Sobre Pamela Mariano

Redatora e Editora do Portal Lorena - R7

Orlando Bloom publica reflexão sobre recomeço após fim de relacionamento com Katy Perry

O ator britânico Orlando Bloom parece estar processando o fim de uma longa história de amor. Nesta segunda-feira (30), ele publicou nos stories do Instagram duas mensagens com forte tom de autodescoberta e recomeço, dias após o fim de seu relacionamento com Katy Perry, com quem esteve junto por quase dez anos, ter sido divulgado.

As citações compartilhadas por ele, sendo uma de Buda e outra do filósofo e também autor japonês Daisaku Ikeda, destacaram prontamente a importância de se viver o momento presente e também ter grande coragem para se dar novos passos. Os fãs interpretaram essa atitude como uma indireta sutil, mas significativa, sobre a fase atual da vida do ator.

O final amistoso de uma relação de nove anos

Fontes próximas ao casal chegaram a afirmar que o término entre eles foi considerado amigável e maduro, motivado principalmente por suas agendas profissionais ocupadas e um distanciamento gradual na vida cotidiana. Eles já estavam vivendo em casas separadas há alguns meses, embora tenham mantido total discrição sobre o verdadeiro estado da relação.


Katy e Orlando no Red Carpet na festa do Oscar 2025 pela Vanity Fair (Foto: Reprodução/Zuma/Starface)

O relacionamento entre Katy Perry e Orlando Bloom começou em 2016, em uma festa pós “Globo de Ouro” — curiosamente, com uma brincadeira por um hambúrguer que logo se tornaria uma anedota sobre o primeiro encontro. Eles ficaram noivos em 2019, após três anos de namoro. Em 2020, nasceu Daisy Dove Bloom, filha única do casal. Ambos já expressaram publicamente o carinho que têm um pelo outro como parceiros e pais — e seguem dividindo a criação da criança com respeito mútuo.

Apesar do fim do relacionamento, não há nenhum sinal de animosidade entre os dois. O foco em comum, agora, parece ser exclusivamente o bem-estar da filha e o andamento de seus projetos pessoais e profissionais.

Mensagens que indicam recomeço

“Cada dia é um novo começo. O que fazemos hoje é o que mais importa”, dizia uma das frases publicadas por Bloom. Em outra ocasião, ele escreveu: “O mais importante é dar o primeiro passo. Enfrentar um pequeno medo com coragem te fortalece para encarar o próximo.”


Citação de Buda (Foto: Reprodução/Instagram/@orlandobloom)

Ambas as mensagens que foram compartilhadas transmitem um momento de reflexão e também de renovação. O fato de ele ter compartilhado isso logo após a confirmação do término não passou despercebido e isso reforçou a ideia de que o ator agora está buscando um equilíbrio emocional neste novo capítulo de sua vida.

Novos passos já começaram?

No mesmo fim de semana em que fez as postagens, Orlando Bloom foi visto sozinho no casamento luxuoso de Jeff Bezos e Lauren Sánchez, em Veneza, Itália. O evento, que custou cerca de US$ 50 milhões, contou com uma lista exclusiva de convidados e foi amplamente noticiado. 


Ator foi clicado ao lado de Sydney Sweeney, em Veneza (Foto: Reprodução/Cobra Team/Backgrid)

Depois da celebração, o ator foi clicado ao lado da atriz Sydney Sweeney e do ex-jogador de futebol americano Tom Brady. As fotos com Sydney geraram rumores sobre um possível romance, mas até agora, nenhuma das partes confirmou qualquer tipo de relação além da amizade.

Enquanto isso, Katy Perry mantém a agenda cheia. A cantora está focada em sua atual turnê mundial e também nos bastidores de um novo projeto musical. Fontes próximas à popstar disseram à imprensa norte-americana que ela está “centrada no trabalho e na filha” e que a decisão de terminar foi tomada com maturidade, após muitas conversas.

Um casal que fez história na cultura pop

Depois de um breve término em 2017, eles se reencontraram em 2018 e ficaram noivos no ano seguinte. Durante o tempo que passaram juntos, viveram momentos cheios de carinho e foram vistos em vários eventos, sempre sob os holofotes da mídia e dos fãs. O nascimento de Daisy, em agosto de 2020, solidificou a imagem de uma família discreta, mas unida.

Agora, com o término do relacionamento, cada um está seguindo seu próprio caminho. No entanto, o respeito, a admiração mútua e o vínculo que têm por Daisy parecem continuar sendo a base dessa nova fase.

FBI investiga venda de quadro após golpe com nome de Lady Gaga

A artista visual britânica americana, Emma Webster, de 36 anos, teve uma surpresa amarga ao descobrir que a suposta venda de uma de suas obras para a cantora Lady Gaga, realizada em 2022, foi na verdade um grande golpe sofisticado. A fraude, que envolveu e-mails falsos, uso indevido de imagem da cantora e uma transação de US$ 55 mil, agora está sendo investigada pelo FBI.

O caso ganhou repercussão internacional após a pintura, uma tela de grandes dimensões chamada “Happy Valley”, reaparecer em um catálogo da casa de leilões Christie’s, em Hong Kong. Intrigada com o anúncio da casa de leilões, a artista prontamente entrou em contato com o atual empresário de Gaga, que rapidamente confirmou que a cantora jamais teria realizado a tal compra. Foi assim que Emma descobriu que havia sido vítima de um golpe envolvendo falsificação de identidade e também movimentação internacional de obras de arte.

Processo fraudulento de compra

Ainda em 2022, quando Emma, ainda em ascensão no circuito artístico após três exposições bem-sucedidas, recebeu um e-mail assinado por “Stefani Germanotta”, o nome verdadeiro de Lady Gaga. A remetente se dizia uma grande fã de sua obra e demonstrava muito interesse em adquirir uma pintura para sua coleção pessoal, citando até outras artistas como “Yayoi Kusama” e “Louise Bourgeois”. O e-mail vinha de um endereço que fazia alusão aos cachorros da cantora.

A comunicação parecia convincente: o tom pessoal, os elogios ao trabalho da artista e, sobretudo, uma selfie de Gaga vestindo suéter cinza e óculos escuros, enviada como “confirmação de identidade”. Após negociar um desconto, Emma vendeu “Happy Valley” por US$ 55 mil. O valor foi pago integralmente, e a pintura enviada para um endereço em Los Angeles.

O suposto comprador ainda prometeu que a obra não seria revendida por ao menos cinco anos, um pedido comum entre artistas que buscam proteger o valor simbólico de seu trabalho no mercado. Ao longo desse tempo, tudo acabou fazendo com que a artista achasse que estava lidando realmente com uma potencial cliente.

Fim da farsa e a reviravolta

A fraude veio à tona apenas em 2024, quando o pai de Emma reconheceu a obra “Happy Valley” em uma postagem da Christie’s, que anunciava a pintura como o destaque de um leilão em Hong Kong. Ele rapidamente ligou para sua filha, e a artista entrou em contato com o empresário de Lady Gaga, Bobby Campbell, que desmentiu tal compra o mais rápido possível. “Ela realmente não tem esse e-mail, e ninguém com o nome que você forneceu está envolvido conosco de forma alguma.”, afirmou ele.


Obra "Happy Valley" de Emma Webster (Foto: Reprodução/Emma Webster/The New York Times)

Então a partir daí, Emma passou a rastrear o paradeiro da pintura. Segundo a Christie’s, a obra foi enviada à leiloeira por um galerista de Hong Kong chamado Matt Chung, que alegou tê-la adquirido por meio de John Wolf, consultor de arte em Los Angeles. Ambos disseram não saber que o quadro havia sido obtido por meios fraudulentos.

O galerista Chung chegou até a oferecer 30% do valor do leilão à artista, que recusou. A Christie’s cancelou a venda e manteve a posse da pintura enquanto o então impasse judicial segue sem resolução. Além disso, Chung moveu uma ação civil em Hong Kong para recuperar a obra, pois ele alega ter um contrato legítimo com a leiloeira.

Nova dimensão e o FBI

A situação ganhou então uma nova dimensão de gravidade quando chegou enfim ao FBI, sendo inclusive confirmado pelo advogado de Emma, Thaddeus Stauber, de que a fraude está sob investigação pela agência federal americana. Com sorte, os indivíduos por trás do crime serão rapidamente identificados, pois o golpe envolve muito mais que falsificação de identidade, mas também uma esquematizada movimentação internacional de uma obra de arte adquirida de má fé.


Artista ao lado de outra obra de seu acervo (Foto: Reprodução/Stephanie Noritz/W Magazine)

Especialistas do mercado de arte alertam para o impacto do caso. “Artistas têm o direito de escolher quem coleciona suas obras e proteger seu mercado”, explicou Luke Nikas, advogado de renome no setor. “Personificar alguém para obter vantagem é considerado contravenção penal nos Estados Unidos.”

A própria artista, que começou a carreira em um estúdio garagem e chegou à prestigiada galeria “Perrotin”, reflete com indignação sobre o episódio. “Jamais imaginei que alguém fingiria ser uma estrela pop apenas para conseguir uma das minhas pinturas”, disse ela.

Lady Gaga envolvida sem consentimento

Embora a cantora não tenha participado da negociação, seu nome assim como sua imagem foram explorados para dar credibilidade ao golpe, uma estratégia que levantou sérias questões sobre segurança digital e exposição pública de celebridades. O uso de uma selfie da cantora, que estava circulando nas redes sociais, ilustra como até mesmo elementos que parecem públicos podem ser usados em fraudes extremamente sofisticadas.

Para Emma, essa vivência se tornou um sinal de alerta que vale não só para os artistas, mas para todo o mercado criativo. A venda que parecia um sonho, de ter uma obra na coleção de Lady Gaga, acabou se transformando em um grande caso internacional de falsidade ideológica, com desdobramentos que ainda estão longe de acabar.

Kanye West anuncia retorno ao Brasil com show único em São Paulo

O rapper Kanye West retorna ao Brasil após mais de uma década, afastado dos palcos nacionais. O rapper, que agora se apresenta sob o nome Ye, divulgou que fará uma apresentação única em São Paulo no dia 29 de novembro. A informação foi divulgada com exclusividade pelo portal LeoDias nesta quarta-feira (25). O local do show ainda não foi revelado, mas a pré-venda de ingressos já está disponível pelo site exclusivo da apresentação.

O evento marca o reencontro do artista com o público brasileiro, doze anos após sua última passagem pelo país — no festival SWU, em 2011. Em 2020, uma apresentação chegou a ser anunciada como parte da comemoração do aniversário da cidade de São Paulo, entretanto, o projeto foi cancelado antes mesmo da confirmação oficial do show. Agora, prometendo assim um espetáculo inédito e de grande proporção, Ye diz retornar com a produção da “Urban Movement”.

Grandes polêmicas e reinvenções

Kanye é um dos nomes mais controversos da música no cenário atual — tanto por sua genialidade artística quanto também pelas declarações que tem protagonizado nos últimos anos. Desde 2022, o artista enfrenta uma forte rejeição pública e também comercial após fazer seguidas manifestações antissemitas. Como resultado, o rapper teve grande perda em contratos com marcas internacionais como “Adidas”, “Balenciaga” e “GAP”, assim como banimentos nas principais plataformas de streaming como “Spotify” e “Apple Music”.


Trailer legendado do documentário "jeen-yuhs: A Kanye Trilogy" disponível na Netflix (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)

Mesmo sob as críticas severas, Ye continuou se posicionando de forma extremamente provocadora. Recentemente, ele chegou a lançar músicas com referências diretas ao nazismo e também ao Holocausto, como “Heil Hitler” e “WW3”, que circularam pelo “X” (antigo Twitter), gerando protestos e pedidos de boicote internacional do artista. Em maio deste ano, ele publicou um pedido público de desculpas alegando ter “rompido com o antissemitismo”, mas o gesto foi recebido com grande ceticismo por entidades como a “Liga Antidifamação dos Estados Unidos” (ADL).

Entre o legado e a controvérsia

Apesar da turbulência, Kanye West ainda é considerado um dos artistas mais influentes da música contemporânea atualmente. Com mais de 160 milhões de discos vendidos e 24 Grammys conquistados, ele também ajudou a redefinir os caminhos do hip-hop ao longo dos anos 2000 e 2010, misturando o rap, gospel, R&B e diversas influências eletrônicas em álbuns inovadores como “Graduation”, “Yeezus”, “The Life of Pablo e Donda” — este último, uma homenagem à sua mãe, Donda West.

Entretanto, do lado de fora da música, a sua também atuação no mundo da moda acabou o consolidando como uma das figuras mais disruptivas no cenário da cultura pop. Sua marca chamada por “Yeezy”, foi criada inicialmente em uma parceria com a “Nike” e mais tarde com a “Adidas”, e se tornou uma grife global. Entretanto, a queda de contratos após suas declarações públicas acabou gerando um grande baque financeiro e também simbólico no império construído por Ye.


Kanye em lançamento de nova coleção da Yeezy com a Adidas (Foto: Reprodução/Vogue)

Mesmo assim, ele segue produzindo e lançando quase sempre de maneira não convencional as suas obras. A sua última aparição de grande repercussão foi durante o intervalo do Super Bowl 2025, quando ele exibiu uma propaganda de sua nova linha da “Yeezy”, usando diversos símbolos nazistas. Na mesma semana, camisetas com a suástica começaram a ser vendidas no site oficial da marca, gerando críticas no mundo todo.

O que esperar do show?

A apresentação de Kanye West em São Paulo é descrita como uma “experiência imersiva”, com estrutura audiovisual inédita e repertório que deve unir diferentes fases da carreira do artista — dos sucessos de “The College Dropout” e “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” às faixas mais recentes, lançadas fora das plataformas convencionais.


Kanye performando a música Runaway - clássica do álbum "My Beautiful Dark Twisted Fantasy" (Vídeo: reprodução/YouTube/Kanye West Live Performances)

Segundo a organização, o show terá uma proposta conceitual, bem característica das últimas performances do cantor, que mesclam a arte com provocação e espiritualidade. A estrutura de palco ainda não foi divulgada, mas especula-se que siga o padrão das suas últimas turnês nos Estados Unidos, que têm trazido diversos elementos visuais, religiosos, instalações performáticas e até presença reduzida de músicos no palco.

Apesar dos fãs nacionais do rapper terem reagido a notícia com grande euforia, a apresentação também acabou gerando diversos e grandes questionamentos nas redes sociais sobre a responsabilidade de promover um artista que mesmo após o pedido de desculpas, ainda carrega um enorme histórico recente de discursos de ódio e ações controversas.

Denis Villeneuve é confirmado como diretor do novo filme de James Bond

Um novo capítulo da grandiosa franquia James Bond será conduzido por um dos cineastas mais prestigiados da atualidade. A Amazon MGM Studios anunciou nesta quarta-feira (25) que Denis Villeneuve será o diretor e produtor executivo do próximo filme do agente 007. Responsável por títulos como “Duna“, “Blade Runner 2049” e “A Chegada”, o diretor franco-canadense chega à saga em um momento de reestruturação criativa e estratégica, tanto no universo narrativo do personagem quanto nos bastidores da indústria.

Villeneuve dividirá a produção com Tanya Lapointe, além dos já confirmados Amy Pascal (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa) e David Heyman (Harry Potter, Barbie). O elenco ainda não foi revelado, incluindo o nome do novo intérprete de Bond, mas a confirmação do diretor já é tratada como uma guinada importante para a longevidade da franquia.

“Algumas das minhas primeiras memórias no cinema estão ligadas ao 007”, disse Villeneuve em comunicado. “Cresci assistindo aos filmes de James Bond com meu pai. Para mim, ele é um território sagrado. Pretendo honrar a tradição e abrir caminho para novas missões que virão. É uma responsabilidade enorme, mas também incrivelmente emocionante”, completou.

Uma nova era sob o comando da Amazon

O anúncio sela a primeira produção da era Amazon à frente da franquia, desde que a gigante do entretenimento comprou a MGM por US$ 8,45 bilhões, em 2022. Mesmo com a aquisição, a empresa ainda precisou enfrentar um grande e importante impasse nos bastidores: os produtores históricos Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, da EON Productions, mantinham todo o controle criativo sobre a saga e resistiram às mudanças propostas pelo novo conglomerado. Após bons anos de negociações, um acordo foi fechado no início de 2025, liberando assim o caminho para um reboot da marca com aval oficial da Amazon MGM Studios.


Antigos produtores de 007 - Barbara Broccoli e Michael G. Wilson (Foto: Reprodução/Joel C Ryan/Invision)

Mike Hopkins, chefe global da Amazon MGM Studios, celebrou o acerto. “É uma honra termos o Denis Villeneuve à frente do próximo capítulo de James Bond. Ele é um mestre do cinema contemporâneo, com uma visão estética e narrativa singular. Bond está em ótimas mãos.”

Reinvenção e estilo autoral

A escolha de Villeneuve não é apenas um clássico movimento de bastidores: ela sinaliza também uma reorientação clara do tom da franquia. Conhecido por seu rigor visual, construção de atmosferas densas, assim como narrativas que equilibram escala épica e introspecção, o cineasta é apontado como o responsável por modernizar a linguagem já conhecida de Bond sem diluir seu legado.

Desde “007 – Sem Tempo para Morrer” (2021), último filme estrelado por Daniel Craig, a franquia vinha em hiato, sem diretor ou protagonista confirmados. A escalação de Villeneuve reacendeu o interesse do público e da crítica, especialmente entre os espectadores mais exigentes, que veem no novo ciclo uma oportunidade de transformar Bond em algo mais que um mero produto de ação.


Trailer legendado do último filme "007 – Sem Tempo Para Morrer" (Vídeo: Reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)

Nos últimos anos, Villeneuve provou a sua capacidade de lidar com os universos clássicos da ficção, revitalizando “Blade Runner” com uma respeitosa originalidade e expandindo o universo de “Duna” com ambição visual e sucesso de crítica e bilheteria. A expectativa assim é que ele traga a mesma sofisticação e escala cinematográfica para a franquia “007”.

Tradição, modernidade e legado indo rumo ao futuro

Mais do que um mero reboot, o novo “007” se insere em um momento bem decisivo para o cinema de grandes franquias. Com as mudanças no comportamento do público, a aceleração do streaming e também os desafios na bilheteria global, até mesmo os personagens icônicos como Bond precisam se adaptar. A Amazon aposta em uma abordagem cinematográfica robusta, com potencial de expansão transmídia, mas sem abrir mão do lançamento tradicional nos cinemas, ao menos para esse primeiro filme com Villeneuve.



Ainda não há data de estreia confirmada, nem informações sobre o roteiro ou localização das filmagens. A definição do novo ator que interpretará James Bond segue como o principal mistério do projeto, embora nomes como Aaron Taylor-Johnson e Regé-Jean Page sigam cotados em diversos rumores da imprensa internacional.

Ao trazer Denis Villeneuve para o centro da operação, a Amazon sinaliza que pretende posicionar James Bond como um cinema de autor, sem perder o charme do blockbuster. O agente mais famoso do mundo caminha para sua reinvenção, e o primeiro passo, agora oficial, é dar a ele um diretor à altura de seu legado.

Maisa e Gabigol aparecem juntos em festa e desmentem boatos de affair

A atriz Maisa Silva e o jogador Gabriel Barbosa, o Gabigol, se tornaram assunto nas redes sociais nesta quarta-feira (25), após novas imagens mostrarem os dois em um momento de proximidade durante uma festa que aconteceu no Rio de Janeiro. O vídeo, que foi obtido e divulgado nas redes sociais pelo portal LeoDias, mostra a atriz e o jogador de futebol conversando de uma maneira bem próxima e descontraída durante o evento realizado na madrugada da última sexta-feira (20), na zona sul da cidade.

Nas imagens, ambos aparecem lado a lado, em uma conversa ao pé do ouvido, gerando grandes rumores de um possível envolvimento amoroso entre eles. Ainda segundo o portal, Gabigol chegou até o local acompanhado de seus dois seguranças, enquanto Maisa apareceu depois, com duas amigas. Os dois teriam ficado juntos grande parte do tempo e seguiram com seus amigos para um after após o final da festa.

Declarações negam envolvimento romântico

A repercussão levou os dois a se pronunciarem sobre o encontro. Em contato com o LeoDias, Gabigol negou qualquer affair com a atriz. “Estávamos entre amigos indo embora de uma festa, nada de affair! Somos amigos! Não aconteceu nada e não fomos para o mesmo lugar”, afirmou o atacante do Cruzeiro.


Vídeo publicado que circula nas redes mostrando Maisa e Gabigol (Vídeo: Reprodução/Instagram/@leodias)

Maisa, que também foi procurada, e apresentou versão semelhante. “Estava com vários amigos e fomos todos juntos de van para um after. Mas nada relacionado a um affair ou relacionamento”, declarou a artista. Segundo o programa “Fofocalizando”, o pós-festa teria acontecido na casa do ex-jogador e senador Romário, embora esse detalhe não tenha sido confirmado por nenhuma das partes envolvidas.

Conexões no meio das celebridades

A interação entre Maisa e Gabigol pode ter surpreendido parte do público, mas não é exatamente inesperada. A atriz tem relações próximas com nomes ligados ao futebol — incluindo Amanda Kimberlly, mãe da filha mais nova de Neymar. Já Gabigol é ex-namorado de Rafaella Santos, irmã do ídolo do Peixe, e frequentemente circula em festas e eventos do meio artístico.



Ambos também são figuras já habituais no radar de celebridades brasileiras. Maisa, que ganhou sua fama enquanto ainda criança, vem consolidando de vez a sua presença, agora sendo atriz e também apresentadora. Atualmente, ela está interpretando a vilã Bia na novela “Garota do Momento”, da TV Globo. A trama, que marca sua estreia em novelas da emissora, chega ao fim nesta sexta-feira (27). Gabigol, por sua vez, segue em campo atualmente pelo Cruzeiro, mesmo sob os holofotes da imprensa não apenas por suas atuações em campo, mas também por sua vida social.

A visibilidade e os seus rumores

A rápida viralização do vídeo nas redes sociais evidencia o forte interesse do público por encontros inesperados entre grandes personalidades — especialmente quando envolvem nomes de áreas distintas, como o futebol e a televisão, como ocorreu neste caso.

Ainda que tenham negado qualquer tipo de envolvimento ou romance, o suposto casal segue sob os olhares atentos dos fãs — e também da imprensa de entretenimento. Por ora, os dois mantêm o mesmo discurso de amizade — e o foco segue nos projetos profissionais de cada um atualmente.

Desfile da Louis Vuitton une cultura e espetáculo no alto do Pompidou

Pharrell Williams transformou o primeiro dia da Semana de Moda Masculina de Paris em um espetáculo visual e simbólico. No topo do Centre Pompidou, um dos cartões-postais culturais da cidade, a Louis Vuitton apresentou sua coleção primavera-verão 2026 com uma cenografia inspirada no tradicional jogo “Cobras e Escadas”. A metáfora visual se estendia à passarela, pintada com serpentes e quadrados gigantes em marrom e bege, e ao convite do desfile: um conjunto de dados dentro de uma elegante miniatura de baú da maison.

O cenário, assinado pelo arquiteto Bijoy Jain, do “Studio Mumbai”, antecipava a fusão que viria: uma coleção que conecta elementos da estética indiana com os códigos históricos da Louis Vuitton, agora mediados pelo olhar contemporâneo e urbano de Pharrell.

Entre o dandismo e o streetwear

As primeiras entradas já davam o tom: alfaiataria estruturada, mas reinventada, com peças como calças de gancho baixo, inspiradas na tradicional dhoti indiana, combinadas a blazers com bordados marcantes e bolsos cargo. Apostando em camisas abertas, regatas de malha, meias brancas com sapatos clássicos, até chinelos de dedo foram incorporados ao styling da grife, em uma forma de quebrar as convenções da formalidade masculina.



A coleção transita com certa fluidez entre o dandismo elegante e o streetwear descontraído, refletindo assim o estilo pessoal do diretor criativo e também a sua visão de um homem global, urbano e sensível à cultura. A cartela de cores avança do neutro ao vibrante: cinza, marinho e marrom ganham a companhia de roxo, amarelo, vinho e verde — especialmente nas bolsas.

Arquivo, cinema e desejo

Pharrell recorreu aos arquivos da maison para revisitar um capítulo icônico: as malas criadas em 2007 por Marc Jacobs para o filme “Viagem a Darjeeling”, de Wes Anderson. Com estampas de elefantes, girafas e coqueiros, os elementos gráficos foram reeditados não apenas nas bolsas, mas também em peças de vestuário, evocando uma estética nostálgica e artesanal, que conversa tanto com o cinema quanto com o turismo de luxo.


Malas criadas por Marc Jacobs para "Viagem a Darjeeling" (Foto: Reprodução/Fashion Network)

O humor e a ousadia também apareceram em forma de acessórios como a bolsa com estampa animal e nas mochilas de couro com efeito dégradé. Ao final, Pharrell surgiu de moletom e bermuda esportiva, sintetizando assim em seu próprio look o espírito da coleção: leve, híbrida e carregada de significados.

Encantamento em forma de desfile

Mais do que apresentar uma coleção, Pharrell Williams utilizou o desfile como uma ferramenta narrativa e também de branding. A música ao vivo com o coral gospel “Voices of Fire” e a escolha do Pompidou como o palco, símbolo da arte moderna e da experimentação cultural, reforçam a ideia de espetáculo multimídia, em que moda, som e arquitetura dialogam com grande naturalidade.


Desfile Louis Vuitton Menswear 2026 na Paris Fashion Week (Vídeo: Reprodução/YouTube/Fashion Feed)

A estratégia também se alinha à lógica atual do luxo, que exige mais do que roupas: requer encantamento, valor simbólico e relevância cultural. Pharrell entende que o desfile é, antes de tudo, um evento que precisa ser lembrado e compartilhado, de forma orgânica, por uma audiência global conectada.

Luxo sob nova direção

O desfile marcou o quinto de Pharrell à frente da linha masculina da Louis Vuitton e acontece em um momento bem sensível para a indústria. A desaceleração global no consumo de artigos de luxo, apontada em diversos relatórios recentes, já impacta o desempenho de grandes grupos como o LVMH. Em meio a essa maré atual, a grife tem se posicionado com grande força estética, apelo midiático e também uma estratégia de soft power cultural, alinhando assim moda, arte, performance e memória afetiva.

Enquanto parte do setor aposta em coleções conservadoras para garantir estabilidade, Pharrell investe em narrativas visuais e afetivas que miram não apenas o cliente fiel da maison, mas também uma nova geração de consumidores, aqueles para quem a moda também é entretenimento, identidade e expressão global.

Saint Laurent resgata silhuetas leves e descontraídas na Paris Fashion Week masculina

A Saint Laurent deu início à temporada primavera-verão 2026 da Semana de Moda Masculina de Paris com um desfile que apontou para o desejo de leveza, sensualidade e espontaneidade. A apresentação, realizada na Bourse de Commerce, centro de arte contemporânea de François Pinault, dono do grupo “Kering”, marcou o retorno oficial da maison ao calendário masculino após mais de dois anos de ausência.

Assinada pelo estilista belga-italiano, e atual diretor criativo, Anthony Vaccarello, a coleção apostou em desconstruir a formalidade da alfaiataria com códigos de conforto e também uma dose de melancolia elegante. Camisas acetinadas, shorts com corte de alfaiataria, blazers amplos e tecidos translúcidos deram o tom da passarela que mesclava certas referências da juventude de Yves Saint Laurent à estética andrógina já consolidada sob o comando atual da grife.

Fluidez em meio à alfaiataria

O primeiro look da grife na passarela, uma camisa amarela açafrão com microshorts marrom de alfaiataria, já anunciou o espírito que a coleção traria: solar, solto e com leve toque de hedonismo urbano. A ideia de leveza se traduziu em peças com alguns volumes estratégicos, tecidos maleáveis e gestos aparentemente despreocupados, como as mangas arregaçadas das camisas ou os cintos desfeitos, pendendo pelas calças de cintura marcada.


Primeiro look do desfile de Saint Laurent na Semana de Moda Masculina de Paris 2026 (Foto: Reprodução/Fashion Network)

A alfaiataria perdeu a rigidez clássica: os ombros não eram mais armaduras, mas curvas suavizadas; os tecidos, como o nylon translúcido e o algodão leve, escorriam pelo corpo. Em vez do“power dressing” típico da estética corporativa, surgia um convite ao despojamento consciente, um romantismo seco, quase pragmático. A gravata, usada para dentro da camisa em alguns looks, fazia alusão às imagens de bastidores do próprio Yves nas décadas de 1980 e 1990.

Um retorno estratégico ao calendário oficial

A presença da Saint Laurent na abertura da temporada masculina foi estratégica. A maison que estava ausente do calendário da moda desde janeiro de 2023, retornou em meio a um cenário instável atualmente para o setor de luxo, com grande retração de consumo global e mudanças aceleradas nas diretorias criativas de diversas grifes.


Postagem com cortes de alguns looks desfilados pela Saint Laurent (Vídeo: Reprodução/Instagram/@hypnotique)

Com isso, o desfile carregou muito mais do que valor estético: serviu como reposicionamento. Vaccarello, à frente da Saint Laurent desde 2016, entregou consistência visual e coesão com a consolidada identidade da marca. No entanto, a pressão por renovação e impacto cresce, principalmente entre os investidores, compradores e também o público jovem, hoje mais volátil e sensível a movimentos de ruptura.

A urgência por frescor criativo

Apesar do domínio técnico e da clara leitura da herança da grife, a coleção não escapou das comparações com temporadas anteriores. As paletas de cores, como ameixa, ocre, verde musgo, azul piscina e laranja queimado, foram quase idênticas às da linha feminina anterior. A silhueta manteve a assinatura já conhecida de Vaccarello, mesmo que de forma mais solta.



É nessa zona de conforto que reside o dilema: até que ponto a continuidade é uma força e não uma limitação? Em tempos de queda de lucros e troca de cadeiras no topo das maisons, o mercado exige não só beleza e técnica, mas também desejo. Se a moda masculina vive um momento de esgotamento criativo, como apontam especialistas e compradores, talvez a próxima coleção precise arriscar mais, explorar novas proporções, narrativas ou até colaborações.

Moda masculina em transição

A Saint Laurent inaugura uma semana de moda que, apesar das incertezas, promete redefinir os rumos da moda masculina. Com nomes como Jonathan Anderson (estreando na Dior), Pharrell Williams (pela Louis Vuitton) e a chegada de jovens estilistas como Julian Klausner (na Dries Van Noten), Paris tenta responder a uma demanda por renovação, autenticidade e novas formas de expressar masculinidades.

No contexto atual, a coleção de Vaccarello funciona como um tipo de transição: não revoluciona, mas reposiciona a marca. Ao evocar o passado com sofisticação e também desacelerar a silhueta sem abandonar o rigor da construção, ele propõe um olhar mais suave e consciente sobre o vestir masculino, ainda que o futuro exija mais ousadia.

Katy Perry aluga mansão que dividia com Orlando Bloom e alimenta rumores de separação

Katy Perry, de 40 anos, alugou a mansão em Montecito, na Califórnia, onde vivia com Orlando Bloom, 48, alimentando os rumores de que o casal estaria separado. Segundo o tabloide “Daily Mail”, os novos inquilinos da residência — avaliada em cerca de US$ 30 milhões (R$ 165 milhões) — são o ator Chris Pratt, da franquia Guardiões da Galáxia, sua esposa Katherine Schwarzenegger e os três filhos do casal.

A casa já chegou a ser considerada um marco muito importante na trajetória de Katy e Orlando. Durante diversas entrevistas anteriores, a artista chegou a afirmar que ali seria o lugar onde gostariam de criar sua família. A mudança temporária dos novos moradores, ainda que com data para devolução, levantou grandes suspeitas de que o imóvel possa não representar mais o mesmo simbolismo para o casal.

Segundo fontes próximas, a decisão do aluguel foi tomada exclusivamente pela cantora. Embora ela pretenda retornar à casa no futuro, não há garantias de que isso aconteça ao lado de Orlando. O gesto tem sido interpretado pelos fãs e também pela imprensa como mais um indício de que o relacionamento estaria chegando ao fim.

Relacionamento em crise

Segundo a revista “People”, o casal já estaria passando por uma fase difícil desde o lançamento do novo álbum de Katy, 143. Fontes próximas afirmam que a relação está “praticamente terminada” e que os últimos meses foram marcados por grande desgaste e distanciamento entre eles. “Não parece que consigam reverter a situação neste ponto”, disse uma fonte à publicação.


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Casal na festa promovida pela Vanity Fair em março desse ano (Foto: reprodução/Taylor Hill/Jamie McCarthy/Dia Dipasupil/Getty Images Embed)

As diferenças de ritmo entre os dois estariam entre os principais motivos da crise. Katy está imersa em sua nova turnê, que marca um retorno importante aos palcos, enquanto Bloom estaria buscando mais estabilidade pessoal e familiar. A incompatibilidade das agendas e também de prioridades de vida teriam aumentado a tensão entre eles, tornando a convivência cada vez mais difícil.

Apesar do silêncio oficial, a ausência de interações públicas entre o casal, tanto nas redes sociais quanto em eventos recentes, reforça os rumores de afastamento.

Grandes frustrações e pressões externas

Tendo em vista que, além de sua intensa agenda profissional, a cantora também teria enfrentado frustrações com a repercussão de sua recente viagem ao espaço e com as críticas à nova turnê. “Isso a deixou muito estressada. Orlando foi compreensivo, mas isso causou tensão”, revelou outra fonte à “People”. O abalo emocional, combinado com grandes cobranças da carreira, teriam contribuído assim para um maior abalo no relacionamento.


Publicação sobre a ida de Katy Perry ao espaço em abril desse ano. (Foto: reprodução/Instagram/@blueorigin)

Segundo fontes, ela esperava um maior impacto com o projeto atual, e a resposta bem abaixo da expectativa trouxe insegurança e ansiedade, sentimentos que afetaram diretamente a sua vida pessoal.

O acúmulo de insatisfações teria intensificado a crise no relacionamento com o ator, que estaria cada vez mais reservado diante dos últimos episódios. O que também pode ter alimentado o distanciamento entre eles é que Bloom teria adotado uma postura cautelosa, optando por não interferir nas decisões profissionais da cantora.

Lar simbólico dos sonhos para o casal

A mansão de Montecito foi adquirida por Katy após uma longa disputa e, segundo fontes próximas, era considerada o “lar dos sonhos” do casal. “Ela sugeriu anteriormente que era o lugar ideal para ela e Orlando criarem uma família. Depois de tanto tempo, energia e dinheiro investidos, é difícil acreditar que não vão mais morar lá juntos”, afirmou uma fonte ao “Daily Mail”.


Tour pela Mansão em Montecito de Katy Perry e Orlando Bloom (Vídeo: reprodução/YouTube/Casa & Cia)

Durante anos, o imóvel representou o desejo de estabilidade para o casal. Katy chegou a mostrar detalhes da casa em várias entrevistas e conteúdos promocionais, sempre destacando o quanto aquele espaço era importante para seu futuro ao lado de Orlando e da filha do casal.

Embora o aluguel para Chris Pratt e Katherine Schwarzenegger seja, oficialmente, apenas uma solução temporária enquanto a nova casa deles é finalizada, especialistas em celebridades interpretam a movimentação como um gesto de transição: um “respiro” que pode, ou não, resultar em um recomeço.

Pronunciamento da assessoria

Nenhuma das partes se manifestou oficialmente sobre o aluguel do imóvel. Procuradas, as assessorias de ambos preferiram ainda não comentar o caso.

Porém, o silêncio é interpretado também como uma estratégia. Em momentos anteriores de tensão, o casal optou por não se manifestar de imediato.

Analistas de cultura pop observam que o histórico do casal — de idas e vindas ao longo dos anos — faz com que qualquer movimento simbólico ganhe grande repercussão. E com Katy prestes a se apresentar como uma das headliners do “The Town”, no Brasil, o timing do possível rompimento também chama atenção.

Príncipe Harry planeja reaproximação com família real em evento no Reino Unido

Em meio a anos de atrito com a família real britânica, o príncipe Harry está prestes a dar um passo importante rumo à reaproximação. Segundo fontes reveladas ao jornal “Daily Mail”, o duque de Sussex pretende enviar ainda este mês um convite oficial ao pai, o rei Charles III, e ao irmão, o príncipe William, para comparecerem à próxima edição dos Jogos Invictus, em 2027.

O convite antecipado pode assim abrir espaço para a presença da família real no evento, sendo assim o ato um grande gesto bem calculado, tendo em vista que a agenda real é feita com cerca de três anos de antecedência.

Com uma tentativa estratégica de reintegração institucional, Harry tenta mostrar que, apesar do afastamento pessoal, ainda valoriza os vínculos simbólicos com a monarquia e também reconhece a importância de suas raízes dentro da estrutura real britânica.

Peso simbólico do evento

A presença de Rei Charles e Príncipe William marcaria não apenas um retorno público de apoio aos Invictus Games, como também o primeiro registro oficial de Harry com os membros seniores da monarquia desde o funeral da rainha Elizabeth II, em 2022.


Príncipe William, Rei Charles e Príncipe Harry no Invictus Games em 2014 (Foto: Reprodução/Adrian Dennis/People)

Fontes próximas ao duque indicam que o convite é menos pessoal e mais institucional e que Harry acredita que seu pai pode, acima de qualquer ressentimento, reconhecer o valor do evento para os veteranos. “A expectativa é que os Royals compareçam para apoiar os veteranos — e Harry espera que seu pai aceite o convite como um gesto de apoio institucional”, declarou uma fonte ao jornal britânico.

A presença da família real em edições anteriores sempre conferiu grande legitimidade e também grande visibilidade global ao projeto, o que torna o novo convite ainda mais simbólico diante das tensões familiares que se estendem nos dias atuais.

Tensões familiares persistentes

Desde a sua saída oficial da realeza, Harry tem vivido nos Estados Unidos com a esposa Meghan Markle e os dois filhos do casal, Archie e Lilibet. As declarações públicas que se seguiram, como a entrevista explosiva a Oprah Winfrey e o livro autobiográfico Spare, revelaram vários desentendimentos com o irmão William e também mágoas profundas em relação ao pai.

A confiança entre eles, segundo fontes próximas ao Palácio, permanece fragilizada. Especialistas apontam que o rei teme novas exposições públicas, caso volte a se aproximar do filho. “O que pesa, no entanto, é a confiança. Charles teme que conversas privadas possam voltar a se tornar públicas, como já aconteceu no passado”, afirmou Ingrid Seward, editora da “Majesty Magazine”.


Príncipe Harry, Rei Charles e Príncipe William em foto familiar de 2004 (Foto: Reprodução/Mario Testino/National Portrait Gallery)

Apesar do afastamento atual, fontes próximas à família já afirmaram que Rei Charles ainda mantém um afeto genuíno pelo filho Harry e pelos netos, Archie e Lilibet. “Ele tem um coração generoso e ainda guarda esperanças de uma reconciliação. Mas isso precisa vir com privacidade e maturidade de ambos os lados”, comentou a comentarista real Katie Nicholl à “Vanity Fair”. Ainda assim, no interior do Palácio, o clima é de cautela: qualquer tentativa de aproximação é vista como sensível e cercada de riscos políticos e pessoais.

Conflito de agendas pode ser obstáculo

Apesar do novo gesto de Harry, a data escolhida para os Jogos Invictus pode representar um grande desafio logístico para a realeza. O encerramento do evento coincide com o aniversário de 80 anos da rainha Camilla, que é celebrado no dia 17 de julho. Espera-se que a data tenha comemorações oficiais e compromissos já programados no Palácio de Buckingham, o que pode comprometer a presença da família nos Jogos.

Mesmo assim, analistas enxergam no convite uma oportunidade real e rara de reconstrução dos laços familiares. “O rei ainda guarda esperanças de uma reconciliação com Harry e, principalmente, com os netos. Mas isso precisa vir com respeito mútuo e privacidade”, comentou Katie Nicholl, comentarista da “Vanity Fair” especializada em realeza.

Hans Zimmer confirma que já trabalha na trilha de Duna: Messias

O compositor e produtor musical alemão Hans Zimmer revelou que já está desenvolvendo a trilha sonora de “Duna: Messias”, o terceiro filme da saga épica dirigida por Denis Villeneuve. A informação foi dada durante uma entrevista recente sobre outro projeto em questão, em que o compositor comentou brevemente sobre a produção: “Conversei com Denis, e nós temos algo! Estamos no caminho, mas ainda há muito deserto à nossa frente”, disse, fazendo alusão ao cenário característico de Duna.

A declaração reforça a expectativa de que Zimmer continue como o principal responsável por construir a identidade sonora da franquia, cuja trilha se tornou uma das mais marcantes do cinema recente.

A franquia e seu legado sonoro

Zimmer já assinou a trilha dos dois primeiros filmes e assim conquistou o Oscar por seu trabalho em “Duna: Parte 1”. Seu trabalho na sequência também foi aclamado, mas acabou inelegível para a premiação da Academia por repetir muitos elementos já da trilha original, segundo os critérios técnicos do Oscar.


Hans Zimmer performa ao vivo a trilha sonora de “Duna” (Vídeo: reprodução/YouTube/Warner Bros.)

A estética sonora desenvolvida pelo compositor é considerada essencial para a atmosfera da saga. Os seus arranjos intensos, que misturam instrumentos tribais com sintetizadores, ajudam a expressar a espiritualidade e a tensão política que cercam o planeta de Arrakis.

O que esperar da sequência

Previsto para estrear em 16 de dezembro de 2026, “Duna: Messias” dá sequência à trajetória de Paul Atreides (Timothée Chalamet), agora consolidado como figura messiânica entre os Fremen. A nova etapa deve explorar com ainda mais profundidade as consequências políticas e pessoais de seu domínio.


Cartaz de Duna: Parte 1 e seus personagens principais (Foto: reprodução/Warner Bros.)

O elenco também contará com o retorno de Zendaya (Homem-Aranha), Javier Bardem (Onde os Fracos Não Tem Vez), Rebecca Ferguson (Missão: Impossível) e Florence Pugh (Adoráveis Mulheres), além da entrada de novos nomes como Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha), Christopher Walken (Prenda-me Se For Capaz), Austin Butler (Elvis) e Léa Seydoux (007), prometendo ampliar ainda mais o universo de Arrakis.

Franquias mais ambiciosas da atualidade

Sendo baseada nos livros do escritor Frank Herbert, a franquia “Duna” é considerada uma das maiores produções de ficção científica da atualidade. Dirigida por Denis Villeneuve — também conhecido por dirigir “Blade Runner 2049” — a saga conquistou o público com a sua abordagem visual imersiva, enredo complexo e um elenco de peso.



Denis Villeneuve dirigindo Timothée Chalamet em bastidores de “Duna” (Foto: reprodução/Warner Bros.)

Os dois primeiros longas estão disponíveis na plataforma Max e, juntos, arrecadaram mais de US$ 950 milhões em bilheteria mundial. A expectativa é que “Duna: Messias” aprofunde ainda mais a construção política, espiritual e filosófica do universo iniciado em Parte 1 e repita o sucesso entre os espectadores nos cinemas mundiais. 

Até o momento, “Duna: Messias” ainda não conta com teaser ou trailer divulgados oficialmente. A produção segue em estágio inicial, e a “Warner Bros.” ainda não revelou imagens ou cenas inéditas do novo capítulo da saga.