Azul Klein sai das artes para a moda e vira tendência

Nas diversas paletas que se alinham com os períodos do ano, o azul é a tonalidade que se destaca no período veranil. Sendo uma das cores que podem ser relacionadas à natureza e a uma atmosfera mais relaxante, ela está presente nas coleções de estilistas e no armário da estação.

Na temporada deste ano, uma de suas variantes se tornou tendência nas modas internacional e nacional. Uma mistura entre o azul-marinho com toques de roxo, o azul Klein surge como uma cor vibrante e que se destaca em qualquer contexto.

Por trás da tonalidade

O azul já intrigou grandes mestres ao longo da história da arte. Segundo uma lenda antiga, o fascínio de Johannes Vermeer pela tonalidade teria levado o pintor à falência no século XVII. Porém, o azul também serviu de inspiração para uma nova variação criada por Yves Klein, que conquistou seu espaço na arte moderna.


Cor azul klein homenageia pintor Yves Klein (Foto: reprodução/Instagram/@yvesklein_archives)


A fim de reproduzir a cor do céu de Nice, sua cidade natal, Klein desenvolveu o IKB (International Klein Blue), sintetizado em 1960. O tom resultou em uma versão opaca do ultramarino, capaz de preservar a luminescência e a textura do pigmento original.

Assim, surgiu o azul Klein, pensado como uma cor para representar o invisível. Atualmente, a tonalidade se destaca nas passarelas e no mundo da moda, ganhando um novo sentido: a tendência para o verão.

Das galerias para as passarelas

A cor que saiu das artes e invadiu a moda está roubando a cena com produções que geram impacto imediato, graças ao seu tom intenso, vibrante e cheio de atitude. Misturando elegância e ousadia, o azul Klein se destaca em diversos looks, como vestidos longos, saias fresquinhas, casacos e blusas de seda.


A cor azul klein na moda (Foto: reprodução/Instagram/@fearofmissingfashion)


O azul Klein chega nesta nova temporada para combinar o autêntico com o sofisticado e o abundante. Ele funciona tanto com tons neutros quanto em combinações contrastantes com outras cores vibrantes. O tom aparece nos desfiles de Tom Ford, Victoria Beckham e outros.

Gol e Azul desistem de fusão que resultaria na criação da maior companhia aérea do Brasil

A tentativa de fusão entre Gol e Azul, que poderia resultar na maior companhia aérea do país em termos de participação de mercado (market share), chegou oficialmente ao fim após nove meses de negociações. O anúncio, feito na noite de quinta-feira (25), surpreendeu o mercado financeiro e provocou forte reação das ações: os papéis da Azul (AZUL4) chegaram a subir cerca de 14% na manhã de ontem (26), enquanto os da Gol avançaram 8%.

Acompanhamento e fim das negociações

O processo vinha sendo acompanhado de perto porque envolvia empresas de grande peso no setor aéreo nacional. A Gol, que havia concluído em junho seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (conhecido como Chapter 11), se preparava para a retomada dos planos de expansão. A Azul, por sua vez, entrou recentemente no mesmo mecanismo jurídico de reestruturação, mas com um plano que inclui renegociação de dívidas e injeção de capital, visando sair da recuperação até o fim de 2025.

O fim das conversas foi comunicado pela holding Abra, controladora da Gol. De acordo com a empresa, não houve avanço significativo nas tratativas devido às prioridades financeiras de cada companhia. As negociações haviam começado em janeiro, em um contexto econômico diferente, e desaceleraram conforme ambas se voltaram para seus próprios processos de reorganização.

Outro fator de peso foi a postura do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O presidente do órgão, Gustavo Augusto, chegou a criticar publicamente as empresas, afirmando que não deveriam tratar de fusão em declarações abertas sem apresentar oficialmente um processo de aprovação às autoridades reguladoras.


Aeronave da companhia Azul (Foto: reprodução/Instagram/@azulinhasaereas)

As companhias seguirão caminhos próprios

Além do rompimento das negociações de fusão, Gol e Azul também encerraram o acordo de codeshare (parceria que permitia a venda cruzada de passagens e rotas). As passagens já emitidas continuam válidas, mas novas operações conjuntas estão suspensas. Com isso, cada companhia deve assumir caminhos próprios frente aos desafios.

A Azul destacou que continua focada no fortalecimento de sua estrutura de capital, já a Gol aposta no crescimento orgânico com o fim de ampliar sua presença no mercado brasileiro.

PF nega existência de bomba em avião após pouso emergencial em Brasília

Na madrugada desta sexta-feira (8), a Polícia Federal comunicou que nenhuma bomba foi encontrada no avião da Azul que precisou realizar um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília na última quinta-feira (7). O voo se tratava de uma viagem de São Luís, no Maranhão, a Campinas, em São Paulo, mas o avião precisou forçar um pouso após a descoberta de um papel encontrado no banheiro da aeronave, que comunicava a presença de bombas no porão de cargas.

Varredura da Polícia Federal

Em nota, a Polícia Federal informou que mediante uma varredura antibombas, os agentes constataram que não havia presença de bomba no avião e que continua investigando a procedência do bilhete responsável pelo pouso de emergência. A Polícia ainda afirmou que todas as bagagens foram revistadas e passaram por um raio-x.

A aeronave investigada foi liberada para circulação e os tripulantes do voo, que precisaram passar a noite em uma sala no aeroporto em Brasília, para sua segurança, após prestarem depoimento à Polícia, foram realocados para outros voos com o mesmo destino pela Azul.


Rastreio da FlightRadar24 mostra o desvio realizado pelo voo da Azul (Foto: reprodução/FlightRadar24)

Posicionamento da Azul e Inframerica

A Azul, companhia aérea responsável pelo avião envolvido na ocorrência, o desvio do trajeto foi uma ação emergencial e de prevenção devido à ameaça encontrada no banheiro da aeronave. A companhia esclareceu que todos os passageiros ficaram em segurança e que daria todo suporte aos afetados, assim que a Polícia Federal permitisse.


Aeronave da Azul (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

O consórcio encarregado pelo Aeroporto Internacional de Brasília, a Inframerica, também se pronunciou e disse que na ocasião, que mediante um plano de contingência, os voos realizados no aeroporto seguiram normalmente e, assim como informado pela companhia aérea, todos os passageiros desembarcaram em segurança.