Campo Magnético da Terra pode ter influenciado níveis de oxigênio, revela estudo

Uma análise inédita da Agência Nacional Espacial Americana (NASA), em parceria com a Universidade de Leeds, aponta uma correlação surpreendente entre as variações do campo magnético da Terra e os níveis de oxigênio atmosférico nos últimos 540 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, os altos e baixos em ambos os indicadores parecem seguir um padrão comum, sugerindo que um processo profundo e ainda desconhecido dentro do planeta pode estar conectando essas duas forças fundamentais para a manutenção da vida.

Uma nova fronteira entre geologia e biologia

Esse estudo reforça uma nova linha de pensamento científico que integra disciplinas antes tratadas de forma separada, como geologia, biogeoquímica e climatologia. A ideia de que processos internos do planeta podem impactar diretamente a biosfera amplia nossa compreensão sobre os mecanismos que sustentam a vida na Terra. A investigação também abre espaço para futuras análises sobre exoplanetas, onde campos magnéticos estáveis podem ser indícios da presença de atmosferas habitáveis. A descoberta foi possível por meio da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica reunidos por mais de meio bilhão de anos.

“Essa correlação levanta a possibilidade de que tanto a intensidade do campo magnético quanto o nível de oxigênio atmosférico estejam respondendo a um único processo subjacente”, explica Benjamin Mills, biogeoquímico da Universidade de Leeds.

Implicações para a vida e o futuro da pesquisa

A origem exata do campo magnético terrestre ainda é um mistério, mas sabe-se que ele é gerado pelo movimento de ferro e níquel líquido no núcleo externo do planeta, em um processo conhecido como geodínamo. A nova hipótese sugere que esse mecanismo pode ter papel direto na oxigenação do planeta, um fator determinante para o surgimento e evolução da vida.


(Photo by NASA/Solar Dynamics Observatory via Getty Images)
Descoberta ocorreu através da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica (Foto: reprodução: NASA/Solar Dynamics Observatory/Getty Images Embed)

Os cientistas agora pretendem expandir o estudo, investigando elementos como nitrogênio e fósforo para verificar se também seguem padrões similares. O próximo passo será analisar registros ainda mais antigos para entender se a correlação entre campo magnético e oxigênio pode ter começado antes mesmo do surgimento das primeiras florestas. A pesquisa levanta questões essenciais sobre como forças invisíveis moldam não apenas o planeta, mas a própria existência da vida como conhecemos.

Meteorito oriundo de Marte vai à leilão em 16 de julho

Um meteorito denominado NWA 16788, oriundo do planeta Marte, será leiloado no próximo dia 16 de julho. A rocha pesa cerca de 24 quilos e é considerada o maior fragmento do planeta vermelho já encontrado na Terra.

A arrematação da peça será promovida pela casa de leilão Sotheby’s, em Nova Iorque. Espera-se que o fragmento seja adquirido no valor entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões (em torno de R$ 21,8 milhões).

Peça rara

O meteorito foi descoberto no continente africano, mais precisamente em Níger, na região da cidade de Agadez, a maior do país. Geralmente, meteoritos que caem na Terra tendem a ser pequenos. Contudo, o NWA 16788 é uma peça rara, pelo seu peso e tamanho.

A peça também é rara por ser uma das poucas de Marte a cair em solo terrestre: dos 77 mil meteoritos registrados, apenas 400 são oriundos do planeta vermelho.

Composição do meteorito

A causa da queda da rocha em solo terrestre teria sido a colisão severa de um asteroide com Marte. O choque teria ocasionado a criação de uma camada de vidro em volta do meteorito, formada à medida que caía na Terra.

A rocha possui tom avermelhado. A cor de Marte é resultado da sua composição de minerais com alta concentração óxido de ferro, um processo semelhante à oxidação que acontece na Terra. Um desses minerais presentes em alta concentração é a hematita.



Desagrado dos cientistas

Uma parte dos cientistas se mostraram preocupados com o fato de um material, considerado importante para estudos acadêmicos, ser leiloado ao invés de ser entregue para um museu. Steve Brusatte, professor da Universidade de Edinburgo, na Escócia, alegou que seria um desperdício se o material “desaparecesse na abóbada de um oligarca”.

Já a cientista Julia Cartwright critica que haja pessoas comuns que se interessem por materiais oriundos do espaço e queiram adquiri-los. Para ela, se isso não acontecesse, isso beneficiaria a ciência.

Antes da descoberta do meteorito NWA 16788, Fukang foi a maior rocha já encontrada na superfície terrestre. Pesando mais de mil quilos, estima-se que a peça possua mais de 4,5 bilhões de anos.

Meta dá novo passo rumo à superinteligência com criação de laboratório exclusivo de IA

A Meta anunciou a criação de um novo braço de pesquisa voltado exclusivamente para inteligência artificial avançada, batizado de Meta Superintelligence. O movimento reforça a intenção da empresa de acelerar o desenvolvimento de sistemas de IA com capacidades comparáveis, ou superiores, às humanas.

Uma aposta ambiciosa

A nova divisão foi estruturada para centralizar os esforços da companhia na corrida pela chamada Inteligência Artificial Geral (AGI). O objetivo é claro: sair da retaguarda e posicionar a Meta como uma das protagonistas globais no desenvolvimento de tecnologias de IA mais autônomas, adaptativas e abrangentes.

Segundo fontes próximas ao projeto, a Meta reuniu um time de elite para liderar a iniciativa. À frente do laboratório estará Alexandr Wang, fundador da Scale AI, que assume como Chief AI Officer. Ele será acompanhado por Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, que cuidará da frente de produtos e aplicações práticas.

Também fazem parte do time nomes influentes no setor de IA, como Daniel Gross, cofundador da Safe Superintelligence, e pesquisadores que passaram por empresas como OpenAI, DeepMind e Anthropic.


Podcast falando sobre avanço da Ia da meta (Vídeo: reprodução/YouTube/IAhoje)

Recrutamento de ponta e investimento bilionário

A formação da equipe tem sido feita com agressividade no mercado. De acordo com fontes do setor, executivos da Meta vêm oferecendo pacotes milionários para atrair talentos de empresas concorrentes. Algumas propostas estariam sendo conduzidas diretamente por Mark Zuckerberg, por meio de contatos pessoais.

O laboratório surge na esteira de um investimento robusto na Scale AI. A Meta desembolsou cerca de US$ 14,8 bilhões para adquirir uma participação de 49% na empresa, especializada em rotulagem de dados para IA. A aproximação com a Scale é vista como uma tentativa de integrar infraestrutura, dados e talentos sob uma mesma estratégia.

Produtos, metas e o cenário competitivo

Entre os planos da Meta, estão o aprimoramento do assistente Meta AI, o desenvolvimento de ferramentas publicitárias mais inteligentes, como anúncios em vídeo gerados por IA, e a integração de IA em óculos inteligentes, uma das apostas da empresa para o futuro da computação pessoal.

O anúncio ocorre em meio à intensificação da concorrência com Google, OpenAI e startups asiáticas que vêm ganhando espaço, como a DeepSeek. Com o novo laboratório, a Meta busca reposicionar-se no cenário global de IA, após uma recepção moderada dos modelos Llama 4 e uma série de saídas de executivos nos últimos meses.

Entre promessas e prudência

Apesar da movimentação ousada, o histórico recente da empresa com grandes apostas tecnológicas, como o Reality Labs, que acumulou mais de US$ 60 bilhões em perdas, levanta alerta no setor. Além disso, especialistas como Yann LeCun, cientista-chefe da Meta, alertam que ainda estamos longe de alcançar a AGI com as abordagens atuais.

A Meta, no entanto, parece disposta a encurtar esse caminho, nem que isso signifique redefinir sua estratégia mais uma vez.

Trump diz ter encontrado possível comprador para o TikTok

O presidente Donald Trump afirmou à emissora norte-americana Fox News neste domingo (29), que encontrou um possível comprador para a plataforma de vídeos curtos, TikTok. Segundo ele, o grupo de interesse na compra é formado por “pessoas muito ricas”, que serão revelados nas próximas semanas. 

Venda da plataforma

Em 2024, o Congresso americano determinou que a empresa chinesa ByteDance, operadora do aplicativo, encontrasse um comprador para continuar suas operações nos Estados Unidos. Com um prazo inicial de venda para 19 de janeiro, a plataforma chegou a suspender suas atividades no país no período, mas voltou a funcionar após um decreto de Trump que adiou a aplicação da lei por dois meses e meio. 

Desde então, o presidente já prorrogou o prazo outras três vezes. O adiamento mais recente, segundo Trump, foi pela falta de avanço significativo nas negociações. A ByteDance tem, agora, até o dia 17 de setembro para alienar os ativos do TikTok nos Estados Unidos. 

De acordo com a agência de notícias Reuters, as negociações feitas pela Casa Branca envolvem uma redução de ao menos 80% da propriedade da empresa chinesa sobre o TikTok – seguindo o que foi exigido pela lei.


Empresa chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo TikTok (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Autorização do governo chinês

Ainda em entrevista para a Fox News, Trump apontou que a venda do aplicativo depende também do aval do governo chinês e afirma que há altas chances de conseguir a aprovação por parte do líder Xi Jinping. “Provavelmente precisarei da aprovação da China. Acho que o presidente Xi provavelmente o fará”, declarou o presidente

Um acordo chegou a ser elaborado anteriormente, com a proposta de realocar as operações do aplicativo de vídeos nos EUA em uma nova empresa, localizada em território norte-americano e operada majoritariamente por investidores do país. As negociações, porém, foram suspensas após a China não autorizar a operação. A decisão foi motivada, em especial, após declarações de Trump ligadas ao aumento de impostos sobre produtos chineses. 

A ByteDance, dona do TikTok, ainda não se manifestou oficialmente sobre os possíveis compradores mencionados por Donald Trump. 

Microsoft aposenta a icônica “tela azul da morte” do Windows

Em um movimento marcante para o Windows, a Microsoft anunciou que está aposentando a tradicional Blue Screen of Death (BSOD), lançada em 1993 no Windows NT, em favor de uma tela completamente preta. Essa mudança vai acontecer na atualização do Windows 11 24H2, prevista para ser lançada no verão estadunidense de 2025, o que corresponde ao inverno brasileiro.

O que foi alterado

A Cor de fundo sairá do azul icônico e entrará o preto no lugar, isso busca um visual mais moderno e alinhado com o design minimalista do Windows 11. O rosto triste (“:()”) e o QR code, que facilitava o diagnóstico de erros, deixam de ser exibidos e serão removidos. A mensagem não será mais a mesma, agora quando ocorrer um erro aparecerá “Your device ran into a problem and needs to restart”, acompanhada por um código de parada e detalhes técnicos, como o driver responsável. E a última mudança vai ser a barra de progresso que exibirá o percentual de reinício da máquina.

Por que as mudanças

Essas mudanças fazem parte da iniciativa Windows Resiliency Initiative, que começou no fim de 2024 visando tornar o sistema menos estético e mais ágil em respostas as falhas, especialmente após a ocorrência de uma interrupção global causada por uma atualização da CrowdStrike, que exibiu BSOD em milhões de máquinas. David Weston, vice-presidente de segurança empresarial e de sistemas operacionais da Microsoft, afirma que a nova tela “simplifica a experiência de reinicialização inesperada” e ajuda no retorno ao trabalho em cerca de dois segundos para a maioria dos usuários.


Erro do CrowdStrike que gerou a tela azul globalmente (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

Além dessas mudanças foram adicionados novos programas com o caso do Quick Machine Recovery, uma ferramenta feita e incorporada para restaurar os computadores que não conseguem se inicializar sozinhos, esse programa vai acelerar o processo sem precisar de um suporte técnico manual e adicionaram também uma maior clareza técnica para a nova interface que conserva informações como o código de parada e o driver defeituoso, com melhor legibilidade e alinhamento ao estilo moderno do Windows.

De volta as origens

Curiosamente, a primeira tela azul não foi pensada como um “erro fatal”. Nos anos 1980, servia apenas para mensagens do DOS no Windows 1 e 3.1. Foi só com o Windows NT 3.1 (1993) que ela se tornou o símbolo de falhas críticas, escolhida por um desenvolvedor da Microsoft que gostava da cor azul na época.

Ao longo das diversas atualizações do Windows, a tela azul ganhou algumas mudanças visuais como no Windows 8 lançado em 2012 que incluiu uma carinha triste para reduzir a hostilidade da mensagem, já no Windows 10  lançado em 2016 adicionou o QR code e substituiu “PC” por “device” e por fim no Windows 11  de 2021 trouxe testes com tela preta e remoções temporárias de QR e a carinha triste.

Essa adoção da tela preta indica uma nova fase para o Windows, menos visual e impactante, mas mais rápida e coesa. A BSOD, que se tornou uma figura cultural no mundo da tecnologia, pode até desaparecer em forma, mas permanece viva no imaginário dos usuários como sinônimo de falha crítica. Independentemente da cor, o “Screen of Death” segue presente, só que agora em um novo design.

STF altera o Marco Civil da Internet e responsabilidade das plataformas digitais

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do Artigo 19 da Lei 12.965/2014, Marco Civil da Internet. A decisão é uma clara inflexão na jurisprudência brasileira no que se refere à responsabilidade das plataformas de aplicações na internet.

Com maioria formada por 8 votos a 3, a Corte decidiu pela responsabilização civil dos provedores por conteúdos ilícitos gerados por terceiros, mesmo sem ordem judicial prévia, porém, deve ser feita uma notificação extrajudicial para casos específicos.

Alterações e implicações

A nova tese aprovada estabelece que conteúdos como incitação ao ódio, terrorismo, atos antidemocráticos, apologia à automutilação ou ao suicídio, discriminação por raça, religião, gênero, pornografia infantil e tráfico de pessoas passam a exigir, das plataformas, uma atuação proativa, que deve ser baseada em notificações extrajudiciais. No caso dos delitos contra a honra, fica mantida a necessidade de decisão judicial para remoção. Esse novo entendimento promove mudança na lógica original do Marco Civil da Internet, que considerava o princípio da neutralidade das plataformas, só permitindo sua responsabilização mediante decisão judicial.

Com a decisão, o STF impõe implicações diretas às empresas, obrigando-as a adotar mecanismos e ferramentas que ajam de forma preventiva e rápida à circulação de conteúdos ilícitos, sob pena de responsabilização.


Post sobre decisão do STF retratada na matéria (Vídeo: reprodução/Instagram/@supremotribunalfederal)

Opinião de especialistas

As opiniões dos especialistas divergem sobre as consequências impostas pela decisão. Juristas como Antonielle Freitas entendem a nova interpretação como um avanço no fortalecimento da proteção de direitos fundamentais no ambiente digital. Por outro lado, críticos como Luis Fernando Prado e Alexander Coelho chamam a atenção para os riscos de censura privada, moderação excessiva e aumento da insegurança jurídica, principalmente para pequenas empresas sem capacidade técnica para cumprir as exigências.

Pressão sobre o Congresso

A mudança impacta todo o Judiciário e estabelece um novo paradigma regulatório, aumentando a pressão sobre o Congresso Nacional para definir, por meio de lei, as responsabilidades e os limites das plataformas digitais na moderação de conteúdo. Não havendo uma lei específica, o entendimento do STF se torna o principal referencial jurídico para o tema, impactando diretamente o universo digital, a liberdade de expressão e o modelo de negócios das plataformas de tecnologia no Brasil.

SEO morreu com IA? SGE Google pode substituir

O SEO morreu com IA? SEO não morreu com a chegada da IA, mas está se transformando para se adaptar às novas formas de busca. O Google, por meio do SGE (Search Generative Experience), mudou a dinâmica das pesquisas ao integrar respostas geradas por inteligência artificial diretamente nas páginas de resultados.

O desafio agora é entender como otimizar conteúdos para que se destacam não só nos links tradicionais, mas também nas respostas automáticas e interativas da IA. Portanto, o ranking ficou mais difícil, mas a otimização segue relevante. Agora, quem cria conteúdo precisa focar em qualidade, relevância e estrutura, agradando tanto as pessoas quanto aos sistemas de IA.

O SGE não substitui as Estratégias de SEO, só amplia o campo de atuação. O profissional precisa entender como as IAs processam e exibem informações para continuar competitivo.

Antes de tudo, o que é SEO? Porque ele é tão importante?

Antes de entender melhor se SEO morreu com IA, ou não, é preciso compreender o que é SEO, e porque ele é tão importante. SEO, ou Search Engine Optimization, é o conjunto de estratégias para melhorar a visibilidade de um site nos resultados de pesquisa orgânica. O objetivo é atrair visitantes de forma natural, sem pagar por anúncios.

Ele fortalece a autoridade de uma página ou domínio, fazendo com que os motores de busca reconheçam o conteúdo como relevante e confiável. Isso melhora a posição nos resultados e gera mais cliques.

Uma boa exposição por meio do SEO é vital para qualquer negócio online. Quanto mais visível o site, maior a chance de atrair visitantes qualificados, com interesse real no que se oferece.

Além disso, a otimização ajuda a aumentar a taxa de conversão, transformando visitantes em clientes ou leads. Um site bem estruturado, com conteúdo relevante, facilita a jornada do consumidor. SEO conecta o usuário à informação certa, no momento certo, e ainda entrega resultados duradouros.

SEO morreu com IA? SGE Google pode substituir

Muitos profissionais que trabalham com  marketing digital se perguntam se o SEO morreu com IA. A chegada da inteligência artificial (IA) e do Google Search Generative Experience (SGE) levantou dúvidas sobre o futuro do SEO tradicional. Mesmo com o boom de ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini, o SEO não acabou. Ele está mudando, só isso.

O SGE coloca respostas de IA direto nas páginas do Google, o que pode diminuir a visibilidade dos links tradicionais. Mas o conteúdo segue sendo essencial para alimentar essas ferramentas e garantir que a informação exibida seja relevante e confiável.

A IA ainda erra bastante, apresentando respostas incompletas ou até erradas em muitos casos. Por isso, otimizar para buscas continua importante, tanto para algoritmos quanto para a compreensão das máquinas.

Principais pontos a considerar com o SGE e IA:

  • O conteúdo precisa ser autoritativo e bem estruturado.
  • Respostas personalizadas exigem clareza e relevância.
  • Ferramentas de IA dependem de dados transparentes para entregar valor.

O SEO agora pede que a gente entenda como a IA processa, interpreta e mostra a informação. Quem une tecnologia, IA e boas práticas de SEO vai sair na frente.

Agora, os resultados das buscas no Google mudaram

O SEO morreu com IA? Não. Mas, o Google reorganizou os resultados, dando destaque para respostas diretas na própria página. Agora o usuário resolve a dúvida sem precisar clicar em vários links.

Os featured snippets são um bom exemplo: aparecem no topo e trazem uma resposta resumida, extraída de páginas que o Google considera relevantes. Isso diminui o número de cliques para as fontes originais.

Pesquisas apontam que cerca de 12% das buscas mostram snippets, e quase 9% dos cliques vão direto para eles. Quase 31% desses snippets pegam a primeira posição no ranking, o que mostra o peso que têm.

Mesmo com menos cliques, marcas que aparecem nesses trechos ganham exposição. Para isso, é preciso entender o que o usuário quer e entregar respostas claras.

O ranking ainda depende de outros fatores, como autoridade do domínio, qualidade dos links e uso de palavras-chave. Mas, entender a intenção da busca virou questão básica para ajustar o conteúdo ao que as pessoas realmente procuram.

Por exemplo, ao pesquisar “tênis de corrida”, o Google mostra links para produtos, não artigos sobre fabricação. Alinhar a mensagem à intenção do usuário faz toda a diferença para aparecer bem.

Como experiência generativa de pesquisa (SGE) vai mudar o SEO?

O SEO não morreu com a IA. Mas, a Experiência Generativa de Pesquisa (SGE) do Google mudou a forma como os resultados aparecem, trazendo respostas completas direto na página. Isso reduz a necessidade de clicar em vários links, já que as informações chegam de forma mais direta.

O SGE usa IA para criar uma resposta personalizada, mostrando referências das fontes usadas. Essa mudança pode diminuir o tráfego para conteúdos simples, como definições ou perguntas básicas.

Já buscas complexas, técnicas ou de cauda longa ainda vão exigir que o usuário clique nos links para detalhes. Nem todo tipo de pesquisa será impactado do mesmo jeito.

Veja algumas diferenças trazidas pelo SGE para o SEO:Especialistas em SEO precisam ajustar estratégias, focando em conteúdo mais aprofundado e relevante para garantir destaque.

O que o Google espera do SGE?

O Google espera que o SGE incentive perguntas mais complexas e detalhadas. A ideia é facilitar o entendimento geral de um tema, trazendo respostas rápidas com links para quem quiser se aprofundar. Você precisa entender isso, ao pensar sobre SEO e se SEO morreu com IA.

O SGE mistura respostas de IA com recursos variados da web. Ele mostra um resumo chamado “snapshot”, que serve como ponto de partida para explorar conteúdos diferentes.

Assim, o usuário pode conferir a veracidade das informações e mergulhar em conteúdos de sites, negócios e criadores. Apesar de mostrar links externos, espera-se uma queda no tráfego orgânico em várias pesquisas, já que a IA pode suprir a necessidade do clique tradicional.

Marcas que normalmente não aparecem no top 10 do Google podem ganhar visibilidade com o SGE. Estudos mostram que as respostas do SGE raramente usam os links das primeiras posições, abrindo espaço para novos players.

Na prática, o recurso funciona quase como um snippet avançado no topo das buscas, com referências visíveis logo acima da dobra da página.

Principais expectativas do Google com o SGE:

  • Estimular perguntas mais elaboradas
  • Facilitar o início rápido de tarefas
  • Oferecer resumos com fontes para exploração
  • Ampliar diversidade de conteúdo acessível
  • Promover uma experiência integrada e dinâmica

Como se destacar com o SEO mais competitivo do que nunca?

Tabela: Estratégias para se destacar no SEO atual, resumo:

Estratégia Ações Recomendadas Benefícios
Entender a intenção de busca – Analisar os primeiros resultados no Google – Ajustar formato ao tipo de busca- Evitar fugir do padrão esperado – Maior alinhamento com o algoritmo- Redução da taxa de rejeição- Conteúdo mais relevante
Criar conteúdo de qualidade – Oferecer respostas completas e atualizadas – Produzido por especialistas – Remover conteúdo antigo e raso – Aumento da autoridade do domínio – Engajamento real do usuário – Melhor posicionamento
Palavra-chave de cauda longa – Buscar termos específicos com menor concorrência- Alinhar palavras com problemas reais do público – Tráfego mais qualificado- Conversões mais altas – Maior chance de ranquear
Otimizar para snippets (featured) – Responder com frases curtas e objetivas- Utilizar listas e subtítulos claros – Incluir palavras-chave secundárias – Aumento de visibilidade nos resultados- Destaque nos trechos em destaque – Presença em “as pessoas também perguntam”

Entenda as intenções de busca

Compreender a intenção de busca é essencial para criar conteúdo relevante. O conteúdo precisa bater exatamente com o que o usuário espera encontrar ao pesquisar. Se isso não acontecer, ele vai sair rapidinho e procurar respostas em outro lugar.

Antes de começar a escrever, vale analisar as páginas que aparecem no topo dos resultados para a palavra-chave escolhida. Algumas pessoas que perguntam se SEO morreu com IA, se esquecem que entender corretamente as inteções de busca é fundamental.

Veja se são listas, tutoriais, páginas de produto ou outro formato. Isso ajuda a alinhar o conteúdo ao que o Google costuma destacar. O algoritmo do Google entrega resultados que realmente satisfazem a intenção do usuário. Respeitar os formatos predominantes faz diferença.

Tentar inovar demais ou fugir do padrão pode atrapalhar o posicionamento. Não é hora de reinventar a roda toda vez.

Dicas para alinhar com a intenção de busca:

  • Observe o tipo de conteúdo mais comum nas primeiras posições.
  • Use títulos e subtítulos que reflitam termos da pesquisa.
  • Mantenha o foco no problema que o usuário deseja resolver.
  • Evite assuntos que desviem do objetivo principal da busca.

A experiência do Google baseada em IA exige ainda mais precisão. Otimizar o que o usuário quer continua sendo a estratégia principal para SEO.

Foque em conteúdo de qualidade

Hoje, criar conteúdo só para ranquear no Google não basta. O texto precisa oferecer valor real ao usuário, respondendo dúvidas de forma clara e direta. Voce já sabe que o SEO não morreu com IA, e o conteúdo de qualidade também não!

O ideal é que especialistas no assunto produzam o conteúdo. Textos superficiais ou feitos só para agradar mecanismos de busca perdem espaço, enquanto informações autênticas ganham vez.

O site deve ter conteúdo útil em várias páginas, não só em uma ou duas. Material relevante frequente fortalece a autoridade do domínio.

Principais características de um conteúdo de qualidade:

  • Cobertura abrangente do tema, respondendo às principais perguntas dos usuários
  • Profundidade e detalhes que superam outros resultados
  • Clareza e relevância, com informações atualizadas e úteis

Revisar e remover conteúdos antigos ou pouco úteis pode ajudar bastante no desempenho do site. Não subestime esse passo. Na criação, foque em resolver as necessidades reais do público. Evite redundâncias e informações rasas. Isso aumenta o engajamento e melhora a percepção de autoridade. Ninguém gosta de perder tempo com conteúdo vazio, certo?

Use palavras-chaves de cauda longa

Palavras-chave de cauda longa são importantes para quem busca resultados mais precisos em SEO. Elas têm menos concorrência e ajudam a atingir públicos específicos com necessidades claras.

Essas palavras focam em perguntas ou problemas bem específicos. O público tende a ser mais qualificado e pronto para converter. O volume de buscas pode ser menor, mas a qualidade do tráfego costuma ser melhor. Uma boa estratégia é buscar termos que combinem intenção detalhada com relevância para o nicho.

Por exemplo, em vez de “software financeiro”, prefira “software financeiro para pequenas empresas no Brasil”.Ao focar nesses termos, você otimiza para captar usuários no momento em que precisam de algo específico. Isso deixa o SEO mais eficiente, principalmente em mercados competitivos.

Otimize para conquistar uma posição de destaque

Conquistar um lugar em snippets destacados pede respostas diretas e objetivas. Textos curtos que resolvem perguntas específicas, com frases claras, aumentam as chances de aparecer no topo.

Listas numeradas ou com marcadores ajudam bastante. Elas tornam o conteúdo fácil de entender e atraente para o algoritmo.

Subtítulos claros, que reflitam dúvidas frequentes, aproximam seu texto do que o usuário procura. Isso também melhora a chance de entrar na seção “As pessoas também perguntam”.

Use palavras-chave relacionadas ao tema, mas de forma natural. O Google percebe quando o conteúdo é realmente relevante. Investir nessas otimizações não substitui a qualidade do conteúdo. Mas deixa a página mais competitiva diante das novas exigências do Google.

Mas, algumas práticas de SEO vão desaparecer

O SEO não morreu com a IA.  Agora, algumas técnicas de SEO que eram comuns estão ficando para trás. Exagerar no uso de palavras-chave, o famoso keyword stuffing, não traz mais resultado e pode até prejudicar.

Criar conteúdo superficial só para aumentar o número de páginas também perdeu sentido. Textos genéricos, com pouca informação original, já não agradam o Google.

Principais práticas em declínio:

  • Excesso de palavras-chave (keyword stuffing);
  • Conteúdo duplicado ou superficial;
  • Conteúdo gerado automaticamente sem valor único.

Hoje, o foco está em conteúdos autênticos que realmente respondem dúvidas dos usuários e trazem uma experiência única. Qualidade e relevância viraram prioridade no SEO, especialmente com a evolução da busca baseada em IA.

Conclusão

SEO não morreu, só mudou de roupa. O comportamento do consumidor evoluiu, e a inteligência artificial, como o Google SGE, está mudando o jeito que a gente pensa em otimizar conteúdo para busca.

Hoje, tudo gira em torno do usuário. Conteúdo raso e recheado de palavras-chave ficou para trás. Pense nisso ao se perguntar se o SEO morreu com IA, pois ele está bem vivo! Mas, algumas práticas não mais.

Agora o que vale é material original, confiável e que realmente aprofunda o assunto. Parece óbvio, mas ainda tem muita gente esquecendo disso. O Google SGE entrega respostas completas direto na página de resultados. Muitas vezes, nem precisa clicar em nada.

Se você cria conteúdo, precisa se adaptar e pensar em responder dúvidas de forma bem detalhada. Não basta só aparecer: tem que ser útil de verdade.

Quem aposta numa abordagem realmente centrada no usuário e entende o que há por trás de cada busca, tem mais chance de se destacar nessa nova fase do SEO. Não tem segredo, mas exige atenção e vontade de acompanhar as mudanças.

Parceria entre Mattel e OpenAI pode enfrentar desafios éticos

Foi anunciada recentemente uma nova e inusitada parceria entre a Mattel, empresa responsável pela criação e distribuição da boneca Barbie, e a OpenAI, com o intuito de criar uma personagem virtual interativa para as crianças. Porém, especialistas apontam que o projeto poderá enfrentar grandes desafios envolvendo direitos autorais, responsabilidade de dados e direitos do consumidor.

Benefícios para as empresas

Segundo Dante Angelucci, estrategista da Crier Media Intelligence, a criação de um modelo de inteligência artificial generativa que usará uma boneca para interação com as crianças será uma ótima oportunidade para a Mattel realizar importantes pesquisas de mercado, que poderá fornecer dados valiosos para os projetos de produtos futuros.


Boneca Barbie em esposição na Itália em 2024 (Foto: reprodução/GABRIEL BOUYS /Getty images embed)

Para a OpenAI, será a oportunidade perfeita para testar e desenvolver novos mecanismos que tenham o poder de acompanhar o desenvolvimento das crianças, oferecendo a oportunidade de treinamento de tecnologias: “A cada conversa com a criança, o sistema aprende mais sobre seus gostos, hábitos, vocabulário e até visões de mundo. Isso abre espaço para uma personalização sem precedentes”, afirma Dante Angelucci.

Desafios para o projeto

Empreendimentos que têm as crianças como público-alvo precisam alcançar altos níveis de responsabilidade. Para o projeto da Mattel e da OpenAI, o principal ponto será a exposição responsável e ética aos algoritmos, além da criação de termos detalhados sobre a utilização dos dados coletados. “ É preciso garantir consentimento, rastreabilidade e limites claros de uso. O desafio é enorme: como criar vínculos emocionais positivos sem ultrapassar fronteiras éticas, comerciais ou jurídicas?”, questiona o especialista.

O uso da marca Barbie também se mostrará um grande desafio por conta da imprevisibilidade da tecnologia, que poderá gerar comportamentos e respostas inapropriadas, deturpando a imagem da boneca. Tal imprevisibilidade também coloca em cheque a segurança digital da criança. Em casos judiciais, a responsabilidade pode ser atribuída a ambas as empresas.

Para contornar os desafios, o projeto passará por rigorosos controles de qualidade, monitoramento e desenvolvimento de mecanismos de segurança, que sofrerão atualizações constantes.

Rússia autoriza criação de aplicativo estatal de mensagens

O governo da Rússia aprovou oficialmente a criação de um aplicativo estatal de mensagens instantâneas. A medida foi sancionada pelo presidente Vladimir Putin e publicada no Diário Oficial após aprovação no Parlamento russo, medida essa que deve repercutir muito pelo mundo.

Integração com serviços públicos

O novo aplicativo será voltado à comunicação direta entre cidadãos e órgãos públicos. Segundo o texto da legislação, o sistema permitirá o envio de mensagens, chamadas de voz, autenticação de identidade e assinatura digital de documentos. Também estará conectado a diversos serviços governamentais, como emissão de passaportes, carteiras de identidade e carteiras estudantis, sendo assim dispensando muitos aplicativos ocidentais e usado por países opositores.

Plataforma unificada

O projeto será desenvolvido sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Digital da Rússia. A empresa estatal VK, que já opera o mensageiro “VK Messenger” e o aplicativo “Max”, está cotada para liderar a implementação do novo sistema. O governo russo afirma que o aplicativo reunirá funcionalidades múltiplas, sendo planejado como uma plataforma integrada para comunicação e serviços digitais.


Putin (Foto: reprodução/x/@stratejik_ortak)

Acesso e distribuição

Conforme o governo, o aplicativo será oferecido gratuitamente e poderá vir pré-instalado em smartphones vendidos dentro do território russo. O uso também será incorporado às rotinas de instituições públicas e poderá substituir ferramentas estrangeiras utilizadas atualmente para comunicação interna, sendo assim facilitado, para a propagação de informações dentro do país.

Objetivo do projeto

Autoridades russas destacam que o sistema busca garantir maior segurança, controle de dados e eficiência no atendimento ao público. A criação do aplicativo faz parte de um plano mais amplo de desenvolvimento de infraestrutura digital nacional, iniciado nos últimos anos.

Próximos passos

Ainda não foram divulgados o nome oficial da plataforma nem a data prevista para lançamento. O projeto está em fase de planejamento técnico, com foco em compatibilidade com sistemas já existentes no governo, o que facilitaria o lançamento e uso do aplicativo.

Tesla inicia testes com robotáxis nos Estados Unidos e encara desafios para expansão

A Tesla deu início a um novo capítulo na mobilidade urbana com os primeiros testes do seu serviço de robotáxis em Austin, no estado do Texas, Estados Unidos. A operação, ainda em estágio inicial, utiliza veículos Model Y equipados com sistema de condução autônoma, em uma área geograficamente restrita e sob monitoramento humano.

Início controlado com suporte remoto

Durante os testes, os veículos operam sem motorista no banco de direção, mas com um funcionário da empresa posicionado no banco do passageiro. Além disso, a Tesla emprega operadores remotos capazes de intervir em situações específicas. A empresa também adotou medidas para restringir os testes a condições meteorológicas favoráveis.

A escolha de passageiros também foi controlada: os primeiros a utilizarem o serviço foram influenciadores digitais convidados pela própria empresa, para dar mais alcance a essa novidade.


Foto dos veículos usados pela Tesla (Foto: reprodução/X/@teslanewseire)

Estratégia baseada em escala e software

A Tesla aposta em diferenciais como a fabricação em grande escala dos seus veículos e a capacidade de atualizar o sistema de direção autônoma por meio de atualizações de software remotas. Outro aspecto que distingue a empresa é o uso exclusivo de câmeras como sensores, dispensando tecnologias como radares e sistemas adotados por outras empresas do setor.

Obstáculos técnicos no caminho

Apesar do avanço, a expansão global da tecnologia enfrenta limitações técnicas. Especialistas apontam que o desenvolvimento de um sistema que funcione com segurança em diferentes cidades e cenários de trânsito é um processo complexo. O chamado “caso de borda”, situações imprevistas ou extremas no tráfego, é um dos principais desafios identificados por estudiosos da área.

A empresa projeta uma futura implementação em larga escala, com milhões de veículos equipados com o sistema de condução autônoma, mas o prazo para atingir esse objetivo ainda não está claro.

Histórico de investigações e precedentes

Autoridades dos Estados Unidos continuam monitorando o desempenho do sistema de condução autônoma da Tesla, especialmente após relatos de incidentes envolvendo o modo “Full Self-Driving” em ambientes urbanos e condições climáticas adversas.

Durante os testes em Austin, um vídeo publicado nas redes sociais mostra um dos veículos acessando brevemente a pista oposta em uma via de mão dupla. Apesar do erro, o veículo retornou à sua trajetória e não houve registro de acidentes.

Comparativo com empresas do setor

O mercado de veículos autônomos já conta com concorrentes experientes, como a Waymo, subsidiária da Alphabet (dona do Google), que opera serviços comerciais desde 2020. A empresa mantém uma frota superior a 1.500 robotáxis com operação ativa em cidades como Phoenix e San Francisco.

A implantação dos robotáxis marca um passo relevante no plano da Tesla para a automação veicular. No entanto, o avanço da tecnologia ainda exige atenção técnica, testes rigorosos e conformidade com órgãos reguladores para garantir a segurança e a confiabilidade dos serviços.