Na última segunda-feira (16), seis jovens e um adulto ficaram feridos em um acidente envolvendo um carro de passeio Tesla Model 3 em uma escola de Sussex, na Inglaterra.

Foi relatado que pelo menos uma pessoa ficou presa sob o carro elétrico no estacionamento do internato, embora não haja clareza quanto ao número exato.

O Serviço de Ambulâncias da Costa Sudeste (SECAMB) disse que um paciente se encontrava em estado crítico, enquanto outros três sofreram ferimentos potencialmente graves.

Não se sabe se havia um motorista ao volante no momento da colisão. O Tesla Model 3 possui recursos de direção automática.

^{Tesla possui função de piloto automático (Foto: Reprodução/Roberto Nickson/Pexels)}

A Tesla, que se encontra em investigação envolvendo vários acidentes provocados durante o uso do seu piloto automático nos EUA, alerta que o sistema requer supervisão ativa do motorista ao volante.

Sobre o acidente na Inglaterra, a companhia não se pronunciou.

Tesla Motors é uma marca de carros elétricos fundada em 2003 na Califórnia, EUA, pelos amigos Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Somente um ano depois, diferente do que alguns imaginam, recebeu investimentos do famoso bilionário Elon Musk, atual CEO da companhia. Hoje, ela conta com modelos de carros esportivos, SUV’s, um caminhão e o Model 3, linha mais acessível da companhia, com custo em torno de 40 mil Libras (quase 290 mil Reais).

A empresa, que tem como principais objetivos ampliar e melhorar as formas de geração e armazenamento de energia existentes e oferecer cada vez mais produtos e veículos de alta performance que viabilizem a produção de energia limpa, também atua em projetos focados em sustentabilidade que envolvem armazenamento de energia e a confecção de painéis solares, além da comercialização de componentes elétricos, como baterias industriais de lítio-íon.

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Ainda sobre o acidente, um porta-voz da Polícia de Sussex declarou: “Uma criança foi levada ao hospital por ambulância aérea com ferimentos graves. Seis outras também foram levadas ao hospital por estrada, incluindo três crianças com ferimentos potencialmente graves.”

Segundo ele, não há informações adicionais para o momento.

O carro de passeio Tesla Model 3 foi posteriormente removido do local sobre um caminhão.

(Foto destaque: Tesla Motors, companhia de carros elétricos comandada por Elon Musk. Reprodução/Pixabay/Pexels)

A Pantys, bem-sucedida marca brasileira de calcinhas absorventes, lançou a primeira coleção fitness com tecnologia absorvente do país. Em desenvolvimento desde 2019, a novidade objetiva trazer conforto e bem-estar a pessoas que menstruam em sua prática de esportes.

A marca, única clínica, dermatológica e ginecologicamente testada no mundo, traz para fluxo menstrual intenso uma calcinha absorvente de nome Trainer; para fluxo moderado, a legging Velocity e o short de exercícios Runner; e para manter o estilo e o conforto, diferencial da marca, a Sport, camiseta com tecido modal e tule respirável. A coleção, além de sustentável (já que evita o uso de absorventes descartáveis), traz empoderamento a quem a utiliza, ao não deixar visível a parte absorvente e impedir vazamentos.

^{Legging Velocity (Foto: Divulgação/Pantys)}

A tecnologia implementada na coleção fitness da Pantys foi desenvolvida a partir da observação de usuárias nas redes sociais, que declaravam como se sentiam mais livres e confortáveis com as calcinhas absorventes durante a prática de atividades diversas. Pensando sempre em inovação e analisando o mercado esportivo, que conta com participação 40% menor de mulheres, a marca resolveu investir.  “O segmento de esporte tem muitas inovações focadas em homens, mas nunca pararam para pensar em algo básico que mudaria completamente o dia a dia das mulheres”, afirma Emily Ewell, sócia- fundadora da Pantys. “Esperamos que a indústria se mova diante dessa realidade. Queremos que técnicos, médicos, marcas e times esportivos pensem em inovação para mulheres”, complementa Maria Eduarda Camargo, também sócia-fundadora da marca. “É fundamental ter trajes com os quais as mulheres se sintam confortáveis”, completa.

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O lançamento conta com a mesma tecnologia das calcinhas absorventes da Pantys, que respeita os cinco pilares da saúde íntima feminina: pH, microflora, temperatura, conforto e segurança clínica. Seu forro patenteado, com cinco camadas, promove maior absorção e evita vazamentos. A promessa da marca é por tecidos de secagem rápida, impermeáveis, respiráveis, biodegradáveis e anti-bactérias, capazes de absorver todo tipo de líquido, como menstruação, suor, escapes leves de urina (comuns durante a prática esportiva), corrimento e outros fluídos naturais.

“Temos como objetivo incentivar a saúde e bem-estar de todas, trazendo uma relação saudável com seus ciclos menstruais, que sempre foram motivos de incômodo quando atrelados aos esportes”, finaliza Emily Ewell.

(Foto destaque: Tecnologia se preocupa com conforto feminino na prática de esportes. Reprodução/Pixabay/Pexels)

Os pedidos dos usuários do aplicativo mensageiro WhatsApp por migração do histórico de mensagens entre os sistemas operacionais iOS e Android foram finalmente atendidos. O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (11) que o recurso já se encontra disponível para quem deseja trocar de iPhone para aparelhos Android, desde que o sistema operacional utilizado seja o 10 ou superior. Ainda não se sabe quando o caminho inverso será possível, mas o WhatsApp garante que tem trabalhado em conjunto com a Apple, o Google e fabricantes de smartphones para permitir que isso aconteça em breve, disponibilizando o recurso para todos os seus usuários ao redor do mundo.

 O anúncio foi feito concomitante ao evento Galaxy Unpacked, promovido pela Samsung para o lançamento de seus smartphones dobráveis Galaxy Z Fold 3 e Galaxy Z Flip 3, os primeiros a contar com a nova função do aplicativo. A importação das mensagens do WhatsApp nesses aparelhos será possível através do aplicativo Smart Switch. Apesar da exclusividade da Samsung no lançamento, o aplicativo nega haver uma parceria comercial: “o WhatsApp optou por lançar esse recurso assim que estivesse pronto, pois acredita que as pessoas querem utilizá-lo”.

^{A princípio, migração será possível apenas para aparelhos Samsung (Foto: Divulgação/Samsung)}

 Além das conversas, será possível resgatar imagens, vídeos, áudios e até figurinhas trocadas no mensageiro, sem limite de tamanho, desde que a memória do novo aparelho comporte a quantidade de mídias.

 O passo dado foi curto a priori, mas já ajudará vários usuários em sua necessidade cada vez maior de trocar mensagens e manter seus históricos, uma vez que o virtual tem se tornado uma realidade mais do que necessária. Conexões locais e até mesmo internacionais em grupos de trabalho, estudo e trocas de experiências em comum se mostram rotineiras, e os aplicativos precisam ser facilitadores desta atividade.

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 Quanto à segurança, Sandeep Paruchuri, gerente de produto do WhatsApp, declarou em nota: “Suas mensagens do WhatsApp pertencem a você. É por isso que elas são armazenadas no seu telefone por padrão e não são acessíveis na nuvem como em muitos outros serviços de mensagens”.

 Apesar de afirmar que esta migração será fácil, o WhatsApp ainda não disponibilizou a informação no setor de ajuda de seu website.

(Foto destaque: WhatsApp anuncia migração de histórico entre iPhone e Android. Reprodução/Anton/Pexels)

Após quase um ano de preparação, a Microsoft, em parceria com a Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) e o Fundo Vale, lançou um sistema de inteligência artificial (PrevisIA) capaz de antecipar áreas que podem ser queimadas ou desmatadas na Amazônia durante a estação de seca, e assim evitar esse processo.

Segundo o pesquisador associado e coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon, Carlos Souza Jr, o que se quer é “uma mudança de paradigma, trocar a lógica: olhar para a frente, prevenir e evitar o desmatamento, e promover uma intervenção preventiva, e não punitiva.”

Com a coleta de vários dados, como os de estradas legais e ilegais em imagens de satélite, topografia, cobertura do solo em territórios municipais, quantidade de vegetação nativa, áreas já queimadas, entre outros, será possível a construção de modelos que possibilitem prever onde uma nova área poderá ser abatida, bem como informar órgãos públicos para realizarem ações de prevenção e de combate. Os alertas gerados pela plataforma também são abertos ao público em um painel de controle da iniciativa.

^{Painel PrevisIA. Foto: Reprodução/Microsoft}

Estradas não oficiais são um dos principais vetores de desmatamento, de acordo com o pesquisador do Imazon. Carlos explica que foi possível mapeá-las por imagem de satélite e observou que elas estavam sempre presentes e apareciam antes do desmatamento.

Ele comenta ainda que “a inteligência artificial pode reconhecer linhas que cortam a floresta”. Usou-se base de dados de estrada para treinar o algoritmo, que consegue detectar essas linhas; assim, é possível automatizar esse processo de mapeamento de estradas, o que antes era feito apenas manualmente.

O próximo passo, a partir da coleta de dados e do monitoramento anual objetivando comparar o avanço das perdas é pensar em estratégias para prevenção e controle, já que 85% das queimadas e 95% do desmatamento acumulado acontecem a uma distância de até cinco quilômetros de todas as estradas.

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O mapa de risco oferecido pela plataforma PrevisIA aponta que 9.635 km2 da floresta amazônica estarão vulneráveis ao desmatamento ou a incêndios em março de 2022, o que representa 29% de toda a Amazônia Legal e abrange municípios, unidades de conservação e terras indígenas, além de comunidades quilombolas e assentamentos rurais.

Com esses dados alarmantes, Carlos faz um apelo: “não podemos depender apenas de governo. precisamos da iniciativa privada, terceiro setor.” Ele ainda revelou que os dados gerados serão cruzados com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), licenciamento ambiental, área de reserva legal, entre outros, para deixar mais claro o que tem sido feito de errado, e por quem, na Amazônia.

(Foto destaque: incêndio na Amazônia. Reprodução/Bruno Kelly/Reuters)