Pixel 10: o novo smartphone do Google com 100% de integração IA

Apresentada semana passada na quarta-feira (20), a linha Pixel 10, pertencente ao Google, traz smartphones com a promessa de inovar o uso dos dispositivos móveis entre os usuários. O diferencial nos aparelhos Pixel é a implementação do Gemini, a inteligência artificial do Google, em todo o sistema de software.

O lançamento oficial aconteceu no evento “Made by Google” que ocorre anualmente em New York. Este ano, as apresentações e palestras tiveram o foco no apelo ao consumidor e não nos detalhes técnicos, como sempre foi. Nas demonstrações de novidades com a linha Pixel, algumas celebridades fizeram parte do evento, como os Jonas Brothers e o apresentador de talk show Jimmy Fallon.

Pixel 10

Além de um design dobrável sem engrenagens, permitindo uma maior durabilidade do dispositivo, o Pixel 10 Pro Fold tem uma resistência alta à poeira e à água. O Google garante que as melhorias permitem que o smartphone dure muito mais que as versões anteriores.


Apresentação em vídeo do Pixel 10 Pro (Vídeo: reprodução/YouTube/@madebygoogle)

Com até 30 horas de uso e carregamento veloz, o lançamento está equipado com o novo processador Tensor 5G, feito pelo próprio Google, da Alphabet. O sistema otimiza o uso de câmeras implementado com o Gemini e inclui recursos como a Tela Dividida, Foco e Zoom da câmera aprimorados e outras funções diretamente relacionadas à IA Gemini.

A empresa também enfatizou a otimização de alguns aplicativos presentes no Android, visando melhorar a experiência em jogos que exigem bastante do software, como o “Disney Speedstorm”. Streamings também foram aprimorados, como a Netflix e o Disney+.

Estratégia

Com os novos celulares, a estratégia do Google não se trata de competir entre os números de vendas com outros fabricantes grandes e sim compartilhar novas tecnologias que já são possíveis de serem implementadas para smartphones. O objetivo é que os recursos apresentados se espalhem pelos fabricantes, desenvolvendo sistemas semelhantes para outros dispositivos.

Independente das grandes novidades, a linha Pixel e principalmente o Pixel 10 seguem com valores altos dos principais concorrentes do mercado, ali entre os 700 e 900 dólares, valores considerados aos “smartphones premium”. O produto não será comercializado no Brasil.

Mercado global de smartphones dobráveis continua restrito apesar dos investimentos e inovações

A recente apresentação global da linha Galaxy Z Fold 7, Galaxy Z Flip 7 e Galaxy Z Flip 7 FE pela Samsung reforça seu protagonismo no setor de smartphones dobráveis. Ainda assim, a liderança da gigante sul-coreana tem sido gradualmente contestada por concorrentes como a Motorola, Huawei e Honor, com destaque para o mercado chinês, que já representa 55,2% das vendas globais de dobráveis em 2025, segundo dados da Coherent Market Insights.

Desafios para a adoção em massa

Apesar das inovações que resultaram em dispositivos mais finos e leves — como o Galaxy Z Fold 7 —, a aceitação comercial permanece tímida. Uma análise da Statista indica que, dos 1,2 bilhões de smartphones vendidos em 2024, apenas cerca de 25 milhões são dobráveis.

Pesquisa realizada pela YouGov com consumidores nos EUA destaca os principais entraves para a expansão da tecnologia: preocupações com a durabilidade das telas flexíveis, o alto custo dos aparelhos, ausência de vantagens claras em relação aos smartphones convencionais, o tamanho e o peso dos dispositivos.

Novas gerações

Ainda assim, o futuro do segmento pode ser promissor. O interesse dos jovens adultos por smartphones dobráveis está crescendo, impulsionado por demandas específicas: maior duração de bateria, capacidade multitarefa otimizada e câmeras de alta qualidade. A IDC projeta que as vendas globais de dobráveis poderão atingir 45,7 milhões de unidades até 2028, indicando um crescimento significativo, embora gradual.


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A versão dobrável da Apple é um dos lançamentos mais aguardados da categoria (Foto: reprodução/John Keeble/Getty Images Embed)

Expectativa pelo iPhone dobrável

Um dos pontos mais aguardados no setor é o lançamento do iPhone dobrável, popularmente chamado de “Apple Fold”. Embora a Apple ainda não tenha confirmado oficialmente o lançamento do dispositivo, analistas apontam para um possível lançamento no segundo semestre de 2026.

Tim Bajarin, especialista em tecnologia e colunista da Forbes US, destaca que, para a Apple investir no produto, a empresa precisaria garantir vendas anuais na casa dos 30 a 40 milhões de unidades. Para que o mercado de dobráveis se torne sustentável, ele avalia que o segmento teria que alcançar algo em torno de 100 milhões de aparelhos vendidos por ano — patamar que deve demorar alguns anos para ser atingido.

Mercado global

O mercado global de smartphones dobráveis caminha entre avanços tecnológicos e barreiras comerciais e culturais. A combinação de fatores como preço, durabilidade e usabilidade ainda precisa evoluir para que o formato conquiste mais espaço entre os consumidores tradicionais. Entretanto, o interesse crescente, principalmente entre os jovens, e as próximas inovações — incluindo a entrada da Apple — sugerem que o segmento pode ganhar corpo e relevância no médio prazo.

Rússia autoriza criação de aplicativo estatal de mensagens

O governo da Rússia aprovou oficialmente a criação de um aplicativo estatal de mensagens instantâneas. A medida foi sancionada pelo presidente Vladimir Putin e publicada no Diário Oficial após aprovação no Parlamento russo, medida essa que deve repercutir muito pelo mundo.

Integração com serviços públicos

O novo aplicativo será voltado à comunicação direta entre cidadãos e órgãos públicos. Segundo o texto da legislação, o sistema permitirá o envio de mensagens, chamadas de voz, autenticação de identidade e assinatura digital de documentos. Também estará conectado a diversos serviços governamentais, como emissão de passaportes, carteiras de identidade e carteiras estudantis, sendo assim dispensando muitos aplicativos ocidentais e usado por países opositores.

Plataforma unificada

O projeto será desenvolvido sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Digital da Rússia. A empresa estatal VK, que já opera o mensageiro “VK Messenger” e o aplicativo “Max”, está cotada para liderar a implementação do novo sistema. O governo russo afirma que o aplicativo reunirá funcionalidades múltiplas, sendo planejado como uma plataforma integrada para comunicação e serviços digitais.


Putin (Foto: reprodução/x/@stratejik_ortak)

Acesso e distribuição

Conforme o governo, o aplicativo será oferecido gratuitamente e poderá vir pré-instalado em smartphones vendidos dentro do território russo. O uso também será incorporado às rotinas de instituições públicas e poderá substituir ferramentas estrangeiras utilizadas atualmente para comunicação interna, sendo assim facilitado, para a propagação de informações dentro do país.

Objetivo do projeto

Autoridades russas destacam que o sistema busca garantir maior segurança, controle de dados e eficiência no atendimento ao público. A criação do aplicativo faz parte de um plano mais amplo de desenvolvimento de infraestrutura digital nacional, iniciado nos últimos anos.

Próximos passos

Ainda não foram divulgados o nome oficial da plataforma nem a data prevista para lançamento. O projeto está em fase de planejamento técnico, com foco em compatibilidade com sistemas já existentes no governo, o que facilitaria o lançamento e uso do aplicativo.

Sabrina Carpenter defende shows sem celular e expõe incômodo de artistas com telas na plateia

Em recente entrevista à revista Rolling Stone, Sabrina Carpenter refletiu sobre a experiência que teve durante um show do Silk Sonic, duo formado por Bruno Mars e Anderson Paak. A cantora contou que nunca viveu algo tão marcante em uma apresentação, especialmente por um motivo inusitado: ela foi impedida de usar o celular durante o espetáculo.

Tiraram meu celular. Nunca tive uma experiência melhor em um show. Sinceramente, senti como se estivesse de volta aos anos 70 e eu nem era nascida. De verdade, senti que estava lá… Eu cresci numa época em que as pessoas já tinham iPhones nos shows. Infelizmente, isso é super normal pra mim”, afirmou a cantora.

Após o evento, Sabrina refletiu sobre o impacto da experiência e revelou que considerou adotar a mesma medida em suas próprias apresentações. Para ela, seria interessante se o público se desconectasse das telas e se concentrasse em viver o momento.

Não posso culpar quem quer guardar memórias, mas dependendo de quanto tempo eu ainda quiser fazer turnê, e da idade que eu tiver… Amiga, tira esses celulares daí. Você não pode dar zoom no meu rosto. Agora minha pele é macia e firme. Tá tudo certo. Mas não dá zoom em mim quando eu tiver 80 anos lá em cima”, brincou.

Celulares danificados

Além do incômodo visual e da distração, o uso de aparelhos eletrônicos em shows já gerou polêmicas técnicas. Em 2022, o DJ brasileiro Alok precisou se pronunciar após um fã afirmar que a câmera de seu celular foi danificada pelas luzes usadas durante a apresentação no Rock in Rio.

A explicação veio logo depois: os lasers usados no palco têm alta potência e, ao atingirem diretamente as lentes dos celulares, podem causar manchas permanentes ou até inutilizar o componente. Alok, no entanto, garantiu que todos os feixes eram direcionados para o alto, e não para o público.


Alok se pronuncia em suas redes socias sobre polemica com celular de espectador (Vídeo: Reprodução/X/@alokoficial)

Incômodo antigo e recorrente

O desconforto com o uso excessivo de celulares em shows não é novidade no universo musical. Muitos artistas se dizem incomodados ao ver uma plateia tomada por telas em vez de rostos atentos.

Em 1991, por exemplo, o vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, perdeu a paciência ao flagrar um fã tirando fotos durante um show em St. Louis, nos Estados Unidos. Ele pediu que os seguranças retirassem o homem do local e, diante da demora, se lançou na plateia para tomar a câmera das mãos do fã. Pouco depois, anunciou o fim da apresentação.


Axl Rose pulando em fã que utilizava o celular em show do Guns N'Roses (Vídeo: Reprodução/Youtube/Alexandre Sodre)

Mais recentemente, a banda Eagles pediu que o público desligasse os celulares durante o show The History of Eagles, na Rod Laver Arena, na Austrália. Quem fosse pego filmando, tirando fotos ou até mesmo enviando mensagens seria expulso do local.

O grupo Yeah Yeah Yeahs também tem um posicionamento claro: em seus shows, pede que os fãs não assistam às apresentações pelas telas. “Ponha essa merda de lado”, alertam Nick, Karen e Brian — de forma direta, porém carismática.

Prince, por sua vez, era radical. Para garantir uma experiência exclusiva para quem pagou para vê-lo ao vivo, proibia não só o uso de celulares como a entrada com os aparelhos nos locais de show.

Outro nome que adotava políticas rígidas era Björk. Famosa por um episódio em que agrediu um repórter durante uma turnê na Tailândia, a cantora também proibia fotos e gravações em suas apresentações — o que, segundo fãs, era levado muito a sério.

Polícia investiga furtos de celulares em show de Jorge e Mateus

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apura diversos casos de furtos de celulares ocorridos durante o show da dupla Jorge e Mateus, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, no último sábado (7). Segundo informações divulgadas pela Delegacia de Polícia para o Turista (DPTUR),72 ocorrências foram registradas no dia do evento.

Com ingressos esgotados, o show fez parte da turnê comemorativa da dupla, que antecede uma pausa na carreira por tempo indeterminado.

Maioria dos furtos ocorreu no setor Premium Open Bar

A delegada Roberta Bertoldo, responsável pelo caso, informou que os crimes foram, provavelmente, praticados por um grupo com atuação voltada para furtos. Ainda assim, ela não descarta a possibilidade de que alguns dos casos tenham ocorrido de forma isolada ou mesmo situações em que as pessoas tenham perdido seus celulares e outras pessoas ao encontrá-los, não devolveram.

Segundo relatos ao G1 de pessoas presentes no evento, a maior parte dos furtos de celulares aconteceu no setor Premium Open Bar, espaço restrito a maiores de 18 anos e que oferecia consumo liberado de bebida.


Show de Jorge e Mateus em Porto Alegre (Vídeo: reprodução/Instagram/@jorgeemateus)

Aglomeração favoreceu crimes durante show

A delegada responsável pela investigação informou que assim que a equipe começou a identificar um número elevado de furtos, concentrou-se no setor onde a maioria dos casos estava ocorrendo. Ela relata que essa área, marcada por um número alto de pessoas em espaços muito próximos, dificultava a identificação imediata das ações criminosas.

Além disso, muitas vítimas só percebiam que haviam sido furtadas algum tempo depois, ao procurar pelos seus celulares e notarem que não os encontravam. Em alguns momentos, algumas pessoas chegavam a perceber movimentos suspeitos dentro de suas bolsas, mas, os criminosos conseguiam escapar rapidamente. A delegada também destacou que no evento havia pessoas articuladas, que conseguiram alcançar sucesso em suas ações.

Atualmente, a polícia tenta localizar os celulares furtados e avançar nas investigações para identificar os possíveis responsáveis pelos crimes ocorridos durante o evento.