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Julia Roberts estreia as primeiras peças da nova era da marca. A atriz surgiu em um vestido preto sob medida do Atelier Versace, assinado por Dario Vitale, o novo diretor criativo da maison. O look não só reforça o poder do clássico no red carpet, como também marca a nova direção estética da grife italiana.
O look
Longe de ser “simples” a peça utilizada por Roberts, aposta no corte assimétrico, silhueta fluida, textura refinada e com um acabamento que entrega todo o poder da alta-costura. Cada detalhe, desde as costuras até a escolha do tecido, foi pensado para transmitir poder, sofisticação e modernidade, provando que o clássico pode ganhar nova vida quando reinterpretado por um olhar contemporâneo. É o famoso savoir-faireVersace traduzido em look.
Julia roberts vestindo Versace (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)
Dario Vitale e a nova era da Versace
Recém-chegado ao comando criativo da Versace, Dario Vitale tem a missão de modernizar o DNA da Maison sem perder sua essência. Com um olhar fresh: menos exagero, mais sofisticação. No vestido preto usado por Julia Roberts essa visão fica clara — um design que fala de poder e sofisticação sem recorrer a excessos. É a Versace repaginada, menos sobre estampas vibrantes e mais sobre silhuetas e texturas.
Os fãs mais antigos da Versace, acostumados com os exageros icônicos da marca, estão vendo um movimento para uma estética mais clean e sofisticada. Já a nova geração fashionista está abraçando a mudança, enxergando nela um ar moderno que mantém o DNA ousado, mas com outra linguagem.
Detalhes do novo vestido de Dario Vitale (Foto: reprodução/Instagram/@hylentino)
O clássico nunca erra
O pretinho de Julia Roberts mostra exatamente para onde a Versace está indo: elegante, clássico e impactante, mas sem precisar de exageros. Alguns fãs acham que a marca está perdendo sua essência, já outros amam a reinvenção da grife.
Seis meses depois de anunciar o lançamento de sua primeira linha de maquiagem, a Louis Vuitton revelou os produtos da coleção comandada por Pat McGrath. A linha será composta por 55 batons, 10 lip balms e oito paletas de sombra, todos com variedades de tons e acabamentos. Os produtos são compostos principalmente com ativos de skincare e possuem o monograma floral da marca.
Sobre a linha de maquiagem
Os produtos labiais da maison variam entre acabamentos brilhantes, cremosos e matte e são compostos 85% por produtos de skincare, com ativos como ceras recicladas de flores, manteiga de karité e ácido hialurônico.
O perfumista da marca, Jacques Cavallier-Belletrud, criou uma assinatura olfativa para a coleção, inspirada em fragrâncias de batons do passado com notas de mimosa, jasmim e rosa. Já os balms possuem um aroma de menta e framboesa.
As embalagens foram desenvolvidas em parceria com o designer industrial Konstantin Grcic e possuem o monograma floral da maison, além de o lançamento oficial acompanhar uma edição-limitada de objetos de couro, como nécessaires e bolsas pequenas para guardar a linha de maquiagem, tudo com a estampa clássica de couro monogramado da Louis Vuitton.
Reels de divulgação da linha de maquiagem (Vídeo: reprodução/Instagram/@louisvuitton)
Louis Vuitton no universo da beleza
Por mais que essa seja sua primeira linha de maquiagem, a maison acompanha o universo da beleza há anos, como nos seus primeiros baús, que já tinham compartimentos acolchoados para proteger fragâncias.
A marca também produziu nécessaires na década de 1920, acompanhadas de objetos de beleza como escovas de cabelo em casco de tartaruga, espelhos de marfim, estojos de maquiagem e frascos de perfume de vidro.
Divulgação da nova coleção de maquiagem (Vídeo: reprodução/Instagram/@louisvuitton)
O lançamento oficial da coleção será dia 29 de agosto, mas o pré-lançamento online será dia 25 do mesmo mês. Os preços dos batons e lip balms são US$ 160, aproximadamente R$ 870 e das paletas são US$ 250, em média R$ 1370.
Deborah Secco apostou em um visual de alto impacto para participar como jurada do Dança dos Famosos, que foi ao ar no último domingo (10), escolhendo um vestido avaliado em mais de R$ 8 mil, assinado por uma renomada marca italiana.
No último domingo, Deborah Secco encantou o público e os telespectadores ao surgir no júri do Dança dos Famosos usando um vestido luxuoso de mais de R$ 8 mil. A peça, de modelagem impecável e caimento elegante, pertence a uma prestigiada grife italiana e reforça o status da atriz como ícone fashion. Além do valor impressionante, o look chamou atenção pela combinação de detalhes sofisticados e pela maneira como destacou a beleza e a personalidade da artista.
Elegância e personalidade no palco
A escolha do vestido refletiu perfeitamente o estilo ousado e, ao mesmo tempo, refinado de Deborah Secco. A cor vibrante e a modelagem elegante transmitiram frescor e modernidade, destacando-se diante das luzes e câmeras. O acabamento de alta qualidade evidenciou o cuidado da atriz com cada detalhe de suas produções.
Deborah Secco usa vestido de alta-costura (Foto: Reprodução/Instagram/@dedesecco)
Durante sua participação no júri, Deborah mostrou que moda também é comunicação. Seu look transmitiu confiança e autoridade, além de se alinhar ao clima glamouroso do programa. A harmonia entre vestido, maquiagem e penteado garantiu um resultado visual impecável.
Deborah como ícone de estilo
Ao longo de sua carreira, Deborah construiu uma imagem marcada pela versatilidade e por escolhas de moda que conversam com sua personalidade. No Dança dos Famosos, ela reafirmou esse status, apostando em um visual que equilibra sofisticação e impacto.
Sua presença no programa é mais do que participação: é uma aula de como usar a moda como ferramenta de expressão. Com peças de grife e combinações certeiras, Deborah inspira não apenas os telespectadores, mas também outros artistas e amantes da moda.
Com mais um look memorável, Deborah Secco reforça que sabe unir estilo, presença e autenticidade. Sua participação no júri do Dança dos Famosos não apenas elevou o nível de elegância do programa, como também reafirmou seu lugar como uma das maiores referências de moda da televisão brasileira.
A Casa Bontempo, em São Paulo, se transformou em mais do que um endereço de design na última quinta-feira (7). O espaço foi palco de um desfile que emocionou convidados e trouxe um olhar sensível e artístico sobre a moda: a coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo.
Inspirada na flor de cerejeira, símbolo da primavera no Japão e metáfora da beleza efêmera da vida, a coleção mergulhou na tradição oriental sem perder o DNA autoral da estilista mineira. O resultado foi uma apresentação repleta de delicadeza, técnica e impacto.
A passarela, cuidadosamente montada para evocar a atmosfera das ruas japonesas durante o hanami (ritual de contemplação das flores), recebeu Isabeli Fontana como protagonista absoluta. Já na plateia, nomes como Marjorie Estiano, ao lado do namorado, Luiza Possi, Vera Viel, Giovanna Chaves e Lara Prado foram alguns dos que prestigiaram o momento.
Isabeli e a beleza em movimento
Não é exagero dizer que Isabeli Fontana roubou todas as atenções da noite — e duas vezes. Na primeira entrada, surgiu com um vestido branco de franjas, que dançavam no ritmo dos seus passos. A fluidez da peça, somada ao magnetismo da modelo, fez do momento algo hipnotizante.
Minutos depois, Isabeli voltou à passarela com um modelo em organza líquida, tecido que tem ganhado destaque pelas mãos de Fabiana. A peça brilhava de forma sutil, como se flutuasse ao redor do corpo. O mesmo material foi usado por Carla Diaz no tapete vermelho do Festival de Cannes, em uma das produções mais elogiadas da temporada.
Isabeli Fontana, no desfile de Fabiana Milazzo (Foto: reprodução/GShow/Brazil News)
Desfile da estilista Fabiana Milazzo (Foto: reprodução/GShow/Brazil News)
A combinação entre sofisticação, leveza e inovação deixou clara a intenção da estilista: encantar, mas também provocar sensações.
Mais do que tecidos: uma homenagem à efemeridade da vida
A coleção Sakura não é apenas visualmente deslumbrante. Ela é conceitual. Fabiana Milazzo viajou ao Japão especialmente para vivenciar o hanami, época em que as cerejeiras florescem e são celebradas em todo o país. Ao observar o fenômeno natural, nasceu o desejo de capturar em roupas aquele instante breve e mágico.
“Quis traduzir esse momento de plenitude que passa rápido, mas que marca para sempre. Os japoneses têm uma reverência muito bonita por isso, e quis trazer essa filosofia para a passarela”, explicou Fabiana nos bastidores do evento.
Cada peça parece carregar um pouco dessa intenção. Bordados delicados foram misturados a flores impressas em 3D, pedrarias, tiras de organza e aplicações que remetem à fluidez da natureza.
Desfile da estilista Fabiana Milazzo em São Paulo, coleção "Sakura" (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)
Desfile da coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)
Entre a tradição e o contemporâneo
Apesar da inspiração tradicional, as silhuetas são modernas. A estilista brinca com volumes, recortes e sobreposições, especialmente nos conjuntos com quimonos desestruturados e vestidos que evocam formas florais. A paleta de cores passeia por tons claros e suaves — como rosa, off-white e lavanda — mas também explora contrastes com preto, vermelho e dourado.
O desfile apresentou desde vestidos dramáticos para o tapete vermelho até peças mais versáteis, que podem ser usadas em momentos de celebração ou simplesmente para carregar uma memória afetiva no corpo.
Isabelli Fontana no desfile da coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)
Isabelli Fontana e Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)
Celebridades que também floresceram
Na plateia, Marjorie Estiano mostrou que sabe unir discrição e elegância em uma produção que combinava sobriedade com charme. Já Luiza Possi e Vera Viel apostaram em looks que exaltavam a feminilidade com toques de brilho e alfaiataria leve.
O clima era de encantamento. A cada entrada das modelos, o público reagia com um misto de admiração e introspecção — como se cada roupa contasse uma história que se desdobrava ali, diante dos olhos.
Moda com significado: o legado de Fabiana Milazzo
Mais do que um desfile bonito, Sakura é uma afirmação da moda como arte e como espelho da sensibilidade humana. Fabiana Milazzo não entregou apenas uma coleção; entregou uma experiência sensorial que conecta memória, cultura e beleza.
Em tempos em que a velocidade da moda às vezes atropela o sentido das coisas, é inspirador ver uma proposta que convida à pausa, à contemplação e ao respeito pela delicadeza das formas — e das emoções.
Como as cerejeiras, o desfile passou rápido. Mas, para quem esteve lá (ou para quem lê esta crônica), a sensação é a de que algo floresceu por dentro. E isso é tudo o que a boa moda deveria ser capaz de fazer.
O terceiro dia da temporada de alta-costura outono-inverno 2025/26, em Paris, nesta quarta-feira (9), foi marcado por viradas históricas. Glenn Martens fez sua estreia aguardada à frente da Maison Margiela, enquanto Demna apresentou sua última coleção para a Balenciaga. Mas, mesmo com expectativas voltadas a essas grandes casas, foi o estilista Robert Wun quem surpreendeu com um desfile performático, cinematográfico e carregado de teatralidade.
No salão, o runway escuro foi pontuado por spots direcionais que acentuaram o contraste entre sombra e luz, realçando cada contorno escultórico. As criações exploraram drapeados metálicos e recortes geométricos, combinados a volumes arquitetônicos que projetavam aos modelos como formas cinéticas em movimento.
A dramaticidade ganhou novos contornos com acessórios imponentes: arcos metálicos e headpieces com penas eretas, em tons de vermelho e preto, integrados ao styling capilar. Extensões trançadas também deram continuidade às linhas dos vestidos, reforçando o diálogo entre corpo e estrutura, que faz parte do estilo de Wun.
Moda como ilusão: O horror performático de Robert Wun
A coleção apresentada por Wun levou ao extremo a mistura entre moda e arte. As roupas ganharam contornos de personagens sombrios, com véus dramáticos, volumes exagerados e aplicações, que criavam ilusões ópticas impressionantes.
A inspiração performática lembrou o estilo provocativo de Viktor & Rolf, mas com a identidade própria de Wun: suas silhuetas esculturais e atmosferas intensas transformaram a passarela em um verdadeiro espetáculo visual.
As modelos cruzavam a passarela sob focos de luz, revelando silhuetas esculturais que mesclavam técnica e teatralidade. Um vestido metálico carregava um véu de miçangas carmesim, escorrendo pelos ombros, como se fosse sangue seco, enquanto outra criação trazia a modelo arrastando um manequim monocromático, sugerindo uma presença obsessiva.
Além disso, chapéus perfurados projetavam delicados jogos de luz sobre peças em tons claros, e sob decotes profundos estruturas internas com volumes arquitetônicos. Tules translúcidos e recortes geométricos brincavam com transparências e sombras, e cada passo preciso transformava o desfile numa instalação de arte em movimento.
Mudanças nas grandes maisons e a força de novos nomes
Enquanto Robert Wun consolidava sua linguagem autoral, a alta-costura também vivia um momento de transição. Glenn Martens assumiu a direção criativa da Margiela após o legado de John Galliano, enquanto Demna se despedia da Balenciaga após uma era marcada por rupturas estéticas.
A ausência de nomes tradicionais como Dior e Valentino nesta edição também contribuiu para que vozes emergentes como Wun ganhassem mais espaço e atenção.
Robert Wun e o novo futuro da alta-costura
Nascido em Hong Kong, e radicado em Londres, Robert Wun estreou na couture em 2023 e, desde então, tem atraído olhares com suas criações intensas, quase cinematográficas. No desfile desta quarta-feira (9), ele consolidou seu talento como contador de histórias por meio do vestuário com emoção e potência visual.
Robert Wun (Foto: reprodução/Richard Bord/Getty Images Embed)
Em um dia marcado por despedidas e estreias, ele provou que a alta-costura pode ser também um território de risco criativo. E, talvez por isso, seja mais necessário do que nunca.