Gustavo Silvestre traz luxo e futurismo para a SPFW

A São Paulo Fashion Week se iniciou no último dia 16 de outubro com muita inovação e resgate de nomes clássicos e grandes da moda brasileira. Um deles foi o de Gustavo Silvestre, que tem uma extensa carreira no mundo da moda mas também com projetos sociais. O desfile aconteceu no último dia 20 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, o MAC USP, que fica localizado no bairro da Vila Mariana.

O crochê, sua marca característica, foi um dos destaques da coleção. Um dos maiores legados sociais e no mundo da moda que Gustavo desempenha é o projeto Ponto Firme, que leva a técnica do crochê para detentos de penitenciárias há mais de 10 anos.

Crochê e luxo andam juntos

O desfile que tomou forma em um dos pontos culturais mais famosos e prestigiados de São Paulo trouxe o ponto forte de Silvestre: o crochê. Não só em sua formação tradicional como conhecemos mas no luxo jamais visto nesses pontos na lã.

Dando ainda mais força para o lado social de seu trabalho, a coleção apresentada pelo selo Gustavo Silvestre Brasil foi feita por 14 artesãos treinados por ele. Além disso, Gustavo trouxe a sustentabilidade para as suas peças.


Modelo usa modelito de paetê e peças metálicas de Gustavo Silvestre (Foto: reprodução\Instagram\@feliperufinno)

Os paetês, presentes em maioria das peças, foram feitos de matérias prima reciclável, que seriam descartados. Os paetês sustentáveis foram feitos de retalhos de couro, sintético e natural.


                               Modelo usa vestido de rede e pedras de Gustavo Silvestre (Foto: reprodução\Instagram\@feliperufinno)

Além da sustentabilidade muito presente nos looks, Silvestre também trouxe o luxo e o futurismo em looks com a forte presença de dourado e prata, paetês, plumas, cristais swarovski, transparências e texturas. A coleção também conta com toques de sport glam, com uma jaqueta volumosa e dourada.

A trajetória de Silvestre

Atualmente, Gustavo Silvestre se consolidou como um dos maiores nomes da moda paulistana e já fez a sua estreia no exterior. Ele criou a sua própria marca, a Gustavo Silvestre Brasil e trabalha com grandes artistas, como Sabrina Sato, Ivete Sangalo, Izabela Goulart e outras.


Publicação de Gustavo Silvestre sobre o desfile no MAC USP (Vídeo: reprodução\Instagram\@silvestregustavo)

Nascido em Recife, ele estreou na São Paulo Fashion Week em 2018 quando apresentou as peças feitas por detentos matriculados no seu projeto Ponto Firme. Desde então participou de outras edições do circuito de moda paulistano. Esse ano fez a sua estreia no circuito de moda de Paris, com uma colaboração com o designer Kevin Germanier.

 

Matéria escrita por Camila Maziviero no portal InMagazine.

Weider Silveiro leva o balé para as ruas em coleção inspirada em “Pacarrete”

Inspirado no filme “Pacarrete” (2020), de Allan Deberton, o estilista Weider Silveiro apresentou no SPFW N60 uma coleção que transforma o balé clássico em moda urbana, sofisticada e emocional. Longe de ser literal, o desfile propõe uma leitura contemporânea da dança, unindo força e leveza, rigidez e fluidez, elementos que definem tanto o universo da bailarina quanto o olhar do criador.

A referência principal é a história real de Maria Araújo Lima (1912–2005), artista de Russas, no Ceará, cuja trajetória inspirou o longa. Considerada “louca” por sonhar com a arte em uma cidade pequena, a bailarina serve como símbolo de resistência e sensibilidade, sentimentos que atravessam toda a coleção.

Entre o palco e a cidade

Na passarela, Silveiro construiu um diálogo entre a disciplina do balé e o movimento das grandes metrópoles. Vestidos drapeados e franzidos evocam tutus e colants, enquanto blazers e casacos estruturados ganham volumes esculturais criados a partir de fitas de cetim e novos materiais, como o acetato, que substitui o couro tradicional.


Desfile de Weider Silveiro no SPFW. (reprodução/Instagram/@spfw)

Os decotes em U e quadrados remetem aos figurinos das bailarinas, mas surgem de forma tridimensional, destacando a modelagem precisa do estilista. Entre as peças, aparecem também trench coats, coletões, calças tipo Aladdin e moletons com frases como “He-Man”, “Paris” e “Russas”, uma ponte entre o erudito e o pop.

A cartela de cores reforça essa dualidade: tons de berinjela, mostarda, marrom, laranja queimado e roxo constroem uma atmosfera terrosa e sofisticada. Tudo em tecidos lisos de malha e viscose, pensados para o movimento e o conforto.

Um encerramento simbólico e emocionante

Encerrando o desfile, a performance de Márcia Dailyn, primeira bailarina trans do Theatro Municipal de São Paulo, emocionou o público. Vestida com uma camiseta de Russas, ela trouxe à passarela a energia que conecta arte, corpo e expressão, pilares que sustentam tanto o balé quanto a moda de Weider Silveiro.


Desfile de Weider Silveiro no SPFW. (reprodução/Instagram/@weidersilveiro)

Com essa coleção, o estilista reafirma seu talento em equilibrar conceito e acessibilidade, criando roupas que contam histórias. O resultado é uma moda que dança entre o clássico e o contemporâneo, sem jamais perder o ritmo da emoção.

 

Matéria escrita por Lara de Sena no portal InMagazine.

Foz transforma memórias do interior em moda no SPFW

A marca Foz apresentou, nesta sexta-feira (17), sua nova coleção no São Paulo Fashion Week, no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera. Chamada “Povoado Poesia”, a coleção propõe uma interpretação afetiva da vida no interior, por meio da recriação de um vilarejo fictício idealizado pelo estilista Antônio Castro.

Para trazer nostalgia, a trilha sonora da apresentação incluiu cantigas cantadas pelo coral infantil do Colégio Maria Montessori, onde Antônio estudou.

Além de valorizar elementos regionais no desfile, a coleção marca a parceria entre a Foz e a Prefeitura de Maceió, envolvendo grupos, ONGs, cooperativas e artesãos locais que colaboraram na produção das peças apresentadas no evento.

Looks exibidos na passarela

As roupas desta coleção apresentam elementos infantis, como pipas coloridas e estampas quadriculadas, que reforçam a proposta lúdica do universo. Também teve fitas do Senhor do Bonfim aplicadas em peças de tapeçaria e em camiseta, com as frases “Viajo porque te amo” na frente e “Volto porque preciso” nas costas.


Modelos desfilando para Foz no São Paulo Fashion Week. (foto: reprodução/Instagram/@spfw)

Outro elemento regional presente na coleção é o patchwork, técnica que une pedaços de tecido em uma única peça, popularmente conhecida como retalhos. Essa técnica aparece em calças, jaquetas e calçados. A coleção também inclui peças mais escuras, feitas com fuxicos de tamanhos variados e jacquard, uma técnica que entrelaça o tecido diretamente na peça, apresentando paisagens.


Modelos desfilando para Foz no São Paulo Fashion Week. (foto: reprodução/Instagram/@topviewclub)

Entre os acessórios, as bolsas chamaram a atenção, decoradas com alças e franjas de palha e feitas com faixas de tecido. O desfile também trouxe pulseiras e brincos artesanais que complementaram o visual.

O universo interiorano de Foz

“Povoado Poesia” marca o encerramento da trilogia da Foz, composta pelas coleções “Alambique Fantasia” (2023) e “O Conto de Laura” (2024). Nesta fase final, a marca explora a sensibilidade do amadurecimento e resgata memórias da infância, refletidas na arquitetura e nos contos folclóricos das cidades do interior.

Em “Alambique Fantasia”, a Foz apresenta uma fábrica de cachaça sob a perspectiva de um engenho de cana-de-açúcar. Enquanto isso, “O Conto de Laura” conta a história da tia-avó de Antônio, que, nos anos 1930, fugiu da casa dos pais para se juntar ao cangaço.

Matéria escrita por Maria Carolina Brandão no portal InMagazine.

 

 

Handred celebra a moda noturna em desfile no SPFW

A Handred apresentou sua nova coleção no São Paulo Fashion Week, na noite desta quinta-feira (16), em um desfile realizado na Casa Higienópolis. Sob direção criativa de André Namitala, a marca carioca levou à passarela a coleção “Baila”, inspirada na vida noturna antes do crepúsculo e nos tradicionais bailes do Rio de Janeiro.

As peças foram feitas à mão por mais de 50 profissionais no ateliê da marca, no Rio de Janeiro. Para envolver o público no clima da coleção, o desfile contou com torres de champanhe comandadas por Ivana Wonder e uma trilha sonora que relembrou esses bailes.

O conceito da coleção “Baila”

Ao longo do último ano, Namitala passou por diversas transformações, incluindo a mudança de sede da marca e um processo de amadurecimento profissional. Foi nesse contexto que surgiu a ideia de criar uma coleção que celebrasse essas conquistas. Em entrevista à Vogue, o estilista contou como esse momento inspirou o conceito da nova coleção:

“Ela veio de uma vontade de querer comemorar um pouco. Acho que toda a trajetória de quem tem negócio são trajetórias que vão como montanha-russa. Pode ser meio clichê, mas a gente dita um pouco da emoção que a gente quer sentir.”

A inspiração também veio de um sonho que envolvia uma celebração e da chegada da Era de Aquário, símbolo de inovação, coletividade, que celebra o renascimento, a liberdade e a espiritualidade através da noite — vista aqui como um ritual de passagem entre o crepúsculo e a madrugada.

Handred e a moda em movimento

A coleção “Baila” traz peças confeccionadas em seda e couro sustentável, que recebem o acabamento matelassê, realçando a textura e o visual das roupas. O design foi criado para acompanhar as formas do corpo, transmitindo leveza e elegância, em sintonia com o clima de celebração da coleção.


Modelos desfilando para Handred no São Paulo Fashion Week. (foto: reprodução/Instagram/@spfw)

O desfile foi construído como uma narrativa em movimento: começou de forma mais introspectiva e evoluiu para um ritmo mais leve e fluido, refletindo a essência das roupas criadas por André.


Modelos desfilando para Handred no São Paulo Fashion Week. (vídeo: reprodução/Instagram/@glamourbrasil)

A trilha sonora, a performance e a ambientação reforçaram essa transição, criando uma experiência sensorial que traduz o espírito de “Baila”: uma celebração da liberdade, da expressão individual e da alegria de se reconectar com o outro através da moda.

Uma imersão na sensibilidade

Com “Baila”, André Namitala reafirma sua posição entre os criadores mais poéticos da moda brasileira contemporânea. Sua Handred mantém o equilíbrio entre sofisticação artesanal e experimentação estética, traduzindo em forma e textura uma narrativa sobre liberdade, conexão e renascimento.

O desfile foi mais do que uma exibição de roupas — foi uma experiência sensorial completa, que envolveu o público em um clima de celebração e introspecção. O encontro entre música, dança e design evocou memórias afetivas das noites tropicais, onde o vestir é também um ato de expressão e pertencimento.

Entre o passado e o futuro, “Baila” surge como uma ode à noite e ao poder transformador da arte de criar. Ao fundir o artesanal e o contemporâneo em uma mesma linguagem, a Handred convida o público a dançar sob a luz da nova era — a Era de Aquário, onde a moda é mais do que aparência: é movimento, emoção e rito.

Matéria escrita por Maria Carolina Brandão no portal InMagazine.

À La Garçonne traz intimidade urbana e ousadia conceitual ao quarto dia de SPFW

Amarca À La Garçonne (@alagarconne), sob direção criativa de Fábio Souza, abriu o quarto dia da São Paulo Fashion Week, nesta quinta-feira (16), no teatro do Shopping Iguatemi (SP), com um desfile que reafirma seu DNA urbano e provocativo. Sempre conectada com os desejos mais atuais da moda global, a grife apresentou uma coleção marcada pela fusão entre intimidade e streetwear, com forte presença de referências culturais e estéticas do cotidiano contemporâneo.

O desfile começou com uma cena impactante e simbólica: um modelo surgiu na passarela apenas de cueca e camisa branca, uma exposição crua da intimidade que a marca escolheu dividir com o público. A imagem, embora ousada, dialoga diretamente com a tendência crescente do underwear como outerwear, vista nas últimas fashion weeks internacionais. Peças íntimas, lingeries e roupas de baixo ganham cada vez mais protagonismo, não apenas como detalhe, mas como peça central dos looks.

A intimidade foi para a passarela

A sensualidade da intimidade foi elevada à proposta estética central da nova coleção da À La Garçonne. Ao invés de esconder, a marca escolheu valorizar a lingerie, colocando-a em evidência na composição dos looks. Tops, cuecas, meias-calças e rendas dividem espaço com peças de sobreposição, como jaquetas oversized e camisetas desestruturadas, em uma linguagem visual que flerta com o genderless e reforça o corpo como território de expressão.


Desfile À La Garçonne (Foto: Reprodução/Instagram/@ffw)

As modelagens amplas e desconstruídas continuam sendo uma assinatura da marca, mas surgem nesta temporada com nova energia. A silhueta larga é trabalhada com transparências, sobreposições ousadas e tecidos tecnológicos, garantindo uma estética urbana e ao mesmo tempo sofisticada. O resultado são peças que equilibram conforto e personalidade, ideais para um público que busca autenticidade no vestir.

Sobre estilo

A conexão com as ruas permanece como essência da À La Garçonne. Tênis de skate, bonés, jeans lavados e grafismos remetem ao universo do streetwear, evidenciando influências do hip hop, do skate e da cultura de rua em geral. Essa fidelidade à linguagem urbana mostra a capacidade da marca de dialogar com o presente, sem perder suas raízes.

Por fim, a coleção apresenta uma paleta sóbria, dominada por preto, branco, cinza e tons terrosos, pontuada por cores vibrantes e detalhes metálicos. Esse contraste entre o básico e o ousado adiciona dinamismo e contemporaneidade aos looks, criando composições visuais que equilibram sofisticação e rebeldia, traços sempre presentes no universo criativo da grife.

Matéria escrita por Andrielly Ribas no portal InMagazine.

Adriana Lima e Irina Shayk brilham no retorno triunfante do Victoria’s Secret Fashion Show 2025

O universo da moda volta seus holofotes para o retorno triunfante do Victoria’s Secret Fashion Show 2025, e suas estrelas já estão nos bastidores, afiando cada detalhe para o grande momento. Ícones como Adriana Lima e Irina Shayk movimentam redes sociais e cobertura midiática, suscitando expectativas sobre surpresas, recomeços e estratégias de marca renovada.

Com um elenco que mescla veteranas lendárias e novas promessas, o desfile promete mais do que lingerie e asas: mistura nostalgia, empoderamento e reinvenção. A presença dessas modelos simbólicas reforça o desejo da marca de reconciliar sua aura glamourosa com uma narrativa contemporânea — num cenário em que expectativas crescem e o futuro da marca é reescrito com cada look.

Um retorno com assinatura: glamour e legado

Após anos de hiato e reformulações, o VS Fashion Show volta a ganhar importância nas agendas de moda e para isso escalou nomes que marcaram seu auge. Adriana Lima, que já desfilou inúmeras vezes com as asas da marca, aparece como figura de peso nesse retorno, resgatando conexão direta com os fãs de décadas.

Irina Shayk, por sua vez, reforça essa ponte entre passado e presente: após uma ausência nos desfiles da marca, sua volta simboliza não só versatilidade, mas também uma recontextualização da silhueta, da maturidade e do protagonismo feminino.

Esse casting ambicioso evidencia o esforço da marca em resgatar elementos clássicos como o espetáculo, o brilho e o tempero cinematográfico, enquanto se reposiciona em um mercado que exige diversidade e representatividade.


Adriana Lima e Alessandra Ambrosio (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Irina Shayk (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Sunisa Lee (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Alex Consani (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

Desafios e apostas da nova era

Equilibrar a essência dos desfiles icônicos com a demanda contemporânea por pluralidade é uma tarefa delicada. Victoria’s Secret parece apostar numa reinterpretação do símbolo “Anjo”, mantendo as asas, mas ampliando quem pode usá-las.

Outro ponto de atenção: tornar o evento relevante para um público que já viu inúmeros rebrandings. Será que a reedição dos elementos glamourosos: paetês, plumas, efeitos visuais, será suficiente para reconquistar novos olhares? A marca precisa que seus ícones falem à audiência contemporânea, não apenas aos entusiastas nostálgicos.

Além disso, cada passo é observado: desde o casting até os looks e o storytelling nos bastidores. O VS 2025 carrega pressão para entregar algo que não pareça uma simples “volta ao passado”, mas um novo capítulo.


Barbie Ferreira (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)

A edição de 2025 não será apenas um espetáculo visual. Ela carrega uma proposta de reconfiguração simbólica. As asas, antes símbolo de uma idealização rígida da feminilidade, são reinterpretadas como metáfora de escolha e expressão individual.

Toda a produção, styling, maquiagem, coreografia,  tem sido pensada para permitir que cada modelo conte uma história, indo além da lingerie. O estilista Adam Selman, por exemplo, defende que o show deve “tocar” e “encantar” com leveza e juventude de espírito.

Se o VS 2025 conseguir aliar espetáculo e sentido, pode renascer como marca que não dorme no glamour do passado, mas voa com asas que pertencem à nova era.

Sabrina Sato surge com look ousado e dá início às preparações para o Halloween, reafirmando seu posto como maior ícone da data no Brasil

O Baile de Halloween da Sephora, maior evento da marca no país, chega à sua sexta edição no dia 18 de outubro, em São Paulo, com o tema “A Máquina do Tempo”. Entre os destaques, está o retorno de Sabrina Sato, anunciada como madrinha e reforçando seu papel como o maior ícone fashion do evento.

Sabrina Sato surgiu com um vestido Marc Jacobs Runway Spring 2025, peça que brinca com volumes e silhuetas exageradas. A produção foi complementada por uma peruca loira, lentes azuis e uma sobrancelha fina de época, reforçando seu lugar como ícone fashion ousado e criativo, capaz de transformar cada entrada em um verdadeiro espetáculo.


Sabrina Sato (Foto: reprodução/Gabi Schmidt)

A apresentadora já marcou história em edições anteriores, como em 2019, quando surpreendeu ao chegar dentro de uma caixa de boneca e este ano promete novamente protagonizar momentos inesquecíveis. “Sabrina representa como ninguém a liberdade criativa e a ousadia que definem a forma como a Sephora enxerga o mercado de beleza”, afirma Cataldo Domenicis, Diretor de Marketing da Sephora Brasil.

Ao lado de Anitta, Agnes Nunes, Bianca Andrade e João Gomes, Sabrina integra o squad que promete transformar a noite mais aguardada do calendário de halloween em uma verdadeira viagem no tempo.

PatBO celebra a latinidade na NYFW como única marca brasileira do calendário oficial

Na tarde desta segunda-feira (16), Nova York foi palco para mais um momento histórico da moda brasileira. A estilista Patricia Bonaldi apresentou a coleção Alma Latina no calendário oficial da NYFW, reafirmando a PatBO como a única marca nacional a ocupar esse espaço de prestígio internacional.

Com inspiração em mulheres que marcaram gerações, de Carmen Miranda e Elza Soares a Frida Kahlo, Shakira e Rosalía, o desfile traduziu em moda a potência da latinidade e da feminilidade. Bordados minuciosos, franjas em movimento, estampas vibrantes e volumes orgânicos marcaram a coleção, que trouxe ainda a flor de lótus como novo ícone da marca, símbolo do florescimento feminino.


Giulia Be (Foto: reprodução/Leo Faria)

“Essa é a primeira vez que mostro um lado mais íntimo da Patricia, com meu jeito de falar as coisas a partir da maneira que considero verdadeira, ainda mais estando em uma semana de moda americana. Quero pertencer sem perder a essência.”, afirma Patricia Bonaldi.

A apresentação também revelou novidades importantes para a trajetória da PatBO: além de se consolidar como uma marca global, a grife estreou sua linha independente de sapatos, ampliando o alcance de sua proposta criativa. O styling da coleção teve assinatura de Leandro Porto, que adicionou ainda mais força à estética maximalista e poética da passarela.


Rita Carrera (Foto: reprodução/Leo Faria)

O momento coroou a presença de Patricia Bonaldi na moda internacional, levando a sensibilidade do fazer manual brasileiro ao centro das atenções e emocionando convidados com um verdadeiro manifesto de orgulho, pertencimento e persistência.

Ralph Lauren transforma as listras em símbolo do verão 2026

A Ralph Lauren mostrou mais uma vez porque é considerada um dos grandes da moda norte-americana. A marca, fora do calendário oficial da Semana da Moda de Nova York, revelou sua coleção para o verão de 2026 em um desfile nesta quarta-feira. 

A cantora Taylor Swift já tinha dado uma pista sobre o que seria a direção criativa da coleção: o vestido que a cantora usou para anunciar seu noivado com o jogador Travis Kelce, deu uma grande pista do que seria a aposta da marca; listras em todas as suas versões e posições.

Náutico e preppy em alta

 A coleção deixou o DNA da Ralph Lauren em evidência com o estilo náutico e preppy, dois ícones da moda americana que não deixam de fazer sucesso. O estilo náutico trouxe combinações de esportivo e dia a dia, com vestidos leves, camisetas e a clássica cartela de cores preto e branco, dando sutileza e elegância às listras. Já o estilo preppy, reforçou a sofisticação jovem com camisas cropped, blusas e alfaiataria mais descontraída e criativa. 


Desfile da coleção de verão 2026 da Ralph Lauren (Vídeo: reprodução/Instagram/@ralphlauren)

As listras aparecem como protagonistas ousadas sobre fundo branco e preto, elegante, minimalista e casual. Essa última versão, mais refinada, esteve presente em blazers, calças e até coletes usados como blusa, uma mistura casual e elegante, marca registrada da marca.

Alfaiataria repaginada e truques de styling

A marca Ralph Lauren manteve a sua tradição em apresentar na passarela peças bem cortadas e com acabamento perfeito, mas com inovação ao explorar combinações modernas, como a gravata usada como cinto e coletes que assumem um lugar protagonista no look final.

Os acessórios também tiveram papel importante nessa nova coleção de verão, que promete ser um sucesso. Esses detalhes deram sofisticação sem perder a identidade casual da marca, consolidando o conceito de “básico chique” que Ralph Lauren sempre entrega para seus consumidores e fãs da marca.

Semana de Moda de Nova York abre com força total e desfile de Michael Kors

A aguardada Semana de Moda de Nova York começou oficialmente e já movimenta o mundo fashionista internacional. Após apresentações intimistas e sutis de Proenza Schouler, Ralph Lauren e Brandon Maxwell no início da semana, Michael Kors abriu alas oficiais no evento, com o casting mais comentado da temporada. Na passarela, chamaram a atenção nomes como Paloma Elsesser, Alex Consani, Amelia Gray, Anok Yai e as brasileiras Luiza Perote e Carol Monteiro, representando o país na passarela internacional. 

Uma coleção leve e sofisticada

Michael Kors, nesta temporada, apostou em uma coleção leve e sofisticada que equilibra elegância e descontração. O estilista trouxe conjuntos de alfaiataria, calças de corte solto e largos, saias fluídas com bastante movimento e vestidos drapeados. A sutileza e leveza foram características que marcaram a coleção do estilista, com peças confortáveis, versáteis e elegantes, sem abrir mão da sofisticação que já é marca registrada da marca Michael Kors


Michael Kors Collection na Semana da Moda em Nova York (Foto: reprodução/JP Yim/Getty Images Embed)

A estética boho voltou em alta na temporada, com brincos e colares, franjas aplicadas em acessórios, reforçando a leveza e sutileza. Pedras e pingentes de metal também se destacaram, adicionando personalidade às composições. Outro detalhe curioso foi o uso de cordões reinterpretados como colares, que uniu praticidade e estilo, num ato criativo.


Estética Boho ganha espaço na coleção desta temporada de Michael Kors (Foto: reprodução/JP Yim/Getty Images Embed)

A mensagem da temporada: desacelerar

Em tempos de rotinas aceleradas e excesso de estímulos, a mensagem de Michael Kors para o público foi clara: “Descomprimir em um mundo maluco”. A coleção propõe roupas que acolhem, que convidam à pausa e ao respiro, mas sem abrir mão do poder que a moda exerce sobre a autoestima e a imagem pessoal. Sua paleta de cores é mais sóbria, com leveza e equilíbrio, ao mesmo tempo que possui grande impacto de desejo para quem enxerga as peças.

A Semana de Moda de Nova York reforça seu papel como palco para tendências globais e reafirma o espaço de Michael Kors entre os nomes que sabem equilibrar impacto comercial e criatividade.