IPhone 17 Pro Apple se prepara para o maior salto em design e tecnologia da década

A empresa Apple está prestes a apresentar uma mudança que promete redefinir não apenas o visual, como a experiência de uso do seu smartphone mais avançado. O iPhone 17 Pro, previsto para setembro, surge como a maior reformulação da linha Pro em anos, combinando estética renovada, potência e recursos inéditos.

Novo rosto, novas cores

O modelo abandona o tradicional bloco de câmeras no canto e adota uma barra horizontal que atravessa toda a traseira, integrando sensores e antenas de forma mais limpa. A estrutura também muda: sai o titânio, entra uma combinação de alumínio e vidro, mais leve e que melhora a dissipação de calor. Entre as cores, além do clássico preto e cinza, surgem opções mais ousadas como laranja, cobre e azul profundo, mirando um público que quer diferenciação já no primeiro olhar.


Publicação mostrando todos os pontos do novo Iphone (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Potência sob medida para a nova era

O coração do iPhone 17 Pro será o chip A19 Pro, produzido com litografia de 3 nm de terceira geração, aliado a 12 GB de RAM. Essa combinação deve impulsionar tanto tarefas diárias quanto aplicações mais pesadas, especialmente com a chegada do Apple Intelligence a mais mercados.

O armazenamento mínimo sobe para 256 GB, dobrando a capacidade de entrada e justificando o novo preço estimado de US$ 1.049 nos Estados Unidos.

Câmeras para criadores exigentes

A marca aposta alto em fotografia: sensores de 48 MP em todas as lentes traseiras e câmera frontal de 24 MP prometem imagens mais nítidas e detalhadas. O zoom óptico contínuo de até 8x deve agradar fotógrafos e cinegrafistas móveis, assim como o recurso de gravação simultânea com câmeras dianteira e traseira.

Um aplicativo “Pro Camera” virá pré-instalado, oferecendo controles avançados para quem busca ajustes manuais.

Mais autonomia e conectividade

Rumores apontam para a maior bateria já usada em um iPhone Pro Max, ultrapassando a marca de 5.000 mAh. O carregamento sem fio via MagSafe também deve ganhar velocidade, podendo chegar a 50 W com o padrão Qi 2.2.

O redesenho das antenas, agora integradas ao módulo traseiro, promete chamadas mais estáveis e conexão aprimorada em 5G, Wi-Fi 7 e Bluetooth.

Quando chega

O lançamento oficial deve acontecer no dia 9 de setembro, com pré-venda logo em seguida e chegada às lojas entre 18 e 19 do mesmo mês. A linha deve incluir ainda o iPhone 17, 17 Air e 17 Pro Max.

Se as expectativas se confirmarem, o iPhone 17 Pro não será apenas mais um upgrade anual, mas sim o início de um novo ciclo na história do iPhone, onde design, performance e inteligência artificial se encontram para definir o futuro dos smartphones.

Mercado global de smartphones dobráveis continua restrito apesar dos investimentos e inovações

A recente apresentação global da linha Galaxy Z Fold 7, Galaxy Z Flip 7 e Galaxy Z Flip 7 FE pela Samsung reforça seu protagonismo no setor de smartphones dobráveis. Ainda assim, a liderança da gigante sul-coreana tem sido gradualmente contestada por concorrentes como a Motorola, Huawei e Honor, com destaque para o mercado chinês, que já representa 55,2% das vendas globais de dobráveis em 2025, segundo dados da Coherent Market Insights.

Desafios para a adoção em massa

Apesar das inovações que resultaram em dispositivos mais finos e leves — como o Galaxy Z Fold 7 —, a aceitação comercial permanece tímida. Uma análise da Statista indica que, dos 1,2 bilhões de smartphones vendidos em 2024, apenas cerca de 25 milhões são dobráveis.

Pesquisa realizada pela YouGov com consumidores nos EUA destaca os principais entraves para a expansão da tecnologia: preocupações com a durabilidade das telas flexíveis, o alto custo dos aparelhos, ausência de vantagens claras em relação aos smartphones convencionais, o tamanho e o peso dos dispositivos.

Novas gerações

Ainda assim, o futuro do segmento pode ser promissor. O interesse dos jovens adultos por smartphones dobráveis está crescendo, impulsionado por demandas específicas: maior duração de bateria, capacidade multitarefa otimizada e câmeras de alta qualidade. A IDC projeta que as vendas globais de dobráveis poderão atingir 45,7 milhões de unidades até 2028, indicando um crescimento significativo, embora gradual.


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A versão dobrável da Apple é um dos lançamentos mais aguardados da categoria (Foto: reprodução/John Keeble/Getty Images Embed)

Expectativa pelo iPhone dobrável

Um dos pontos mais aguardados no setor é o lançamento do iPhone dobrável, popularmente chamado de “Apple Fold”. Embora a Apple ainda não tenha confirmado oficialmente o lançamento do dispositivo, analistas apontam para um possível lançamento no segundo semestre de 2026.

Tim Bajarin, especialista em tecnologia e colunista da Forbes US, destaca que, para a Apple investir no produto, a empresa precisaria garantir vendas anuais na casa dos 30 a 40 milhões de unidades. Para que o mercado de dobráveis se torne sustentável, ele avalia que o segmento teria que alcançar algo em torno de 100 milhões de aparelhos vendidos por ano — patamar que deve demorar alguns anos para ser atingido.

Mercado global

O mercado global de smartphones dobráveis caminha entre avanços tecnológicos e barreiras comerciais e culturais. A combinação de fatores como preço, durabilidade e usabilidade ainda precisa evoluir para que o formato conquiste mais espaço entre os consumidores tradicionais. Entretanto, o interesse crescente, principalmente entre os jovens, e as próximas inovações — incluindo a entrada da Apple — sugerem que o segmento pode ganhar corpo e relevância no médio prazo.

Iphone 17: Relatório revela data provável para lançamento de nova linha

As expectativas em torno do lançamento da nova linha de celulares da Apple, o iPhone 17, se intensificaram nesta segunda-feira (4), após a publicação de um relatório pelo site alemão iPhone-Ticker. Nele, algumas datas foram mencionadas, como os supostos dias para o lançamento, pré-encomenda e venda no varejo dos novos celulares. 

Lançamento, pré-venda e chegada ao mercado

Os lançamentos de novas linhas pela Apple são feitos tradicionalmente na primeira terça-feira de setembro, após o Dia do Trabalho nos Estados Unidos (1º setembro). Apesar disso, o editor sênior do veículo CNET, Patrick Holland, analisa que pelo feriado ser um dia antes da data tradicional de apresentação, “a Apple poderia adiar o evento do iPhone para quarta-feira, 3 de setembro, ou terça-feira, 9 de setembro.” disse Holland. 

Apesar de Holland considerar o dia três de setembro como data provável, outros especialistas elegeram nove de setembro como a data escolhida. Para David Phelan, da Forbes Tech, essa mudança seria estratégica, pois buscando evitar conflitos com a tradicional feira de eletrônicos IFA em Berlim, a Apple optaria pelo dia nove.


Modelos do Iphone 16 expostos na loja da Apple, em Nova Iorque (Foto: reprodução/Sven Hoppe - picture alliance/Getty Images Embed)

Caso a apresentação ocorra no dia 9 de setembro, a pré-encomenda para os quatro modelos esperados,  iPhone 17 básico,  Air, Pro e Pro Max, deverá abrir no dia 12 de setembro. Já a chegada às lojas físicas e online, no dia 19. 

A gigante da tecnologia ainda não divulgou oficialmente a data de lançamento de sua nova linha, assim como não informou o cronograma de vendas dos novos celulares. 

Inovações e novidades 

Entre os novos recursos especulados, sem ainda uma confirmação oficial, estão alterações no carregamento, na duração da bateria, nas configurações da câmera e da tela, além de novas cores. 

Rumores apontam que o Pro Max poderá exceder 5.000 mAh e que os quatro modelos irão oferecer um carregamento mais rápido via MagSafe. Da nova linha, algo que vêm ganhando destaque é o modelo Air, que terá um design ultrafino, de 5,5 mm de espessura. 

Em relação às cores, a expectativa é de uma variação maior em sua paleta. Para além dos habituais preto, prata, cinza, azul, verde e roxo, tons de céu, ouro e laranja/cobre são especulados. 

Apple prepara iPhone 17 com nova paleta de cores

A Apple está prestes a reformular sua abordagem estética na próxima geração do iPhone. Com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2025, a linha iPhone 17 deve apresentar uma nova gama de cores, mais ampla e segmentada por modelo, algo que pode marcar uma virada na estratégia visual da marca, algo completamente novo.

Novas cores, novas identidades

Segundo fontes próximas à cadeia de produção, a Apple deve lançar nove opções de cores, distribuídas entre os diferentes modelos da série iPhone 17.

No modelo padrão, o foco será em tons suaves e modernos, como:

Já o inédito iPhone 17 Air, versão mais fina e leve, trará um visual mais minimalista, com quatro tonalidades sofisticadas:

Enquanto isso, os modelos Pro e Pro Max devem manter a sobriedade característica da linha, mas com um toque de inovação: uma cor laranja metálica, voltada ao módulo das câmeras, deve ser incluída como destaque visual exclusivo.


Anuncio das novas cores do iPhone 17 (Foto/X/@ellems00)

Cores como linguagem de diferenciação

A escolha por distribuir cores específicas para cada modelo vai além da estética. É uma maneira da Apple reforçar as características únicas de cada versão, seja o desempenho dos Pro, a leveza do Air ou a versatilidade do modelo base. A identidade visual, neste caso, se torna uma extensão da proposta de valor de cada dispositivo.

Essa tática segue uma tendência já observada em outras marcas, que usam a cor como elemento de segmentação. Para a Apple, é também uma forma de estimular a percepção de exclusividade entre os usuários mais exigentes.

Lançamento se aproxima

O anúncio oficial da nova linha é esperado para setembro de 2025, com pré-venda prevista para os dias seguintes. Até lá, mais detalhes sobre especificações técnicas, design final e possíveis mudanças no preço devem surgir conforme a produção avança e os vazamentos se intensificam.

 Além das cores

As expectativas em torno do iPhone 17 vão além do acabamento externo. Rumores indicam que os modelos Pro devem vir equipados com o chip A19 Pro, câmera principal de 48 MP, melhorias térmicas e até 12 GB de RAM. O iPhone Air, por sua vez, será o mais fino da história da marca, buscando unir desempenho e design ultraleve.

Um novo capítulo no design da Apple

Com a chegada de tons inéditos e uma segmentação mais clara entre os modelos, a Apple aposta não apenas em inovação tecnológica, mas também em uma experiência visual mais personalizada. A escolha da cor pode passar a dizer tanto sobre o gosto do usuário quanto sobre o tipo de uso que ele espera de seu aparelho.

Enquanto o lançamento oficial não chega, os fãs da marca já têm motivos de sobra para imaginar como será carregar no bolso um iPhone com identidade ainda mais marcante por dentro e por fora.

Samsung aposta em celulares dobráveis para concorrer com Apple

A gigante sul-coreana Samsung decidiu investir nos modelos de celulares dobráveis, também conhecidos como flip. A estratégia da companhia visa ampliar a concorrência com a Apple, que pretende investir na mesma tecnologia, além de diversificar os modelos Android.

Três aparelhos no modelo flip serão lançados ainda este mês nos Estados Unidos, com data prevista para o dia 25 de julho. Os valores variam de US$ 900 a US$ 2 mil.

Novos modelos

O mais barato dos modelos é o Galaxy Z Flip 7 FE. A estimativa do valor do aparelho é de US$ 900 (o equivalente a R$ 4.900). Ele é uma versão mais simplificada do Galaxy Z Flip 7, mas que possui a mesma qualidade de aparelhos mais elaborados.

O modelo é muito semelhante ao Flip 6, lançado em 2024. O aparelho possui tela AMOLED dobrável de 120 Hz e permite acessar de forma rápida os aplicativos instalados quando está fechado. Na parte externa, possui duas câmeras e, na tela interna, a câmera central para selfies. O chipset do modelo, uma espécie de processador para ser utilizado em aparelhos celulares, é o Exynos 2400, que também é utilizado em outros modelos da Samsung, como o Galaxy S24.

O segundo é o Galaxy Z Flip 7. O aparelho possui uma tela interna de 6,9 polegadas (17,53 cm) e um painel externo de 4,1 polegadas (10,41 cm) e também tela AMOLED dobrável de 120 Hz. Em relação ao hardware, o modelo utiliza o chip Exynos 2500, com 12 GB de RAM e 256 ou 512 GB de armazenamento. Com a otimização do espaço interno, a bateria possui capacidade de 4.300 mAh.

Em relação às câmeras, há duas lentes traseiras. A maior possuem 50 megapixels e a segunda, 12 megapixels. Já a câmera frontal, 10 megapixels.

O último modelo é o Galaxy Z Fold 7, um modelo 26% mais fino, que pesa 10% a menos que seu antecessor, o Galaxy Z Fold 6. O valor do novo modelo gira em torno de US$ 2 mil (aproximadamente R$ 10.900).

A novidade é a tela maior, com painel interno de 8 polegadas (20,32 cm) e o interno, com 6,5 polegadas (16,51 cm). O fato do aparelho ser mais fino (4,2 mm de espessura quando aberto, 8,9 mm quando fechado) permite que seja utilizado como um smartphone comum ao ser fechado, trazendo praticidade.

A câmera principal é de 200 megapixels, e as auxiliares seguem com 12 megapixels. Já as frontais, contam com 10 megapixels. O chipset do aparelho é Snapdragon 8 Elite for Galaxy, com tamanho de até 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno.


Vídeo de apresentação do modelo Galaxy Z Fold 7 (Vídeo: reprodução/X/@SamsungMobileSA)

Expectativa de popularização

Os novos modelos foram lançados na última quarta-feira (09) no evento Galaxy Unpacked, em Nora Iorque. O mercado de telefones dobráveis deve se concentrar, a princípio, EUA, Europa e Coreia do Sul.

O diretor de operações da Samsung, Choi Won-joon, disse que o objetivo da companhia é fazer dela a líder dos smartphones alimentados por inteligência artificial. Isso se deve à colaboração da empresa com o Google, utilizando o Gemini, por exemplo. Este é um ponto a favor da empresa sul-coreana, já que a Apple não conta com este recurso.

Com os novos modelos, espera-se que a venda de celulares dobráveis se popularize, já que os aparelhos representam somente 2% da fatia do mercado, conforme dados publicados por International Data Corporation e da Counterpoint Research.

Apple recorre da multa aplicada pela União Europeia

Em abril de 2025, a Comissão Europeia, amparada pela Lei dos Mercados Digitais (DMA), impôs à Apple uma multa de €500 milhões (cerca de R$2,9 bilhões), acusando-a de impedir que desenvolvedores de aplicativos informem usuários sobre opções mais baratas fora da App Store. Além da penalidade financeira, exigiu a remoção imediata dessas barreiras comerciais e técnicas.

Resposta da Apple e argumento da comissão

A Apple anunciou que irá recorrer, afirmando que a Comissão “mudou os critérios de compliance sem apresentar diretrizes claras”. Segundo a empresa, durante 2024 fez propostas para eliminar restrições de “anti‑steering” (impedimento de direcionamento), mas jamais recebeu um retorno concreto das autoridades.

Apple ainda afirmou que essas mudanças impostas pela UE comprometem “privacidade, segurança e a própria tecnologia”, obrigando-a a oferecer recursos gratuitamente.


Aparelho da Apple com a DMA sugeridas pela União Europeia (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Em contrapartida, a porta-voz da Comissão Europeia defendeu o processo e disse que a Apple continua a ser a única responsável pela adequação às normas do DMA. Segundo ela, a Comissão deixou claro que algumas propostas da Apple estavam “muito abaixo” do exigido.

O que está em jogo

O recurso será encaminhado ao Tribunal Geral da UE, em Luxemburgo, onde a Apple pretende esclarecer os papéis e limites do diálogo exigido pela DMA ou se a sua responsabilidade como “gatekeeper” é puramente cumprir, independentemente de diretrizes formais.

Mais do que os €500 milhões da multa, a disputa pode definir os rumos da regulação digital na União Europeia, incluindo o grau de envolvimento da Comissão Europeia no monitoramento da aplicação das novas regras, a velocidade com que as grandes plataformas serão obrigadas a abrir seus chamados “jardins murados” e o delicado equilíbrio entre concorrência, privacidade e segurança no ambiente digital.

Relevância global e impacto

A disputa se soma a casos anteriores envolvendo a Apple, como os €1,84 bilhão por práticas similares na App Store em 2024, isso reforça o novo ambiente regulatório europeu, que combina sanções financeiras com ordens de mudanças estruturais.

A decisão do tribunal em Luxemburgo poderá servir como precedente para outros casos, envolvendo Apple, Meta e Google, definindo até que ponto as empresas devem seguir o DMA sem margens de insegurança jurídica.

Maior vazamento da história expõe 16 bilhões de senhas e alerta o mundo tecnológico

Um dos maiores vazamentos de dados já registrados na história revelou 16 bilhões de senhas e credenciais de acesso de plataformas como Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até sistemas governamentais. A descoberta, feita por pesquisadores da Cybernews, expôs 30 bancos de dados inéditos, com registros que vão de dezenas de milhões até mais de 3,5 bilhões por conjunto.

Ao contrário do que muitos imaginaram, os dados não são meras reciclagens de vazamentos antigos. Segundo especialistas ouvidos pelo The Independent, as informações foram coletadas recentemente por infostealers e malwares sofisticados dedicados a roubar dados sensíveis em massa.

Riscos reais exigem proteção reforçada

Grande parte dos registros estava organizada em URLs com logins e senhas, facilitando o acesso a praticamente qualquer serviço online. Embora os dados tenham ficado expostos por um curto período, o potencial para ataques de phishing e invasão de contas é enorme e pode gerar efeitos duradouros.

Em resposta, o Google recomendou a troca imediata de senhas, enquanto o FBI alertou para o aumento de links maliciosos via SMS. A recomendação dos especialistas é clara: adote gerenciadores de senhas confiáveis, ative a autenticação em dois fatores e monitore qualquer atividade suspeita em suas contas.


Vazemento de dados foi o maior da história (Foto: reprodução/Jack Guez/AFP/Getty Images Embed)

Não se trata apenas de um vazamento — é um projeto de exploração em massa”, afirmam os pesquisadores da Cybernews. Com credenciais tão vulneráveis, o mundo digital enfrenta um novo capítulo de ameaças, em que a prevenção e a vigilância são essenciais.

Saiba como se proteger

Para proteger a privacidade das contas, especialistas recomendam o uso de gerenciadores de senha, que geram e armazenam senhas complexas com segurança, além de ativar a autenticação em dois fatores sempre que disponível. Fique atento a mensagens suspeitas, evite clicar em links desconhecidos e revise regularmente suas configurações de segurança para minimizar riscos de invasões e garantir maior controle sobre seus dados pessoais.

Executivo da Apple afirma que IA não vai acabar com empregos

Tor Myhren, vice-presidente de marketing da Apple, esteve presente na abertura do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, considerado o maior evento de publicidade e marketing do mundo. O evento iniciou-se na última segunda-feira (16) e encerra na sexta-feira (20).

Na abertura do evento, Tor destacou a importância da inteligência artificial como ferramenta de trabalho, mas foi enfático ao dizer que, por mais avançada que seja, jamais irá substituir o ser humano. Para ele, a ação humana é nosso “superpoder”.

Ferramenta criativa

O executivo alerta sobre a dependência excessiva que empresas desenvolveram com a inteligência artificial. Tor destacou que a IA é “a ferramenta criativa mais empolgante que já vimos em nossas vidas”. Contudo, seu uso jamais substitui a intervenção humana, especialmente no que tange à publicidade e propaganda.

Ele enfatizou que o ser humano é capaz de criar um vínculo emocional com uma marca ou produto, coisa que uma máquina jamais conseguirá. Para criar esta conexão, é a ação humana no desenvolvimento do marketing a chave para captar o público.


Discurso de Tor Myhren no Cannes Lions 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@meioemensagem)

Cannes Lions Festival

O festival nasceu em 1953 e foi idealizado pela Screen Advertising Worlds Agencies. Atualmente, o evento é patrocinado e desenvolvido pela empresa britânica Ascencial. Como uma espécie de Oscar, o festival realiza premiações por categorias, como Filmes, Mídia Impressa, Marketing Direto, Internet, entre outras.

A premiação é separada em Grand Prix, Leão de Ouro, Leão de Prata e Leão de Bronze. Houve a criação de duas categorias novas: em 2005, surgiu a Titanium Lions, dedicada a destacar ideias consideradas inovadoras no ramo da comunicação. E em 2006, surgiu a Promo Lions.


Primeira peça publicitária brasileira ganhadora do Leão de Ouro, em 1974 (Vídeo: Reprodução/YouTube/WCast)

Destaque para o Brasil

Nesta edição do Cannes Lions Festival, o Brasil está sendo homenageado como País Criativo do Ano. O país conquistou 36 troféus, sendo 74 no total.

A participação brasileira no evento teve seu início em 1971, com a primeira conquista do Leão de Ouro em 1974. Na ocasião, a conquista brasileira se deu por meio de uma peça criada pelos publicitários Washington Olivetto e Francesc Petit, por meio da agência DPZ.

O vídeo premiado chama-se “Homem com mais de quarenta anos” e trata sobre a cobrança que era feita com os homens da época. Ao atingirem a faixa etária dos quarenta, não eram mais vistos como “úteis” à sociedade, não sendo mais aceitos no mercado de trabalho. O filme, de pouco mais de um minuto, era uma crítica de Olivetto e Petit a este sistema.

Parceria entre Lewis Hamilton e Apple leva Fórmula 1 aos cinemas

Com estreia prevista para 26 de junho no Brasil, o novo filme “F1” promete levar às telas a real sensação, aparência e som de dirigir em alta velocidade em uma pista de corrida. O longa, produzido por Lewis Hamilton e estrelado por Brad Pitt, conta a história de um piloto aposentado que decide voltar a ativa para treinar um jovem talentoso e promissor. 

Para conferir credibilidade às cenas de corrida, o renomado piloto opinou em diversos momentos da produção do filme, como, por exemplo, quando o carro deveria frear ou trocar de marcha. 

Os cineastas aproveitaram os eventos reais de Fórmula 1 em Abu Dhabi, Cidade do México e outros locais por onde a competição passou para gravar as cenas de corrida. As filmagens eram feitas durante os breves intervalos do Grande Prêmio, com Pitt e seus colegas de cena dirigindo carros profissionais de corrida em alta velocidade.  

Participação de Hamilton no filme 

Em entrevista concedida a agência de notícias britânicas “Reuters”, Hamilton comentou o seu papel na produção do longa. “Eu realmente queria ter certeza de que a autenticidade estava presente e que funcionaria tanto para o público mais jovem quanto para o mais velho”. 

O piloto destacou seu compromisso em criar um evento fiel à essência da corrida, afirmando que todas as equipes da competição “contam comigo para garantir que isso aconteça.”

Hamilton afirmou também que acompanhou todo o treinamento de Brad Pitt na direção. Antes mesmo do início das gravações, ambos se encontraram em uma pista de corrida em Los Angeles para que o piloto avaliasse as habilidades do ator. “Eu queria ver se conseguiria realmente dirigir”, disse Lewis em entrevista à Reuters.


Trailer oficial do filme “F1” (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner BrosPicturesBrasil)

Parceria com a Apple 

Para que os carros não perdessem velocidade com o peso dos equipamentos de filmagem, foi necessário adaptar as câmeras para as cenas de corrida. A Apple entrou no projeto para auxiliar nesse processo e utilizou como base a tecnologia do Iphone. Foi feita uma adaptação no sistema de câmeras já utilizado nas transmissões de F1 para a TV.  

Para o presidente da Apple, Tim Cook, essa produção “foi um ótimo exemplo de como colocar toda a empresa por trás de um filme […] projetamos a câmera instalada no carro para capturar a incrível experiência de dirigir”. O executivo afirma também que com essas gravações, o telespectador consegue realmente sentir que está dentro do filme. 

O longa foi dirigido por Joseph Kosinski e produzido por Jerry Bruckheimer. Os dois já trabalharam outras vezes juntos, como no sucesso de bilheteria “Top Gun: Maverick”, de 2022. 

Apple reconfigura corrida da IA: nada de superinteligência foco é no útil e confiável

Enquanto gigantes da tecnologia travam uma disputa bilionária para desenvolver a chamada “superinteligência artificial”, uma IA com capacidades comparáveis ou superiores às humanas (algo que revolucionaria o mundo), a Apple resolveu seguir por outro caminho. E, ao que tudo indica, esse caminho faz a empresa passar por um processo quase que oposto das Bigs Techs.

Durante a WWDC 2025, a Apple não apenas apresentou sua nova base de recursos baseados em IA, batizada de Apple Intelligence, que como outros produtos a Apple também pôs um nome próprio para a dela, como também deixou clara sua posição: o futuro da inteligência artificial, segundo a empresa, não está em cérebros artificiais que dominam tudo, mas sim em soluções pontuais, confiáveis e discretas.

Nada de super-IA e com motivo

Ao contrário de empresas como OpenAI e Google, que apostam em modelos cada vez maiores, mais caros e potencialmente mais problemáticos. A empresa desenvolveu seus próprios modelos menores, capazes de rodar diretamente nos dispositivos dos usuários, como iPhones, iPads e Macs, sem depender da nuvem para cada interação.

Segundo especialistas da própria companhia, a escolha está ligada a uma questão de responsabilidade. Modelos gigantescos ainda cometem erros frequentes, conhecidos como alucinações, que comprometem a confiança na tecnologia. Para uma marca tão centrada em reputação e controle da experiência do usuário, depender de uma IA instável seria um risco desnecessário, que no momento a empresa, não vê o porquê de correr.


Postagem sobre inteligência artificial da Apple (Vídeo: reprodução/Instagram/@tecmundo)

Uma IA mais parecida com a Apple

A estratégia da Apple se parece muito com o que a empresa sempre se propôs a fazer e adotou como identidade da empresa: controle total sobre hardware e software, foco em privacidade e uma experiência previsível para o usuário. A Apple Intelligence segue esse princípio ao combinar:

Como o mercado irá lidar com isso

A reação inicial tem sido positiva. Desenvolvedores elogiaram o equilíbrio entre autonomia do dispositivo e integração com serviços externos. Já investidores enxergam na estratégia da Apple uma maneira de avançar em IA sem se envolver nas polêmicas éticas, legais e técnicas que acompanham os grandes modelos.

A decisão da Apple de não investir no desenvolvimento de uma “super-IA” própria levanta questionamentos sobre sua posição estratégica no atual cenário da inteligência artificial. Enquanto parte do setor avança em direção a modelos cada vez mais complexos e generalistas, a empresa adota uma abordagem distinta, baseada em soluções especializadas e integradas. Esse contraste deverá ser amplamente analisado por especialistas e veículos de imprensa nos próximos meses.