Defesa pede atendimento de mais dois profissionais da saúde para Bolsonaro na prisão

Advogados do ex-presidente encaminharam um pedido ao ministro Alexandre de Moraes para que um fisioterapeuta e um cardiologista o atendam na sede da PF

01 dez, 2025
O ex-presidente, Jair Bolsonaro | Reprodução/Ton Molina/Getty Images embed
O ex-presidente, Jair Bolsonaro | Reprodução/Ton Molina/Getty Images embed

Nesta segunda-feira (1º), a defesa de Jair Bolsonaro solicitou autorização à justiça para que profissionais da saúde atendam o ex-presidente na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde o ex-chefe de Estado brasileiro está preso desde o dia 22 de novembro.

Segundo o documento apresentado por sua defesa, Bolsonaro necessita de acompanhamento especializado por conta de sua condição clínica.

Assistência a Bolsonaro

Advogados de Bolsonaro encaminharam um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que o ex-presidente possa receber atendimento médico na sede da PF em Brasília. No pedido, feito nesta segunda-feira, a defesa solicita que o cardiologista Brasil Ramos Caiado, e o fisioterapeuta Kleber Antônio Caiado de Freitas, fiquem responsáveis por assistir o ex-chefe do Poder Executivo.

A defesa alega, em documento, que o atendimento de ambos os profissionais se faz necessária dada a necessidade de haver um acompanhamento da condição clínica de Bolsonaro de forma especializada. O pedido foi encaminhado a Moraes, que mais cedo havia autorizado as visitas, na próxima quinta-feira (4), da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL), e do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

A solicitação ocorre em meio à preocupação de apoiadores e familiares do ex-presidente em relação à sua saúde. Carlos Bolsonaro, por exemplo, afirmou, na última sexta-feira (28), que seu pai possui doença aterosclerótica do coração, acúmulo de gordura e cálcio nas paredes das artérias do coração, causando o estreitamento. A doença pode causar infarto do miocárdio, sendo uma das maiores causas de morte no mundo.


Sede da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro está preso (Foto: reprodução/Evaristo SA/AFP/Getty Images)


Regime fechado

Bolsonaro teve sua prisão domiciliar convertida para o regime fechado, no último dia 22, após um pedido da Polícia Federal. Segundo o órgão, o ex-presidente violou a sua tornozeleira eletrônica, configurando em risco de fuga. Após o ocorrido, Bolsonaro cumpre sua pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

Desde a prisão em regime fechado de Bolsonaro, Alexandre de Moraes autorizou visitas solicitadas pela defesa do ex-presidente, definidas para acontecer nas terças e quintas-feira.

Mais notícias