Joe Biden começa tratamento contra câncer de próstata

Neste sábado, 11, o ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden iniciou uma nova fase de tratamento para o câncer de próstata agressivo que foi acometido nos EUA, com sessões de radioterapia combinadas a terapia hormonal, como parte de um plano para conter a doença que já apresentou metástase óssea.

O tratamento do ex-presidente Biden

Joe Biden deu um passo importante em sua luta contra o câncer de próstata ao iniciar uma nova fase de tratamento combinando radioterapia e terapia hormonal, segundo comunicado divulgado por sua assessoria. Essa iniciativa marca um momento decisivo no esquema terapêutico adotado após o diagnóstico, revelando o caráter agressivo da doença e as expectativas médicas em torno da recuperação. A terapia hormonal, como parte de um plano para conter a doença que já apresentou metástase óssea.


Biden discursando na sua época do mandato de presidente (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)

Um representante de Joe Biden informou à imprensa que a radioterapia integra um plano médico voltado ao combate de um câncer de próstata agressivo, já com metástases ósseas, diagnosticado em maio.

De acordo com o porta-voz, o tratamento deve durar cinco semanas e será realizado em conjunto com terapia hormonal.

O diagnóstico de Joe Biden veio a público em maio deste ano, quando sua equipe médica confirmou que o câncer de próstata havia atingido também os ossos, caracterizando um quadro de metástase. Na época, os profissionais de saúde explicaram que o tumor apresentava um comportamento particularmente agressivo, com alta pontuação no chamado escore de Gleason sistema que mede o grau de gravidade da doença. No caso do ex-presidente, o resultado foi Gleason 9, um dos índices mais altos e preocupantes dessa escala.

Antes de iniciar as sessões de radioterapia, Biden já vinha utilizando medicamentos hormonais em comprimidos como parte de seu tratamento. Segundo o porta-voz do ex-presidente, a introdução da nova etapa representa “um avanço significativo” no plano clínico definido por sua equipe médica.

Mesmo diante de um diagnóstico considerado severo, pessoas próximas relatam que Biden tem respondido positivamente às terapias e mantém boa disposição durante essa fase do tratamento. De acordo com declarações oficiais e comunicados recentes, há otimismo quanto à possibilidade de estabilizar a doença, embora os especialistas mantenham prudência devido à natureza agressiva do câncer.

No início de setembro, foi revelado que o ex-presidente, de 82 anos, havia se submetido a uma cirurgia para retirar células cancerígenas da pele.

Tratamento dessa doença

As opções de tratamento para câncer de próstata avançaram bastante nos últimos anos, permitindo que médicos e pacientes escolham a abordagem mais adequada conforme o desenvolvimento da doença.

Nos casos mais leves, geralmente classificados como grau 1 ou 2, é possível adotar a chamada “vigilância ativa”. Nesse modelo, não há intervenção imediata, como cirurgia ou medicação, e o foco é monitorar o crescimento do tumor ao longo do tempo. Como essas formas do câncer se desenvolvem muito lentamente, muitas vezes qualquer intervenção precoce poderia causar mais efeitos negativos do que benefícios.

Por outro lado, quando a doença se apresenta em estágios mais avançados, com pontuação alta no Gleason ou graus 3, 4 e 5, existem múltiplas estratégias terapêuticas a serem consideradas. A escolha depende tanto das características específicas do paciente quanto do comportamento do câncer, já que alguns tumores respondem melhor a determinados tratamentos.

Para definir o caminho ideal, os médicos costumam solicitar diversos exames, que vão desde o PSA e a biópsia até análises genéticas do tumor ou técnicas de imagem sofisticadas.

Entre as abordagens mais comuns está a cirurgia, que remove diretamente a próstata ou partes afetadas. Também existem tratamentos que visam destruir as células malignas por meio de radiação (radioterapia), temperaturas extremas, seja frio (crioterapia) ou calor intenso (ultrassom focalizado), dependendo do caso.

Quando o câncer é sensível a hormônios, como ocorre no caso de Joe Biden, é possível recorrer à terapia hormonal. Esse método atua bloqueando a produção de testosterona, que alimenta o crescimento das células cancerosas.

Segundo a Sociedade Americana de Câncer, a maioria dos casos em que há metástase não pode ser totalmente curada, mas pode ser controlada. O objetivo principal do tratamento nesses contextos é prolongar o controle da doença e manter a melhor qualidade de vida possível.

InfoGripe informa crescimento de casos graves por Covid-19

Depois de meses de estabilidade, o Brasil registra um aumento no número de casos graves de Covid-19, devido a síndrome respiratória grave, reacendendo a atenção para o vírus que ainda circula intensamente entre a população. Hospitais e autoridades alertam: mesmo após o declínio da pandemia, a doença segue causando hospitalizações e fatalidades, especialmente entre os mais vulneráveis. A InfoGripe alerta os quatro estados que tiveram essa alta: Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba e Amazonas. Além disso, eles falam a respeito de quem poderá vacinar para reforçar a proteção contra esses casos graves causados pela Covid.

Por que o crescimento preocupa

Desde o auge da pandemia, o patógeno segue em mutação constante, com variantes mais transmissíveis e, em alguns casos, com maior potencial de escape imunológico. Com a redução da vigilância e da vacinação em massa, o número de pessoas com esquemas incompletos cresceu, criando um terreno fértil para recuperação de quadros graves. Nesse ano, houveram mais 160 mil casos de síndrome respiratória apenas no Brasil.

Quem pode voltar a se vacinar

Em face desse cenário, o Brasil ampliou o acesso à vacinação contra Covid-19 para reforçar a proteção de grupos prioritários. Agora, têm direito à imunização: Idosos (acima de 60 anos), com necessidade de dose de reforço periódica; Gestantes e puérperas  a qualquer momento de gestação ou após o parto; Crianças entre 6 meses e 4 anos, com regimes adaptados de doses iniciais; Imunocomprometidos, com esquema primário e doses de reforço conforme orientação médica e os Grupos especiais, como profissionais de saúde, quilombolas, indígenas, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, entre outros, que podem receber vacina anual ou conforme situação clínica.


Vacinação contra a Covid-19 (Foto: reprodução/Pool/Getty Images Embed)

Necessário atualizar a vacinação

Especialistas afirmam que a proteção contra formas graves e óbitos depende de doses atualizadas, seja por reaplicação ou por vacinas adaptadas às variantes em circulação. Mesmo quem já foi infectado tem indicação de reforço, por causa da diminuição natural da imunidade ao longo do tempo e das novas linhagens virais.