dos escândalos e controvérsias de sua vida adulta. Caso o desempenho nas bilheterias seja positivo, o produtor Graham King pretende lançar uma sequência explorando o auge da carreira e os conflitos do ícone pop.
“Michael” ganha nova imagem dos bastidores (Foto: Reprodução/X/@blackiiingout)
Quem é Jaafar Jackson, o herdeiro do legado musical
Jaafar Jackson, de 29 anos, é filho de Jermaine Jackson, irmão mais velho de Michael e um dos integrantes do grupo Jackson 5. Seguindo os passos do tio, ele também é cantor e dançarino. Em 2019, lançou o single Got Me Singing, gravado no Vidigal, no Rio de Janeiro, como homenagem à relação de Michael com o Brasil onde o astro filmou They Don’t Care About Us em 1995. O público destacou a impressionante semelhança entre Jaafar e o tio, tanto na aparência quanto nos movimentos. Até o filho de Michael, Prince Jackson, elogiou o primo: “O mundo não está preparado para o que vem por aí”, escreveu. Discreto nas redes, Jaafar compartilha apenas postagens ligadas à produção, consolidando sua imagem como o novo rosto do legado Jackson.
O primeiro trailer de “Michael”, cinebiografia de Michael Jackson (1958-2009), atingiu 30 milhões de visualizações em apenas 6 horas após o lançamento, na última quinta-feira (6/11). A informação foi divulgada nesta sexta (7/11) pela Lionsgate Motion Picture, produtora responsável pelo lançamento do filme nos Estados Unidos. Previsto para chegar às telonas em abril de 2026, o longa contará a história do eterno rei do pop — interpretado pelo próprio sobrinho, Jaafar Jackson — dentro e fora dos palcos.
Filme foi dividido em duas partes
Os números impressionantes foram apresentados pelo presidente e líder de filmes na Lionsgate, Adam Fogelson, durante uma conferência de resultados e ganhos da empresa. Na ocasião, ele explicou que o filme precisou ser dividido em duas partes em razão de o corte original ultrapassar três horas e meia de duração. Ele também contou que assistiu ao corte do diretor do primeiro filme que, segundo ele, é “excepcional”.
Fogelson falou ainda, sem ser muito claro, se haverá uma sequência para o longa. “Ainda não estamos prontos para confirmar se teremos um segundo filme, mas posso dizer que o time criativo está trabalhando o máximo para lançar mais de ’Michael’ depois do primeiro filme”, afirmou o diretor.
Trailer oficial de ‘Michael’ (Vídeo: reprodução/ Youtube/ Universal Pictures Brasil)
Michael será vivido pelo próprio sobrinho
Se os fãs do rei do pop já ficaram nostálgicos e empolgados com a anúncio de sua cinebiografia, dá para imaginar a emoção que sentiram ao saber que Michael será vivido pelo próprio sobrinho. Jaafar é filho do artista Jermaine Jackson, terceiro irmão mais velho do astro. Depois que o teaser foi lançado, a semelhança física, da voz e os passos de dança do rapaz com o tio virou assunto nas redes sociais.
eu to sem palavras pra essa caracterização do jaafar jackson como michael jackson pic.twitter.com/DHKObD9V8h
De acordo com a sinopse oficial, o longa levará o público a conhecer, como nunca viu, o lado humano por trás de todo o sucesso que Jackson alcançou, apresentando os seus triunfos e sua genial criatividade, mas também revelando as tragédias e lutas pessoais que enfrentou em vida.
A aguardada cinebiografia Michael, que retratará a vida de Michael Jackson, não chegará aos cinemas tão cedo.A Lionsgate e a Universal Pictures confirmaram oficialmente que o lançamento foi adiado para 24 de abril de 2026.Esta é a terceira vez que o projeto muda de data — originalmente previsto para abril de 2025 e depois para outubro do mesmo ano e a nova mudança revela os bastidores conturbados de uma das produções musicais mais ambiciosas do século.
Com direção de Antoine Fuqua (Dia de Treinamento, O Protetor) e produção de Graham King (Bohemian Rhapsody), o longa enfrenta desafios de diferentes frentes: do tamanho excessivo do corte inicial (com mais de 3h30 de duração) às delicadas disputas jurídicas envolvendo o espólio de Michael e episódios controversos de sua vida pessoal.
Um filme que não cabe em si mesmo
Segundo o “Deadline” e “Variety”, um dos grandes problemas enfrentados pela produção foi o conteúdo do terceiro ato, que originalmente traria referências ao caso Jordan Chandler — jovem que acusou o cantor de abuso sexual em 1993.Embora Michael tenha feito um acordo judicial de US$ 24 milhões com a família, o espólio do cantor teria exigido a remoção completa do caso do roteiro, o que forçou novas filmagens e ajustes de narrativa.
Essas alterações levaram a 22 dias adicionais de gravação, com locações em Indiana, Neverland Ranch e Santa Bárbara.O resultado, levou o filme a ultrapassar os US$ 155 milhões de orçamento, tornando-se uma das cinebiografias mais caras da história recente, e os produtores agora avaliam dividi-lo em dois longas, de modo a dar conta do material já captado e das complexidades da história.
Entrada do iconico Neverland Ranch de Michael onde foram gravadas algumas cenas (Foto: Reprodução/The Finest Residences)
“Quando se olha para o legado musical e artístico de Michael Jackson, fica difícil imaginar tudo isso comprimido em um único filme”, afirmou Adam Fogelson, executivo da Lionsgate, durante conferência com investidores.Segundo ele, a decisão final será anunciada “nas próximas semanas”, mas tudo indica que o projeto será reestruturado em duas partes.
Jaafar Jackson: sangue e legado
No centro do projeto está Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, que interpreta o astro do pop em sua estreia como ator.A escolha do parente direto causou um verdadeiro alvoroço desde o começo da produção, especialmente por causa da impressionante semelhança física e corporal entre os dois.Jaafar vem sendo elogiado por sua dedicação ao papel: passou meses em preparação vocal, corporal e emocional com a mesma equipe que trabalhou com Michael nos anos 1990 e 2000.
Jaafar Jackson como Michael em imagem oficial (Foto: Reprodução/Lionsgate)
O elenco ainda inclui Colman Domingo (indicado ao Oscar por Sing Sing) como Joe Jackson, Miles Teller como o controverso empresário John Branca, Kat Graham como Diana Ross e Kendrick Sampson no papel do produtor Quincy Jones.A direção de arte promete reconstruções de alta fidelidade da era Motown, dos bastidores de clipes icônicos e das turnês globais do cantor.
O peso de retratar um mito
A promessa da equipe é entregar um retrato “honesto, fascinante e equilibrado” da vida do artista, algo que, na prática, parece ser mais fácil dizer do que fazer.Michael Jackson não foi apenas um dos artistas mais famosos do mundo; ele também foi um personagem marcado por controvérsias profundas, afetos extremos e uma imagem pública que oscilou do gênio incompreendido ao acusado sem defesa.
Esse peso simbólico faz de Michael mais do que uma cinebiografia.Trata-se de um projeto que tenta resgatar, reinterpretar e até proteger um dos legados mais polarizadores do século XX.A delicadeza do tema — e os riscos financeiros envolvidos — explicam o controle ferrenho do espólio sobre o que pode ou não entrar na narrativa.
Trailer oficial de Leaving Neverland (Vídeo: Reprodução/YouTube/Rotten Tomatoes TV)
Além disso, as críticas já começam a aparecer mesmo antes do filme ser lançado.O documentarista Dan Reed, que dirigiu Leaving Neverland e expôs os abusos cometidos por Jackson, declarou que o filme “vai glorificar um homem que estuprou crianças”.A comparação entre essa narrativa documental e a versão oficial, que é gerida pelos herdeiros do cantor, pode dar origem a debates fervorosos na estreia, reacendendo discussões públicas que marcaram os últimos anos da vida de Michael.
O futuro da cinebiografia musical
O adiamento de Michael lança uma nova luz sobre o que está acontecendo com as cinebiografias musicais em Hollywood.Após o sucesso de filmes como Bohemian Rhapsody, Rocketman, Elvis e Maestro, o gênero está em um verdadeiro renascimento e a pressão para superar os que vieram antes só cresce.
Michael traz uma complexidade que o distingue: ao contrário de Freddie Mercury ou Elton John, que tiveram suas imagens públicas mais simplificadas ou até redimidas ao longo do tempo, Michael Jackson continua a ser uma figura polêmica.Retratar essa ambiguidade, ao mesmo tempo em que se faz um filme que funcione no mercado, exige que a produção encontre um equilíbrio sutil entre arte, legado e a narrativa institucional.
E é por isso que, mesmo com o adiamento, a expectativa continua nas alturas.O que está em jogo vai muito além de um simples filme; trata-se de uma verdadeira reconstrução cultural.Se conseguir encontrar o equilíbrio entre sensibilidade, espetáculo e verdade, Michael pode se transformar não só em um grande sucesso de bilheteira, mas também em um documento emocional e histórico sobre o artista que revolucionou o pop — e que, mesmo após sua morte, ainda brilha no coração da cultura mundial.