Resort da Disney enfrenta série de fatalidades em menos de 14 dias

Na manhã de quinta-feira (23), foi notificada uma morte no Contemporary Resort, no Walt Disney World da Flórida. Esta seria a terceira morte em 10 dias, segundo o TMZ. De acordo com alguns relatos, o hóspede teria pago sua estadia em dinheiro e teria saltado da varanda do seu quarto.

As equipes de emergência foram acionadas, uma rua próxima ao Magic Kingdon foi fechada e, durante todo o procedimento, a administração do hotel pediu para que os hóspedes evitassem olhar pelas varandas para que não observassem enquanto a polícia trabalhava na cena do caso.

Histórico recente traz insegurança

Esta é a terceira morte registrada nos entornos do Walt Disney World em menos de duas semanas, na última terça-feira (21), um homem de 60 anos foi encontrado caído, por volta das 7h30 da manhã, e apesar dos atendimentos serem feitos através do 911, onde foi indicado uma “pessoa caída”, o idoso morreu horas depois quando já estava no hospital. O incidente ocorreu no Fort Wilderness Resort, e um alerta chegou a ser emitido para todos os hóspedes da área.


Fort Wilderness Resort da Disney (Foto: Reprodução/Site Walt Disney World)


Uma semana antes, Summer Equitz, de 31 anos, também foi encontrada morta no Disney Contemporary Resort. O corpo foi encontrado nos arredores do hotel, onde foi indicado “possível suicídio”, segundo a polícia. No laudo preliminar, foi indicado “múltiplas marcas de impacto”, sendo indicado que a pessoa teria se jogado da sacada do prédio.

Nas redes sociais, Summer fez inúmeras postagens aproveitando os parques da Disney, e segundo a revista People, a família de Summer informou que ela teria “viajado sem avisar ninguém” para o resort na Flórida. Posteriormente, uma postagem no Reddit indicou o desaparecimento da vítima, mas logo em seguida a postagem foi apagada.

Até o momento, a Disney não se pronunciou sobre os casos, que seguem em análise da polícia.

Pintura valiosa feita por Pablo Picasso some a caminho de exposição

Uma das obras mais valiosas de Pablo Picasso acabou desaparecendo durante o caminho para ser exposto temporariamente em Granada, Espanha. A bela obra desaparecida é a pintura em guache Natureza Morta com Violão, de 1919, pertencente a um colecionador privado. Ela deveria ser exibida no Centro Cultural CajaGranada, na Espanha, como parte da mostra “Natureza Morta. A Eternidade do Inerte”, com abertura prevista para 9 de outubro. Foi descoberto o sumiço da arte nesta manhã de sexta (17).

Transporte e entrega sem indícios visuais

A remessa com cerca de 56 obras saiu de Madri rumo a Granada. Ao chegar ao centro cultural, todas as peças foram transferidas por elevador e registradas em sala com vídeo vigilância. Até então, não havia indícios de eventos suspeitos: imagens de segurança mostram normalidade no local. Quando as caixas foram abertas no dia 6 de outubro, o curador percebeu que faltava a pintura de Picasso.

Valor e ativação de investigação

A obra estava segurada por 600 mil euros (R$4 milhões na cotação atual), valor que reflete seu status como item de alto valor artístico e patrimonial. A Fundação CajaGranada divulgou comunicado confirmando o desaparecimento e cooperando com as autoridades locais. A partir do registro, o caso foi incluído no banco internacional de obras de arte roubadas.


                              Notícia da arte desaparecida de Pablo Picasso (Vídeo: reprodução/YouTube/@bandjornalismo)

Dificuldades na apuração

O processo de investigação enfrenta obstáculos: alguns pacotes não estavam numerados, o que impediu conferência imediata da lista de peças; não há ainda certeza de em que ponto da viagem o quadro sumiu; e não há suspeitos identificados oficialmente. A polícia de Granada permanece com as apurações em aberto.

Reações e impactos culturais

O sumiço de um Picasso — mesmo de pequeno formato — repercute amplamente no meio artístico. A exposição seguiu normalmente, exibindo outras obras selecionadas. Mas a ausência da pintura incerta lança dúvidas sobre logística de transporte de arte e necessidade de protocolos intensos de segurança para obras sensíveis.