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Escolhido como o representante brasileiro no Oscar 2026, “O Agente Secreto” estreou nos cinemas nacionais na última quinta-feira (6) após muitos meses de espera com entusiastas ansiosos pelo longa. Batendo de frente com Predador: Terras Selvagens, um filme blockbuster (popular e de uma franquia de sucesso), a produção nacional levou mais de 100 mil pessoas ao cinema com seu lançamento.
Mesmo estando em cartaz em menos lugares, “O Agente Secreto” entrou na casa do milhão com mais de R$ 1,35 milhões na bilheteria brasileira em seus primeiros dias graças às sessões antecipadas nos últimos meses que aumentaram a animação do público pelo filme.
Com Wagner Moura como o protagonista, o longa-metragem vem sendo elogiado desde sua exibição do Festival de Cannes e segue sendo indicado, bem como trazendo prêmios de grandes eventos para o Brasil.
A trama
Recife, 1977. O longa-metragem acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia decide voltar à Recife procurando paz, até descobrir que sua cidade natal esconde perigos e segredos inquietantes.
O suspense político é uma obra retratando momentos complicados no Brasil dos anos 1970, traçando um panorama da sociedade e da política no país, utilizando dos temas como repressão política, restrição de direitos e o uso da tecnologia como ferramenta do controle totalitário.
Trailer Oficial de “O Agente Secreto” (Vídeo: reprodução/Youtube/@vitrine_filmes)
Junto a Wagner Moura estão Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Roberto Diogenes, Hermila Guedes, Udo Kier, Carlos Francisco entre outros atores no elenco. Cuidando da direção e do roteiro, Kleber Mendonça já havia participado de outro sucesso, o filme Bacurau.
Prêmios
Na última edição do Festival de Cannes, O Agente Secreto levou o prêmio de Melhor Direção e de Melhor Ator, trazendo enormes conquistas para o cinema brasileiro. Na mesma época, a produção teve a Premiação de Cinema e Arte e o prêmio da crítica da FIPRESCI.
Recentemente, foram divulgadas as indicações para o Gotham Awards, premiação de peso que entre a lista, inclui o diretor do longa na categoria de “Melhor Roteiro Original” e “Melhor Performance de Protagonista” para Moura.
A atriz esteve presente no red carpet de lançamento de “Splitsville”, em Los Angeles, com um look minimalista da marca luxuosa Gucci. Com elegância, a atriz norte-americana, Dakota Johnson, é uma das estrelas que sempre se destacam nos tapetes vermelhos. Desta vez, não seria diferente. A atriz é conhecida por ser mais simples e sutil, mas sempre impactante com seus looks de gala.
Simples com Gucci
Para o lançamento de “Splitsville”, filme de comédia em que ela atua como atriz e produtora, Johnson apostou no prateado minimalista, vestido da marca Gucci, que exala elegância e muito bom gosto nas peças de gala.
Dakota Johnson em vestido prateado da Gucci no red carpet de Splitsville (Foto: reprodução/Emma McIntyre/getty images embed)
O vestido no modelo strapless prateado da Gucci, era uma coluna metálica com corset drapeado e uma saia longa que apresentava uma fenda na parte de trás. Assim como todos os looks de Dakota Johnson em aparições públicas, essa escolha foi simples, mas impactante para o mundo da moda.
Atraindo os olhares com sutileza
Não é a primeira vez que Dakota Johnson chama atenção no tapete vermelho. Em maio deste ano, durante o Festival de Cinema de Cannes, a atriz desfilou um vestido preto clássico, com alças finas e um toque sensual. Já em junho, mais uma vez ela marcou o red carpet com um preto nada básico com as costas nuas.
Dakota Johnson no Festival de Cinema de Cannes (Foto: reprodução/Mike Marsland/getty images embed)
O minimalismo faz parte da personalidade sutil e elegante de Dakota, mas sempre impressiona, de forma muito positiva, os críticos da moda. Ela mantém a sutileza como forma de autenticidade, mas o minimalismo se sobressai com os looks muito bem escolhidos da atriz.
Entre suas memoráveis aparições em Cannes, o vestido rosa strapless decorado com tasséis e o vestido metálico da Gucci que ela apresentou no Kering Women in Motion Awards, foram escolhas que demonstraram a capacidade de Dakota em unir o simples com toque artístico, sem perder a elegância e sensualidade, segundo a Harper’s Bazaar US.
O ator brasileiro Wagner Moura, de 49 anos, será homenageado no Festival de Cinema de Zurique, no qual seu novo filme “O Agente Secreto” será exibido. Ele vai receber o prêmio Golden Eye pela sua carreira como ator, diretor e produtor. Kleber Mendonça Filho, diretor do longa, também estará presente e vai realizar uma masterclass no evento.
“O Agente Secreto”
O filme é um suspensepolítico que se passa no Recife de 1977, onde Marcelo, um especialista em tecnologia, volta à cidade na tentativa de fugir de um passado misterioso. No entanto, ele logo percebe que o lugar está longe de ser o refúgio que ele procurava.
O elenco do filme dirigido por Kleber Mendonça Filho é composto por Wagner Moura, Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Isabél Zuaa e Alice Carvalho.
O longa-metragem estreou e foi premiado no Festival de Cannes em maio. Agora, além de Zurique, ele também será mostrado no Festival de Toronto, que acontece entre os dias 4 e 14 de setembro.
Prévia de "O Agente Secreto" (Vídeo: reprodução/YouTube/Vitrine Filmes)
Carreira de Wagner Moura
Wagner Maniçoba de Moura, nascido em Salvador, é ator, diretor, roteirista, produtor e músico brasileiro. Ele começou sua carreira fazendo teatro e logo participou de alguns filmes. Estrelou em “Deus é brasileiro”, “O Caminho das Nuvens”, e teve papel importante em “Carandiru”.
Foi sucesso de bilheteria com o personagem Capitão Nascimento em “Tropa de Elite” 1 e 2, além de ter atuado como antagonista da novela “Paraíso Tropical”. Fez sua estreia internacional no longa estadunidense “Elysium” e estrelou na série “Narcos”, interpretando o narcotraficante Pablo Escobar, papel que rendeu sua indicação ao Globo de Ouro.
Neste ano, tornou-se o primeiro ator da América do Sul a ganhar o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes e, agora, vai se tornar também o primeiro sul-americano a ser homenageado no Festival de Zurique.
Wagner Moura no Festival de Cannes 2025 (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)
O Festival de Cinema de Zurique irá ocorrer entre os dias 25 de setembro e 5 de outubro. O filme “O Agente Secreto” chega aos cinemas brasileiros no dia 6 de novembro.
Neste sábado (5), o ator brasileiro Wagner Moura recebeu finalmente a sua Palma de Ouro de Melhor Ator do Festival de Cannes de 2025, antes de o filme, o “O Agente Secreto”, ser exibido para os juízes e alguns convidados no Museu do Louvre, em Paris, na França. A ‘Palma de Ouro’ foi entregue pela presidente do júri de Cannes, a atriz Juliette Binoche, para o ator. Wagner recebeu agora a premiação por não estar presente no festival em maio desse ano.
Após receber o seu prêmio, Wagner Moura agradeceu seu público. “Obrigado! Cultura brasileira, cultura do Brasil. É pela nossa cultura, pelos que acreditam na cultura”.
“Eu não sei dizer o quanto te admiro. Receber este prêmio das suas mãos e outros artistas incríveis que fizeram parte do júri…”, disse Wagner Moura quando recebeu a premiação da atriz, que lhe respondeu. “Como júri, nós amamos o filme e amamos você no filme. Nós precisávamos dar dois prêmios a você”.
História do filme “O Agente secreto”
O longa se passa em 1977, durante a ditadura no Brasil, com Marcelo (Wagner Moura), que trabalha como professor especializado em tecnologia, e decide fugir de seu passado violento e misterioso, mudando de São Paulo para Recife.
Com a intenção de recomeçar sua vida na capital pernambucana em plena semana do Carnaval, ele percebe que atraiu todo o caos do qual sempre quis fugir. E piorando a sua situação, Marcelo começa a ser espionado pelos vizinhos da cidade que ele acreditou que o acolheria.
Elenco de “O Agente Secreto”
O elenco conta com Wagner Moura, famoso pelo seu papel como Capitão Nascimento no filme “Tropa de Elite”, e nos traz também Alice Carvalho, de “Cangaço Novo”, Gabriel Leone, de “Senna”, Isabél Zuaa, por “O Nó do Diabo”, Hermila Guedes, Carlos Francisco e Maria Fernanda Cândido, de “Terra Nostra”.
Wagner Moura cantando durante a premiação (Vídeo:reprodução/Instagram/@wagnermoura_brasil)
O filme é dirigido por Kleber Mendoça Filho, conhecido pelo filme “Bacurau”. Que também ganhou a “Palma de Ouro” de melhor filme estrangeiro.
Após conquistar quatro prêmios no Festival de Cannes, incluindo Melhor Ator para Wagner Moura, o filme “O Agente Secreto“, dirigido por Kleber Mendonça Filho, se prepara para uma trajetória internacional. O longa será distribuído em 94 países, entre eles, com exibições previstas em cinemas da Europa, Américas, Ásia e Oceania.
“O Agente Secreto”: longa entra no radar do Oscar
O novo longa de Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto”, está chamando atenção no cenário internacional. Estrelado por Wagner Moura, o filme teve seus direitos de distribuição adquiridos pela francesa MK2, que vai levá-lo a 94 países, com exibições previstas em cinemas da Europa, América do Norte, América Latina, Ásia e Oceania.
A recepção calorosa no Festival de Cannes foi decisiva para esse alcance. Antes mesmo da estreia, o título já despertava interesse internacional — e esse entusiasmo só cresceu após a exibição, que rendeu ao filme quatro prêmios: Melhor Ator (Wagner Moura), Melhor Direção, o prêmio FIPRESCI — crítica internacional — e o Prêmio de Cinema de Arte.
“Desde antes da estreia em Cannes, o mercado internacional já demonstrava grande interesse. Com a recepção espetacular no festival e os prêmios conquistados, isso só se fortaleceu”, declarou Emilie Lesclaux, produtora do longa.
A consagração em Cannes também rendeu ao longa um lugar nas especulações do Oscar 2026. A revista Variety destacou “O Agente Secreto” e Wagner Moura entre suas primeiras apostas para a próxima temporada de premiações.
O Agente Secreto, Teaser Oficial (Vídeo: Reprodução/YouTube/Vitrine Filmes)
Wagner Moura enfrenta segredos sombrios na Recife de 1977
O enredo do thriller político se passa em Recife, no ano de 1977. Wagner Moura dá vida a Marcelo, um especialista em tecnologia que, após anos afastado, retorna à sua cidade natal. Em busca de tranquilidade, ele se depara com um ambiente carregado de tensões, segredos e ameaças — um Recife silenciosamente à beira do colapso.
O elenco reúne talentos consagrados do cinema nacional, como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Carlos Francisco, Alice Carvalho, Hermila Guedes e Roberto Diogenes. Roteiro de Kleber Mendonça Filho, reconhecimento internacional com “Bacurau”.
“O Agente Secreto” chega aos cinemas no dia 6 de novembro de 2025.
Durante a noite da última segunda-feira (7), o Rio de Janeiro foi palco para a première nacional de um filme premiado no Festival de Cannes, “Baby”, novo longa de Marcelo Caetano. O evento aconteceu na zona Sul da cidade maravilhosa e faz parte da programação da 26ª edição do Festival do Rio, um dos mais importantes do cenário audiovisual da América Latina.
Trama de “Baby”
Na trama, acompanhamos Wellington (João Mariano), um jovem que acaba de sair do sistema socioeducativo e se vê à deriva nas ruas do centro de São Paulo, sem conseguir qualquer contato com a família. Em suas andanças sem rumo, acaba conhecendo Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa mais velho e experiente, na casa dos 40 anos.
Wellington, que adota o vulgo do título, Baby, entra na prostituição e venda de drogas junto com Ronaldo, que o abriga na pequena kitnet em que vivia e o ensina as manhas das ruas. Juntos, eles desenvolvem uma relação complexa, que transita entre uma proteção quase paternal, exploração e uma clara atração sexual.
Confira as entrevistas
O filme, que teve sua estreia mundial na Semana da Crítica, do Festival de Cannes, e que saiu levando o prêmio de Melhor Ator Revelação para Ricardo Teodoro, traz um iniciante em seu papel principal, o mineiro João Pedro Mariano, que dá vida a Wellington, o Baby. Durante a pré-estreia carioca, o jovem ator, de apenas 20 anos, nos contou sobre a sensação de finalmente chegar ao Brasil com o prestigiado longa.
“Meu coração tá mil! Eu tô segurando o choro a todo momento. Eu tô aqui assim ‘não, não posso tocar nesse ponto senão eu choro”, começa o protagonista. “É muito feliz pra mim. Eu tive a honra de trazer a minha mãe pra cá pra poder assistir esse filme. E é muito bonito ver a repercussão que a gente teve lá fora e agora trazer pro Brasil, que é o nosso público, né? A nossa galera.
Ricardo Teodoro, Marcelo Caetano e João Mariano (Foto: Cláudio Andrade/Festival do Rio)
Eu acho que é muito fervoroso o nosso filme. Então eu quero saber como vai bater nas pessoas esse filme de relações complexas, sobre relacionamentos no centro de São Paulo, que é essa cidade que te dá tudo e ao mesmo tempo não te dá nada. Então eu tô ansiando pra isso, pra saber como vai bater nas pessoas aqui.
E é um orgulho imenso estar no Festival do Rio, esse festival que eu amo. Eu sempre vim aqui como telespectador ver filmes. E agora eu tô aqui com filme. É assim, ‘o que tá acontecendo? O que tá acontecendo?’ Eu fico olhando pra todo mundo com carinha de choro. Então eu tô muito feliz, transbordando de felicidade”, conta.
Já Ricardo Teodoro, ator premiado pela obra, nos conta como é chegar para mostrar “Baby” ao Brasil após a passagem em um dos maiores festivais de cinema do mundo. “Olha, a gente está tão ansioso assim quanto foi ir para Cannes, sabe? Pelo menos pra mim, que eu morei aqui no Rio, eu me formei em teatro aqui no Rio, várias vezes eu tive várias premières tentando um ingresso ali, as premières mais hypadas…E aí eu tô muito nervoso pra saber o que as pessoas vão achar do filme, como vai ser essa recepção”, começa o ator revelação de Cannes.
“Mas eu, particularmente, acho que é um filme muito brasileiro, então as pessoas vão se identificar, porque a gente gosta de melodrama. E é um filme sobre amor, sobre um casal que ‘vai dar certo? Não vai? Eu gosto daquele, eu gosto daquele outro. Por que eles não estão dando certo? Eles poderiam…’ Sabe? Então, tem uma torcida nisso, que é tão brasileira, tão nossa, e que as pessoas mundo afora estão gostando, né? Então eu tô muito animado, eu tenho certeza que o Brasil vai gostar muito desse filme”. completa Teodoro.
Bruna Linzmeyer na première de “Baby” (Foto: Cláudio Andrade/Festival do Rio)
O segundo longa de Marcelo Caetano também traz rostos já conhecidos no audiovisual brasileiro, como os das atrizes Ana Flávia Cavalcanti, que vive Priscila, e Bruna Linzmeyer, que vive Jana, esposa de Priscila. Linzmeyer, como atriz LGBT, nos conta a importância de obras Queer como “Baby” e como foi fazer parte do projeto com uma personagem também parte da comunidade:
“Estou muito feliz. Eu admiro demais o trabalho do Marcelo Caetano, que é o roteirista e diretor desse filme, assim como da produtora”, inicia a atriz. “Então, eu acho que é um filme muito especial que fala sobre os afetos, fala sobre as famílias que a gente encontra enquanto comunidade LGBT, sobre a nossa capacidade de sustentar afetos enquanto comunidade. E eu fico muito honrada que cada vez mais pessoas LGBTs estejam fazendo filmes com essa temática, que eu possa contribuir como artista, como atriz, mas que eu também possa assistir esses filmes. Então, estou muito feliz.”
