Jennifer Lawrence brilha na estreia de Jonathan Anderson na Dior

A atriz Jennifer Lawrence roubou a cena no aguardado desfile da Dior Verão 2026, realizado em Paris, em 1º de outubro. O evento marcou a estreia de Jonathan Anderson como diretor criativo da linha feminina da maison, em uma apresentação que uniu tradição e modernidade. Com sua presença magnética, Jennifer foi uma das convidadas mais comentadas, reforçando a atmosfera de proximidade e naturalidade que o estilista quis transmitir.

A nova fase da Dior

O desfile não foi apenas mais um capítulo da temporada de moda. Ele representou uma virada para a Dior, que agora passa a ter Jonathan Anderson no comando de todas as frentes da marca — do masculino à alta-costura. Conhecido por seu trabalho inovador na Loewe, o estilista trouxe para a passarela francesa uma visão menos fantasiosa e mais conectada ao presente. Nesse contexto, Jennifer Lawrence se destacou como símbolo dessa proposta de renovação, mostrando como a maison quer se aproximar de um público mais diverso e real.

Ao lado de nomes como Anya Taylor-Joy, Charlize Theron e Johnny Depp, Jennifer foi além da condição de convidada de prestígio. Sua presença foi interpretada como uma espécie de declaração: a Dior aposta em ícones contemporâneos para dialogar com as novas gerações.


Jennifer Lawrence no desfile de estreia de Jonathan Anderson para a Dior (foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)

O brilho além da passarela

Mais do que acompanhar um desfile, Jennifer Lawrence ajudou a dar o tom da noite. Sua postura espontânea e carisma natural conquistaram fotógrafos, colegas de profissão e convidados, tornando-se um dos assuntos mais comentados após o evento. A atriz, que já tem uma trajetória consolidada no cinema, reafirmou também seu espaço no mundo da moda, agora como rosto que traduz a nova energia da Dior.

Sua participação reforça o quanto celebridades podem influenciar a percepção de uma marca. Em Paris, Jennifer mostrou que moda não é apenas sobre roupas, mas sobre presença, atitude e a forma como essas narrativas se entrelaçam com o momento cultural atual.

 

Iris van Herpen inova na alta-costura com hologramas

Hoje na Semana de Moda de Alta Costura, de Paris  a estilista holandesa Iris van Herpen surpreendeu o público ao apresentar sua coleção Inverno 2025/2026, intitulada “Sympoiesis”, que explora a tecnologia dos hologramas para criar efeitos visuais que não são vistos da moda tradicional. Com um desfile que misturou arte, ciência e inovação, Iris trouxe para a passarela peças que parecem vivas e etéreas, marcando mais uma vez sua assinatura visionária.

Uso de hologramas no tecido

Durante o desfile, hologramas foram projetados sobre os tecidos e no ambiente ao redor das modelos, criando efeitos tridimensionais que mudavam conforme o movimento das peças. Os hologramas foram aplicados para gerar reflexos, transparências e movimentos dinâmicos, conferindo às roupas uma dimensão adicional e efeitos visuais inéditos. A combinação entre as projeções e os tecidos permitiu que as peças apresentassem variações visuais ao longo do desfile.


O primeiro look do desfile (Video: Reprodução/Instagram/@irisvanherpen)

O desfile contou com uma coreografia elaborada para sincronizar o movimento das modelos com as projeções holográficas. O espaço escuro do salão destacou os efeitos digitais, que interagiam com as roupas e assim foi criado uma atmosfera futurista, ultrapassando o formato tradicional de apresentação.

Materiais sustentáveis

Além da incorporação de hologramas, a coleção apresentou propostas alinhadas à sustentabilidade e à inovação biológica. O look de abertura, batizado de “Living Look”, foi desenvolvido em parceria com a bio-designer Chris Bellamy  e trouxe uma abordagem inédita com um  o vestido é formado por 125 milhões de algas bioluminescentes, capazes de emitir luz ao reagirem ao movimento do corpo. O vestido foi usado pela modelo Stella Maxwell, a peça foi cultivada em água salgada e encapsulada em um gel nutritivo, protegido por uma camada translúcida que permite a passagem de luz e oxigênio.

Confira a programação completa da Semana da Alta-Costura 2025 de Paris

Começou hoje (07) um dos eventos mais aguardados do mundo da moda: a Semana da Alta Costura de Paris 2025. Os desfiles apresentam as coleções de inverno de diversas marcas, como Schiaparelli, Chanel, Balenciaga e Elie Saab. Um dos desfiles mais aguardados acontece na quarta-feira, já que Demna fará seu último desfile pela Balenciaga. Confira a programação completa no horário de Brasília.

Programação Semana da Alta-Costura inverno 2025

7 de julho (segunda-feira)

05h – Schiaparelli.

07h – Iris Van Herpen.

08h – Georges Hobeika.

09h 30 – Imane Ayissi.

11h – Rahul Mishra.

12h30 – Julie de Libran.

14h30 – Giambattista Valli.

8 de julho (terça-feira)

05h – Chanel.

9h30 – Stéphane Rolland.

10h30 – RVDK Ronald van der Kemp.

11h30 – Juana Martín.

12h30 – Ashi Studio.

13h30 – Giorgio Armani Privé.

9 de julho (quarta-feira)

05h – Robert Wun.

06h – Franck Sorbier.

7h – Balenciaga.

08h30 – Yuima Nakazato.

09h30 – Elie Saab.

11h – Viktor & Rolf.

12h30 – Zuhair Muhad.

14h30 – Maison Margiela.

10 de julho (quinta-feira)

05h30 – Aelis.

06h – Ardazaei.

08h30 – Peet Dullaert.

09h30 – Rami Al Ali.

11h – Adeline André.

12h30 – Germanier.

Destaques da Semana de Alta-Costura 2025

Na quarta-feira acontece um dos desfiles mais aguardados: Demna se despede da Balenciaga após uma década como diretor criativo. Ainda em setembro deste ano, o designer fará sua estreia na Gucci. No dia 10 de julho, a Germanier – do suíço Kevin Germanier -, fecha a temporada de desfiles, mas alguns fashionistas aguardam ansiosos pelo desfile, já que a coleção tem colaboração do brasileiro Gustavo Silvestre. Apesar de algumas marcas como Dior, Valentino e Jean Paul Gaultier não apresentarem suas coleções nesse desfile, outras marcas como Schiaparelli – que sempre faz a abertura dos desfiles -, Elie Saab e Chanel estarão presentes. Inclusive, este será o último desfile responsável pela equipe da Chanel, já que Matthieu Blazy assumirá o cargo de diretor criativo da maison.


Giorgio Armani Privé Alta-Costura primavera/verão (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)

A Semana da Alta-Costura de Paris tem uma importância gigante no mundo da moda, já que são nos desfiles que os designers apresentam o auge da sua criatividade e habilidades artesanais. O Haute Couture é definido como o ápice da moda, já que é necessário seguir critérios rigorosos: possuir um ateliê na cidade, empregar, ao menos, 15 pessoas em tempo integral, criar peças sob medida e apresentar duas coleções anuais com o mínimo de 25 peças – em cada coleção. Durante os desfiles da Alta-Costura, é possível ver tradição e inovação se unindo.