Musk x Trump: empresário afirma que não se responsabiliza pelas ações do governo norte-americano

Nesta última sexta-feira (30), Elon Musk, um dos principais conselheiros de Donald Trump neste novo mandato, deixou formalmente o seu cargo no DOGE (Departamento de Eficiência Governamental). Ele já havia anunciado sua saída no dia 28 de maio, que foi apenas oficializada na sexta, em um evento na Casa Branca.

Dias antes de sua saída formal, o empresário foi entrevistado pela CBS News e expressou suas opiniões sobre o pacote orçamentário defendido por Trump no Congresso e sua decepção com outras ações do presidente.

O que Musk disse na entrevista

Ao ser questionado sobre a existência de alguma discordância com as propostas do presidente estadunidense, o bilionário afirmou que apoia grande parte das ações do governo, mas que há algumas divergências. Ainda, Musk disse não se responsabilizar “por tudo o que este governo está fazendo.”

Apesar das opiniões diferentes, o dono do X comentou que estava “preso em um dilema” sobre publicar ou não suas discordâncias. Para ele, ao tornar público o que discorda, seria criado um ponto de tensão no seu relacionamento com Trump.

Além disso, o empresário considerou que as críticas à sua gestão no DOGE são “injustas” e exaltou o trabalho realizado por ele e sua equipe no departamento.


Saiba mais sobre a saída de Musk do governo Trump no podcast “Café da Manhã” (Áudio: reprodução/Spotify/Café da Manhã)


Como era o cargo do empresário na gestão Trump?

Durante as eleições de 2024, Musk se tornou um dos principais aliados e financiadores de Trump. Com o início do mandato, o empresário assumiu o cargo de assessor especial e coordenador do DOGE, com um limite de 130 dias para trabalhar. Sua responsabilidade era a de cortar gastos federais e uma de suas principais ações foi a demissão de centenas de funcionários públicos. Essa decisão recebeu inúmeras críticas e ocasionou uma série de ações judiciais, que ainda estão em andamento.

Na mesma entrevista para a CBS, Musk criticou o “grande e belo projeto de lei” orçamentário que Trump planeja implementar. Segundo ele, tal proposta “aumenta o déficit orçamentário, não apenas o reduz”, além de minar o trabalho feito até agora no DOGE.

Nesta terça-feira (3), o bilionário publicou em sua rede social X que já não “aguentava mais […] Este projeto de lei de gastos do Congresso, enorme, escandaloso e eleitoreiro, é uma abominação repugnante. Os que votaram a favor deveriam sentir vergonha: sabem que erraram. Eles sabem.


Publicação de Elon Musk em sua rede social X, antigo Twitter, sobre o projeto orçamentário de Trump (Foto: reprodução/X/@elonmusk)


A saída de Musk do governo Trump ocasionou um aumento de 2% nas ações da Tesla, empresa do qual ele também é dono. Sua aproximação com o presidente e suas ações frente ao DOGE geraram protestos contra a montadora de carros,  afastando consumidores e acionistas. As ações da empresa já acumulam uma queda de 11% no ano de 2025.

Foto destaque: Donald Trump e Elon Musk em evento da empresa Space X (Reprodução/Brandon Bell/Getty Images Embed)

 

Blue Origin conclui com sucesso 12º voo espacial com 6 tripulantes

No último sábado (31), a Blue Origin celebrou um marco importante no programa New Shepard, completando seu 12º voo espacial tripulado. Durante a missão histórica, a empresa realizou o 32º lançamento de sua espaçonave, levando a bordo seis passageiros civis em uma jornada suborbital inesquecível.

Os novos turistas espaciais incluíram nomes como a professora Aymette Medina Jorge, a radiologista Gretchen Green, o ex-embaixador do Panamá nos Estados Unidos Jaime Alemán, o empresário Jesse Williams, o executivo aeroespacial Mark Rocket e o empreendedor Paul Jeris.

Tripulação exclusivamente feminina

Com este lançamento, a Blue Origin superou a marca de 60 pessoas enviadas ao espaço por meio do New Shepard, um número que inclui quatro participantes que embarcaram em missões duplicadas. Ao longo de sua trajetória, o programa tem sido palco de uma mistura diversificada de passageiros, como cientistas, educadores, médicos, exploradores e até celebridades, que tiveram a oportunidade de vivenciar a beleza e fragilidade da Terra vista do alto.

Em abril, a Blue Origin fez história ao enviar a primeira tripulação exclusivamente feminina ao espaço, com destaque para a cantora Katy Perry, que passou quatro minutos em ambiente de microgravidade, em um marco simbólico para o setor de turismo espacial.

Phil Joyce, vice-presidente do programa, compartilhou um agradecimento especial aos clientes: “Somos gratos aos nossos passageiros por confiarem em nós para proporcionar uma experiência que realmente transforma. A oportunidade de contemplar a fragilidade do nosso planeta do espaço é algo único e profundamente tocante.


 A Blue Origin concluiu o seu 12º voo espacial tripulado do programa New Shepard com seis civis a bordo (Vídeo:reprodução/YouTube/@blueorigin)


O futuro do turismo espacial com a New Shepard

A New Shepard, que leva o nome do astronauta Alan Shepard — o primeiro americano a viajar para o espaço —, é o coração da ambiciosa proposta da Blue Origin para o turismo espacial. Com seu design totalmente reutilizável, a nave suborbital tem sido uma das pioneiras no setor, com um foco claro na redução dos custos de viagens espaciais através da reutilização de componentes essenciais.

Ao contrário de muitas naves espaciais, a New Shepard foi projetada para ser autônoma, o que significa que os passageiros não precisam se preocupar em pilotá-la. Todos os controles são gerenciados pela base de comando em solo, tornando a experiência mais tranquila e acessível.

Foto destaque: tripulação  do 12º voo espacial do Blue Origin (Reprodução:Instagram/@blueorigin)

Elon Musk planeja enviar nave não tripulada a Marte até o final de 2026

O empresário Elon Musk anunciou um novo marco para os planos de exploração espacial da empresa SpaceX, o envio de uma nave não tripulada em uma missão para Marte até o fim de 2026. Segundo Musk, a proposta é ambiciosa, mas viável, e marcará o primeiro passo concreto para tornar a colonização do planeta vermelho uma realidade nas próximas décadas.

Durante uma apresentação na plataforma X, Musk revelou que a missão inaugural da nave Starship incluirá o transporte do robô humanoide Optimus, desenvolvido pela Tesla, com a função de atuar na exploração inicial da superfície do planeta. O empresário avaliou em 50% as chances de sucesso da missão ocorrer dentro do prazo, destacando os avanços recentes e os desafios técnicos, como o reabastecimento orbital, que ainda precisam ser superados.

Os desafios do Starship

Apesar de seu enorme potencial, a nave Starship ainda enfrenta desafios importantes. Em testes recentes, a SpaceX teve dificuldades na fase de reentrada da nave na atmosfera terrestre, com explosões e falhas que, segundo Musk, fazem parte do processo de aprendizado. A empresa continua trabalhando para superar essas limitações técnicas e garantir a viabilidade de missões seguras e eficientes.


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Space X (Foto: reprodução/Samuel Corum/Getty Images Embed)


A missão de 2026 representa uma oportunidade crucial para validar os sistemas da Starship fora da órbita terrestre. A próxima janela de lançamento para Marte, que ocorre a cada dois anos devido ao alinhamento planetário, será fundamental para testar, na prática, os recursos da nave em uma missão de longa duração.

Marte como próximo destino da humanidade

Musk também compartilhou planos mais ambiciosos, como o de lançamento de 1.000 a 2.000 naves Starship por janela de dois anos, com o objetivo de estabelecer uma presença humana permanente em Marte. Ele vê o planeta vermelho como uma espécie de “plano B” para a humanidade e defende a colonização como um passo necessário para garantir a sobrevivência da espécie.

Esses objetivos também se alinham com os interesses da NASA, que pretende enviar astronautas de volta à Lua até 2027 e, futuramente, promover missões tripuladas a Marte na década de 2030. Se a missão não tripulada de 2026 for bem-sucedida, ela poderá representar o início de uma nova era na exploração espacial e colocar a SpaceX na liderança dessa jornada interplanetária.

Foto Destaque: Elon Musk com a camisa de “ocupar Marte”(Reprodução/Michael Gonzalez/Getty Images Embed)

Trump confronta Harvard por aceitar comunidade estudantil estrangeira

O presidente Donald Trump iniciou uma ação política contra universidades de elite nos Estados Unidos. Em abril, anunciou a revogação da autorização federal para Harvard matricular estudantes internacionais, alegando ameaças à segurança nacional e tolerância ao antissemitismo. Além disso, propôs redirecionar US$ 3 bilhões de recursos públicos de pesquisa para escolas técnicas, por meio de decreto. 

As universidades, por sua vez, recorreram à Justiça, que concedeu liminar suspendendo a medida. Instituições como Harvard, Stanford e MIT elevam a competitividade global dos EUA em ciência, educação e empreendedorismo, além de ajudar na economia e inovação do país, atraindo talentos internacionais que corroboram com pesquisa, patentes, incluindo startups e ecossistemas tecnológicos.

Notificação do departamento

O governo de Donald Trump decidiu nesta quinta-feira (29) suspender temporariamente a tentativa de revogar imediatamente a autorização da Universidade de Harvard para matricular estudantes estrangeiros. Em vez disso, concedeu à instituição um prazo de 30 dias para contestar essa decisão por meio de um processo administrativo mais detalhado.

Na véspera, quarta-feira (28), o Departamento de Segurança Interna estadunidense notificou Harvard sobre a intenção de revogar a certificação da instituição no programa federal de matrícula de estudantes estrangeiros.


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Universidade de Harvard nos EUA (Foto: Reprodução/Farrell Grehan/Kevin Fleming/Getty Images Embed)


Antes de uma audiência na Justiça com a juíza distrital Allison Burroughs, em Boston, o Departamento de Justiça protocolou essa notificação no tribunal, buscando a suspensão de uma ordem temporária que impede o governo de revogar o direito da instituição de acolher estudantes de fora dos EUA.

Durante a audiência, a juíza ressaltou que, devido ao risco de prejuízo para Harvard e seus alunos, pretendia emitir uma liminar ampla para manter o status quo, ou seja, a condição atual enquanto o processo administrativo em andamento fosse concluído.

O Departamento declarou que enviou a notificação após a universidade indicar intenção de cumprir os requisitos do Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, que permite a matrícula de discentes estrangeiros.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou em comunicado que “Harvard continua a colocar seus alunos em risco e a disseminar o ódio no país”, e que a universidade precisa mudar seu comportamento para continuar recebendo benefícios do povo americano.

Alegações e impactos em Harvard 

Harvard alegou que a tentativa de revogação viola seus direitos constitucionais de liberdade de expressão e de devido processo legal. A instituição também afirmou que a ação do governo não seguiu os regulamentos do Departamento de Segurança Interna, que exigem pelo menos 30 dias para que a universidade possa contestar as alegações e apresentar recursos administrativos.

A universidade afirmou que perder esse direito afetaria cerca de um quarto (25%) de sua comunidade estudantil e causaria danos severos à instituição. Harvard negou as alegações do governo Trump, incluindo supostas tendências conservadoras, como a promoção de antissemitismo no campus e suposta cooperação com o Partido Comunista Chinês.

Foto destaque: presidente dos EUA, Donald Trump (Reprodução/Brandon Bell/Getty Images Embed)

Apple anuncia novos modelos de iPhone que entrarão em sua lista vintage

Segundo anúncio da Apple feito nesta quarta-feira (21), os modelos: iPhone 8 (64 GB e 256 GB) e o iPhone 7 Plus não receberão mais atualizações em seu sistema iOS, e podem não receber mais reparos nas filiais da empresa.

Lista vintage 

A lista vintage da Apple reúne todos os aparelhos lançados pela empresa que não recebem mais suporte de atualizações e reparos em unidades oficiais. Estar na lista vintage também significa que o aparelho não está mais em distribuição para venda.

Normalmente, os produtos entram para a lista após cinco anos da interrupção de fabricação e envio para as lojas. Por enquanto, algumas peças do iPhone 8 (64 GB e 256 GB) e o iPhone 7 Plus ainda poderão ser encontradas para uso, enquanto durarem os estoques.

No mesmo anúncio, a empresa moveu os aparelhos iPad Air 2 e iPad mini 2 para a lista de obsoletos, ou seja, não podem mais contar com praticamente nenhum suporte da Apple.

Hora de escolher um modelo mais novo?

A política da lista vintage pode deixar alguns clientes frustrados, pois o custo de adquirir um modelo da marca não costuma ser barato. Com a perspectiva do fim das atualizações, o tempo máximo de uso do aparelho pode ser menor do que o planejado anteriormente.


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Usuário dos celulares Apple (Foto: reprodução/Joao Simoes/Getty images embed)


Segundo Adam Boynton, gerente sênior de estratégia de segurança da empresa Jamf: “Essas atualizações não se limitam a novos recursos. Elas oferecem patches de segurança essenciais que protegem contra vulnerabilidades, incluindo aquelas que estão sendo ativamente exploradas”.

Portanto, investir em modelos mais novos, além de garantir uma maior gama de produtos e recursos, pode te proteger contra ataques de criminosos. Por enquanto, os modelos mais recentes da lista vintage ainda receberão alguns patches de segurança, principalmente para aqueles que mantêm o software atualizado, o que pode garantir mais alguns meses até a troca para um modelo mais recente.

Foto destaque: iPhone 7 plus (Reprodução/Dom Esposito/4gnews)

Inteligência Artificial Geral: nova aliada na busca por Vida Extraterrestre

Uma revolução silenciosa está em curso na busca por vida além da Terra — e ela tem a assinatura da Inteligência Artificial Geral (AGI). Diferente das IAs específicas que realizam tarefas limitadas, a AGI é projetada para executar funções intelectuais ao nível humano, abrindo portas para descobertas que antes pareciam impossíveis.

Causas e consequências

Pesquisadores de todo o mundo estão explorando como essa tecnologia de ponta pode acelerar a busca por sinais de vida extraterrestre. Projetos como o Galileo, liderado pelo renomado astrofísico Avi Loeb, utilizam algoritmos avançados para analisar dados astronômicos, rastrear objetos interestelares e investigar fenômenos aéreos não identificados. A promessa é identificar padrões sutis que escapam à percepção humana e que podem revelar a existência de civilizações avançadas.

Isso pode representar uma grande mudança no campo da tecnologia, uma vez que, desde o início, há uma busca pela descoberta da existência de vida em outro planeta, com a ajuda da inteligência artificial. A capacidade de alcançar a superinteligência artificial (ASI), sendo uma inteligência artificial que transcende o intelecto humano e consegue ser superior em todos os aspectos possíveis. A ideia é de que ela possa superar os humanos.

Outro exemplo é o ambicioso Breakthrough Listen, iniciativa global que aplica técnicas de IA para vasculhar sinais de rádio e outros dados em busca de “tecnossinaturas”, evidências indiretas de tecnologias alienígenas. A expectativa é que a AGI consiga interpretar volumes imensos de dados, reconhecer anomalias complexas e até mesmo propor novas hipóteses sobre a vida no sistema solar. Em outras palavras: ela pode ser a chave para responder à clássica pergunta “Estamos sozinhos no universo?”

Contudo, a chegada da AGI também levanta um debate urgente. Especialistas como Nick Bostrom alertam para os riscos de desenvolver sistemas tão poderosos sem diretrizes éticas claras. Uma superinteligência sem alinhamento aos valores humanos pode trazer consequências imprevisíveis, e até perigosas.


Imagem de homem mexendo em um quadro cósmico com ajuda de IA (foto: reprodução/Yana Iskayeva/Getty Images Embed)


Uso da IA hoje

Existem muitas pessoas que usam ela convencionalmente, ou seja, no dia a dia para ajudar em tarefas diárias, coisas mais convencionais, no entanto, são muito usadas para fins científicos, que estão facilitando muitos processos que poderiam levar anos.

Ainda assim, parecendo algo muito difícil, muito distante, não é como se as IAs citadas anteriormente são as “salvadoras” ou algo do tipo, elas só aparentam algo nunca visto, um prospecto de melhora que nunca tivemos. Porém, essa mudança ou descoberta, pode demorar anos ainda, ou nem pode acontecer, pois nossa captação de sinal ainda não é a melhor possível e talvez esse sinal não tenha como ser alcançado com o conhecimento que existe hoje aqui.

Outro problema, além do sinal, é que até podemos achá-lo, mas não o compreender, vendo que os seres humanos não fazem ideia do que podem esperar em uma galáxia quase que infinita.

Existe um grande positivismo, para essa tecnologia, nos ligar ou pelo menos nos dar essa resposta de se existe ou não vida fora da Terra, saber se somos somente nós ou temos vizinhos.

Foto Destaque: imagem de óvni (Reprodução/Gerada por IA/Freepik.com)

Proposta de Trump sobre fabricação de Iphone nos EUA enfrenta obstáculos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta última sexta-feira (23) a imposição de uma tarifa de 25% sobre todos os produtos Iphone fabricados fora dos EUA. Essa taxação sobre importação se estenderia para outras fabricantes de celular, como a Samsung, e está prevista para ser implementada no final de julho

A ameaça foi feita com base na proposta do presidente de trazer a fabricação do celular para o território norte-americano, visando um estímulo às indústrias nacionais. 

As fabricantes não foram os únicos alvos da Casa Branca neste último pronunciamento. A União Europeia também foi ameaçada, com uma taxação de 50% sobre produtos importados.

Obstáculos para a mudança

Dan Ives, analista da empresa de investimentos Wedbush Securities, afirmou à Associated Press, que a transferência de produção levaria ao menos três anos e custaria caro. A Apple iniciou a produção de Iphones na China na década de 1990 e vem desde então construindo um complexo sistema de produção.

Dizer que podemos simplesmente fabricar isso nos EUA é subestimar incrivelmente a complexidade da cadeia de suprimentos da Ásia e a maneira como eletrônicos, chips, semicondutores, hardware, smartphones, etc, são feitos para os consumidores dos EUA nos últimos 30 anos” afirmou Ives em um relatório para a CBS News.

Segundo analistas do Bank of America, ainda que ocorresse a mudança das fábricas, os EUA continuariam a importar da China, por um bom tempo, os itens usados na fabricação do Iphone.


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Homem em frente a uma loja da Apple em Nova Iorque, EUA (Foto: reprodução/Drew Angerer/Getty Images Embed) 


Aumento no preço dos celulares

Além dos obstáculos legais e logísticos, outro fator agravante nessa transferência é o possível aumento nos preços do Iphone. Dan Ives afirmou que o valor iria triplicar caso a mudança acontecesse.

“Um iPhone fabricado no país asiático vendido por US$1 mil custaria mais de US$3 mil se fosse montado nos EUA […] os preços mudariam tão drasticamente que é difícil compreender”, Ives em entrevista à Associated Press.

Após o pronunciamento de Trump na sexta-feira, o mercado financeiro demonstrou insatisfação. As ações da Apple sofreram uma queda de 3%.

Foto destaque: Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)

OpenAI adquire startup de Jony Ive e entra no mercado de hardware

A OpenAI, conhecida por desenvolver o ChatGPT, anunciou a compra da startup, fundada pelo ex-designer da Apple, Jony Ive, em um acordo avaliado em US$6,5 bilhões. Essa é a maior aquisição da OpenAI até o momento e marca sua entrada no mercado de hardware de inteligência artificial.

Uma nova era de dispositivos de IA

A startup, criada em 2024 por Jony Ive e outros ex-executivos da Apple, tem como objetivo desenvolver dispositivos que combinam a inteligência artificial de forma inovadora. Seu primeiro produto fruto dessa parceria está previsto para 2026 e promete ser um dispositivo de bolso, sem tela e não vestível, diferente de smartphones tradicionais.

Sam Altman, CEO da OpenAI, expressou entusiasmo com a colaboração, destacando a possibilidade de criar uma nova categoria de dispositivos que complementam laptops e smartphones, mas com uma abordagem menos dependente de telas. Altman acredita que essa iniciativa pode adicionar até US$1 trilhão ao valor da OpenAI.


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Ex-designer Jony Ive (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Impacto no mercado e concorrência

A entrada da OpenAI no mercado de hardware coloca a empresa em concorrência direta com gigantes como Apple e Google. Após o anúncio da aquisição, as ações da Apple caíram mais de 2%, aumentando as preocupações dos investidores sobre a nova concorrência.

A OpenAI busca diversificar suas operações e oferecer produtos que unam hardware e software de forma inovadora, reforçando sua posição no setor de tecnologia.

Perspectivas futuras

Com a inteligência de Jony Ive em design e o poder da OpenAI em inteligência artificial, a expectativa é que a parceria produza dispositivos revolucionários que vão redefinir a forma em que os humanos vão interagir com a tecnologia. O primeiro desses dispositivos está previsto para ser lançado até o final de 2026.

A colaboração entre OpenAI e Jony Ive sinaliza uma nova fase na evolução da tecnologia, onde a integração entre design e inteligência artificial promete transformar a maneira como interagimos com dispositivos no dia a dia.

Foto Destaque: CEO da OpenAI Sam Altman (Reprodução/Tomohiro Ohsumi/Getty Images Embed)

Privacidade em risco com uso do Grok por equipe de Musk no governo americano

A equipe de Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (Doge) tem ampliado o uso do chatbot da inteligência artificial Grok, desenvolvido pela empresa xAI, também de propriedade do bilionário. Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, a ferramenta vem sendo aplicada para análise de dados federais, inclusive em contextos sensíveis e sem autorização formal, o que levanta sérias preocupações sobre privacidade, segurança e possíveis conflitos de interesse.

Fontes próximas ao Doge afirmam que o chatbot está sendo utilizado para gerar relatórios e examinar grandes volumes de dados. Há relatos de que funcionários do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) foram orientados a utilizar o Grok, apesar da ferramenta não ter sido oficialmente aprovada para uso pelo órgão, que lida com áreas sensíveis como imigração, segurança digital e fronteiras.

Riscos à privacidade dos usuários

Especialistas em ética governamental e tecnologia alertam que, se informações confidenciais estiverem sendo processadas pela IA, isso pode configurar violação de normas de segurança nacional e de privacidade. “A escala de dados acessados, combinada ao uso de um sistema privado de IA, representa uma ameaça séria à privacidade dos cidadãos”, afirmou Albert Fox Cahn, diretor do Surveillance Technology Oversight Project.

Outro risco apontado por analistas é que Musk e sua empresa podem obter vantagem competitiva sobre outros fornecedores de IA ao ter acesso a dados federais privilegiados. “Há um potencial claro de autobenefício, algo que a legislação sobre conflitos de interesse busca evitar”, disse Richard Painter, ex-conselheiro de ética da presidência de George W. Bush.


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O governo dos EUA tem ampliado o uso do chatbot de inteligência artificial Grok (Foto:reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images Embed)


Departamento de Segurança nega pressão

O Departamento de Segurança Interna negou que tenha sofrido pressão para adotar o Grok, afirmando que o Doge “não exige o uso de nenhuma ferramenta específica”. No entanto, fontes internas relatam que houve tentativas de forçar sua adoção em larga escala. A própria política do DHS, estabelecida sob o governo Biden, permitia o uso de ferramentas como ChatGPT e Claude apenas para dados não confidenciais. Em maio, todos os acessos a IAs comerciais foram suspensos após suspeitas de uso indevido com informações sensíveis.

Além disso, há denúncias de que integrantes do Doge tentaram acessar e-mails internos de servidores e orientaram o uso de algoritmos para monitorar a “lealdade política” de funcionários, medida que pode infringir leis de proteção ao funcionalismo público. Duas fontes ligadas ao Departamento de Defesa confirmaram que funcionários foram alertados sobre o uso de uma ferramenta algorítmica para monitorar atividades nos computadores — embora o Pentágono tenha negado o envolvimento do Doge em ações de vigilância.

Elon Musk nega envolvimento

Musk, que atua como “funcionário especial” do governo, pode legalmente ocupar o cargo por até 130 dias. Ele declarou que reduzirá sua presença no Doge, mas que sua equipe continuará operando mesmo com sua saída parcial. Para especialistas, sua participação direta nas decisões envolvendo o Grok pode configurar infração à legislação que proíbe agentes públicos de se envolverem em ações que resultem em benefício financeiro próprio.

O uso do Grok por órgãos federais, sem critérios claros de transparência e autorização, pode configurar não apenas favorecimento, mas uma verdadeira auto negociação”, reforçou o professor Cary Coglianese, da Universidade da Pensilvânia.

Até o momento, nem Musk, nem a Casa Branca, nem a xAI se pronunciaram oficialmente sobre as acusações.

Foto destaque: Elon Musk (Reprodução/Brendan Smialowski//Getty Images Embed)

Samsung lança o Galaxy S25 Edge e fala em inauguração de mercado dos Ultrafinos no Brasil

Uma das maiores e mais influentes empresas de telefonia móvel do mercado de smartfhones da atualidade, Samsung, acaba de anunciar seu mais novo lançamento e prevê inauguração de novo mercado no Brasil. O Galaxy S25 Edge mede apenas 5,8 milímetros de espessura e seu desempenho flagship entrega, além de um design avançado, sofisticação e avanços tecnológicos consideráveis para os usuários do equipamento.

Inauguração do mercado

O S25 Edge incorpora a vasta experiência das câmeras oferecidas ao longo da história da série Galaxy com 200 MP na lente principal o que promete fotos de qualidade e resolução de alto nível, Galaxy AI incorporada ao aparelho tem o poder de ampliar a criatividade dos usuários potencializando sua criatividade e elevando a experiencia fotográfica ao oferecer recursos inovadores para os novos cliques.


Galaxy S25 Edge (Vídeo reprodução/Instagram/@samsungmobile)


Apesar da redução no espaço físico do design com a nova espessura, a tecnologia de ponta da nova máquina oferece memória RAM de 12 GB, processador Snapdragon e tela de 6.7 polegadas com resolução Quad HD+ que promete performance e leveza. O lançamento é considerado pelo vice-presidente sênior da multinacional, Gustavo Assunção, como um movimento que inaugura o mercado de smartphones ultrafinos no País.

Vantagens na aquisição

A Samsung informou um valor sugerido de R$8.799 para venda do Galaxy S25 Edge no Brasil. A fim de atrair os clientes, a empresa lançou estratégias de vendas como um “pré-registro plus” que dá direito a um bônus de R$700. O voucher pode ser adquirido por R$299 nas lojas físicas ou nas lojas online da Samsung até o dia primeiro de julho. Este é considerado um dos maiores descontos oferecidos para a aquisição do novo modelo e, caso não seja utilizado dentro do prazo para adquirir o S25Edge, o valor será convertido em créditos para futuras aquisições por até 90 dias.

Foto destaque: Samsung Galaxy (Reprodução/Inatagram/@samsungmobile)