Sobre Matheus dos Reis

Redator do lorena.r7

Coritiba vence Atlético-GO e se isola na liderança da Série B

O líder do Brasileirão Série B venceu mais uma. Na noite desta quinta-feira (09), no estádio Couto Pereira, o Coritiba deu outro passo importante para o acesso e derrotou o Atlético-GO por 2 a 1. Com a vitória, o Coxa chegou aos 56 pontos e abriu 5 de frente para o vice-líder Goiás, que tem 51.

Já o Atlético-GO teve sua sequência de oito jogos sem derrota quebrada e estacionou nos 45 pontos, na 10ª colocação. Os gols da partida foram marcados por Dellatorre e Josué para os donos da casa, com Adriano Martins diminuindo para os visitantes.

Escalações

O Coritiba entrou em campo 4-1-4-1, escalado por Mozart com: Pedro Morisco; Alex Silva, Maicon, Jacy e Zeca; Wallisson Luiz, Clayson, Josué, Sebastian Gomez e Iury Castilho; Gustavo Coutinho.

Já o técnico Rafael Lacerda, escalou o Atlético-GO no 4-2-3-1, com: Paulo Vitor; Jean Dias, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Ronald, Luizão, Robert Santos, Federico Martínez e Yuri; Lelê.

Primeiro tempo

O jogo começou muito faltoso no Couto Pereira. Em apenas 15 minutos, foram 7 faltas, sendo 4 dos donos da casa e 3 dos visitantes. Jogando em casa, o Coxa tomou a iniciativa e se fez mais presente no campo de ataque na primeira etapa.

As primeiras chances saíram com Gustavo Coutinho. Aos 15′, o camisa 9 escorou cruzamento de Zeca, mas errou o alvo e, aos 18′, finalizou da entrada da área, mas com pouca força, facilitando a vida de Paulo Vitor.

O goleiro do Dragão, por muito pouco, não falhou feio no minuto seguinte. Após cruzamento de Josué, o camisa 1 da equipe goiana errou o tempo da bola e viu Iury Castilho cabecear com o gol vazio, mas errar o alvo e desperdiçar grande oportunidade de abrir o placar para o líder da Série B.

A pressão dos paranaenses continuou e, aos 30′, Iury Castilho (novamente) apareceu para incomodar a defesa atleticana. Após escorregão Jean Dias, o camisa 77 finalizou com estilo da meia-lua e obrigou Paulo Vitor a fazer linda defesa, para evitar o gol do Verdão antes do intervalo.

Segundo tempo

O Coritiba voltou do intervalo sem alterações. Por sua vez, Rafael Lacerda promoveu a entrada de Talisson na vaga de Yuri, no Atlético-GO. Porém, o técnico Mozart não demorou muito a mexer na equipe. Logo aos 12′, o comandante alviverde sacou Iury Castilho para colocar De Pena em campo.

Com menos de um minuto em campo, o meia uruguaio teve grande oportunidade marcar. Clayson fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou, mas o camisa 27, livre na grande área, cabeceou torto e errou o alvo.

Pouco presente no campo de ataque durante o jogo, o time goiano teve sua primeira boa oportunidade na bola parada. Aos 19′, Jean Dias cobrou falta e após leve desvio de Martínez, o goleiro Pedro Morisco, até então mero espectador da partida, foi obrigado a trabalhar com muita agilidade para evitar o gol do Dragão.

Precisando do gol, Mozart colocou seu artilheiro em campo. Dellatorre entrou na vaga de Gustavo Coutinho, aos 25 minutos. E apenas cinco minutos depois, brilhou a estrela do centroavante e do treinador.

Josué roubou a bola no campo de defesa do Atlético-GO e a bola chegou em Clayson. O camisa 25 serviu Dellatorre de cara para o gol, com muita frieza, o goleador do Coxa na Série B finalizou para abrir o marcador em Curitiba: 1 a 0 para o líder da competição.


 Gol de Dellatorre para o Coritiba (Vídeo: Reprodução/Instagram/@coritiba)

Dellatorre ainda teve outra grande oportunidade, aos 33′, quando Josué invadiu a área adversária e serviu o artilheiro que, dessa vez, parou em grande intervenção de Paulo Vitor.

Aos 39′, após disputa entre o zagueiro Tito com Nicolas Careca na área defensiva atleticana, os jogadores alviverdes reclamaram de toque de mão. Após um minuto de suspense, o VAR recomendou a revisão ao árbitro Rafael Klein, que apontou penalidade para o Verdão. Na cobrança, Josué só deslocou Paulo Vitor e ampliou a conta na capital paranaense: 2 a 0 Coritiba.


 Josué comemora o segundo gol do Coxa (Vídeo: Reprodução/Instagram/@coritiba)

Contra as cordas, o Atlético saiu para o tudo ou nada e, aos 49′, chegou ao gol. Após cobrança de escanteio de Kauan e desvio de Tito, a bola sobrou para Adriano Martins, que escorou para o gol vazio: 2 a 1, mas já era tarde para tentar o empate.


 Coritiba 2X1 Atlético-GO (Foto: Reprodução/Instagram/@coritiba)

No apito final, uma confusão tomou conta do gramado do Couto Pereira. Vladimir (goleiro reserva do Dragão), bateu boca com Josué (em ação decorrente da comemoração do camisa 10 após o segundo gol dos paranaenses) e o arqueiro da equipe visitante acabou expulso.

Calendário

As duas equipes voltam a campo pela 32ª rodada da competição nacional. No próximo domingo (12), o Coxa visita o Cuiabá na Arena Pantanal, às 20h30min (de Brasília).

Já o Atlético-GO, só entra em campo na segunda-feira (13), e mais uma vez fora de casa. Os goianos vão até o sul do Rio de Janeiro para enfrentar o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, às 19h (de Brasília).

São Paulo vence Fortaleza no Castelão e encerra sequência negativa na temporada

Após quatro derrotas seguidas, o torcedor são-paulino finalmente fez as pazes com a vitória. O Tricolor do Morumbis superou a expulsão de Rigoni (ainda no primeiro tempo) para vencer o Fortaleza por 2 a 0 nesta quinta-feira (02), no Castelão. Tapia e Luciano marcaram os gols do triunfo da equipe de Hernán Crespo, que se recuperou do momento ruim na temporada, após a eliminação na Libertadores.

Com o resultado, a equipe paulista chegou aos 38 pontos, na 7ª posição e ficou apenas 2 pontos atrás do Bahia (6º colocado). Na próxima rodada, o São Paulo tem clássico diante do Palmeiras, no Morumbis.

Já o Fortaleza, se afundou ainda mais no Z-4 e permaneceu com apenas 21 pontos, na 19ª colocação. Na próxima rodada, o Laion tem confronto direto contra o Juventude (18º colocado), em Caxias do Sul.

Escalações

O Fortaleza entrou em campo no 4-2-3-1, escalado por Martín Palermo com: Brenno; Brítez, Lucas Gazal, Ávila e Diogo Barbosa; Lucas Sasha, Matheus Pereira (Guzmán), Yago Pikachu, Crispim e Herrera (Breno Lopes); Deyverson.

Já Hernán Crespo escalou o São Paulo no tradicional 3-5-2, com: Rafael; Negrucci, Luiz Gustavo e Sabino; Cédric Soares, Bobadilla, Rodriguinho (Enzo Díaz), Pablo Maia e Wendell; Rigoni e Tapia.

Primeiro tempo

A partida começou com muito estudo de ambas as partes e com três escanteios em menos de 10 minutos. O Fortaleza tinha mais posse de bola quando foi surpreendido na primeira jogada perigosa do São Paulo. Após bela jogada de Rigoni, aos 11′, o chileno Gonzalo Tapia finalizou livre, quase na pequena área e abriu o placar no Castelão: 1 a 0 São Paulo.

Aos 21′, um lance capital mudou o panorama da partida. Deyverson e Rigoni disputaram a bola no meio de campo e o atacante do Leão do Pici levou a pior. Após chamada do VAR, o árbitro Anderson Daronco decidiu expulsar o argentino, deixando o time de Crespo com um jogador a menos em campo.

Com vantagem numérica, o tricolor cearense teve ainda mais domínio territorial. Porém, esbarrou na falta de criatividade da equipe e abusou de cruzamentos e chutes de longa distância que pouco incomodaram o gol de Rafael.

O São Paulo teve poucas válvulas de escape, mas conseguiu levar mais perigo que o adversário em seu único ataque pós expulsão, na primeira etapa. Aos44′, Cédric Soares recebeu lançamento longo, dominou de costas para a defesa, conseguiu girar e finalizar, mas a bola passou à esquerda de Brenno.

Segundo tempo

Precisando buscar o resultado em casa, o Fortaleza voltou do intervalo com mudanças. Breno Lopes e Guzmán foram escolhidos por Palermo para os lugares de Herrera e Matheus Pereira. Já o São Paulo voltou com Enzo Díaz na vaga de Rodriguinho, com Crespo de olho em reforçar ainda mais o lado esquerdo da sua defesa.

O panorama da partida não mudou. O Fortaleza seguiu com mais posse de bola e cercando a área são-paulina, mas não se mostrava capaz de agredir o adversário de forma mais contundente.

E foram os visitantes quem levaram perigo pela primeira vez na etapa final. Tapia recebeu passe de Cédric na grande área e finalizou, mas a bola encontrou a marcação providencial de Brítez, que evitou o pior para os donos da casa.

O Fortaleza intensificou a pressão e começou a ser mais perigoso. Contudo, o Leão acumulou chances criadas e perdidas.

Aos 18′, o Laion teve uma grande oportunidade. Após belo passe de Brítez, Pochettino (que havia acabado de entrar no jogo) se infiltrou nas costas de Sabino e finalizou, mas parou em grande defesa de Rafael. Aos 20′, Lucas Sasha arrancou e achou Diogo Barbosa livre na área. Porém, o lateral se precipitou e acertou o lado de fora da rede. Breno Lopes também teve grande chance, aos 29′, quando arriscou chute da entrada da grande área, mas errou o alvo.

E o futebol não costuma perdoar quem desperdiça tantas oportunidades. Marinho perdeu a bola e cedeu contra-ataque, Alisson serviu Enzo Díaz, que invadiu a área e tocou na saída de Brenno, Luciano apareceu quase em cima da linha para empurrar para o fundo da rede: 2 a 0 São Paulo e fim de jejum do atacante, que durava 10 jogos.


 Luciano encerra jejum de gols no São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram/@saopaulofc)

O Fortaleza ainda tentou pressionar e teve boa chance aos 45′ em cabeçada de Brítez após cruzamento de Marinho, mas Rafael apareceu para fazer grande defesa e evitar o gol de honra dos cearenses. Logo em seguida, aos 51′, Breno Lopes fez jogada individual pelo lado esquerdo e finalizou, mas a bola passou à esquerda de Rafael.

No apito final, muitas vaias e protestos da torcida do tricolor cearense que vê o time se afundar ainda mais no Z-4. Por outro lado, alegria e comemoração dos visitantes que se recuperam da sequência negativa de quatro derrotas consecutivas.


Fortaleza 0X2 São Paulo melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/TNT Sports Brasil)

Calendário

As duas equipes voltam a atuar no próximo domingo pelo Brasileirão, pela 27ª rodada. O Fortaleza atravessa o país (de norte à sul) e vai até o Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, enfrentar o Juventude às 18h30min (de Brasília), em duelo direto contra o rebaixamento.

Já o São Paulo tem um clássico paulista pela frente. O Tricolor recebe o Palmeiras, às 16h (de Brasília), no Morumbis.

Paris Fashion Week tem dia de modelos ousados com foco na América Latina

A passarela da Paris Fashion Week, na noite de quarta-feira (01), apresentou um desfile primoroso de Tom Ford e Gabriela Hearst. Com coleções que trouxeram uma mescla de charme, glamour, elegância e ousadia comercial.

Apesar da ausência do fundador Tom Ford, o diretor criativo Haider Ackermann assumiu o protagonismo e mostrou (mais uma vez) ser uma das escolhas mais acertadas de Tom nos últimos anos.

Sedutor e futurista

Haider Ackermann apresentou modelos que trouxeram à passarela uma mescla de tensão, erotismo e frieza para a coleção da casa Tom Ford. O diretor afirmou que o glamour apresentado “não é deste mundo e sim de fora da nossa órbita” e que as pessoas tiveram a oportunidade de sentir um terror psicológico extremamente sofisticado.


  Haider Ackermann traz novos modelos no segundo desfile da Tom Ford (Foto: Rperodução/Instagram/@ffw)

Ackermann também exaltou a celebração e exaltação do corpo nos vestidos esculpidos. Além disso, afirmou que nenhum modelo soa como retrô. “No máximo, retrofuturista”, afirmou o diretor criativo.

Laura Dern e seu brilho

Quem também teve um desfile de sucesso e conseguiu trazer muitos aplausos e sorrisos da plateia, foi a coleção de Gabriela Hearst. A estilista uruguaia incorporou vários esboços em seus modelos de silhueta longa.

Além disso, Hearst buscou exaltar o poder e sagacidade das mulheres. Para isso, sua escolha de modelo para abrir o desfile foi certeira: Laura Dern, vendedora de um Óscar e que trouxe um deslumbrante sorriso à passarela.

 Laura Dern e demais modelos na passarela da PFW (Foto: Rpeordução/Instagram/@gabrielahearst)

A apresentação ocorreu em um bairro medieval da cidade, o que favoreceu os arquétipos apresentados no desfile, como: Alta Sacerdotisa, Nutridora, Imperatriz, Mediadora e Amantes.

 

Ceará vence São Paulo no Morumbis pelo Brasileirão e aumenta crise Tricolor

A rodada 25 do Brasileirão foi encerrada na noite desta segunda-feria (29), no Morumbis, com uma vitória importante do Ceará sobre o São Paulo. A equipe alvinegra contou com uma sólida atuação defensiva e foi letal no ataque para marcar com Pedro Henrique e derrotar o Tricolor Paulista por 1 a 0.

Com a vitória, a equipe de Léo Condé chegou aos 31 pontos e subiu para a 11ª colocação, deixando a zona de rebaixamento cada vez mais distante. Já o São Paulo estacionou nos 35 pontos e viu a distância para o Bahia, 6º colocado, subir de 2 para 5 pontos.

Escalações

O São Paulo foi para a partida no 3-5-2, escalado por Crespo com: Rafael; Tolói, Arboleda e Alan Franco; Cédric Soares, Alisson, Bobadilla, Rodriguinho e Enzo Díaz; Luciano e Ferreirinha.

Já o Vozão de Léo Condé, atuou no 4-2-3-1, com: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marcos Victor, Willian Machado e Matheus Bahia; Richardson, Dieguinho, Galeano, Lourenço e Paulo Baya; Pedro Raul.

Primeiro tempo

O jogo começou morno, com muito estudo de ambas as partes. A primeira finalização mais perigosa aconteceu aos 13′ e foi do Ceará. Após boa troca de passes e cruzamento de Fabiano Souza, Pedro Raul subiu mais que a zaga do São Paulo e cabeceou para boa defesa de Rafael.

A resposta do Tricolor Paulista veio apenas aos 28 minutos, quando Bobaddila desarmou Dieguinho, tabelou com Luciano e finalizou da entrada da área, mas a bola subiu e passou próxima ao gol de Bruno Ferreira.

O São Paulo aumentou sua posse de bola e presença no campo de ataque e, aos 38′, criou a melhor chance da primeira etapa. Após cobrança de falta, a defesa do Ceará afastou mal e a bola sobrou para Rodriguinho, que finalizou de fora da área, contou com desvio na zaga e viu a bola bater no travessão do camisa 94 do Vozão.

Segundo tempo

As duas equipes voltaram com mudanças do intervalo. Hernán Crespo desfez o esquema com 3 zagueiros e colocou Lucas Moura na vaga de Alan Franco. Já Léo Condé, trocou um ponta por outro, com Pedro Henrique no lugar de Paulo Baya.

Logo no primeiro ataque da etapa final, aos 2′, o São Paulo quase abriu o placar. Ferreirinha arrancou pela esquerda, driblou Fabiano e finalizou, mas a bola bateu no “pé” da trave direita do goleiro Bruno e saiu.

Mas aos 10′, os visitantes foram letais. Matheus Bahia tentou passe na entrada da área, Alisson afastou mal e a bola sobrou para Pedro Henrique, que driblou Rafael e fez brilhar a estrela do comandante da equipe cearense no Morumbis: 1 a 0 Ceará.


 Pedro Henrique comemora gol do Ceará (Foto: Reprodução/Instagram/@cearasc)

As duas equipes fizeram alterações para renovar o fôlego na partida. Do lado tricolor, Dinenno e Maílton entraram nos lugares de Rodriguinho e Cédric Soares. Enquanto isso, do lado alvinegro, Fernando Sobral e Zanocelo substituíram Dieguinho e Lourenço.

O Ceará teve a grande chance de liquidar a fatura aos 41′, quando Pedro Raul foi lançado e saiu na cara de Rafael, mas preferiu tentar o drible em cima de Enzo Díaz e acabou desarmado, desperdiçando a oportunidade.

Sem forças para reagir, o São Paulo não conseguiu mais levar perigo ao gol do Vozão e saiu do Morumbis novamente muito vaiado pela torcida que compareceu ao estádio, ainda machucada pela eliminação na Libertadores.


São Paulo 0X1 Ceará melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/GE TV)

Calendário

As duas equipes voltam a campo já na próxima quinta-feira (02), pela 26ª rodada do Brasileirão. O São Paulo vai até a Arena Castelão enfrentar outra equipe cearense, o Fortaleza. A bola rola, às 19h30min (de Brasília).

Já o Ceará, novamente fora de casa, vai até o Barradão, em Salvador, enfrentar o Vitória. O duelo de nordestinos acontece às 19h (de Brasília).

Brusque vence Guarani e embola Grupo C na luta pelo acesso à Serie B

O Brusque renasceu na luta pelo acesso à Série B do Brasileirão de 2026. Em duelo emocionante no estádio Augusto Bauer, a equipe de Santa Catarina venceu o Guarani por 3 a 2 e chegou aos 3 primeiros pontos na fase final da competição.

Os gols da partida foram marcados por Alex Ruan, Diego Mathias e Alemão para os catarinenses, com Raphael e Alan Santos anotando para os paulistas. Com o resultado, a Ponte Preta comemorou o acesso antecipado à Segundona de 2026, enquanto as outras três equipes do Grupo C seguem com chances de acesso nas rodadas finais.

Escalações

O Brusque entrou em campo no 4-3-3, escalado por Bernardo Franco com: Matheus Nogueira; Mateus Pivô, Alemão, Jhan Pool e Alex Ruan; Mangabeira, Bernardo (Robson Luiz) e Pira; Diego Mathias (Thomaz Costa), Olávio (Douglas) e Clinton.

Já Matheus Costa escalou o Guarani no 3-5-2, com: Dalberson; Raphael, David Braz (Geovane (Caio Melo)) e Alan Santos; Lucas Justen, Isaque (Kauã Jesus), Kelvi, Emerson e Diego Torres (Junior Brandão); Mirandinha (Gabriel Silva) e Bruno Santos.

Primeiro tempo

Jogando em casa e precisando do resultado para não dar adeus ao sonho do acesso, o Brusque tentou tomar a iniciativa. Porém, a equipe catarinense teve pouca inspiração com a bola rolando e utilizou da bola parada para gerar o primeiro incômodo ao goleiro Dalberson.

Após cobrança de falta de Diego Mathias, pelo lado direito, o camisa 27 obrigou o goleiro bugrino a espalmar a bola pela linha de fundo para evitar maiores problemas à equipe de Campinas.

Os cruzamentos para a área se tornaram solução para as duas equipes. Aos 32′, Diego Torres cobrou falta para a área do Brusque, o zagueiro Raphael subiu mais alto que todo mundo e cabeceou no canto direito de Matheus Nogueira: 1 a 0 Guarani.

A resposta dos catarinenses veio também de um cruzamento, mas rasteiro. Aos 41′, Diego Mathias bateu cruzado e Alex Ruan apareceu com oportunismo para deixar tudo igual antes do intervalo: 1 a 1.

 Tudo igual no intervalo em Brusque (Foto: Reprodução/Instagram/@guaranifc_oficial)

Segundo tempo

O Guarani voltou com uma alteração do intervalo. Matheus Costa apostou em Kauã Jesus no lugar de Isaque, para dar mais dinâmica e movimentação ao ataque. Por sua vez, o Brusque voltou com a mesma equipe que terminou a primeira etapa.

A segunda etapa voltou morna. As duas equipes disputaram muito a posse de bola no meio campo e pouco chegaram com perigo ao ataque nos primeiros 20 minutos, exceto em alguns lances de bola parada (cobranças de falta e escanteio), que não foram suficientes para incomodar Matheus Nogueira ou Dalberson.

O lance capital do jogo aconteceu aos 26 minutos, quando Bruno Santos se envolveu em uma disputa de ombro com Clinton e a arbitragem marcou falta, alegando braço do camisa 9 no rosto do atleta do Brusque. Porém, após revisão de mais de 5 minutos, o VAR chamou o juiz do jogo, que apontou pênalti para os catarinenses e, de quebra, expulsou o centroavante da equipe visitante, para muitas reclamações dos atletas do Bugre.

Na cobrança, Diego Mathias bateu forte no alto, sem chances para Dalberson e virou a partida para os catarinenses: 2 a 1 no Augusto Bauer.

Em desvantagem numérica e no placar, Matheus Costa sacou Diego Torres e colocou Junior Brandão, para dar mais força ao ataque e na recomposição defensiva. E, aos 41′, a bola parada novamente apareceu para o lado bugrino.

Kauã Jesus pressionou a marcação e ganhou escanteio. Na cobrança, Caio Mello colocou a bola na cabeça do zagueiro e capitão Alan Santos, que testou firme, sem chances para Matheus Nogueira: 2 a 2 e muita festa da torcida visitante, que lotou o setor em Brusque.

 Torcida do Guarani lotou setor visitante no Augusto Bauer (Foto: Reprodução/Instagram/@guaranifc_oficial)

Os donos da casa partiram para o tudo ou nada. Aos 43′, Alex Ruan teve ótima chance na grande área, mas parou em bela defesa de Dalberson. Porém, aos 51′, Alemão arriscou chute de longa distância e acertou o canto esquerdo do goleiro do Guarani, para fazer o gol de uma vitória dramática: 3 a 2 e primeira vitória da equipe de Santa Catarina na fase final da Série C.

 Alemão marca no final e garante vitória do Brusque (Foto: Reprodução/Instagram/@brusqueoficial)

Aos 55′, o árbitro Jefferson Maciel ainda apareceu novamente e expulsou Robson Luiz, por considerar que o jogador do Brusque agrediu Raphael com o cotovelo. O VAR recomendou revisão, mas o juiz manteve o cartão vermelho ao atacante da equipe catarinense.

No apito final, o policiamento rapidamente entrou em campo para cercar a arbitragem e evitar maiores protestos, principalmente por parte da comissão técnica do Guarani.


Brusque 3X2 Guarani melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/SportyNet)

Situação do Grupo C

Com os resultados deste sábado (27), a Ponte Preta confirmou o acesso à Série B de 2026. A arquirrival do Guarani empatou com o Náutico por 1 a 1, na reta final da partida, chegou aos 10 pontos e não pode mais ser alcançada por quem terminar em 3º lugar do grupo.

Dessa forma, o Guarani permanece na 2ª colocação com 6 pontos, enquanto o Náutico fica em 3º com 4 pontos. Na próxima rodada, Guarani e Náutico fazem duelo direto no Brinco de Ouro, em Campinas. A bola no próximo sábado (04), às 17h (de Brasília) e, em caso de vitória, o Bugre pode confirmar o acesso antecipado, se o Brusque não derrotar a Ponte.

Já o Brusque chegou aos seus primeiros 3 pontos na tabela e ressurgiu na briga pelo acesso. Na próxima rodada, os catarinenses voltam a jogar no Augusto Bauer e recebe a Ponte Preta, também no sábado (21), mas às 19h30min (de Brasília).

 

São Paulo perde novamente para LDU e se despede da Libertadores no Morumbis

O São Paulo se despediu da Libertadores 2025 nesta quinta-feira (25), diante de mais de 50 mil torcedores no Morumbis. A equipe de Hernán Crespo foi novamente derrotada pela LDU, dessa vez por 1 a 0, e deu adeus ao sonho do 4º título da competição nessa temporada. O gol da equipe equatoriana foi marcado por Medina, aos 41 minutos do primeiro tempo.

Com o resultado, a Liga de Quito fez 3 a 0 no placar agregado e deixou o segundo brasileiro para trás na competição. Nas oitavas-de-final, a equipe de Tiago Nunes já havia eliminado o Botafogo, atual campeão, com um placar agregado de 2 a 1 (derrota por 1 a 0 no Rio de Janeiro e vitória por 2 a 0 em Quito). Na semifinal, o adversário dos equatorianos será o Palmeiras, outra equipe brasileira.

Escalações

O São Paulo foi para o jogo no 3-5-2, escalado por Hernán Crespo com: Rafael; Arboleda, Alan Franco e Sabino; Rigoni, Bobadilla, Pablo Maia, Rodriguinho e Enzo Díaz; Luciano e Ferreirinha.

A LDU optou pelo mesmo esquema do tricolor e foi a campo, escalada por Tiago Nunes, com: Gonzalo Valle; Allala, Adé e Quinónez; Quintero, Villamil, Gruezo, Cornejo e Bryan Ramírez; Alzugaray e Medina.

Primeiro tempo

Jogando em casa e precisando reverter a vantagem equatoriana, o São Paulo se lançou ao ataque desde os primeiros minutos. Logo aos 9 minutos, após confusão na área do time equatoriano, Luciano chutou em cima de Valle. No rebote, Rigoni acertou o travessão e, após novo rebote, Bobadilla chutou para nova intervenção do goleiro da Liga.

Aos 20′, Luciano teve outra oportunidade de marcar, após cruzamento vindo do lado direito, o atacante são-paulino se antecipou à defesa, mas chutou por cima do gol de Gonzalo Valle. O próprio camisa 10 teve nova oportunidade, aos 28′, após cabeçada na grande área, que resultou em defesa do arqueiro equatoriano.

Com vantagem de dois gols no placar agregado, os visitantes esfriaram o jogo de todas as formas e começaram a irritar a torcida presente no Morumbis. Organizada para buscar o contra-ataque, a equipe de Tiago Nunes foi letal na primeira grande oportunidade que teve.

Aos 41′, após corte da defesa, Medina arrancou em velocidade, ganhou de Bobadilla em disputa pelo alto e saiu na cara de Rafael. Frio na finalização, o camisa 16 da equipe do Equador apenas tirou do capitão do São Paulo e abriu o placar: 1 a 0 LDU e vantagem ampliada.


Medina abriu o placar para a LDU (Vídeo: reprodução/YouTube/CONMEBOL Libertadores)

Segundo tempo

O São Paulo voltou para a segunda etapa com duas substituições. Crespo lançou Maílton e Dinenno nos lugares de Alan Franco e Bobadilla, respectivamente. E no primeiro ataque, aos 2′, após cruzamento vindo da esquerda, Dinenno dominou mal, mas a bola sobrou para Luciano finalizar para o fundo da rede. Porém, o gol acabou anulado por impedimento do camisa 10.

Aos 12′, o goleiro Gonzalo Valle afastou um cruzamento de soco e se chocou com Luciano. No rebote, Rodriguinho pegou de primeira e balançou a rede equatoriana, porém o árbitro anulou novamente, marcando falta no camisa 1 da LDU.

Na busca por um fator novo em campo, Crespo fez mais duas alterações aos 21′. Lucas Moura e Lucca entraram nos lugares de Rigoni e Ferreirinha. O São Paulo seguiu buscando reduzir o prejuízo, mas faltou inspiração. Aos 32′, Enzo Díaz cruzou da esquerda, Luciano desviou de cabeça, mas Valle apareceu com segurança para fazer nova defesa.

Luciano e Dinneno ainda tiveram grandes chances de pelo menos empatar a partida, aos 40′ e 47′, respectivamente. O primeiro recebeu livre na grande área e finalizou, enquanto o segundo cabeceou quase na pequena área, mas em ambas, Gonzalo Valle apareceu para evitar o gol do São Paulo.

Com o fim do jogo se aproximando, a torcida são-paulina que lotou o Morumbis, começou a entoar diversos cantos de protestos direcionados, principalmente, ao presidente Júlio Casares. Além de gritos irônicos de “Olé” durante a posse de bola tricolor, que não teve mais forças para reagir e se despediu da Libertadores em 2025.


 São Paulo 0X1 LDU Libertadores 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@saopaulofc)

Um filme repetido

Pelo segundo ano consecutivo, o São Paulo dá adeus à Libertadores nas quarta-de-final dentro do Morumbis. Em 2024, o Tricolor Paulista (comandado por Zubeldía) foi eliminado pelo Botafogo nas cobranças de pênaltis (5 a 4), após empate por 1 a 1 no placar agregado.

Na ocasião, muita lamentação. Porém, muitos aplausos e reconhecimento de grande parte da torcida pela entrega e esforço da equipe diante de um adversário poderoso, que se sagrou campeão da competição no fim do ano.

Contudo, em 2025, os torcedores não perdoaram a equipe que se despediu da disputa pelo 4º título da América com duas derrotas perante a LDU (2 a 0 em Quito e 1 a 0 em São Paulo). Muitos protestos foram ouvidos durante a segunda etapa e diversas vaias entoadas após a partida.

Calendário

Com a eliminação na Libertadores, restou ao São Paulo apenas a disputa do Brasileirão. O time de Crespo ocupa a 7ª colocação com 35 pontos, 2 a menos que o Bahia (último time no G-6), e agora luta para voltar à principal competição continental em 2026.

Na próxima segunda-feira (29), o Tricolor Paulista volta ao Morumbis, às 20h (de Brasília), para duelo diante do Ceará, pela 25ª rodada da competição nacional.

Grêmio e Botafogo empatam jogo atrasado em Porto Alegre com arbitragem polêmica

Grêmio e Botafogo encerraram suas pendências no Brasileirão 2025 nesta quarta-feira (24), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Diante de pouco menos de 20 mil torcedores, as duas equipes empataram por 1 a 1, em duelo válido pela 16ª rodada do campeonato nacional.

A partida foi marcada por uma série de desfalques, tanto do lado tricolor quanto do lado alvinegro. Além disso, a arbitragem foi muito questionada, especialmente pelos botafoguenses pela marcação de um pênalti na reta final da partida e o excesso de cartões dado pelo árbitro Lucas Torezin por reclamações dos jogadores do Glorioso.

Com o resultado, o Grêmio chegou aos 29 pontos e subiu uma posição na tabela, ultrapassando o Ceará e chegando ao 11º lugar. Já o Botafogo chegou aos 40 pontos e se manteve na 5ª colocação, 2 pontos atrás do Mirassol (4º colocado) e 3 à frente do Bahia (6º lugar).

Escalações

O Grêmio foi para a partida no 4-2-3-1, comandado pelo auxiliar de Mano Menezes, Tiago Koslozki, com: Tiago Volpi; Marcos Rocha, Gustavo Martins, Kannemann e Marlon; Noriega (Alex Santana), Dodi, Pavón (Alysson), Edenílson (Olivera) e Willian (Cristaldo); André Henrique (Jardiel).

Já o Botafogo atuou no 4-4-2, escalado por Davide Ancelotti com: Léo Linck; Vitinho, Kaio Pantaleão, Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Marlon Freitas, Newton, Artur (Kadir) e Jeffinho (Mateo Ponte); Matheus Martins e Arthur Cabral.

Primeiro tempo

O jogo foi aberto desde o começo, com as duas equipes buscando a vitória desde o início. Jogando em casa, o Grêmio teve as duas primeiras chances. A primeira com Kannemann, após cobrança de escanteio, aos 6′, e a segunda com Edenílson, de cabeça, aos 15′. Em ambas, Léo Linck apareceu para fazer duas grandes defesas e evitar o primeiro gol dos gaúchos.

O Botafogo também teve suas chances. Matheus Martins apareceu livre na grande área, após belo passe de Jeffinho, aos 7′, mas demorou a finalizar e errou o alvo, após sofrer pressão da marcação gremista.

Pouco tempo depois, os cariocas sofreram um baque. Alex Telles sentiu dores no joelho e acabou sendo substituído por Cuiabano. O camisa 13 se tornou mais uma dúvida para a sequência de jogos e pode aumentar a lista de desfalques do atual campeão brasileiro.

Os visitantes ainda tiveram mais duas oportunidades de gol antes do intervalo, a primeira com Artur em cobrança de falta, aos 35′, e aos 37′, Arthur Cabral também teve uma grande chance dentro da área, mas parou em Tiago Volpi, após remate com o pé direito.

Segundo tempo

O Grêmio voltou do intervalo com duas alterações. Alysson e Alex Santana entraram nas vagas de Pavón e Noriega, respectivamente. E logo aos 5′, Dodi aproveitou falha de Barboza e finalizou, mas parou em grande defesa de Léo Linck.

Já o Botafogo, que manteve a mesma equipe que terminou a primeira etapa, com apenas Cuiabano na vaga de Alex Telles, foi cirúrgico no primeiro ataque na etapa final. Aos 8 minutos, Marlon Freitas lançou justamente para o camisa 6 alvinegro, que invadiu a área e de pé direito finalizou na saída de Volpi para colocar o alvinegro na frente do placar: 1 a 0 Botafogo.


 Cuiabano comemora gol do Botafogo (Foto: Reprodução/Instagram/@botafogo)

O Grêmio precisou se abrir para buscar o empate, mas esbarrou na falta de criatividade e pontaria da equipe. A principal chance dos donos da casa aconteceu aos 29′. Após falha do sistema defensivo dos visitantes, André Henrique arrumou para Crisitan Olivera, que finalizou de pé direito, mas errou o alvo.

Aos 39′, aconteceu o lance capital da partida. Arthur Cabral disputou a bola com Marcos Rocha na lateral da área defensiva do Botafogo e a arbitragem marcou falta, para reclamação dos jogadores alvinegros. Na cobrança, Marlon acertou Matheus Martins e, após chamada do VAR, o árbitro viu toque de mão do camisa 11 botafoguense e marcou pênalti para o Grêmio.

Na cobrança, o goleiro Tiago Volpi deslocou Léo Linck e empatou para os donos da casa: 1 a 1 e o segundo gol do camisa 1 do tricolor gaúcho na competição (o primeiro também evitou uma derrota gremista, no empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Maracanã).


 Tiago Volpi comemora gol de empate (Foto: Reprodução/Instagram/@gremio)

Mas as emoções não acabaram por aí. Aos 49′, o garoto Kadir, que havia acabado de entrar na vaga de Artur, recebeu passe de Cuiabano, saiu na cara de Tiago Volpi e finalizou na trave direita do Grêmio. No ataque seguinte, os gaúchos responderam na mesma moeda e Alex Santana cabeceou a bola no travessão do Botafogo, após cruzamento de Marlon. No apito final, igualdade no placar e muita reclamação dos alvinegros com a arbitragem.


Grêmio 1X1 Botafogo melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/GE TV)

Desfalques dos dois lados

As duas equipes chegaram para a partida repletas de desfalques. Do lado do Grêmio, o técnico Mano Menezes e seu auxiliar ficaram de fora da partida por conta de punições sofridas no Gre-Nal do último domingo (21). Além deles, Arthur (também suspenso), Braithwaite, Monsalve, Villasanti, João Lucas e Balbuena estavam lesionado, e Cuéllar e Carlos Vinícius foram preservados por desgaste muscular, totalizando oito ausências (além dos integrantes da comissão técnica).

Já o Botafogo teve uma lista ainda mais extensa. Marçal, Montoro, Santi Rodríguez e Chris Ramos estavam suspensos. Além deles, Savarino, Joaquín Corrêa, Mastirani, Danilo, Bastos, Neto e Nathan Fernandes, todos lesionados, também ficaram de fora da relação para a partida. Por sua vez, Barrera está com a seleção colombiana sub-20 e Allan foi liberado para resolver questões pessoais.

Arbitragem polêmica

O árbitro Lucas Torezin foi um capítulo à parte na partida. Desde a primeira etapa, foi muito questionado pelos jogadores dos dois times e deixou o jogo muito nervoso.

O lance capital aconteceu na segunda etapa, quando Arthur Cabral disputou a bola com Marcos Rocha próximo à área de defesa do Botafogo e a arbitragem marcou uma falta muito questionada pelos jogadores alvinegros, principalmente Barboza e Marlon Freitas, que levaram cartões amarelos por reclamação. Na cobrança da falta, a bola bateu na mão de Matheus Martins e, após chamada do VAR, o árbitro indicou pênalti para o Grêmio.

No final da partida, os jogadores do time carioca continuaram as reclamações e o zagueiro Kaio Pantaleão foi expulso por aplaudir ironicamente o juiz.

Calendário

Após o empate desta quarta-feira (24), Grêmio e Botafogo voltam a atuar no próximo domingo (28). Os gaúchos recebem o Vitória, na Arena do Grêmio, às 11h (de Brasília).

Já os cariocas voltam para o Rio de Janeiro e vão ao Maracanã, às 16h (de Brasília), para o clássico diante do Fluminense. As duas partidas são válidas pela 25ª rodada do Brasileirão.

Santos vence São Paulo na Vila e se afasta do Z-4 do Brasileirão

O clássico paulista da 24ª rodada do Brasileirão terminou com vitória do Santos, na Vila Belmiro. Debaixo de muita chuva e sob olhares do lesionado Neymar, nas tribunas, o Peixe derrotou o São Paulo por 1 a 0 com gol de Guilherme, no segundo tempo. Com a vitória, o time de Vojvoda chegou aos 26 pontos, na 14ª posição, e abriu 4 pontos de vantagem para o Vitória, primeira equipe no Z-4.

Por sua vez, o Tricolor Paulista permanece com 35 pontos, na 7ª colocação. O técnico Crespo poupou diversos titulares, inclusive o goleiro Rafael, de olho na partida de volta das quartas-de-final da Libertadores contra a LDU, na próxima quinta-feira (25), no Morumbis.

Escalações

O Santos foi à campo no 4-2-3-1, escalado por Juan Pablo Vojvoda com: Gabriel Brazão; Mayke, Frías, Luan Peres e Escobar; João Schmidt, Zé Rafael, Victor Hugo (Barreal), Rollheiser (Thaciano) e Guilherme (Rincón); Lautaro Díaz (Tiquinho Soares).

Já Hernán Crespo escalou o São Paulo no 3-5-2, com: Young; Tolói, Luan (Marcos Antônio) e Sabino; Maílton, Alisson, Negrucci, Rodriguinho (Rigoni) e Wendell (Enzo Díaz); Ferreirinha (Luciano) e Dinenno (Bobadilla).

Primeiro tempo

Jogando em casa, o Santos buscou o ataque na maior parte da primeira etapa. Mas quem deu o primeiro susto foi o São Paulo, quando Ferreirinha arrancou livre, mas adiantou demais a bola, parando em intervenção de Gabriel Brazão.

Aos 9 minutos, o Santos deu a resposta. Lautaro Diaz arrancou pela esquerda e serviu Rollheiser, que finalizou de pé esquerdo e obrigou Young a fazer bela defesa, de mão trocada.

O jovem goleiro tricolor trabalhou novamente, aos 35′. Guilherme recebeu de Rollheiser  e finalizou no canto direito do camisa 50, que espalmou para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, João Schmidt subiu alto no meio da defesa são-paulina e forçou Young a fazer mais uma bela defesa para manter o placar zerado antes do intervalo.

Segundo tempo

O São Paulo voltou do intervalo com duas alterações, Crespo colocou Bobadilla e Rigoni nas vagas de Dinenno e Rodriguinho, respectivamente. Já o Peixe, retornou com a mesma formação que terminou a primeira etapa (com Barreal, que entrou na vaga do lesionado Victor Hugo aos 25 minutos).

A chuva forte não tirou o ímpeto das duas equipes na busca pelo resultado. Mesmo com time misto, o São Paulo voltou melhor para a segunda etapa e tinha mais a posse de bola, até os 15 minutos.

Porém, o Santos foi cirúrgico no primeiro ataque perigoso. Aos 15 minutos, Rollheiser cruzou para a área de pé direito e encontrou Guilherme, que se antecipou à marcação de Maílton e cabeceou para o fundo da rede: 1 a 0 Peixe.

 Guilherme comemora gol da vitória santista (Foto: Reprodução/Instagram/@santosfc)

Vojvoda sacou Lautaro Diaz, aos 22′ e colocou Tiquinho Soares para ganhar mais força ofensiva. E no primeiro toque na bola, o camisa 9 entrou na cara de Young e finalizou, mas a bola subiu e passou perto do travessão.

O jogo ficou morno e o São Paulo não conseguiu criar oportunidades com a bola rolando. A melhor chance dos visitantes aconteceu na bola parada, aos 36 minutos. Após cobrança de falta, a zaga do Santos afastou mal e a bola se ofereceu para Luciano, que finalizou quase da pequena área, mas errou o alvo.

Num último suspiro, o goleiro Young foi para a área santista para tentar o empate, porém as cobranças de escanteio não encontraram nenhum atleta tricolor na área e o jogo acabou mesmo com vitória santista por 1 a 0, na Vila Belmiro.


Santos 1X0 São Paulo melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/GE TV)

Calendário

O Santos tem apenas o Brasileirão pela frente e volta a atuar no próximo domingo (28). A equipe da baixada visita o Bragantino, no Cícero Marques, às 18h30min (de Brasília).

Já o São Paulo volta seu foco para o duelo de volta das quartas-de-final da Libertadores. Na próxima quinta-feira (25), o tricolor recebe a LDU, às 19h (de Brasília), no Morumbis, precisando reverter uma desvantagem de 2 gols sofrida na altitude de Quito.

Pelo Brasileirão, o próximo confronto é diante do Ceará, na segunda-feira (29), às 20h (de Brasília), também no Morumbis.

Guarani vence Brusque no Brinco e dá passo importante para acesso à Série B

O torcedor do Guarani tem motivo de sobra para ter uma semana tranquila. Na noite deste domingo (21), o campeão brasileiro da Série A de 1978 venceu o Brusque (último colocado do grupo) por 1 a 0, diante de mais de 7 mil presentes no Brinco de Ouro da Princesa e confirmou a vice-liderança do Grupo C da fase final do Brasileirão Série C.

O gol do Bugre foi marcado pelo meia Diego Torres, em cobrança de pênalti, logo aos 2 minutos da segunda etapa. A equipe de Campinas teve uma atuação sólida e não permitiu que os catarinenses levassem muito perigo durante a partida.

Escalações

O Guarani foi à campo no 4-3-3, escalado por Matheus Costa com: Dalberson; Lucas Justen, Raphael, Alan Santos e Emerson; Kelvi (Ryuta Takahashi), Isaque (David Braz) e Diego Torres (Caio Mello); Kauã Jesus (Gabriel Silva), Bruno Santos e Mirandinha (Jhemerson).

Já o Bernardo Franco adotou o 5-4-1, e mandou o Brusque à campo com: Matheus Nogueira; Mateus Pivô, Alemão, Jhan Pool, Roberto e Alex Ruan; Biel (Jhonny), Guilherme Pira, Diego Mathias (Alex Paulino) e Mangabeira (Thomaz Carvalho); Olávio (Adrianinho).

Primeiro tempo

O jogo começou equilibrado, com as equipes se estudando muito e as defesas prevalecendo sobre os ataques. O primeiro ataque perigoso foi dos donos da casa. Aos 12 minutos, Kauã Jesus carregou a bola na entrada da área e finalizou de canhota, mas a bola saiu à direita de Matheus Nogueira.

O Bugre foi mais presente no campo de ataque e Bruno Santos teve boas chances de abrir o marcador. A primeira, aos 20 minutos, após passe de Isaque, o camisa 9 invadiu a área e finalizou, mas Matheus Nogueira apareceu para espalmar e evitar o gol.

Três minutos depois, Bruno aproveitou cruzamento de Emerson, pelo lado esquerdo, e cabeceou no canto, mas novamente o camisa 1 da equipe catarinense apareceu para intervir.

O Guarani ainda reclamou de pênalti na reta final da primeira etapa, quando o próprio Bruno Santos entrou na área com a bola dominada e foi tocado por Jhan Pool. Porém, a arbitragem mandou o lance seguir e o VAR sequer chamou para revisão.

Segundo tempo

As equipes voltaram do intervalo sem alterações e a segunda etapa começou com tudo. Logo no primeiro minuto, Diego Mathias finalizou de fora da área e obrigou Dalberson a fazer uma grande defesa, para evitar o gol do time catarinense.

No minuto seguinte, o Guarani partiu para o ataque e Mirandinha foi derrubado na área por Roberto: pênalti. Na cobrança, Diego Torres foi frio e acertou o canto direito de Matheus Nogueira, que pulou no lugar certo, mas não evitou o primeiro gol da partida: 1 a 0 Bugre.

 Gol de pênalti de Diego Torres (Vídeo: Reprodução/Instagram/@guaranifc_oficial)

Os donos da casa seguiram criando as melhores chances de gol na partida. Aos 10′, Isaque roubou a bola no meio, arrancou e serviu Bruno Santos. O camisa 9 chegou a driblar o goleiro do Brusque, mas finalizou na rede pelo lado de fora, desperdiçando a chance de ampliar o placar.

Atordoado, o time visitante ficou contra as cordas e viu Matheus Nogueira se destacar. Aos 16 minutos, após belo lançamento de Diego Torres, Bruno Santos invadiu a área e chutou cruzado, mas o camisa 1 fez grande defesa. No rebote, Mirandinha finalizou e novamente o goleiro da equipe de Santa Catarina fechou o gol.

O ritmo do jogo diminuiu e as chances de gol pararam de acontecer. O Guarani tentou controlar mais a posse de bola, para fazer o adversário correr atrás. Por sua vez, o Brusque teve poucas soluções ofensivas para incomodar os donos da casa e não conseguiu furar a sólida defesa bugrina, que sustentou mais uma vitória importante e sem sofrer gols na fase final da Série C.


Guarani 1X0 Brusque melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/SportyNet)

Situação do Grupo C

Com a vitória, o Guarani chegou a 6 pontos em 3 rodadas e encerrou o primeiro turno da fase final na vice-liderança do Grupo C. A liderança parcial é da Ponte Preta, que tem 9. O Náutico aparece na 3ª colocação com 3 e o Brusque é o único time zerado.

Na próxima rodada, Guarani e Brusque voltam a se enfrentar, mas com mando de campo invertido. A partida ocorre no próximo sábado (27), às 19h30min (de Brasília), no estádio Augusto Bauer, em Brusque. No mesmo dia, às 17h (de Brasília), Ponte Preta e Náutico medem forças no Moisés Lucarelli, em Campinas.

Botafogo vence Atlético-MG com um a menos e entra no G-4 do Brasileirão

O Botafogo repetiu na noite de ontem (20) o feito que conseguiu no dia 30/11/2024, na final da Libertadores, diante do mesmo adversário. Com um homem a menos (desde os minutos finais do primeiro tempo), a equipe carioca derrotou o Atlético -MG, no estádio Nilton Santos, por 1 a 0 e entrou no G-4 do Brasileirão.

O gol da vitória do atual campeão brasileiro foi marcado pelo uruguaio Santi Rodríguez, logo no começo da segunda etapa. Com o resultado, a equipe de Davide Ancelotti foi à 39 pontos e assumiu a 4ª colocação (podendo ser ultrapassado pelo Mirassol, que ainda joga na rodada).

Apesar do grande resultado, o técnico italiano ganhou vários problemas para a sequência do campeonato. Chris Ramos foi expulso, pouco antes do intervalo, após acertar uma cotovelada em Igor Gomes e está suspenso. Além do espanhol, Montoro, Marçal e Santi receberam o terceiro cartão amarelo e não jogam diante do Grêmio, na próxima quarta-feira (24), em jogo atrasado da 16ª rodada.

Primeiro tempo

A partida começou com pressão do Botafogo e logo apareceu a primeira chance clara de gol. Após cruzamento de Montoro, aos 19′, Vitinho apareceu como elemento surpresa na área atleticana e ficou cara a cara com Everson. Contudo, o lateral da Seleção Brasileira deixou a bola escapar do controle e perdeu grande oportunidade de abrir o placar.

O Galo equilibrou o jogo, passou a ter mais controle da posse de bola e arriscar mais finalizações. Aos 22′, Hulk, em cobrança de falta, fez Léo Linck trabalhar, assim como Reinier em cabeçada na grande área, aos 30′. Mas o lance mais perigoso da primeira etapa aconteceu aos 32 minutos, quando Reinier tabelou com Hulk, finalizou de canhota e acertou a trave esquerda do goleiro botafoguense.

Porém, aos 45′, Chris Ramos tentou se livrar da marcação de Igor Gomes e acertou o cotovelo na nuca do volante atleticano. O VAR chamou o árbitro Flávio Rodrigues e, após revisão, o camisa 9 do Glorioso acabou expulso.

Segundo tempo

Mesmo com um homem a menos, o Botafogo voltou do intervalo pressionando o Atlético e, logo aos 3 minutos, foi recompensado. Após jogada individual pelo lado esquerdo, Montoro cruzou na cabeça de Santi Rodríguez e o uruguaio não deu chances para Everson: 1 a 0 para os donos da casa.

Mesmo com um homem a mais, o Galo não conseguiu estabelecer uma pressão e pouco incomodou Léo Linck. Apesar da posse de bola na casa dos 80%, a equipe de Jorge Sampaoli viu o Botafogo terminar a segunda etapa com mais finalizações (5 contra 4) e com os 3 pontos no Rio de Janeiro.


Botafogo 1X0 Atlético-MG melhores momentos (Vídeo: Reprodução/Youtube/GE TV)

Déjà vu de 2024

Os torcedores de Botafogo e Atlético-MG viveram uma sensação de filme repetido no sábado (20). Assim como no dia 30 de novembro do ano passado, na decisão da Libertadores, os cariocas tiveram um atleta expulso no primeiro tempo e conseguiram superar os mineiros no apito final.

Na ocasião, Gregore recebeu o cartão vermelho logo aos 40 segundos de jogo. Porém, o Alvinegro Carioca se superou e derrotou o Galo por 3 a 1, conquistando o título em Buenos Aires.

 Botafogo lembra final da Libertadores e provoca Atlético-MG (Foto: Reprodução/Instagram/@botafogo)

Problemas para a sequência

Mesmo com a vitória e a entrada parcial no G-4, nem tudo são boas notícias para o Botafogo. Davide Ancelotti perdeu quatro jogadores por suspensão para a partida diante do Grêmio, na próxima quarta-feira (24), em Porto Alegre.

Montoro, Marçal e Santi que receberam o terceiro cartão amarelo, além de Chris Ramos, expulso, não poderão atuar no jogo atrasado da 16ª rodada. Além deles, Danilo, que teve uma lesão muscular constatada recentemente, também vai seguir desfalcando a equipe carioca.

Protesto da torcida atleticana

A torcida do Atlético-MG não digeriu bem outro resultado negativo no Brasileirão e foi até o aeroporto de Confins cobrar os jogadores no desembarque. Integrantes de uma das organizadas do clube mineiro protestaram e conversaram com alguns jogadores, como Guilherme Arana e Everson.

A cobrança é por uma rápida reação no campeonato nacional, já que a última vitória aconteceu no dia 3 de agosto, contra o Bragantino. O Galo ocupa a 13ª colocação com 25 pontos, apenas 3 acima do Z-4.

Pela Copa Sul-Americana, a equipe de Sampaoli tem duelo decisivo na próxima quarta-feira (24) diante do Bolívar, na Arena MRV. Após empate por 2 a 2 em La Paz, quem vencer em Belo Horizonte se classifica para a semifinal da competição internacional.