Grupo terrorista encontra financiamento em minério de coltan

O grupo terrorista do Congo, denominado M23, está encontrando na mineração sua principal fonte de renda. Utilizando-se de mão de obra pobre (incluindo crianças), que realiza o trabalho manualmente, o grupo também recebe apoio do governo de Ruanda. A informação é da Organização das Nações Unidas (ONU).

O coltan é um minério indispensável para a fabricação de produtos de alta tecnologia, como smartphones e laptops, e até satélites. Conforme informações da ONU, o grupo terrorista chega a faturar o equivalente a US$ 800 mil mensais com a mineração.

O que é coltan

Coltan é a sigla de columbita-tantalita, um minério metálico preto opaco, muito cobiçado por seu teor de tântalo. Após ser refinado, o tântalo se torna metal resistente ao calor, à corrosão e altamente condutor. Isso o torna absolutamente indispensável na fabricação de capacitores miniaturizados vitais encontrados em smartphones, laptops, dispositivos médicos, componentes aeroespaciais e até mesmo turbinas a gás.

Devido a sua alta capacidade de armazenar e liberar carga elétrica com eficiência, o tândalo não é comercializado por menos de US$ 300 o quilo. E o que faz o tândalo ser um produto tão cobiçado é o fato de ser um dos poucos materiais com estas características.

Minério saqueado

Uma das maiores minas de coltan fica localizada na cidade de Rubaya, no Congo, e detém cerca de 15% da produção mundial do minério. O local foi tomado pelo grupo terrorista M23, em confronto com outro grupo, denominado PARECO-FF, que controlava o local. A ocupação ocorreu em abril de 2024.

Para camuflar a sua atuação, o M23 criou rotas de contrabando em áreas de fronteira com outras localidades que possuem minas de coltan. No trajeto, o minério se mistura ao da produção local, o que diminui as chances de localização de membros do grupo. O M23 está sob sanção do governo dos Estados Unidos desde 2013.


Membros do grupo terrorista M23 (Foto: reprodução/Hugh Kinsella Cunningham/Getty Images Embed)

PARECO-FF

O grupo é uma milícia pró-governo, que ocupava a mina de Rubaya antes da invasão do M23. Porém, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu sanção contra a PARECO-FF na última terça-feira 12), alegando que este grupo também participa do tráfico de coltan.
John Hurley, subsecretário do tesouro, declarou que “não hesitará em agir contra grupos que negam aos Estados Unidos e seus aliados o acesso a minerais críticos vitais para nossa defesa nacional”.

Avanço do M23

Além do tráfico de coltan, o M23 também realiza operações paralelas, oprimindo a população local. Segundo relatos de repórteres da Agência Reuters que estiveram no local em março deste ano, os terroristas impuseram uma taxa de 15% sobre o valor do minério comprado por comerciantes de mineiros informais. Além disso, o grupo controla o comércio e o transporte local.

Perplexity AI surpreende mercado com oferta bilionária pelo Google Chrome

A startup de inteligência artificial Perplexity AI lançou uma proposta que está movimentando o setor de tecnologia: US$ 34,5 bilhões para adquirir o navegador Google Chrome. O lance, feito em dinheiro, chama atenção não apenas pelo valor, mas pelo fato de a empresa ofertante valer menos da metade disso.

Uma jogada no meio da tempestade antitruste

O momento escolhido não é por acaso. O Departamento de Justiça dos EUA avalia medidas para conter o poder do Google no mercado de buscas, e uma possível separação do Chrome está sobre a mesa. A Perplexity se apresenta como compradora caso a Justiça determine a venda, entrando no radar de um dos debates mais quentes da indústria.

O que a Perplexity promete

Segundo o documento divulgado pela startup, caso o negócio fosse concretizado, o Chromium, base do navegador, continuaria como código aberto. Além disso, a empresa se compromete a investir US$ 3 bilhões em melhorias, manter o Google como buscador padrão e preservar a liberdade de escolha dos usuários.


Logo da empresa que fez a proposta para Google (Foto: reprodução/X/@pubity)

Possíveis rivais na disputa

Embora o Google não tenha colocado o Chrome à venda, outras empresas já demonstraram interesse, como OpenAI, Yahoo e Apollo Global Management. Estimativas externas apontam que o navegador poderia valer até US$ 50 bilhões, o que deixa a oferta da Perplexity abaixo dessa marca.

Quem é a Perplexity

Criada em 2022, em San Francisco, a Perplexity AI tem apoio de investidores como Nvidia, SoftBank e Jeff Bezos. A startup já lançou seu próprio navegador, o Comet, com foco em recursos de IA, e vem ampliando seu alcance no mercado de buscas. A oferta pelo Chrome é vista por analistas como um movimento ousado para ganhar visibilidade global.

O que está em jogo

Mais do que uma simples transação, a proposta expõe o quanto navegadores e motores de busca estão no centro da disputa pelo controle da experiência online. Mesmo improvável de ser aceita, a jogada da Perplexity reforça que, na corrida da IA e da web, quem controla a porta de entrada da internet detém um poder estratégico incomparável.

IPhone 17 Pro Apple se prepara para o maior salto em design e tecnologia da década

A empresa Apple está prestes a apresentar uma mudança que promete redefinir não apenas o visual, como a experiência de uso do seu smartphone mais avançado. O iPhone 17 Pro, previsto para setembro, surge como a maior reformulação da linha Pro em anos, combinando estética renovada, potência e recursos inéditos.

Novo rosto, novas cores

O modelo abandona o tradicional bloco de câmeras no canto e adota uma barra horizontal que atravessa toda a traseira, integrando sensores e antenas de forma mais limpa. A estrutura também muda: sai o titânio, entra uma combinação de alumínio e vidro, mais leve e que melhora a dissipação de calor. Entre as cores, além do clássico preto e cinza, surgem opções mais ousadas como laranja, cobre e azul profundo, mirando um público que quer diferenciação já no primeiro olhar.


Publicação mostrando todos os pontos do novo Iphone (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Potência sob medida para a nova era

O coração do iPhone 17 Pro será o chip A19 Pro, produzido com litografia de 3 nm de terceira geração, aliado a 12 GB de RAM. Essa combinação deve impulsionar tanto tarefas diárias quanto aplicações mais pesadas, especialmente com a chegada do Apple Intelligence a mais mercados.

O armazenamento mínimo sobe para 256 GB, dobrando a capacidade de entrada e justificando o novo preço estimado de US$ 1.049 nos Estados Unidos.

Câmeras para criadores exigentes

A marca aposta alto em fotografia: sensores de 48 MP em todas as lentes traseiras e câmera frontal de 24 MP prometem imagens mais nítidas e detalhadas. O zoom óptico contínuo de até 8x deve agradar fotógrafos e cinegrafistas móveis, assim como o recurso de gravação simultânea com câmeras dianteira e traseira.

Um aplicativo “Pro Camera” virá pré-instalado, oferecendo controles avançados para quem busca ajustes manuais.

Mais autonomia e conectividade

Rumores apontam para a maior bateria já usada em um iPhone Pro Max, ultrapassando a marca de 5.000 mAh. O carregamento sem fio via MagSafe também deve ganhar velocidade, podendo chegar a 50 W com o padrão Qi 2.2.

O redesenho das antenas, agora integradas ao módulo traseiro, promete chamadas mais estáveis e conexão aprimorada em 5G, Wi-Fi 7 e Bluetooth.

Quando chega

O lançamento oficial deve acontecer no dia 9 de setembro, com pré-venda logo em seguida e chegada às lojas entre 18 e 19 do mesmo mês. A linha deve incluir ainda o iPhone 17, 17 Air e 17 Pro Max.

Se as expectativas se confirmarem, o iPhone 17 Pro não será apenas mais um upgrade anual, mas sim o início de um novo ciclo na história do iPhone, onde design, performance e inteligência artificial se encontram para definir o futuro dos smartphones.

Mercado global de smartphones dobráveis continua restrito apesar dos investimentos e inovações

A recente apresentação global da linha Galaxy Z Fold 7, Galaxy Z Flip 7 e Galaxy Z Flip 7 FE pela Samsung reforça seu protagonismo no setor de smartphones dobráveis. Ainda assim, a liderança da gigante sul-coreana tem sido gradualmente contestada por concorrentes como a Motorola, Huawei e Honor, com destaque para o mercado chinês, que já representa 55,2% das vendas globais de dobráveis em 2025, segundo dados da Coherent Market Insights.

Desafios para a adoção em massa

Apesar das inovações que resultaram em dispositivos mais finos e leves — como o Galaxy Z Fold 7 —, a aceitação comercial permanece tímida. Uma análise da Statista indica que, dos 1,2 bilhões de smartphones vendidos em 2024, apenas cerca de 25 milhões são dobráveis.

Pesquisa realizada pela YouGov com consumidores nos EUA destaca os principais entraves para a expansão da tecnologia: preocupações com a durabilidade das telas flexíveis, o alto custo dos aparelhos, ausência de vantagens claras em relação aos smartphones convencionais, o tamanho e o peso dos dispositivos.

Novas gerações

Ainda assim, o futuro do segmento pode ser promissor. O interesse dos jovens adultos por smartphones dobráveis está crescendo, impulsionado por demandas específicas: maior duração de bateria, capacidade multitarefa otimizada e câmeras de alta qualidade. A IDC projeta que as vendas globais de dobráveis poderão atingir 45,7 milhões de unidades até 2028, indicando um crescimento significativo, embora gradual.


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A versão dobrável da Apple é um dos lançamentos mais aguardados da categoria (Foto: reprodução/John Keeble/Getty Images Embed)

Expectativa pelo iPhone dobrável

Um dos pontos mais aguardados no setor é o lançamento do iPhone dobrável, popularmente chamado de “Apple Fold”. Embora a Apple ainda não tenha confirmado oficialmente o lançamento do dispositivo, analistas apontam para um possível lançamento no segundo semestre de 2026.

Tim Bajarin, especialista em tecnologia e colunista da Forbes US, destaca que, para a Apple investir no produto, a empresa precisaria garantir vendas anuais na casa dos 30 a 40 milhões de unidades. Para que o mercado de dobráveis se torne sustentável, ele avalia que o segmento teria que alcançar algo em torno de 100 milhões de aparelhos vendidos por ano — patamar que deve demorar alguns anos para ser atingido.

Mercado global

O mercado global de smartphones dobráveis caminha entre avanços tecnológicos e barreiras comerciais e culturais. A combinação de fatores como preço, durabilidade e usabilidade ainda precisa evoluir para que o formato conquiste mais espaço entre os consumidores tradicionais. Entretanto, o interesse crescente, principalmente entre os jovens, e as próximas inovações — incluindo a entrada da Apple — sugerem que o segmento pode ganhar corpo e relevância no médio prazo.

Tripulação da Crew-10 retorna à Terra com splashdown no Pacífico

A missão Crew-10 encerrou com sucesso sua estadia de quase cinco meses na Estação Espacial Internacional (ISS). A tripulação retornou com sucesso para Terra em um pouso no mar da costa da Califórnia, feito que marca o primeiro pouso no Oceano Pacífico de uma tripulação da NASA em cerca de 50 anos.

Pouso histórico e resgate rápido

Na manhã deste sábado (9), às 11h33 (horário de Brasília), a cápsula SpaceX Dragon, apelidada de Endurance pela tripulação, aterrissou nas águas do Pacífico perto de San Diego, trazendo de volta os astronautas Anne McClain (comandante, NASA), Nichole Ayers (piloto, NASA), Takuya Onishi (JAXA) e Kirill Peskov (Roscosmos), após 148 dias em órbita.

O retorno ocorreu de forma segura e imediatamente após a aterrissagem, a equipes de resgate da SpaceX se alinharam ao módulo para içamento e levaram a tripulação de volta à costa, de onde vão seguir para o Johnson Space Center, em Houston, para passarem por exames médicos e reencontrar com seus familiares.

Função da Missão

Durante essa missão, a equipe realizou mais de 200 experimentos em microgravidade, incluindo estudos sobre o crescimento de plantas, microalgas, os efeitos da radiação no DNA vegetal e alterações na estrutura dos olhos humanos, para contribuir para avanços visando adquirir conhecimentos para uma futura missão longa na Lua ou em Marte. Além de também participarem das atividades de manutenção e atualização da ISS.


Estação Espacial Internacional ISS (Foto: reprodução/NASA/Handout/Getty Images Embed)

Além da missão também reforçou o papel da cooperação entre diferentes agências espaciais. Como os astronautas dos Estados Unidos, Japão e Rússia compartilhando experiências e recursos a bordo da ISS, mostrando que a pesquisa espacial ultrapassa barreiras geopolíticas em prol de objetivos científicos comuns. Essa colaboração é vista como essencial para viabilizar missões mais complexas e de longa duração no futuro.

A NASA se pronunciou e destacou que o sucesso do retorno da tripulação representa um avanço significativo na Commercial Crew Program, reforçando a colaboração civil e internacional no espaço. Seu administrador interino Sean Duffy elogiou a missão como “os alicerces da exploração humana de longa duração”, isso mira um futuro com a presença humana na Lua e em Marte.

Empresas investem em CISOs contra ataques cibernéticos

A era digital não trouxe somente a praticidade de se resolver assuntos de modo online, mas também a preocupação com a proteção de informações armazenadas de forma virtual. Dados divulgados no documento intitulado Check Point Research revelam alta de 21% em ataques cibernéticos semanais realizados contra empresas no Brasil.

Visando maior segurança digital, as empresas têm investido no cargo de Chief Information Security Officer (CISO), ou Diretor de Segurança de Informação. Sua principal função é zelar pela segurança da informação, cibernética e tecnológica de uma entidade ou empresa.

Responsabilidades do CISO

O responsável pelo cargo de diretor de informação de uma empresa possui várias atribuições, todas voltadas para a segurança digital das informações da entidade. Desde desenvolver e implementar processos e sistemas seguros usados para prevenir, detectar, mitigar e se recuperar de ataques cibernéticos, até liderar operações de segurança cibernética e implementar protocolos de recuperação de desastres.

À medida que as informações se dão cada vez mais de forma virtual, o cargo de CISO já é visto como sobremodo importante em uma empresa, equiparado ao do CEO de uma companhia. Muitos CISOs lideram discussões de alto nível sobre estratégia de segurança e ajudam os líderes empresariais a compreender tendências e riscos que impactam a organização.

CISOs no Brasil

Algumas empresas brasileiras implementaram o cargo em seu organograma. Uma delas é a Gerdau, a maior produtora de aço das Américas. Vitor Sena é quem ocupa o cargo de CISO na companhia.

Segundo Vitor, a segurança da informação é fundamental para decisões de negócios importantes atualmente: “De um papel tradicionalmente técnico (…) evoluiu para uma função executiva e estratégica”.

Outra empresa atuante no Brasil que aderiu ao CISO é a Claro Brasil, do ramo de telefonia. Denis Nesi é o responsável pela função. Ele ressaltou que, mesmo com a importância do cargo, muitas organizações ainda não investem o suficiente em um cargo tão importante: “Outro ponto crítico é a dificuldade em atrair, escalar e reter profissionais altamente qualificados”, disse.


Entrevista de Denis Nesi, CISO da Claro Brasil (Vídeo: reprodução/Instagram/@axurbr)

Como ser CISO

Para ocupar um cargo de tamanha importância em uma empresa, é fundamental que o candidato estude. Para ter uma base para trabalhar na área, é importante a formação em Ciências da Computação ou em Tecnologia da Informação.

Se faz importante também obter certificações na área. Algumas delas são Certified Information Systems Security Professional (CISSP), Certified Information Security Manager (CISM) ou Certified Information Systems Auditor (CISA).

Também é fundamental manter-se atualizado, haja vista que a tecnologia segue avançando de tempos em tempos. Além disso, ser membro de alguma associação se segurança de informação é importante para obter treinamento constante.

Tesla sofre em julgamento e vê ambições com robotáxis ameaçadas

Um júri federal da Flórida decidiu que a Tesla, empresa de Elon Musk, é parcialmente responsável por um acidente fatal ocorrido em 2019 envolvendo seu sistema Autopilot. A empresa foi condenada a pagar cerca de US$ 243 milhões em indenizações, incluindo US$ 200 milhões em danos punitivos e aproximadamente US$ 43 milhões em compensação. Essa é uma das primeiras vezes em que a empresa foi condenada criminalmente por falhas em sua tecnologia de assistência ao motorista.

Detalhes do caso

O acidente ocorreu em Key Largo, na Flórida, quando o veículo Model S, com o Autopilot ligado, avançou um cruzamento e atingiu um casal. A vítima foi Naibel Benavides León, de 22 anos, que morreu e seu namorado, Dillon Angulo, sofreu ferimentos graves. Embora o motorista tenha admitido que se distraiu ao procurar seu celular, o júri entendeu que o sistema Autopilot falhou ao não alertar nem impedir o avanço perigoso.

Repercussões para os planos de Elon Musk

O veredicto final foi representado por um sério obstáculo aos planos de expansão dos robotáxis da Tesla. Elon Musk pretendia lançar um serviço de táxis autônomos que iria colocado em prática neste ano. No entanto, alguns especialistas alertam que essa condenação aumentará a pressão e poderá atrasar ou impossibilitar as aprovações instituídas por autoridades estaduais nas áreas regionais mais importantes, como Califórnia, Arizona, Nevada e Flórida.


Autopilot em funcionamento(Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Essa condenação ocorre em meio a uma investigação relacionada à segurança do Autopilot e do software FSD (Full Self-Driving), o que já vinha afetando a reputação da empresa.

Argumentos e o desenrolar do caso

O advogado da família das vítimas que está cuidando do caso, Brett Schreiber, utilizou o argumento de que a Tesla criou uma expectativa irrealista sobre as capacidades do Autopilot por meio de declarações públicas de Elon Musk. Os documentos exibidos no tribunal sugerem que a empresa tinha conhecimento de usos indevidos do sistema e não tomou medidas adequadas.

A Tesla, por sua vez, anunciou que irá recorrer da decisão, afirmando que a culpa seria exclusivamente do motorista e que essa decisão prejudica os avanços em segurança automotiva e de sua tecnologia.

Pixel 10: Google prepara salto em IA e design com novo celular

O Google está prestes a revelar sua próxima geração de smartphones. A linha Pixel 10 será apresentada oficialmente no dia 20 de agosto, em Nova York, e deve marcar uma nova fase para a empresa no universo mobile: mais inteligência, mais bateria e mais ambição.

Quatro modelos, um novo chip

A família Pixel 10 terá quatro versões: o modelo padrão, os avançados 10 Pro e 10 Pro XL, e um dobrável, o 10 Pro Fold. Todos eles virão equipados com o Tensor G5, novo processador da própria Google fabricado com tecnologia de 3 nanômetros, o que promete maior desempenho e menor consumo de energia.

O foco da vez? Inteligência artificial embutida no sistema, com recursos de organização, assistentes contextuais e até ferramentas criativas.

Câmeras com upgrade

O Pixel 10 será o primeiro da linha “básica” a receber uma lente teleobjetiva, recurso antes restrito aos modelos Pro. Isso significa que, mesmo sem pagar mais caro, o usuário poderá ter acesso a um zoom mais preciso e a fotos com maior profundidade.

Além disso, espera-se um conjunto de câmeras mais enxuto, mas otimizado por IA, o que pode elevar ainda mais a já consagrada fotografia computacional dos Pixels.


Imagem de divulgação do novo celular da Google (Foto: reprodução/X/@android_fhd)

Bateria para o dia todo e recarga magnética

Os aparelhos também devem ganhar melhorias significativas na autonomia. O Pixel 10 básico deve vir com bateria de quase 5.000 mAh, enquanto os modelos Pro ultrapassam essa marca. Outra novidade é a adoção do padrão Qi2, que traz recarga sem fio com acoplamento magnético, a la MagSafe da Apple.

Novas cores, mesmo preço

Os modelos chegarão em cores inéditas como Frost (azul), Limoncello (amarelo) e Indigo, além dos tons neutros já conhecidos. Apesar das novidades, a expectativa é de que os preços se mantenham próximos à linha Pixel 9: cerca de US$ 799 para o modelo padrão e US$ 999 para o Pro.

Um passo à frente da concorrência?

Com foco em IA nativa, design refinado e recursos de ponta chegando a todos os modelos, o Pixel 10 pode ser a tentativa mais clara do Google de sair da sombra de gigantes como Apple e Samsung, e, talvez, redefinir o que se espera de um smartphone Android em 2025.

Iphone 17: Relatório revela data provável para lançamento de nova linha

As expectativas em torno do lançamento da nova linha de celulares da Apple, o iPhone 17, se intensificaram nesta segunda-feira (4), após a publicação de um relatório pelo site alemão iPhone-Ticker. Nele, algumas datas foram mencionadas, como os supostos dias para o lançamento, pré-encomenda e venda no varejo dos novos celulares. 

Lançamento, pré-venda e chegada ao mercado

Os lançamentos de novas linhas pela Apple são feitos tradicionalmente na primeira terça-feira de setembro, após o Dia do Trabalho nos Estados Unidos (1º setembro). Apesar disso, o editor sênior do veículo CNET, Patrick Holland, analisa que pelo feriado ser um dia antes da data tradicional de apresentação, “a Apple poderia adiar o evento do iPhone para quarta-feira, 3 de setembro, ou terça-feira, 9 de setembro.” disse Holland. 

Apesar de Holland considerar o dia três de setembro como data provável, outros especialistas elegeram nove de setembro como a data escolhida. Para David Phelan, da Forbes Tech, essa mudança seria estratégica, pois buscando evitar conflitos com a tradicional feira de eletrônicos IFA em Berlim, a Apple optaria pelo dia nove.


Modelos do Iphone 16 expostos na loja da Apple, em Nova Iorque (Foto: reprodução/Sven Hoppe - picture alliance/Getty Images Embed)

Caso a apresentação ocorra no dia 9 de setembro, a pré-encomenda para os quatro modelos esperados,  iPhone 17 básico,  Air, Pro e Pro Max, deverá abrir no dia 12 de setembro. Já a chegada às lojas físicas e online, no dia 19. 

A gigante da tecnologia ainda não divulgou oficialmente a data de lançamento de sua nova linha, assim como não informou o cronograma de vendas dos novos celulares. 

Inovações e novidades 

Entre os novos recursos especulados, sem ainda uma confirmação oficial, estão alterações no carregamento, na duração da bateria, nas configurações da câmera e da tela, além de novas cores. 

Rumores apontam que o Pro Max poderá exceder 5.000 mAh e que os quatro modelos irão oferecer um carregamento mais rápido via MagSafe. Da nova linha, algo que vêm ganhando destaque é o modelo Air, que terá um design ultrafino, de 5,5 mm de espessura. 

Em relação às cores, a expectativa é de uma variação maior em sua paleta. Para além dos habituais preto, prata, cinza, azul, verde e roxo, tons de céu, ouro e laranja/cobre são especulados. 

Missão Crew‑11 da SpaceX chega à Estação Espacial com quatro astronautas

Nesta tarde do dia 1º de agosto de 2025, quatro astronautas sendo eles, Zena Cardman, Mike Fincke, Kimiya Yui e Oleg Platonov, saíram da Estação de Lançamento 39A da NASA no Cabo Canaveral a bordo do foguete Falcon 9, com a cápsula Endeavour da SpaceX. A equipe decolou às 11h43 e em menos de 16 horas, conseguiram acoplar autonomamente ao porto Harmony da ISS por volta das 2h26, marcando um dos voos mais rápidos no espaço, concluído tudo em apenas cerca de 15 horas desde o seu lançamento iniciar. As escotilhas foram abertas aproximadamente às 4h45, marcando o final da acoplagem.

Objetivos científicos e importância da missão

A missão Crew‑11, tem uma duração prevista entre seis a oito meses e se destaca porque irá realizar simulações de pouso lunar, observará como a microgravidade impacta a pilotagem de futuras naves.

Eles buscam estudar efeitos biológicos como a divisão de células vegetais e o comportamento de vírus em microgravidade. Também serão analisadas células-tronco humanas e produção de nutrientes sob condições espaciais. Além de avaliar os riscos e testar contramedidas como suplementos de vitamina B e a utilização de braçadeiras compressivas.

Significado do ponto de vista estratégico

A missão é o êxito do programa Commercial Crew Program, que permite que se mantenham voos regulares a ISS por meio de parcerias com a empresa privada de Elon Musk, a SpaceX, esta foi a 11ª rotação operacional feita pela Dragon, e o 12º voo tripulado por humanos com sucesso desde 2020.


Foguete das missões tripuladas da SpaceX (Foto: reprodução/MIGUEL J. RODRIGUEZ CARRILLO/Getty Images Embed)

Tem um grande destaque também a cooperação internacional entre Estados Unidos, Japão e Rússia, em meio às últimas tensões geopolíticas que o mundo enfrenta. O voo ocorreu no mesmo momento em que os líderes da NASA e da Roscosmos se encontravam pessoalmente pela primeira vez desde 2018, reafirmando o compromisso com a ISS até sua desativação, que está planejada para ser realizada em 2030.

A chegada da Crew‑11 da SpaceX marca mais do que uma simples mudança de tripulação, ela é um símbolo da capacidade da exploração espacial moderna. Unindo a experiência com a inovação, com objetivos alinhados aos programas Artemis e pesquisas para beneficiar a Terra, esta missão também reforça que o espaço continua sendo um local de cooperação pacífica, sem o envolvimento político.