WhatsApp ganha novo recurso para proteger as conversas dos usuários

Um novo recurso do WhatsApp, aplicativo de conversas, chamado “Conversas Protegidas” foi anunciado nesta segunda-feira (15). A ferramenta permite que as conversas sejam protegidas com senhas ou biometrias, como no caso da impressão digital ou facial.

Movendo-a para uma pasta de segurança, a nova ferramenta possui o intuito de  esconder uma conversa antes localizada na tela principal do aplicativo para a denominada “Conversas Protegidas“. As conversas nessa pasta somente poderão ser abertas quando o usuário digitar a senha ou usar a biometria. 

Segundo Mark Zuckerberg, dono do Facebook, WhatsApp e Instagram, “a função também esconde automaticamente o conteúdo dessa conversa nas notificações (…) Essa funcionalidade é ótima para pessoas que precisam compartilhar seus telefones de vez em quando com um familiar ou para aqueles momentos em que outra pessoa está segurando seu telefone no momento exato em que chega uma mensagem especial.”


Novo recurso do WhatsApp permite ocultar conversas. (Foto: Reprodução/WahtsApp)


Passo-a-passo para usar o novo recurso

  1. Abra o aplicativo de conversas, WhatsApp; toque no nome de um contato ou grupo e selecione a opção de bloqueio para proteger a conversa;
  2. Arraste a caixa de entrada para baixo e insira a senha ou a biometria, caso deseje ver as conversas escondidas;

A nova ferramenta começa a ser implantada nesta segunda-feira (15) e estará disponível a todos nos próximos dias. De acordo com a empresa, o WhatsApp terá, em breve, mais recursos de segurança.

Além desse novo recurso sendo disponibilizado, recentemente com a atualização do aplicativo, também se tornou possível aos usuários adicionar mais informações a legenda do arquivo anexado antes de compartilhar com outra pessoa.

Assim como fotos e vídeos, os documentos que você compartilha podem exigir alguma explicação. Seja um artigo de jornal ou arquivo de trabalho, agora você pode adicionar legenda antes de compartilhar”, disse a empresa.

Dessa maneira, as enquetes do WhatsApp também receberam atualizações tendo a opção de voto único, notificando os criadores das enquetes quando alguém votar.

Foto destaque: WhatsApp ganha novo recurso para proteger conversas. Reprodução/Pixabay

Conheça o plano secreto dos EUA de explodir uma bomba na lua

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos cogitaram a execução de um projeto ousado: detonar uma bomba de hidrogênio na superfície da Lua. Denominado Projeto A119, que despertou interesse à época.



Projétil iria explodir entre o lado claro e escuro da lua. (Reprodução/ Unsplash)


As bombas de hidrogênio são notoriamente mais destrutivas do que as bombas atômicas empregadas em Hiroshima, em 1945, e representavam o auge da tecnologia nuclear naquele período.

Leonard Reiffel, eminente físico-químico norte-americano, já havia colaborado com Enrico Fermi (1901-1954), renomado cientista responsável pela criação do primeiro reator nuclear do mundo, conhecido como o “arquiteto da bomba nuclear”.

No período de maio de 1958 a janeiro de 1959, Reiffel elaborou relatórios avaliando a viabilidade do Projeto A119. Surpreendentemente, um dos cientistas envolvidos nessa proposta era o astrônomo Carl Sagan (1934-1996), que posteriormente se tornaria um ícone nesse campo do conhecimento.

Na verdade, a existência desse projeto só veio à tona na década de 1990, quando Sagan mencionou sua participação em uma inscrição para uma universidade dos Estados Unidos.

Embora se acredite que o plano pudesse fornecer respostas a questões científicas elementares sobre a Lua, o objetivo central do Projeto A119 era demonstrar o poderio bélico dos Estados Unidos.

A ideia consistia em detonar a bomba no “terminador lunar”, a região que marca a fronteira entre o lado iluminado e o lado escuro da Lua, criando assim um intenso clarão visível a olho nu por qualquer pessoa, especialmente em locais como o Kremlin.

A ausência de atmosfera na Lua evitaria a formação da característica nuvem em forma de cogumelo resultante de uma explosão nuclear.

Durante a década de 1950, os Estados Unidos não se encontravam em uma posição favorável na Guerra Fria. Tanto os políticos norte-americanos quanto a opinião pública acreditavam que a União Soviética (URSS) estava à frente na corrida nuclear, principalmente no desenvolvimento e quantidade de bombardeiros e mísseis nucleares.

Posteriormente, descobriu-se que esses receios eram infundados. No entanto, durante aquele período, os Estados Unidos tinham motivos para suspeitar de que estavam ficando para trás, apesar de terem sido os primeiros a realizar a detonação de uma bomba de hidrogênio em 1952.

Para surpresa de Washington, os soviéticos conseguiram realizar sua própria detonação apenas três anos depois, e em 1957, a União Soviética alcançou um marco significativo na exploração espacial ao colocar em órbita o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar nosso planeta.

Foto destaque. Bomba nuclear (Reprodução/Istock)

Twitter restringe conteúdo na Turquia durante eleições contestadas

O bilionário Elon Musk à princípio defende a liberdade de expressão, mas seu posicionamento está sendo questionado devido às atuais eleições na Turquia, isso se deve ao posicionamento do Twitter que assumiu uma postura de apoio a Erdogan e censurou as contas de seus opositores políticos, segundo as reportagens do Insider e do The Washington Post.



O bilionário Elon Musk comprou o Twitter em Outubro de 2022. (Reprodução/ Getty/Istock)


Em uma postagem publicada no Twitter na sexta-feira, a conta Global Government Affairs anunciou que a plataforma de Elon Musk iria “restringir o acesso a determinados conteúdos da Turquia” para cumprir exigências legais.

Os detalhes sobre as demandas legais e quais contas deveriam ser atingidas não foram divulgados pelo Twitter. No entanto, Tugrulcan Elmas, um pesquisador de mídias sociais da Universidade de Bloomington, em Indiana, monitorou a rede e descobriu que pelo menos seis contas que estavam publicando sobre a eleição foram suspensas.

Um desses perfis suspensos era o do empresário Muhammed Yakut, que havia denunciado negócios ilegais de Erdogan e alegado que o líder turco estava envolvido no desaparecimento de seu genro. Yakut também havia insinuado que forneceria informações sobre o golpe de Estado fracassado em 2016, sugerindo que tudo havia sido encenado por Erdogan.

Elmas informou ao Insider que as contas suspensas provavelmente não teriam influência nas eleições, uma vez que os afetados ainda podiam postar no YouTube e no Facebook.

Desde que Elon Musk assumiu o controle do Twitter no ano passado, o Twitter tem acatado a mais de 80% dos pedidos de governos para suspender ou monitorar usuários, de acordo com a publicação Rest of World. Antes de sua chegada, a taxa de atendimento a esses pedidos era de 50%.

Na segunda-feira, os eleitores da Turquia votaram nesse domingo para eleger o presidente e 600 membros do parlamento, a Grande Assembleia Nacional. A eleição foi marcada por uma disputa acirrada pela presidência entre o atual presidente Recep Tayyip Erdogan e o líder do Partido Popular Republicano, Kemal Kilicdaroglu.

Foto destaque. Twitter. (Reprodução/ Pixabay)

Equipamento italiano será mandado para Marte em busca de encontrar vida no planeta

A Agência Espacial Europeia (ESA) pretende mandar um instrumento italiano chamado Ma_Miss a bordo do rover Rosalind Franklin em 2028 na missão ExoMars, em busca de descobrir se há ou se já teve vida neste planeta. Este instrumento teve a potência de encontrar formas de vida demonstrada em estudo do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, da Agência Espacial Italiana e da Universidade Aix-Marselha na França.

Após os pesquisadores concluírem uma fase de testes, eles mostraram que o espectrômetro consegue fazer a detecção de substâncias orgânicas presentes no espaço também, o que foi uma surpresa para todos, pois inicialmente o equipamento italiano fabricado pela aeroespacial Leonardo havia sido projetado apenas para estudar as propriedades físicas do subsolo marciano e a mineralogia.

O pesquisador do Inaf e primeiro autor do estudo, Marco Ferrari, explicou sobre o teste feito no equipamento para saber se ele poderia detectar a presença de substâncias orgânicas também, “Havíamos nos perguntado se o Ma_Miss poderia nos dar alguma informação não apenas mineralógica, mas também relativa à presença de substâncias orgânicas diretamente no subsolo. E a resposta foi positiva“.


O planeta vermelho será verificado em busca de material orgânico (Foto: Reprodução/Aynur Zakirov/Pixabay/Radio Itatiaia)


As análises feitas pelo Ma_Miss no subsolo marciano não irão ser capazes de modificar as amostras e caso haja a detecção de material orgânico, teremos uma prova concreta da existência de vida atual ou passada em Marte.

A responsável científica do instrumento na ASI e coautora do estudo, Eleonora Ammannito, detalhou qual era o objetivo inicial do equipamento e como descobriram que ele pode ir além, “Inicialmente, a tarefa do Ma_Miss era fornecer um contexto mineralógico para as amostras coletadas, mas mostramos que ele pode fazer muito mais, ou seja, fazer a identificação direta de alguns tipos de material orgânico“.

Com toda está análise feita em cima do instrumento italiano podemos concluir que ele achará vida em Marte caso tenha, e claro torcemos para que isto aconteça também. Daqui cinco anos saberemos o resultado desta missão.

Foto destaque: O equipamento irá para Marte em 2028. Reprodução/Ansa Brasil.

Cardápio em QR Code pode ser proibido em alguns estados

Durante o pico de contaminação da Covid-19, o cardápio em QR Code foi a solução para evitar a transferência de vírus através do manuseio de cardápios de papel. Esse método foi importante durante a pandemia, mas ainda confunde a cabeça de muitas pessoas.

O problema é que a pandemia acabou e os estabelecimentos passaram a entregar apenas cardápios assim. Muitos clientes se confundem e não gostam do cardápio eletrônico.

Alguns estados tem se mobilizado, na intenção de exigir cardápios de papel disponíveis em todos os estabelecimentos. O Rio de janeiro aprovou uma lei esta semana e Minas Gerais e o Distrito Federal estão com projetos para serem votados em suas Assembleias Legislativas.


Cardápio em QR Code (Reprodução/ Pixabay)


Na terça-feira, dia 9, o projeto de lei do deputado Rodrigo Amorim foi aprovado e agora aguarda sanção do governador. “Alguns estabelecimentos ainda utilizam o cardápio digital de forma exclusiva para diminuir custos. Isso tem criado constrangimentos e transtornos para pessoas idosas e demais cidadãos que não estão com celular no momento da refeição ou mesmo dependem da conexão de internet, muitas vezes nem sequer disponibilizada pelo estabelecimento”, explica o deputado.

A intenção é obrigar qualquer estabelecimento que oferece refeição a disponibilizar cardápios de papel. A principal justificativa para a exigência de cardápios impressos no Distrito Federal é a dificuldade dos idosos com a tecnologia.

“Além da dificuldade em relação ao uso da tecnologia, as condições de saúde como baixa visão, perda de visão, catarata, afetam a utilização e o acesso pelos idosos aos cardápios digitais, que se sentem extremamente excluídos de algo que seria simples, escolher o que comer”, justifica o deputado Robério Amorim, do DF.

Em Minas Gerais já é possível encontrar novamente cardápios impressos. Os donos de estabelecimento já estão se preparando para a obrigatoriedade por causa de um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa.

Foto Destaque: Restaurante. Reprodução/ Pixabay

Nubank anuncia nova ferramenta para pagar impostos MEI direto do aplicativo

O Nubank disponibilizou nesta quinta-feira (11) uma nova central de emissão e pagamento de impostos para clientes MEI com conta PJ. Chamada de Meus Impostos MEI, a ferramente permite que qualquer microempreendedor possa lançar e quitar o DAS, ou Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que é o imposto mensal cobrado do MEI, sem a necessidade de usar outros sites ou aplicativos.

A ferramenta também permitirá que o usuário possa receber lembretes mensais de boletos, checar a confirmação de pagamento em tempo real, verficiar impostos atrasados e futuros e até mesmo quitar taxas usando o saldo da conta, ou via cartão de crédito. 

“A conta PJ do Nubank foi criada com o intuito de facilitar a vida financeira de empreendedores brasileiros. Almejamos que nossos clientes possam cuidar do que realmente importa: seus negócios”, afirmou Livia Chanes, que é lider de operações do Nubank no Brasil em nota à imprensa. 


Será possível realizar o pagamento diretamente pelo celular, sem inconveniências (Reprodução/Shutterstock)


Esse é um passo importante para qualquer microeemprendedor, pois segundo uma pesquisa feita pelo Banco Mundial, empresas brasileiras gastam mais de 1.500 horas por ano para declarar e pagar seus impostos. É uma tarefa bastante dispendiosa e burocrática, já que o processo de emissão e pagamento do imposto obrigatório é conhecido por dar nós na cabeça de muitos clientes, requerindo o uso de dois ou mais aplicativos e sites responnsáveis pela emissão e pagamento. Ainda por cima, precisa ser realizado todo mês. 

Nesta semana, o Nubank também comemorou dez anos de atividade. Com mais de 80 milhões de clientes em toda América Latina, com 75% deles sendo brasileiros, o banco digital apenas cresce a cada ano, com inovações e práticas de negócio que visam a praticidade e o conforto aos usuários. Em 2023, o banco também apareceu pela primeira vez na lista de marcas mais valiosas do Brasil, sendo avaliada em R$ 3,8 bilhões.

Foto destaque: Sede do Nubank em São Paulo (Reprodução/Shutterstock)

Elon Musk anuncia sua saída do cargo de CEO do Twitter

Após inúmeras polêmicas desde que assumiu o cargo cerca de seis meses atrás, Elon Musk anunciou nesta quinta-feira (11) que irá passar o posto de CEO do Twitter para Linda Yaccarino, de 60 anos. É uma mudança histórica para a empresa, já que esta será a primeira vez, desde sua fundação, em que uma mulher estará assumindo o posto de CEO. Antes de ser contratada por Musk, Yacccarino trabalhava há mais de uma década no cargo de presidente de publicidade global e parcerias da NBCUniversal, que pertence à Comcast, um dos maiores conglomerados midíaticos dos EUA. 

“Estou animado para anunciar que eu contratei um novo CEO para o X/Twitter. Ela deve começar em cerca de 6 semanas”, Musk informou em um twitter recente, inicialmente sem dar mais detalhes a respeito da suposta nova diretora. 

Curiosamente, a plataforma foi citada como “X/Twitter” por se tratar da empresa que ele criou através da fusão com outra rede social, a X Corp. 

“Meu cargo irá passar a ser o de presidente executivo e CTO (diretor de tecnologia, em tradução livre), supervisionando os setores de produtos, software e sysops”, concluiu.


Tuíte no qual Elon Musk anunciou que deixaria o cargo de CEO.


A decisão de deixar o cargo de CEO não é inesperada, pois respeita os resultados de uma enquete que Musk havia feito ao fim do ano passado. 

Essa pesquisa foi colocada em prática por conta das críticas à suspensão de contas de jornalistas e de outros indivíduos. Musk, que realizou a compra da rede social dizendo que defenderia a liberdade de expressão acima de tudo, justificou suas ações com a explicação de que as contas banidas estariam compartilhando dados que colocavam em risco sua segurança, como os dados de rastreio de seus voos em tempo real. 

Perdendo a enquete no dia 20 de dezembro de 2022, ele anunciou que deixaria o cargo de CEO da empresa assim que encontrasse alguém, segundo ele, “tolo o bastante para assumir a posição”.

Foto destaque: Elon Musk em frente ao logo do Twitter (Divulgação).

Bard AI do Google já está disponível em 180 países

Durante a conferência anual do Google I/O 2023 – um dos maiores eventos da empresa – que aconteceu nesta quarta-feira (10) nos Estados Unidos, foi anunciado que o Bard, o novo chatbot de inteligência artificial generativa do Google, está agora disponível sem listas de espera em 180 países de língua inglesa.

Na conferência, Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, também detalhou os próximos passos a serem desenvolvidos com a inteligência artificial e sua aplicação nas ferramentas e produtos utilizados por seus usuários como o Google Maps, Gmail e Google Fotos.

O Bard, rival do ChatGPT criado pela OpenAI, foi lançado em fevereiro e nos últimos meses estava em fase de teste nos Estados Unidos e no Canadá. Portanto, qualquer pessoa que quisesse ter acesso a ferramenta deveria registrar seu interesse e entrar em uma lista de espera. Mas com a expansão da tecnologia anunciada pelo Google, 180 países poderão usufruir desta inovação sem ter que esperar, o Brasil não está entre eles ainda

Além disso, o Bard foi aprimorado com um modelo de linguagem PaLM 2 (Pathways Language Model – um motor de aprendizado que serve como base de ferramentas e plataformas de comunicação, desenvolvimento e geração de conteúdo) tornando-o mais capaz e com novos recursos e funções para explorar como o suporte em 20 línguas para programação.


Sissie Hsiao, vice-presidente da unidade de negócios do Google Assistente (Foto:Reprodução/Josh Edelson/AFP)


O Google também revelou que está procurando aliar-se a outros líderes de tecnologia para aprimorar ainda mais as habilidades do Bard. A empresa anunciou durante a conferência que está fazendo parceria com a Adobe e a plataforma de IA generativa Firefly para ter um gerador de imagens. Haverá um novo tema escuro também. O Google está trabalhando para adicionar um recurso de exportação para que os usuários possam executar de forma fácil o código de programação gerado no Replit ou enviar seus trabalhos gerados para o Google Docs ou Gmail. 

Por fim, o Google afirmou que irá implementar uma série de mudanças e atualizações em resposta aos feedbacks recebidos dos usuários desde o lançamento da ferramenta.

Foto Destaque: Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet. Divulgação/Brandon Wade/Reuters 

CEO da OpenAI vai testemunhar perante o Congresso dos EUA em meio a questões sobre tecnologia

O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, testemunhará perante o Congresso norte-americano pela primeira vez na próxima terça-feira, enquanto os legisladores buscam descobrir a melhor forma de regular as ferramentas de inteligência artificial (IA) que avançam de forma rápida.

Altman, cuja empresa criou o famoso ChatGPT – chatbot de IA generativo – testemunhará perante o Subcomitê do Judiciário do Senado sobre privacidade, tecnologia e direito na próxima semana para discutir sobre quais medidas podem ser cruciais para a proteção dos americanos uma vez que a inteligência artificial está sendo usada em tudo.

A audiência, intitulada Oversight of AI: Rules for Artificial Intelligence (Supervisão da IA: regras para inteligência artificial – tradução livre) acontecerá um dia depois do CEO se juntar aos legisladores para um jantar após as votações na segunda-feira, de acordo com o deputado Ted Lieu, que é co-anfitrião do evento. Lieu afirmou à NBC News que o objetivo é “educar os membros” e que mais de “50 legisladores já confirmaram presença”.


Empresa OpenAi criou o famoso ChatGPT, tecnologia que usa IA generativo (Foto: Reprodução/Dado Ruvic/Reuters)


“A inteligência artificial precisa urgentemente de regras e salvaguardas para lidar com suas imensas promessas e armadilhas (…) Essa audiência dá início ao trabalho do nosso subcomitê em supervisionar e esclarecer os algoritmos avançados e tecnologia poderosa da inteligência artificial”, disse o senador Richard Blumenthal, presidente do painel.

A audiência também contará com a presença de Christina Montgomery, vice-presidente da IBM e diretora de privacidade e confiança, e também com o professor emérito da Universidade de Nova York, Gary Marcus

Na semana passada, Altman estava entre os quatro CEOs de tecnologia para uma reunião na Casa Branca com a vice-presidente Kamala Harris e altos funcionários para discutir preocupações sobre os riscos associados à inteligência artificial. Inclusive, o presidente atual dos Estados Unidos, Joe Biden, compareceu à reunião para ressaltar a responsabilidade das empresas de garantir que suas ferramentas sejam seguras e protegidas antes de serem difundidas publicamente. Os CEOs comprometeram-se a continuar se envolvendo com o governo para garantir que o povo norte-americano possa se beneficiar da inovação da IA.

Foto Destaque: Sam Altman, CEO da OpenAI. Reprodução/Chona Kasinger/Bloomberg

Estação Espacial Internacional será desativada em 2030

Desde que foi construída em 1988, a Estação Espacial Internacional (ISS em inglês) tem circulado em órbita ao redor da Terra. Desde a primeira tripulação que chegou em novembro de 2000, mais de 250 visitantes de 20 países diferentes já estiveram na estação.


               

Estação Espacial Internacional. (Reprodução/ Istock)                               


De acordo com Josef Aschbacher, chefe da Agência Espacial Europeia (ESA), a ISS é um sucesso enorme. A ESA é apenas uma das mais de dez organizações parceiras envolvidas no programa.

A Estação Espacial é uma realização da colaboração global, principalmente entre os Estados Unidos e a Rússia, que começaram a trabalhar juntos pouco depois do caos da União Soviética.

A maioria dos equipamentos da estação espacial tem vários anos e, eventualmente, a estação pode se tornar perigosa ou descontrolada em sua órbita ao redor da Terra. Para evitar isso, a estação deve ser trazida de volta à Terra de forma segura, por meio de uma reentrada controlada no Oceano Pacífico. Essa seria a maior reentrada espacial já realizada.

Em março, a Nasa solicitou ao Congresso Americano recursos para começar a desenvolver um “rebocador espacial” que podeser necessário para resolver esse problema, já que ele empurraria a estação de volta para a atmosfera.

A Estação Espacial Internacional (ISS) possui uma extensão de 109 metros, equivalente ao tamanho de um campo de futebol, e é a maior construção feita pelo ser humano no espaço. Embora sua vida útil tenha sido ampliada várias vezes, existe um consenso de que prolongá-la além de 2030 seria perigoso.

O processo de desativação da ISS começará em 2026, quando a órbita da estação começará a ser afetada naturalmente pela resistência atmosférica, fazendo com que ela diminua sua altitude de 400 para cerca de 320 km até meados da década de 2030.

Nessa época, uma última equipe de tripulantes será enviada para a ISS, possivelmente para remover equipamentos ou objetos históricos significativos que ainda estejam lá. Esse processo de retirada também ajudará a reduzir o peso da estação espacial.

As partes que resistirem à reentrada terão como destino o Ponto Nemo. Esse local é uma área do Oceano Pacífico, localizada entre a Nova Zelândia e a costa do Chile, que é frequentemente designada como um cemitério para naves espaciais.

Foto destaque: Estação Espacial Internacional. (Reprodução/ Istock)