Conheça recursos “secretos” disponíveis no WhatsApp

A rede de mensagens mais utilizada pelos brasileiros, segundo pesquisa da Mobile Ecossytem Forum, é o WhatsApp. Porém, apesar de muito utilizado, ele possui vários recursos que os brasileiros em geral desconhecem.

Vamos conhecer agora alguns desses recursos para otimizar seu uso do WhatsApp:

Mensagens temporárias: Provavelmente este é um dos recursos mais conhecidos dessa lista. Quem nunca viu um reloginho ao lado da foto do contato e se questionou o que era?

Para quem não sabe, basta entrar em qualquer conversa e clicar naqueles três pontinhos acima. O menu se abrirá, e você pode optar por mensagens temporárias por um dia, uma semana ou 90 dias. A conversa desaparecerá automaticamente no prazo escolhido.

Responder através da notificação de mensagem: Esse com certeza é um dos recursos mais simples. Quando a notificação da mensagem aparece já parece escrito embaixo “Responder”. Ele é muito útil quando estamos utilizando outro aplicativo.

Controle sobre quem pode te adicionar em grupos: Clicando em “Configurações”, o usuário deve procurar a aba “Privacidade”. Logo após, escolha “Grupos” e “Meus contatos, exceto”.

Dessa maneira, você consegue se livrar de ser colocado em grupos inconvenientes por aqueles amigos desavisados. Você apenas receberá um link de convite para o grupo e a escolha fica a seu critério.


Smartphone (Foto: Reprodução/Pixabay)


Salvar uma conversa para ler depois: Para fazer a notificação de mensagem não lida reaparecer, quando você não pode responder naquele momento, clique e segure sobre a mensagem. Logo aparecerá a opção “marcar como não lido”.

Atalho na tela inicial do smartphone: Clicando e segurando sobre a conversa você seleciona a opção “Adicionar atalho para conversa”. Assim, aparecerá um ícone com uma foto daquele contato que você precisa falar mais.

Biometria para bloquear o acesso ao app: Também em “Configurações”- “Privacidade”, mas desta vez escolhendo “Bloqueio de tela”. O próprio WhatsApp te orienta nos próximos passos.

Melhorar a qualidade das imagens: O aplicativo automaticamente diminui o tamanho das imagens para otimizar o armazenamento. Desta vez, após clicar em “Configurações”, escolha “Armazenamento”, e depois “Qualidade das fotos”. Siga as opções conforme sua necessidade.

Foto Destaque: WhatsApp. Reprodução/ Pixabay

Fundador da Unity fala a respeito de Gêmeos digitais, IA e Metaverso

Dentre os tópicos que mais geraram hype ao longo dos anos, há três que se destacam dos demais em sua popularidade, sendo eles os gêmeos digitais, IA generativa e o metaverso. 

Contudo, se há um campo em que eles estão fazendo mais do que apenas gerar hype, esse certamente seria o de jogos e design 3D, onde existe empresas como a Unity e Epic Games se esforçando para desenvolver e utilizar tais tecnologias bastante promissoras. E, recentemente, a Forbes entrevistou Marc Whitten, presidente fundador da Unity, para falar a respeito desse tópico. 

Durante a entrevista, um assunto que teve foco principal foi o campo das inteligências artificiais. De acordo com Whitten, a nova classe de sistemas emergentes de IAs como ChatGPT e Stable Diffusion podem, em breve, tornar mais fácil para que qualquer pessoa crie simulações de gêmeos digitais e experiências e ambientes interativos em 3D. E não é algo apenas restrito ao setor de games, mas essa tecnologia pode revolucionar outras áreas que também abraçaram esse tipo de tecnologia, como o setor automotivo, manufatura e até a saúde.

Esse tipo de tecnologia pode democratizar o processo criativo, mas esse não é o único benefício. Tais sistemas inteligentes também dão ao usuário a possibilidade única de interagir com simulações, gêmeos digitais e ambientes imersivos usando pouco mais do que a linguagem natural do dia a dia, adquirindo informações e insights necessários em tempo real. 

“Ao conectar ambiente simulados em 3D com linguagem natural e ferramentas baseadas em inteligência artificial, é possível basicamente perguntar algo como “/Ei, computador, o que está acontecendo no chão de fábrica?” ou “/Quais são os três principais problemas que requerem minha atenção no momento?”/”/”/, disse Whitten. 


Foto de Marc Whitten, fundador da Unity (Divulgação)


Em tal situação hipotética, um encarregado poderia supervisionar o desenvolvimento de um projeto e suas dependências através de uma representação gráfica 3D em tempo real. As aplicações são variadas, podendo abrangir uma fábrica, um ambiente de varejo, esporte e até entretenimento, como um parque temático. Seria possível visualizar através de uma tela, um óculos de realidade virtual (VR) ou até mesmo imagens sobrepostas ao mundo real com um óculos de realidade aumentada, previsões do que virá a acontecer em tempo real.

Parece um cenário baseado inteiramente em ficção, mas não estamos muito distantes dessa realidade. E cada vez mais empresas e companhias buscam entrar no mundo dos jogos para ajudar a alcançar essa visão não tão distante, pois é exatamente nesse setor que se encontra o conhecimento. 

Desde os anos 90, a tecnologia gráfica 3D evoluiu enormemente através do uso em jogos, que se afastaram do 2D chapado já na era do Playstation 1, dando espaço para criações poligonais que só se tornaram cada vez mais complexas e parecidas com a realidade. Nas mãos de grandes empresas desenvolvedoras de jogos, usando ferramentas como a Unity e Unreal Engine, essa expertise alcançou patamares cada vez maiores. E, hoje em dia, está sendo usada até mesmo por empresas em outras áres, tal como a companhia responsável por projetar o novo Aeroporto de Vancouver, que criou uma simulação 3D realista inteira antes mesmo de começar a construção. 

E segundo Whitten, esses ambientes 3D virtuais somado à capacidade das inteligências artificiais cada vez mais espertas e desenvolvidas parece ser a chave para o futuro desenvolvimento tecnológico, que não está tão distante assim.

Foto destaque: caricatura de robôs em um quarto (Reprodução/Midjourney)

Virgin Galactic faz voo espacial ainda em fase de teste

Nesta quinta-feira, 25, a nave espacial “Virgin Galactic” chegou à borda do espaço levando ao menos oito tripulantes, seu primeiro voo espacial em fase de teste em quase dois anos. A empresa de turismo espacial, fundada por “Richard Branson“, preparou o tão esperado serviço comercial.

Por volta das 12h24 (horário loca), no deserto do Novo México, a nave espacial VSS Unity foi liberada de seu avião transportador de fuselagem dupla e decolou em direção à borda espacial, em três vezes a velocidade do som.


Virgin Galactic realiza voo teste para borda espacial (Reprodução: Virgin Galactic/Twitter)


Em seu perfil do Twitter, a Virgin Galactic, disse que o voo “foi bem-sucedido e que alcançaram o espaço, o pouso da nave foi em torno de 12h37”. A missão Unity 25 da Virgin Galactic, durou, em média, 90 minutos, em um voo de teste final antes do seu primeiro voo de missão comercial, que tem previsão para o fim de junho, realizando uma missão a cada mês.

Depois de 22 meses, o bilionário Richard Branson e seus funcionários, voaram até a borda da nave espacial, “SpaceShipTwo“, o que a Virgin Galactic espera que seja rotina em breve. Em 11 de julho de 2021, a Virgin Galactic fez seu último voo, desde então, a nave ficou parada e foram realizados testes e atualizações de solo dos veículos, para preparar o serviço. Os funcionários que fizeram parte foram o piloto veterano da empresa Mike Masucci, e o ex-astronauta da NASA C.J. Sturknow. Os outros quatro tripulantes foram a instrutora-chefe de astronautas Beth Moses, que já esteve no espaço por duas vezes, o instrutor de astronautas Luke Mays, e Christopher Huie e Jamila Gilbert, como especialistas da missão.

Segundo informações da empresa, se tudo correr como planejado, haverá voos comerciais para passageiros pagantes, aliás, já tem muitos assentos vendidos e muitas pessoas na fila de espera. Caso alguém queira se aventurar, terá que desembolsar cerca de US$450 mil dólares cada, ou seja, mais de R$2,24 milhões de reais.

 

Foto Destaque: Virgin Galactic realiza voo para a borda espacial. Foto: Reuters/Joe Skipper

Fim da era da Estação Espacial Internacional

A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) sairá de órbita e deve cair no no oceano no início de 2031. Com mais de  25 anos orbitando a Terra, os equipamentos da ISS estão envelhecendo e por isso será desativada.

A Estação começou em 1998, com o lançamento do seu primeiro componente “Zarya”, um módulo russo. Em 2000, a primeira tripulação, formada por um astronauta e dois cosmonautas, foram enviada e desde então tem sido continuamente ocupada. Ao longo dos anos, a ISS recebeu em torno de 266 visitantes de diferentes países.

Vários países trabalharam juntos para construir a ISS – uma gigante estação espacial tão grande quanto um campo de futebol. Após o fim da Guerra Fria e a queda da então União Soviética, esse projeto ainda conseguiu que houvesse a parceria entre dois países inimigos, Estados Unidos e Rússia.

É realmente uma grande história de cooperação pós-Guerra Fria. A indústria espacial russa estava em maus lençóis. Esta foi uma oportunidade para que os Estados Unidos e a Rússia abrissem uma nova era de trabalho conjuntoI”, disse a especialista política espacial Wendy Whitman Cobb, da Escola de Estudos Aéreos e Espaciais Avançados da Força Aérea dos Estados Unidos.


Tripulação da Expedição 1 da ISS (Foto:Reprodução/NASA)


A ISS demonstra a incrível colaboração humana, que sobreviveu tanto as guerras como aos conflitos. Até mesmo com guerra na Ucrânia, a colaboração tem prosseguido até o atual momento, apesar da Rússia ter anunciado que deixará a Estação em 2024.

Isso deixa para trás essa noção de que, apesar de nossa obsessão com o nacionalismo e as fronteiras, somos capazes de cooperar”, disse Cathleen Lewis, curadora do National Air and Space Museum.

Com o fim da Estação, um novo caminho se abrirá para empresas privadas e novas tecnologias. Inclusive, com o anúncio do fim da Estação, muitas dessas empresas privadas lançaram seus projetos para abrir estações espaciais comerciais. A NASA está trabalhando ativamente na comercialização do espaço, a chamada “Economia de Órbita Terrestre Baixa” (LEO) tornando o turismo espacial uma possibilidade futura.

Foto Destaque:Janela da cúpula da ISS. Reprodução/NASA.

Projeto inovador italiano utiliza IA para diagnóstico de doenças

Um projeto de pesquisa pioneiro desenvolvido na Fundação Mondino, em Pavia, Itália, está revolucionando o diagnóstico e monitoramento de doenças neuromusculares por meio da utilização de um software de inteligência artificial (IA) capaz de ler ressonâncias magnéticas e fornecer diagnósticos rápidos e precisos sobre essas enfermidades raras.



A utilização de IA tem o potencial de reduzir os custos de procedimentos médicos.


O estudo, conduzido pelos promissores doutorandos do Centro BioData Science, Leonardo Barzaghi e Raffaella Fiamma Cabini, sob a orientação da renomada professora Silvia Figni, concentrou-se no desenvolvimento de algoritmos de “machine learning” e “deep learning” para a previsão de biomarcadores quantitativos relacionados a distúrbios do sistema musculoesquelético. Enquanto Barzaghi direcionou seus esforços para as imagens clínicas, Cabini concentrou-se nas análises pré-clínicas.

De acordo com Barzaghi, nos últimos anos houve o desenvolvimento de técnicas para a quantificação das propriedades físicas dos tecidos patológicos, visando auxiliar no diagnóstico. Ele explicou que, atualmente, é possível obter informações quantitativas sobre a patologia de forma mais rápida utilizando modelos de inteligência artificial mais avançados, como a quantidade de inflamação, atrofia e percentual de gordura.

Graças às redes neurais, essa nova abordagem permite a obtenção de imagens em questão de segundos, reduzindo significativamente o tempo necessário em comparação com os métodos convencionais, que podiam levar horas para produzir resultados quantificáveis. Essa velocidade aprimorada possibilita um diagnóstico mais rápido e, consequentemente, um tratamento mais precoce e eficaz para pacientes com doenças neuromusculares.

O progresso alcançado por essa equipe de pesquisa em Pavia marca um avanço significativo na área médica, com o potencial de beneficiar inúmeros pacientes ao redor do mundo. A aplicação de IA na interpretação de ressonâncias magnéticas tem o poder de agilizar o processo de diagnóstico, proporcionando informações precisas e permitindo que profissionais de saúde tomem decisões fundamentadas em um curto período de tempo. 

Espera-se que essa abordagem revolucionária seja incorporada em clínicas e hospitais, elevando os padrões de cuidados médicos para aqueles afetados por doenças neuromusculares.

Foto destaque: A pesquisa possibilitou a utilização de inteligência artificial para acelerar a interpretação de ressonâncias magnéticas. Reprodução/ANSA

Reino Unido investe milhões em experimento científico inovador na Amazônia

Nesta terça-feira, a embaixada britânica divulgou o anúncio de um novo financiamento feito pelo Reino Unido para um experimento científico pioneiro na região amazônica. O projeto, que será conduzido no coração da floresta, tem como objetivo medir o impacto do aumento dos níveis de dióxido de carbono nas árvores.


Vista aérea do rio Amazonas. (Reprodução/Istock)


O ministro britânico das Relações Exteriores, James Cleverly, visitou a área ao norte da cidade de Manaus, onde cientistas estão erguendo dezenas de torres que irão injetar dióxido de carbono diretamente nas copas das árvores. O objetivo é monitorar de perto como as plantas absorvem esse gás, buscando compreender melhor a resposta da floresta a níveis mais elevados de dióxido de carbono na atmosfera, substância que impulsiona as mudanças climáticas.

Além de seu papel no aumento das temperaturas, o dióxido de carbono também pode ter efeitos de fertilização das plantas, o que pode impactar o ciclo da água. Através desse experimento, conhecido como AmazonFACE (Free-Air CO2 Enrichment), os cientistas poderão avaliar a resiliência da floresta tropical diante das mudanças climáticas nas próximas décadas.

A partir de 2024, os dados adquiridos serão divulgados para a comunidade científica internacional, contribuindo para um maior entendimento sobre a capacidade da maior floresta tropical do planeta em absorver carbono, bem como evidenciando a sensibilidade da Amazônia frente às alterações climáticas, conforme relatado pela embaixada do Reino Unido.

O projeto é fruto do trabalho conjunto entre cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Met Office, o serviço nacional de meteorologia britânico. O Reino Unido está investindo um total de 45 milhões de reais, somando-se aos 32 milhões de reais provenientes do Brasil.

No decorrer deste mês, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se comprometeu a destinar 80 milhões de libras ao Fundo Amazônia, uma iniciativa importante financiada principalmente pela Noruega e pela Alemanha, que tem como objetivo combater o desmatamento e apoiar projetos de sustentabilidade na floresta amazônica.

A Amazônia brasileira abriga aproximadamente 60% da floresta tropical, cujo papel na mitigação do impacto das mudanças climáticas é crucial devido à sua capacidade de absorver uma enorme quantidade de gases de efeito estufa.

Foto destaque: James Cleverly visitou a área ao norte da cidade de Manaus. Reprodução/gov.br

Regulamentação de IAs é pedida pelo ChatGPT para evitar consequências à humanidade

O alto escalão da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, solicitou a regulamentação de IAs consideradas “superinteligentes”. De acordo com a empresa, é necessário ter um órgão semelhante à Agência Internacional de Energia Atômica que sirva para proteger a humanidade contra os riscos relacionados ao desenvolvimento dessa tecnologia. 

Através de uma nota publicada no site da companhia, os cofundadores Greg Brockman e Ilya Sutskever, bem como o CEO Sam Altman — que já havia advogado em prol de alguma regulamentação para a tecnologia na sessão do Congresso norte-americano da semana passada — pediram para que um regulador internacional comece a “inspecionar sistemas, testar a conformidade com os padrões de segurança, exigir auditorias e restringir certos graus de implantação envolvendo as inteligências artificiais”, de modo a reduzir o risco existenciais que tais tecnologias possam representar.


Os cofundadores Greg Brockman (na esquerda) e Ilya Sutskever (na direita). (Divulgação)


“É possível de se acreditar que, na próxima década, as inteligências artificiais ultrapassem a capacidade especializada na grande maioria dos domínios e que também realizem tanta atividade produtiva quanto uma das grandes empresas dos dias atuais”, eles comunicam. “Ao que tange às possíveis vantagens e desvantagens, essas super inteligências serão mais poderosas do que outras tecnologias com as quais a humanidade teve que lidar em dias passados. É possível que nosso futuro seja tremendamente mais próspero, mas é necessário administrar o risco para chegarmos lá. Dada a possibilidade de risco existencial, não podemos nos contentar em ser reativos”

Por agora, o trio pediu um pouco de cooperação entre as empresas que trabalham no desenvolvimento de ponta de inteligência artificial, para garantir que os novos modelos sendo criados — estes que estão cada vez mais poderosos — sejam integrados de maneira suave à sociedade, dando prioridade à segurança.

De acordo com os líderes da OpenAI, “as pessoas ao redor do mundo devem decidir de maneira democrática os limites e os padrões dos sistemas de inteligência artificial”, mas também estão cientes de que tal mecanismo ainda é algo que precisa ser explorado. Apesar disso tudo, os três destacaram que o risco do desenvolvimento contínuo de sistemas de IA cada vez mais poderosos vale o risco.

Foto destaque: Descrição do ChatGPT em celular. (Reprodução/Unsplash)

Veja como ter a atualização para editar mensagens enviadas no WhatsApp

O WhatsApp lançou seu mais novo recurso, que é a opção de editar mensagens já enviadas pelos usuários depois de até 15 minutos do envio. A nova vantagem da rede social tem previsão de ficar disponível para todos os usuários nas próximas semanas. Quando a pessoa edita o texto da mensagem, os outros usuários com quem ela está conversando serão notificados sobre a hora de edição.

A nova opção da plataforma é boa para ser utilizada na correção de erros ortográficos e para inserir mais contexto nas mensagens, segundo o próprio WhatsApp. Sobre o que você usuário deve fazer para obter o recurso em seu dispositivo caso ainda não tenha, uma forma de conseguir isto é verificar na PlayStore ou na AppStore se seu WhatsApp está atualizado, isto garantirá que seu aplicativo possui uma versão apta para receber o novo recurso e não que ele irá ser liberado em sua conta no mesmo instante.

A plataforma normalmente lança suas novidades de funcionamento de pouco em pouco, por este motivo talvez, muito usuários ainda não obtêm a atualização de editar mensagens em seus aplicativos. Mas para quem já possui a opção disponível e ainda não sabe como utilizar, aqui vai o passo a passo de como fazer edição em textos já enviados após até 15 minutos:


Veja como editar a mensagem enviada na conversa (Foto/Reprodução: G1/WhatsApp)


– Dê um toque e pressione a mensagem enviada;

– Dê um toque na opção “Editar” (No dispositivo Android é necessário clicar primeiro no ícone de 3 pontos localizado na parte de cima da tela);

– Por fim escreva o novo texto na mensagem e clique na opção “Enviar”;

Outra opção útil disponibilizada há pouco tempo, presente na maioria dos dispositivos pelo menos, é o recurso de excluir mensagens para todos que receberam após até 2 dias que foi enviada. Esta opção é muito utilizável para você que enviou uma mensagem e logo em seguida mudou de ideia e não queria mais que as pessoas vissem a mesma.

 

Foto destaque: O novo recurso do aplicativo em breve ficará disponivel em todos os dispositvos. Reprodução/Olhar Digital/DenPhotos/shutterstock.

Saiba como funcionários podem tornar uma empresa mais segura contra ciberataques

O Fleury anunciou no último dia 7 de maio, em carta ao mercado, que foi acometido de um ataque cibernético após perceber instabilidade em seu sistema. Não foi a primeira vez que a empresa de saúde foi alvo desse tipo de crime. Há 2 anos, em junho de 2021, a companhia já foi atacada por ransomware – que é a captura de dados com a solicitação de uma recompensa financeira.

No ano de 2022, cerca de 68% das empresas brasileiras afirmaram ter sido ataques que violaram a sua cibersegurança. De acordo com o estudo State of Ransomware 2023 da companhia mundial de cibersegurança Sophos – foi uma alta de 24% em relação a 2021. André Fleury, head de cibersegurança da Accenture na América Latina diz que: “Não é uma questão de ‘se‘, e sim de quando você será atacado”.


(Foto: Fachada da empresa Fleury. Reprodução/InfoMoney)


Ataques cibernéticos não são exatamente tão complexos como se imagina. Na verdade, eles podem ter um simples link em um e-mail feito para parecer que foi enviado pelo chefe do destinatário como um gateway – e causar um prejuízo milionário. O mesmo estudo relata que os hábitos dos funcionários têm sido o principal fator do acesso de dados da empresa por criminosos, seja por meio de violação de dados (29%), como senhas, ou e-mails maliciosos (18%) e phishing (13%), que inclui cliques em links perigosos.

O trabalho remoto criou mais gateways para os hackers invadirem os sistemas da empresa. Essa questão está vinculada ao uso frequente da internet pessoal pelos funcionários e seus dispositivos, além de diferentes plataformas da empresa para comunicação mútua. O vice-presidente de segurança da informação da empresa de tecnologia Zup, Gilmar Esteves disse que: “Com todo mundo viajando para longe por causa dessa pandemia, muitas empresas são obrigadas a promover a segurança nas casas de seus funcionários”.

Sistemas fortes de segurança e antivírus não impedem totalmente as brechas de segurança das empresas, pois ações simples do usuário podem facilitar o acesso de um hacker ao sistema operacional de uma empresa – como disponibilizar senhas e acesso remoto aos computadores. Por esse motivo, os especialistas afirmam que é importante conscientizar os funcionários sobre a segurança na Internet por meio de treinamentos empresariais divertidos e práticos.

Dentre os prejuízos que as companhias têm em caso de ransomware estão a reinicialização de seu sistema de segurança e dados roubados, além de downtime ou paralisação de operações para resolução do problema.

Entre as razões pelas quais os funcionários costumam ser a porta de entrada para ciberataques, estão a legitimidade aparente do email (54%), a suspeita de que ela foi enviada por um superior (52%) ou achar que o conteúdo veio de uma marca ou pessoa confiável (38%). Isso vale para e-mails questionáveis ​​com links e mensagens em fóruns da empresa de pessoas que se apresentam como especialistas internos de TI e solicitam senhas de dispositivos da empresa.


(Foto: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/ESR)


A seguir confira algumas dicas que podem te ajudar a diminuir a vulnerabilidade contra ciberataques:

  1. Suspeite de e-mails e mensagens incomuns ou muito tentadores

Por mais que o e-mail ou a mensagem pareça ter sido enviado pelos seus superiores, suspeite de links ou arquivos enviados que se que desviem de seu comportamento normal de trabalho. Ou, se uma oferta muito atraente chegar à sua caixa de email, tome cuidado. Sempre verifique se a pessoa estava trabalhando no momento em que enviou o e-mail ou verifique se é a pessoa que lhe enviou a mensagem por outro meio de comunicação, como uma ligação.

  1. Separe o que é da empresa e o que é pessoal

Evite utilizar computadores do trabalho para resolver problemas pessoais e não utilize o e-mail da sua empresa para criar contas em sites alheios ao seu trabalho profissional. Além disso, não envie documentos e outros dados confidenciais da empresa para seu e-mail ou plataformas pessoais.

  1. Não se conecte em redes públicas para trabalhar ou fazer transações

Evite usar redes públicas de internet, como de lanchonetes e aeroportos, para resolver questões de trabalho e, mais ainda para acessar plataformas da empresa. Mesmo que a rede pareça ser de um lugar de confiança, um hacker pode criar uma rede com a mesma identidade para roubar os dados acessados a partir dela.

  1. Atualize sempre o sistema operacional

Atualizar os sistemas operacionais frequentemente corrige falhas na cibersegurança que os desenvolvedores vão descobrindo ao longo do tempo. Portanto, principalmente em máquinas com informações confidenciais, sempre cheque se está utilizando a versão mais atual do sistema.

  1. Mantenha suas senhas protegidas

Utilize senhas mais difíceis para acessar plataformas da empresa e quando aceito, com caracteres especiais. Modifique-as regularmente. Um ponto importante também é não repetir as senhas que você usa para contas pessoais.

 

Foto destaque: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/DNK

Globo expande parceria com o Google Cloud

A Globo celebra dois anos de migração para a nuvem em parceria com o Google Cloud. Agora, a empresa expande essa migração para seus canais de TV por assinatura, tornando todos os sistemas independentes da central técnica no Rio de Janeiro.


Processo de expansão deve se estender até 2025. (Reprodução/ Istock)


O canal Modo Viagem foi o primeiro a passar por essa transição em abril. Em maio, os canais Brasil e Futura também serão operados na nuvem, e a empresa planeja migrar mais 13 canais até o final do ano, com o processo se estendendo até 2025.

Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, destaca que a computação em nuvem aumenta a eficiência, permitindo o lançamento rápido de canais temáticos, sazonais e sob demanda. Isso proporciona uma experiência do usuário aprimorada, com acesso a conteúdos inovadores e altamente segmentados. Além disso, a adoção da nuvem possibilita à empresa abandonar a infraestrutura pesada de TI, resultando em redução de custos e maior flexibilidade e escalabilidade.

No final de 2022, a Globo lançou seus primeiros canais Fast (Free Ad Supported Streaming Television), o Receitas e o ge, ambos operando na nuvem. Agora, a empresa está migrando etapas importantes dos processos de distribuição de seus canais pagos para a nuvem. Esse desenvolvimento levou cerca de dez meses, com dois meses de operação paralela, utilizando tanto a infraestrutura física quanto a nuvem. 

A parceria estratégica com o Google Cloud, iniciada em abril de 2021, impulsionou a migração e busca otimizar a infraestrutura tecnológica da Globo. Com foco em transformar as experiências da audiência, a empresa utiliza soluções avançadas, como gerenciamento de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina. A parceria também aproveita a infraestrutura global, escalável e segura do Google Cloud para impulsionar a evolução tecnológica da Globo.

Nesse movimento recente de operação na nuvem dos canais de TV por assinatura, além do Google Cloud, a Globo conta com outros parceiros essenciais, como a Harmonic, fornecedora de soluções de exibição, e a Aveco, responsável pelo sistema de automação. A Globo destaca que essas empresas desenvolveram produtos específicos para atender às necessidades da empresa, criando um ecossistema único e valorizado.

Foto destaque. Controle remoto mudando de canal. (Reprodução/ Istock)