Sobre Manu Cárvalho

Redatora do lorena.r7

Alfaiataria e upcycling: cinco marcas que se destacam em Copenhague

A moda escandinava mantém um ritmo próprio, marcado por sutilezas e camadas de interpretação. Em Copenhague, nada é revelado de imediato. Pelo contrário: a cidade exige tempo e atenção, convidando o olhar a permanecer para captar detalhes, perceber os ruídos entre as roupas e o corpo, o corte e o gesto.

Nesta temporada, o que se viu nas passarelas foi menos sobre impacto imediato e mais sobre permanência. Algumas marcas conseguiram traduzir esse espírito com profundidade — seja pela forma como lidam com o tempo, com o tecido ou com o próprio ato de criar.

MKDT Studio: estrutura limpa, respiração ampla

Logo nos primeiros minutos de desfile, o MKDT Studio deu o tom: uma alfaiataria que não precisa provar nada a ninguém. A marca, comandada por Mai-Britt Kristensen e Dekova Julie, sabe exatamente onde pisa — e, por isso mesmo, consegue fazer o que quer com o próprio molde.

As peças chegam como promessas não cumpridas — o blazer que não fecha, a camisa que escapa dos ombros, a calça que se nega a ser justa. Tudo é feito para o movimento. E ainda assim, é elegante. Silhuetas amplas, tecidos com textura de pausa e uma cartela de cores que não tenta agradar: verdes fechados, cinzas esmaecidos, um ou outro tom de areia.

É uma moda silenciosa, mas de impacto duradouro — aquela que permanece na memória muito após o desfile terminar.


 

Alfaiataria escandinava com estrutura leve e ritmo urbano (Foto: reprodução/Instagram/@mkdtstudio)

Gestuz: a tensão entre o rígido e o fluido

Houve quem passasse batido pela coleção da Gestuz. Mas quem parou para observar com atenção entendeu: havia um discurso ali — silencioso, contido, quase tímido, mas ainda assim forte.

A marca apostou em sobreposições inesperadas, couro como segunda pele, e tecidos que parecem ter sido rasgados e costurados no mesmo instante. Um vestido desfiado, uma manga que se transforma em alça, uma saia que parece ter sido herdada — e reinventada.

No styling, predominou o preto — mas não o preto óbvio. Era um preto que carregava, ao mesmo tempo, peso e leveza. Um preto que falava de controle, mas também de fuga. É nesse paradoxo que a Gestuz constrói seu universo.


Ousadia sutil e cortes que flertam com o caos (Foto: reprodução/Instagram/@gestuz)

Baum und Pferdgarten: o erro como charme

Ver uma coleção da Baum und Pferdgarten é quase como assistir a um filme improvisado — nada parece sair como o previsto, e isso é exatamente o que encanta. Cores que brigam, estampas que parecem se repelir, proporções que desafiam o espelho — e, ainda assim, tudo funciona.

A marca mais uma vez brincou com a ideia de acerto imperfeito: saias bufantes com jaquetas esportivas, meias transparentes com sandálias fechadas, blazers que parecem grandes demais. Mas há inteligência por trás dessa brincadeira — e é isso que transforma o caos em charme.

Não é moda para agradar. É moda para divertir, provocar, causar estranhamento — e, depois, conquistar.


Cores que conversam no contraste (Foto: reprodução/Instagram/@baumundpferdgarten)

Rave Review: roupas com memória de casa

A marca sueca Rave Review talvez tenha sido a que mais emocionou. Não por fazer drama, mas justamente por evitá-lo. As roupas, confeccionadas a partir de tecidos reutilizados, têm cheiro de avó, textura de infância e peso de história.

Lençóis antigos viraram vestidos. Cortinas se tornaram casacos. Colchas desbotadas agora são saias com dobras inesperadas. A costura é visível, proposital, quase artesanal — mas sem cair na estética forçada de brechó.

Há uma delicadeza ética na forma como a marca constrói seu repertório, e um cuidado quase íntimo na apresentação das peças. São roupas que escutam antes de falar.


Upcycling como gesto político (Foto: reprodução/Instagram/@ravereviewclothes)

Cecilie Bahnsen: entre o ar e o chão

Se há alguém que conseguiu unir o etéreo ao concreto nesta temporada, foi Cecilie Bahnsen. A estilista dinamarquesa, que comemorou dez anos de marca, optou por não começar do zero. Em vez disso, revisitou arquivos, reaproveitou tecidos e refez caminhos.

O resultado foi uma coleção que parecia suspensa, como se cada vestido flutuasse poucos centímetros acima do chão. Tules, brocados, laços soltos, volumes sussurrados — e, ainda assim, tudo muito físico, real e vivo.

A abertura com Ísadóra Barney, filha de Björk, foi mais do que simbólica: foi quase um rito de passagem. Cecilie não está apenas desenhando roupas; está redesenhando lembranças.


Tule, memória e leveza arquitetada (Foto: reprodução/Instagram/@ceciliebahnsen)

Copenhague e a autenticidade discreta

A moda de Copenhague transmite a sensação de não estar preocupada em convencer ninguém. Ela simplesmente existe, propõe e experimenta. Se alguém se identifica, ótimo; caso contrário, segue seu caminho sem alarde.

Cinco marcas desta edição traduzem esse espírito de forma genuína — algumas com ousadia, outras mais contidas. Todas, no entanto, compartilham uma relação honesta com o que produzem.

No cenário atual, talvez o mais revolucionário seja essa postura: não ser barulhenta, mas verdadeira.

Fabiana Milazzo emociona com desfile poético e presença de estrelas

A Casa Bontempo, em São Paulo, se transformou em mais do que um endereço de design na última quinta-feira (7). O espaço foi palco de um desfile que emocionou convidados e trouxe um olhar sensível e artístico sobre a moda: a coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo.

Inspirada na flor de cerejeira, símbolo da primavera no Japão e metáfora da beleza efêmera da vida, a coleção mergulhou na tradição oriental sem perder o DNA autoral da estilista mineira. O resultado foi uma apresentação repleta de delicadeza, técnica e impacto.

A passarela, cuidadosamente montada para evocar a atmosfera das ruas japonesas durante o hanami (ritual de contemplação das flores), recebeu Isabeli Fontana como protagonista absoluta. Já na plateia, nomes como Marjorie Estiano, ao lado do namorado, Luiza Possi, Vera Viel, Giovanna Chaves e Lara Prado foram alguns dos que prestigiaram o momento.

Isabeli e a beleza em movimento

Não é exagero dizer que Isabeli Fontana roubou todas as atenções da noite — e duas vezes. Na primeira entrada, surgiu com um vestido branco de franjas, que dançavam no ritmo dos seus passos. A fluidez da peça, somada ao magnetismo da modelo, fez do momento algo hipnotizante.

Minutos depois, Isabeli voltou à passarela com um modelo em organza líquida, tecido que tem ganhado destaque pelas mãos de Fabiana. A peça brilhava de forma sutil, como se flutuasse ao redor do corpo. O mesmo material foi usado por Carla Diaz no tapete vermelho do Festival de Cannes, em uma das produções mais elogiadas da temporada.


Isabeli Fontana, no desfile de Fabiana Milazzo (Foto: reprodução/GShow/Brazil News)

Desfile da estilista Fabiana Milazzo (Foto: reprodução/GShow/Brazil News)

A combinação entre sofisticação, leveza e inovação deixou clara a intenção da estilista: encantar, mas também provocar sensações.

Mais do que tecidos: uma homenagem à efemeridade da vida

A coleção Sakura não é apenas visualmente deslumbrante. Ela é conceitual. Fabiana Milazzo viajou ao Japão especialmente para vivenciar o hanami, época em que as cerejeiras florescem e são celebradas em todo o país. Ao observar o fenômeno natural, nasceu o desejo de capturar em roupas aquele instante breve e mágico.

Quis traduzir esse momento de plenitude que passa rápido, mas que marca para sempre. Os japoneses têm uma reverência muito bonita por isso, e quis trazer essa filosofia para a passarela”, explicou Fabiana nos bastidores do evento.

Cada peça parece carregar um pouco dessa intenção. Bordados delicados foram misturados a flores impressas em 3D, pedrarias, tiras de organza e aplicações que remetem à fluidez da natureza.


Desfile da estilista Fabiana Milazzo em São Paulo, coleção "Sakura" (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)

Desfile da coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)

Entre a tradição e o contemporâneo

Apesar da inspiração tradicional, as silhuetas são modernas. A estilista brinca com volumes, recortes e sobreposições, especialmente nos conjuntos com quimonos desestruturados e vestidos que evocam formas florais. A paleta de cores passeia por tons claros e suaves — como rosa, off-white e lavanda — mas também explora contrastes com preto, vermelho e dourado.

O desfile apresentou desde vestidos dramáticos para o tapete vermelho até peças mais versáteis, que podem ser usadas em momentos de celebração ou simplesmente para carregar uma memória afetiva no corpo.


Isabelli Fontana no desfile da coleção “Sakura”, da estilista Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)

Isabelli Fontana e Fabiana Milazzo (Foto: Reprodução/GShow/Brazil News)

Celebridades que também floresceram

Na plateia, Marjorie Estiano mostrou que sabe unir discrição e elegância em uma produção que combinava sobriedade com charme. Já Luiza Possi e Vera Viel apostaram em looks que exaltavam a feminilidade com toques de brilho e alfaiataria leve.

O clima era de encantamento. A cada entrada das modelos, o público reagia com um misto de admiração e introspecção — como se cada roupa contasse uma história que se desdobrava ali, diante dos olhos.

Moda com significado: o legado de Fabiana Milazzo

Mais do que um desfile bonito, Sakura é uma afirmação da moda como arte e como espelho da sensibilidade humana. Fabiana Milazzo não entregou apenas uma coleção; entregou uma experiência sensorial que conecta memória, cultura e beleza.

Em tempos em que a velocidade da moda às vezes atropela o sentido das coisas, é inspirador ver uma proposta que convida à pausa, à contemplação e ao respeito pela delicadeza das formas — e das emoções.

Como as cerejeiras, o desfile passou rápido. Mas, para quem esteve lá (ou para quem lê esta crônica), a sensação é a de que algo floresceu por dentro. E isso é tudo o que a boa moda deveria ser capaz de fazer.

Livia Nunes marca presença no desfile final de Demna para Balenciaga

Na manhã desta quarta-feira (9), em Paris, a Balenciaga marcou um momento histórico durante a Semana de Alta-Costura. A marca apresentou sua nova coleção, que representa o encerramento de um ciclo importante. Após uma década transformando estilos, desafiando convenções e unindo arte e provocação, Demna Gvasalia se despediu do cargo de diretor criativo da maison.

Entre os nomes esperados no circuito internacional, um destaque brasileiro chamou atenção: Livia Nunes, que tem conquistado reconhecimento por sua trajetória consistente, elegante e alinhada com as tendências atuais da moda.

Livia Nunes: do Brasil ao centro das decisões visuais

Não é de hoje que Livia vem escrevendo sua história com a Balenciaga. Em 2024, ela protagonizou uma das campanhas internacionais da marca, ao lado da emblemática bolsa Le City Bag, mas sua aparição no desfile de despedida de Demna teve um peso diferente — quase simbólico.

Vestindo um look assinado por Dan Sablon e com maquiagem assinada por Fabio Petri e Suy Abreu, Livia transmitiu as características da nova geração de ícones da moda: sofisticação sem rigidez, autenticidade natural e presença marcante com propósito.

Sua presença na primeira fila não foi por acaso, mas resultado de um trabalho que integra moda, identidade e visão de futuro.


Livia Nunes em Balenciaga (Foto: reprodução/Arnold Jaerocki/ Stepahne Cardinale - Corbis /Marc Piasecki/Getty Images Embed)

Desde que assumiu o comando criativo da Balenciaga, em 2015, Demna Gvasalia quebrou padrões com a tranquilidade de quem entende que desconstruir também é criar. Ele tirou a moda do pedestal e a trouxe para a rua — e vice-versa.

Sob a direção de Demna Gvasalia, a grife passou a explorar temas como consumo, exagero, fetiche, sarcasmo e cultura digital. Crocs ganharam status de luxo, bolsas assumiram formatos inusitados e silhuetas foram distorcidas, transformando-se em verdadeiras obras de arte. E foi exatamente esse espírito que marcou sua despedida. O último desfile foi uma espécie de síntese criativa: formas estruturadas, volumes dramáticos, tecidos brutos e uma trilha sonora que lembrava que a moda, com Demna, nunca foi só roupa — foi posicionamento.

Entre a despedida de um criador e o início de um novo ciclo

Enquanto Demna prepara sua ida para a Gucci, a Balenciaga já tem novo nome para comandar sua narrativa: Pierpaolo Piccioli, que deixou a Valentino recentemente e promete trazer um respiro mais poético e romântico à marca.

Na manhã desta quarta-feira (9), em Paris, o protagonismo ainda era de Demna. A presença de Livia Nunes naquele cenário consolidou uma mensagem que a indústria vem cada vez mais compreendendo: representatividade importa — e protagonismo se conquista.

Livia não apenas esteve presente — ela participou do momento com a consciência de quem compreende plenamente seu significado. Para si mesma, para sua carreira e para o Brasil que representa.

Moda é vestir, mas também perceber e ouvir

Lívia não precisa gritar para ser ouvida. Sua comunicação é sutil, mas impactante — uma linguagem que vai além do visual, alcançando também o emocional. Ela representa o que é ser relevante sem exageros, elegante sem esforço e moderna sem cair na efemeridade.

A Semana de Alta-Costura muitas vezes parece um universo à parte — exclusivo, silencioso e restrito. No entanto, a presença de nomes como Livia sinaliza uma transformação em andamento: uma moda que começa a se abrir para novas vozes, diferentes corpos e outras realidades.

Moda com identidade: o encontro que transforma

Na passarela, Demna deixou sua última mensagem. Nas cadeiras da plateia, Livia respondeu com sua presença. O diálogo entre criador e espectadora foi poderoso — ainda que em silêncio. No fim das contas, a moda não vive apenas de aplausos. Ela precisa de olhares atentos, experiências autênticas e de pessoas que a vivenciem com verdade. Livia Nunes representa exatamente isso. Em meio a flashes e criações dramáticas, mostrou que ocupa seu espaço com propriedade — não por acaso, mas por mérito.

Balenciaga transforma Paris em espetáculo e atrai celebridades na semana de alta-costura

Nesta quarta-feira (9), Paris viveu mais um capítulo inesquecível durante a Semana de Alta-Costura. A cidade que já é sinônimo de elegância foi palco de um desfile da Balenciaga que encantou não apenas pelo impacto visual, mas pela energia de quem estava ali: Kim Kardashian, Lauren Sánchez Bezos, Salma Hayek, Katy Perry, Cardi B, entre outras personalidades, tomaram seus lugares na primeira fila — e foram parte ativa da performance.

O que se viu no local do evento foi mais que um desfile. Era um manifesto visual, emocional e estético de tudo o que a moda pode ser quando deixa de ser só roupa e passa a ser discurso.

Kim Kardashian: mais que presença — uma declaração

Se há uma coisa que Kim Kardashian sabe fazer é transformar qualquer aparição em algo inesquecível. Para o desfile da Balenciaga, ela não apenas assistiu: ela desfilou. Isso mesmo. Kim encerrou a apresentação usando um vestido bege ajustado ao corpo, com um casaco volumoso que mais parecia uma escultura, além de brincos que pertenciam à lendária Elizabeth Taylor.

A escolha não foi aleatória. O look fazia alusão a ícones do cinema clássico, como se Kim assumisse o papel de uma nova estrela de Hollywood — mas uma estrela que não precisa de roteiro, pois ela mesma escreve sua história.

Dias antes, a empresária já havia sido destaque nas ruas de Paris com um look pink vibrante, apelidado pelos fãs de “Balenci Barbie”, que viralizou nas redes sociais. Tudo em Kim é pensado para ser visto, revisto e comentado. E, desta vez, não foi diferente.


Kim Kardashian (Foto: reprodução/Arnold Jerock/Getty Images Embed)

Lauren Sánchez Bezos: a força do silêncio elegante

Em contraste com a exuberância de Kim, Lauren Sánchez Bezos escolheu a discrição como linguagem. Vestida de preto, com postura segura e olhares contidos, ela mostrou que o luxo, muitas vezes, está nos detalhes que não gritam.

Recém-casada com Jeff Bezos, Lauren chegou ao evento cercada por seguranças, mas isso não impediu que ela trocasse sorrisos e palavras gentis com outras convidadas. Sua presença foi uma afirmação sutil de que o poder feminino pode ser silencioso — mas jamais invisível.


Lauren Sánchez Bezos (Foto: reprodução/Arnold Jerock/Getty Images Embed)

Salma Hayek: maturidade e estilo com autenticidade

Salma Hayek, esposa de François-Henri Pinault (dono do grupo Kering, que inclui a Balenciaga), trouxe à cena um equilíbrio raro entre sobriedade e ousadia. Com um vestido preto de veludo, combinando com sapatos em tom vibrante e uma bolsa que adicionava cor ao visual, ela reafirmou que estilo não tem idade — tem verdade.

Salma foi vista trocando risos com Kim e outras convidadas, provando que além do glamour, a moda também é feita de afeto, de conexões humanas, de empatia. E talvez seja isso que tanto inspire em sua figura: ela carrega maturidade com leveza, beleza com presença.


Salma Hayek (Foto: reprodução/Vanni Bassetti/Getty Images Embed)

Despedida de Demna: moda como provocação e arte

Este desfile também marcou um ponto de virada para a maison: a possível despedida de Demna Gvasalia como diretor criativo da Balenciaga. Rumores indicam que o estilista estaria a caminho da Gucci — o que tornaria essa apresentação ainda mais simbólica.

A coleção trouxe formas dramáticas, silhuetas exageradas, volumes arquitetônicos e uma cartela de cores que oscilava entre o sombrio e o futurista. Era como se cada look dissesse: “não estamos aqui para agradar, estamos aqui para fazer pensar.”

Demna mais uma vez transformou a passarela em um palco de reflexões visuais. E, ao colocar Kim Kardashian como estrela final, reforçou o que sempre acreditou: a moda deve ser vivida por quem tem coragem de sentir.

A moda é sobre quem somos — e quem queremos ser

Ver mulheres tão diferentes como Kim, Lauren e Salma reunidas em um mesmo evento diz muito sobre o que a moda representa hoje: pluralidade, poder e expressão. Não se trata apenas de tendências, tecidos ou grifes — trata-se de histórias. Histórias contadas pelo que se veste, pelo que se escolhe, pelo que se carrega.

A Balenciaga, neste desfile, não entregou apenas roupas. Entregou significado. Fez da alta-costura um lugar onde todas as formas de existir têm espaço — da ousadia pop ao clássico silencioso.

Outras celebridades também marcaram presença no prestigiado desfile de alta-costura da Balenciaga, realizado nesta quarta-feira. Entre os nomes que roubaram a cena estavam Katy Perry, a modelo Vittoria Ceretti e Pierpaolo Piccioli, cuja aguardada estreia como novo diretor criativo da maison está prevista para outubro deste ano.


Katy Perry (Foto: reprodução/Arnold Jerock/Getty Images Embed)

Nicole Kidman (Foto: reprodução/Vanni Bassetti/Getty Images Embed)

Cardi B (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)

Vittoria Ceretti (Foto: reprodução/Moritz Scholz/ Getty Images Embed)

Patrick Schwarzenegger (Foto: reprodução/Marc Piasecki/ Getty Images Embed)

Pierpaolo Piccioli (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)

Naomi Ackie (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)

Michelle Yeoh (Foto: reprodução/Arnold Jerocki/Getty Images Embed)

Tessa Thompson (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)

Livia Nunes (Foto: reprodução/Arnold Jerock/Getty Images Embed)

Juyeon (Foto: reprodução/Vanni Bassetti/Getty Images Embed)

Lorde (Foto: reprodução/Vanni Bassetti/Getty Images Embed)

Aprendizado em meio ao glamour

A inspiração. A coragem de vestir o que faz sentido, mesmo que não seja o esperado. A ousadia de ser quem se é, sem pedir licença. A lembrança de que estilo é, acima de tudo, um ato de presença.

Seja no vestido que você escolhe para trabalhar, no sapato que te faz andar mais confiante ou no batom que ilumina o seu rosto — cada peça é um convite. Um convite para existir com verdade.

E, como vimos em Paris, existir com estilo é um espetáculo à parte.

Perfumes árabes encantam o mundo com fragrâncias intensas, luxo visual e tradição milenar

Nas redes sociais, basta digitar “perfumes árabes” para mergulhar em um universo de vídeos envolventes, embalagens luxuosas e frascos que parecem joias. A estética é hipnotizante, mas o encanto vai muito além: as fragrâncias são intensas, duradouras e profundamente marcantes. Não por acaso, essa tradição milenar está se tornando o novo fenômeno da perfumaria mundial — e cada borrifada conta uma história.

Mais do que uma tendência, o sucesso da perfumaria árabe reflete uma busca por autenticidade, profundidade e identidade. Em um mundo de fragrâncias pasteurizadas, os perfumes árabes se destacam como experiências sensoriais completas: visuais, táteis, olfativas e emocionais.

Fragrâncias que abraçam, marcam e ficam

O segredo dos perfumes árabes está na sua composição. Ao contrário dos perfumes ocidentais, que muitas vezes são leves e florais, os árabes apostam em ingredientes densos, quentes e exóticos. É comum encontrar:

  • Oud (oudh): madeira de agar extremamente rara e aromática, conhecida como “ouro líquido” da perfumaria.

  • Âmbar e musk: notas envolventes que trazem cremosidade e sensualidade.

  • Especiarias e resinas: como açafrão, mirra, incenso e patchouli, que dão corpo e profundidade.

  • Flores nobres: rosas do deserto, jasmim árabe e lírio reforçam a opulência e o charme.

Esses elementos se combinam em perfumes com alta concentração de óleos essenciais, o que garante fixação prolongada e projeção intensa. São fragrâncias que se anunciam antes da chegada e permanecem mesmo depois da despedida.


Luxo em cada detalhe: os perfumes árabes seguem conquistando corações com elegância e intensidade (Foto: reprodução/Instagram/@kayali)

Frascos que contam histórias

Parte do encanto está também no visual. Os frascos dos perfumes árabes são verdadeiras esculturas. Ornamentados com metais dourados, cristais, pedras, desenhos orientais e formatos artísticos, são pensados não só para armazenar a fragrância, mas para contar uma história visual. Muitos deles lembram relíquias de palácios ou itens de colecionador, e não é raro que acabem expostos como peças decorativas.

Cada detalhe — da tampa ao rótulo, da cor ao peso — compõe uma narrativa. O ritual de abrir, aplicar e guardar o perfume é quase cerimonial. E é justamente esse cuidado que atrai tantos fãs ao redor do mundo.

A herança de séculos de perfumação

A cultura árabe tem uma relação ancestral com o perfume. Desde os tempos antigos, fragrâncias são usadas em celebrações, cerimônias religiosas, rituais de purificação e até como forma de acolhimento. O perfume representa respeito, cuidado e espiritualidade.

O hábito de perfumar não é apenas estético, mas simbólico. Muitas famílias árabes cultivam fórmulas próprias, passadas de geração em geração. É comum o uso de bakhour (incenso queimado) para aromatizar roupas, cabelos e ambientes, além dos attar, óleos perfumados sem álcool aplicados diretamente na pele.


Fragrâncias que abraçam: tradição, sensualidade e presença em cada borrifada (Foto: reprodução/Instagram/@amouageofficial)

Da tradição ao TikTok: o impacto global

Com a ascensão de vídeos curtos e influenciadores especializados, os perfumes árabes ganharam os holofotes. São centenas de vídeos mostrando “unboxings” de fragrâncias como Oud Mood, Raghba ou Shaik, com milhões de visualizações.

A perfumaria de nicho árabe caiu no gosto dos mais jovens que buscam exclusividade e identidade. No Brasil, perfumarias especializadas e lojas online já sentem o impacto: a procura por essências orientais cresceu significativamente nos últimos dois anos.

Por que tanta gente se identifica?

  1. Intensidade emocional – as fragrâncias provocam sensações imediatas e duradouras.

  2. Estética visual – o design dos frascos seduz os olhos antes mesmo do cheiro tocar a pele.

  3. História e ancestralidade – usar um perfume árabe é também tocar uma cultura.

  4. Exclusividade – muitas marcas ainda são pouco conhecidas, o que aumenta o apelo de algo único.


Quando o perfume fala mais que palavras, e o frasco vira joia (Vídeo: reprodução/Instagram/@khadlajperfumes)

Como começar a explorar esse universo

Se você quer conhecer a perfumaria árabe, comece por fragrâncias mais suaves com oud misturado a notas doces (baunilha, rosa, âmbar). Marcas como Lattafa, Ard Al Zaafaran e Al Haramain oferecem boas opções com preços acessíveis.

Também vale a pena explorar o ritual: aplique nos pontos de pulsação, borrife no ar e entre na névoa, ou utilize óleos com movimentos suaves. A ideia é que o perfume envolva, e não apenas marque.

Muito mais do que cheiro: uma experiência cultural

No fim das contas, os perfumes árabes não são apenas um aroma — são uma viagem. Cada nota transporta para um tempo e lugar, evocando sensações que vão além do que a pele sente. É luxo, sim, mas também é memória, identidade e tradição.

Se você busca mais do que um perfume — se busca sentir, viver e expressar —, talvez esse universo seja o seu próximo destino. Porque quando a fragrância fala a alma, nenhum borrifo é só passageiro.

Pharrell transforma desfile da Louis Vuitton em espetáculo de moda nas ruas de Paris

Durante a última edição da Semana de Moda Masculina de Paris, Pharrell Williams — diretor criativo da linha masculina da Louis Vuitton — mostrou que os acessórios podem, sim, roubar a cena. E não foi só isso: ele provou que as bolsas também podem contar histórias, refletir atitude e ditar tendências.

Entre os tantos elementos que marcaram sua apresentação, um detalhe brilhou mais alto: as novas versões da clássica Speedy e de outras bolsas icônicas da grife. Reinventadas em diversas cores, texturas e materiais, elas causaram frisson entre fashionistas, colecionadores e apaixonados por design.

A Speedy, como você nunca viu antes

Criada originalmente em 1930 como uma versão menor da mala Keepall, a Speedy sempre foi um dos modelos mais populares da Louis Vuitton. Agora, sob o olhar ousado e criativo de Pharrell, ela ganha um upgrade radical: monograma colorido, couro ultramacio, detalhes artesanais e uma presença visual que grita atitude.

O modelo apelidado de Speedy P9 foi visto nas cores rosa bebê, laranja queimado, pistache, azul royal e até lilás. Mas o mais impressionante é o acabamento: o couro espesso, quase maleável, confere à bolsa um aspecto de fluidez, como se estivesse “derretendo” — uma ideia que Pharrell abraça para quebrar a rigidez da tradicional marroquinaria.


Pharrell transforma a clássica Speedy em puro desejo fashion (Vídeo: reprodução/Instagram/@louisvuitton)

O luxo elevado à décima potência: conheça a Millionaire Speedy

Se você achou a Speedy P9 impactante, espere até conhecer a Millionaire Speedy. Como o nome já sugere, trata-se de um modelo feito sob encomenda, com couro de crocodilo, ferragens banhadas a ouro, corrente robusta e cadeado cravejado de diamantes. O preço? Aproximadamente US$ 1 milhão.

Pharrell apareceu usando uma versão amarela da bolsa durante a semana de moda, mas outras cores — como verde esmeralda, azul safira e vermelho rubi — também foram vistas em circulação. O resultado é claro: essa bolsa se tornou símbolo máximo de exclusividade e sofisticação.

Detalhes que elevam a experiência

Não se trata apenas de estética. Cada bolsa carrega um nível de acabamento que impressiona:

  • Couro grosso com forro de carneiro: oferece estrutura sem perder a suavidade ao toque.

  • Hardware exclusivo: com plaquetas comemorativas, corrente removível e cadeado estilizado, os detalhes reforçam o DNA de luxo da marca.

  • Monogramas vivos: o clássico logo LV agora aparece em tons intensos, vibrantes e contrastantes, tornando cada bolsa única.

Moda masculina, mas sem gênero

Mesmo dentro de um desfile masculino, as novas bolsas da Louis Vuitton conversam com todo mundo. Influenciadores, celebridades e entusiastas da moda de todos os gêneros adotaram os modelos — e com orgulho. Entre os nomes vistos com as novas bolsas estão LeBron James, Rihanna, Jacob Elordi e Tyler, The Creator.

Pharrell deixou claro que sua proposta é democrática: estilo é sobre expressão, não sobre regras. E as bolsas refletem isso — são versáteis, ousadas e acessíveis ao olhar de quem busca mais do que funcionalidade: busca identidade.


Bolsas coloridas, ousadas e com assinatura de personalidade (Vídeo: reprodução/Instagram/@louisvuitton)

Tendência global: o retorno da bolsa como peça central

O sucesso das novas Speedys reacende o desejo por bolsas estruturadas, coloridas e com personalidade — especialmente no universo masculino, onde elas antes eram vistas como acessórios secundários.

Essa virada traz à tona uma nostalgia dos anos 2000 (quando celebridades como Jessica Simpson eternizaram a Speedy) misturada com uma estética contemporânea e provocadora. O que antes era um ícone feminino, agora é universal. E mais: é fashion statement.

A coleção que fala com tanta gente

  1. Porque é emocional: as cores, os acabamentos e a proposta lúdica despertam sentimentos.

  2. Porque é ousada: Pharrell não teve medo de brincar com tradição e propor algo novo.

  3. Porque é autêntica: em cada detalhe, a coleção carrega a assinatura de alguém que vive a moda além do look — vive como linguagem.


Da passarela para o mundo: a nova era da Louis Vuitton chegou (Vídeo: reprodução/Instagram/@louisvuitton)

Dificil escolher só uma

Entre a Speedy repaginada em couro lilás, a versão P9 azul vibrante e a exclusiva Millionaire cravejada, uma coisa é certa: Pharrell não apenas desenhou bolsas. Ele desenhou desejo.

E agora a pergunta inevitável: se você pudesse escolher uma, qual seria? A clássica com um twist moderno? A mais chamativa e divertida? Ou a peça de colecionador digna de museu?

A verdade é que qualquer escolha seria a certa. Porque nesta coleção, mais do que nunca, a moda está a serviço da expressão pessoal — e Pharrell provou que entende isso como ninguém.

Kylian Mbappé é o novo embaixador da Dior

A Dior acaba de dar um passo ousado e elegante ao anunciar Kylian Mbappé, atacante do Real Madrid e estrela da seleção francesa, como seu novo embaixador global. A novidade foi revelada às vésperas da estreia de Jonathan Anderson como diretor criativo da Dior Homme, marcada para o dia 27 de junho, em Paris. E a escolha não poderia ser mais simbólica: Mbappé representa uma geração que se movimenta com fluidez entre esportes, moda, ativismo e estilo.

Mas, essa parceria não é inédita. O craque já havia colaborado com a Dior em 2021, em campanhas da linha masculina e também do perfume Sauvage. Agora, no entanto, o vínculo se fortalece: Mbappé é apresentado como o novo “rosto da Dior”, em um momento estratégico para a marca que inicia um novo capítulo sob o olhar inovador de Anderson.

A campanha que revelou tudo

O anúncio veio acompanhado de um teaser visual impactante, onde Mbappé aparece com dois visuais assinados pela maison: primeiro, um blazer cinza-claro com camisa listrada e gravata azul e vermelha; depois, um smoking preto clássico com gravata borboleta. O vídeo termina com a palavra “Dior”, em tela preta, como se fosse a assinatura de um manifesto.

Com seu olhar firme e postura impecável, Mbappé traduz o que parece ser o novo código da Dior: sofisticação com autenticidade, elegância com atitude. Para Jonathan Anderson, o craque francês é “uma inspiração no esporte e além dele, e a voz de uma geração”. E não é difícil entender por quê.


Mbappé, elegância e presença marcante (Vídeo: reprodução/Instagram/@k.mbappe)

Jonathan Anderson: o novo maestro da Dior Homme

A expectativa em torno da estreia de Anderson na Dior Homme é altíssima. Reconhecido por seu trabalho à frente da LOEWE e por sua estética que mistura arte, ironia e desejo, ele assume agora um dos cargos mais prestigiados da moda masculina mundial. E mais: é o primeiro designer desde o próprio Christian Dior a ter controle criativo sobre as três principais frentes da maison — moda feminina, masculina e alta-costura.

O desfile de estreia, que acontece nesta sexta-feira (27) em Paris, promete mostrar ao mundo como Anderson pretende reposicionar a Dior no cenário da moda contemporânea. E usar Mbappé como símbolo desta virada já é, por si só, um gesto claro: a Dior quer falar com a juventude, com os ícones da cultura pop e com quem entende que estilo vai além da passarela.

Futebol e alta-costura

Ao contrário do que pode parecer, a aproximação entre moda e futebol não é nova. Nos últimos anos, vimos jogadores como David Beckham, Cristiano Ronaldo e até Neymar protagonizando campanhas de grandes marcas. Mas com Mbappé, a Dior parece apostar em algo mais profundo. Ele não é apenas bonito ou famoso. Ele é símbolo de mobilidade social, de autenticidade e de representatividade.

Além disso, Mbappé é um nome que transcende o esporte. Engajado em causas sociais, discreto com sua vida pessoal e admirado por sua conduta fora de campo, ele representa uma masculinidade moderna, gentil e poderosa — tudo o que a Dior parece buscar nesta nova era.


Mbappé traduz o novo estilo da Dior Homme (Vídeo: reprodução/Instagram/@k.mbappe)

Coleção de estreia

Se os visuais do teaser servirem como pista, podemos esperar uma Dior Homme que valoriza o clássico repaginado: alfaiataria refinada, cortes impecáveis, cores neutras, mas com um toque de rebeldia silenciosa. Jonathan Anderson deve trazer sua identidade para a marca sem abandonar o DNA da maison — e Mbappé parece ser a personificação dessa fusão entre tradição e inovação.

A passarela de sexta-feira (27) será o momento definitivo para entender essa proposta. Mas desde já, a combinação entre o estilista visionário e o astro do futebol mundial já deu o recado: a Dior está pronta para vestir o futuro.

Mais do que moda: é sobre identidade

A escolha de Mbappé como novo embaixador não é apenas sobre roupas. É sobre quem ele é, o que representa e como se conecta com as novas gerações. A Dior entendeu que hoje, mais do que estilo, o público busca narrativas, autenticidade e propósito. E, neste sentido, Mbappé é um nome que traduz tudo isso — com charme, com classe e com verdade.

Dior de Jonathan Anderson

A estreia se aproxima, e os olhos do mundo estarão voltados para Paris. Será que Anderson vai reinventar a Dior? Se Mbappé será o rosto que marcará essa virada na história da maison? Uma coisa é certa: a união entre moda, esporte e cultura nunca esteve tão alinhada — e tão elegante.

Tal mãe, tal filha: Deborah Secco encanta ao combinar looks com Maria Flor

Deborah Secco voltou a derreter os corações dos seguidores ao compartilhar uma sequência especial de fotos com a filha, Maria Flor, de apenas 9 anos. O motivo? Mãe e filha surgiram com looks idênticos em cliques que celebram muito mais do que estilo — celebram vínculo, parceria e afeto. “Nós andamos iguais. Se existe amor maior, eu desconheço”, escreveu a atriz na legenda da publicação, arrancando suspiros e curtidas dos fãs.

As imagens foram divulgadas nas redes sociais e rapidamente viralizaram. Afinal, quem resiste à doçura de duas gerações unidas não só pelo sangue, mas também pela personalidade e pelo senso de estilo?

Look combinando: tendência ou declaração de amor

As fotos mostram a dupla em diferentes momentos e locais, incluindo viagens internacionais. Em uma das sequências mais comentadas, as duas aparecem nas ruas de Roma com peças off-white e tênis casuais. Em outra, surgem com jaquetas pretas de couro e minissaias — um visual mais urbano, mas igualmente delicado na mensagem que carrega.

Os looks, além de bem pensados, seguem uma paleta harmoniosa que reforça a estética do “tal mãe, tal filha”. O resultado é encantador, simétrico e cheio de personalidade.

Mas, não se trata apenas de uma estratégia fashion. Para Deborah, essas escolhas reforçam o elo que constrói diariamente com Maria Flor. “A gente ama se arrumar juntas. Ela adora escolher o look do dia, e quando pode usar algo igual ao meu, fica toda feliz”, disse a atriz em entrevista recente.


Deborah Secco e Maria Flor com looks combinando (Foto: reprodução/Instagram/@dedesecco)

Uma filha com identidade própria

Apesar de toda a sintonia, Deborah fez questão de pontuar que Maria Flor já demonstra um senso de estilo muito próprio. “Ela é vaidosa, tem opinião, e sabe muito bem o que gosta de vestir. Às vezes me surpreendo com o quanto ela é decidida”, comentou.

Essa liberdade para a filha escolher seu visual — mesmo dentro da proposta dos looks coordenados — mostra que a intenção não é impor, mas sim compartilhar momentos. Combinar as roupas acaba sendo uma brincadeira leve, divertida e cheia de significado. E é esse cuidado que faz a diferença: deixar que a criança seja criança, que se expresse, que brinque com a moda. Para Deborah, vestir-se igual à filha é mais uma forma de dizer “estou aqui com você”, de um jeito leve e visualmente encantador.

Reações que aquecem o coração

Os fãs não pouparam elogios à publicação de Deborah Secco. Rapidamente, a postagem se encheu de comentários carinhosos e entusiasmados. Entre as mensagens, destacaram-se frases como: “Que sequência linda. Tem muito amor envolvido”, “Essa cumplicidade de vocês é inspiradora” e “Amo quando mãe e filha se divertem juntas assim”.

Muitas mães também usaram o espaço para compartilhar suas próprias experiências. Algumas contaram que começaram a fazer o mesmo com suas filhas após ver os posts da atriz. Outras relembraram momentos parecidos da infância. A postagem se transformou em uma corrente de afeto, unindo pessoas por meio de memórias, inspirações e histórias.


Deborah Secco com Maria Flor (Foto: reprodução/Instagram/@dedesecco)

Mais do que moda: presença e conexão

Em tempos em que tudo passa rápido e a rotina nos atropela, ver uma mãe se dedicar a criar memórias com sua filha de maneira tão simples e significativa inspira. Deborah e Maria Flor nos lembram de que nem sempre é preciso muito: às vezes, um look coordenado já é suficiente para marcar a infância com leveza e amor.

Essas imagens não são apenas esteticamente bonitas. Elas dizem: “estamos conectadas, nos divertimos juntas, nos escolhemos todos os dias”.

Um convite à conexão verdadeira

Talvez você não tenha uma viagem marcada para Roma ou uma jaqueta de couro igual à do seu filho. E tudo bem. O que importa é o gesto. É sentar no chão para escolher a roupa do dia, é brincar de desfile, é rir no espelho. O look combinando é apenas a cereja do bolo.

O que vale mesmo é a lembrança que isso vai deixar, pois no fim, o que a gente veste passa, mas o amor — esse fica.

Cannes 2025: elenco de “Missão: Impossível” rouba a cena no tapete vermelho

O tapete vermelho, selfies proibidas (ou quase), orquestra ao vivo e cinco minutos de aplausos marcaram a pré-estreia mundial do oitavo capítulo da franquia em Paris, na noite de da última quarta-feira (14). O evento reuniu elenco, diretores e convidados ilustres para celebrar o aguardado lançamento.

Uma noite de cinema e celebração

O Festival de Cannes parou no dia 14 de maio de 2025 para receber o elenco estelar de Missão: Impossível — O Acerto Final. No Grand Théâtre Lumière, o tapete vermelho virou passarela de estrelas como Tom Cruise, Angela Bassett, Pom Klementieff, Hayley Atwell, Simon Pegg e Hannah Waddingham, todos recebidos com entusiasmo por fãs e críticos.

O momento foi embalado ao som de uma orquestra ao vivo, que executou o icônico tema da saga, elevando ainda mais a atmosfera cinematográfica. Como se não bastasse o glamour habitual de Cannes, o clima era de despedida — ou pelo menos, de conclusão de um longo ciclo.


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Elenco de Missão Impossivel, presente no tapete vermelho em Cannes (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Regra quebrada, memória garantida

Desde 2018, é proibido tirar selfies no tapete vermelho de Cannes. Mas quem disse que Tom Cruise e seu diretor, Christopher McQuarrie, seguem regras facilmente? O cineasta não resistiu: sacou o celular e registrou o momento com o elenco, arrancando sorrisos da plateia e quebrando (com estilo) o protocolo do festival.


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Tom Cruise investiu no tradicional smoking preto, já Greg Tarzan Davis O look Dior combinava um casaco preto de lã com lapelas marcantes e calças brancas impecávei  (Foto: reprodução/Victor LOCHON/Lyvans Boolaky/Monica Schipper/Getty Images Embed)


O clique virou meme instantâneo nas redes sociais, mostrando que nem mesmo uma das cerimônias mais tradicionais do cinema internacional consegue resistir à força da franquia e ao carisma de seu protagonista.


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Hayley Atwell, investiu em um vestido vermelho poderoso e com muito volume (Foto: reprodução/LAURENT HOU/Doug Peters/Gisela Schober/Victor LOCHON/Getty Images Embed)


Ovacionado em pé — e com emoção

Depois da sessão, o público aplaudiu de pé por cinco minutos. Foi um daqueles momentos raros de sincronia entre cinema, plateia e história. Tom Cruise, visivelmente emocionado, agradeceu ao público e ao diretor pela parceria de quase três décadas.


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A atriz Angela Bassett investiu em vestido preto nada básico com destaque para as franjas e o acessório, uma bolsa em formato de saco de pipoca (Foto: reprodução/Marc Piasecki/Lionel Hahn/Marc Piaseck/Lyvans Boolaky/Karwai Tang/Getty Images Embed)


Ainda sem confirmar se esse será seu último filme como Ethan Hunt, Cruise deixou no ar a sensação de que este capítulo é um grande encerramento. “Essa obra representa tudo o que construímos até aqui”, declarou.


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Elegancia e simpatia total com o elenco de Missão Impossivel em Cannes (Foto: reprodução/Karwai Tang/SAMEER AL-DOUMY/MIGUEL MEDINA/VALERY HACHE//Getty Images Embed)


Detalhes do look do elenco

Tom Cruise

Smoking preto clássico, lapelas acetinadas e a elegância de sempre. Tom Cruise brilhou no tapete vermelho com seu estilo atemporal e postura de lenda do cinema. Aos 62 anos, ainda domina a cena — com charme e presença de sobra.

Pom Klementieff

Em um visual de impacto, Pom Klementieff apostou em um vestido preto arquitetônico, com ombros estruturados e recortes ousados. Um look futurista que combina com sua personalidade forte. Ela chegou para causar — e conseguiu.

Angela Basset

Brilho, imponência e elegância. Angela Bassett desfilou um vestido dourado deslumbrante, com cauda fluida e decote marcante. Uma verdadeira rainha, iluminando o Festival com seu carisma e poder.

Hayley Atwell

Com um vestido cereja tomara-que-caia e saia volumosa, Hayley Atwell trouxe romance e força ao tapete vermelho. Cabelo preso com elegância e joias discretas completaram o look de diva clássica de Hollywood.

Simon Pegg

Estilo britânico com um toque irreverente: Simon Pegg apostou em um terno azul petróleo e camisa preta. O charme ficou por conta dos óculos escuros e da atitude leve. Um look moderno sem esforço.

Greg Tarzan Davis

No tapete vermelho de Missão: Impossível — O Acerto Final, Greg Tarzan Davis apostou em um visual de alfaiataria com personalidade. O look Dior combinava um casaco preto de lã com lapelas marcantes e calças brancas impecáveis — contraste moderno que trouxe frescor ao dress code clássico. Com grooming impecável e presença confiante, Davis mostrou que elegância também pode ser ousadia.


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Usando um vestido longo, com decote profundo e com uma estrutura de pregas em formato de “V” no quadril a atriz Pom Klementieff apostou e acertou no look (Foto: reprodução/Laurent Hou/Getty Images Embed)


Hannah Waddingham

Hannah surgiu deslumbrante em um vestido prata espelhado, que capturava a luz como poucos. O corte de um ombro só destacou sua silhueta com sofisticação. Uma presença que deixou Cannes ainda mais brilhante.


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Hannah Waddingham impecável, com um vestido rosa midi e justo, que conta com uma longa calda com seu scarpin branco (Foto: reprodução/LAURENT HOU/Lyvans Boolaky/Victor Boyko/Doug Peters/Getty Images Embed)


A trama final contra a Entidade

Missão: Impossível — O Acerto Final dá sequência à narrativa iniciada em Acerto de Contas – Parte 1 (2023). Dessa vez, Ethan Hunt enfrenta uma ameaça tecnológica chamada a Entidade, uma inteligência artificial fora de controle que coloca o destino da humanidade em risco.

Com cenas eletrizantes, acrobacias inacreditáveis e dilemas morais profundos, o filme promete entregar ação, drama e uma boa dose de nostalgia.

Data de estreia e expectativa global

O longa chega aos cinemas brasileiros em 22 de maio de 2025, e já é um dos títulos mais esperados do ano. A estreia em Cannes apenas reforça a expectativa do público e da crítica: Tom Cruise segue sendo uma força da natureza no cinema de ação.

Se essa for mesmo a despedida de Ethan Hunt, ele sai de cena com honra, suor, e — claro — a trilha sonora ecoando nos nossos ouvidos.

Foto Destaque: Elenco de Missão Impossivel mostrando animação no Tapete vermelho em Cannes (Reprodução/Marc Piasecki/Laurent Hou/Getty Images Embed)

Kylie Jenner e Timothée Chalamet brilham juntos no tapete vermelho com looks combinados

Após meses de especulações e aparições discretas, Kylie Jenner e Timothée Chalamet finalmente deram o passo que faltava: a estreia oficial como casal em um dos red carpets mais aguardados do mundo. Na noite de segunda-feira (07), durante o Met Gala 2025, eles posaram juntos, lado a lado, e selaram de vez sua imagem pública como dupla poderosa da moda e do entretenimento.

Juntos desde 2023, o Met marcou a primeira vez que ambos desfilam oficialmente como casal em um evento desse porte. Vale lembrar que Chalamet havia comparecido ao baile apenas uma vez, em 2021, enquanto Kylie é figurinha carimbada no evento desde sua juventude, sempre com visuais icônicos.

Looks combinando e cheios de atitude

Para a grande noite, o casal apostou em looks all black, mas com toques de personalidade que fazem toda diferença. Timothée Chalamet optou por um terno de veludo elegante, adornado com uma flor branca na lapela — um aceno sutil à estética romântica e refinada que o ator costuma carregar com leveza.

Já Kylie Jenner brilhou em um vestido ousado da grife Schiaparelli, com decote profundo e uma estrutura escultural que destacava sua silhueta. O ponto alto sendo os brincos dourados em forma de mãos, também assinados pela mesma maison, que traziam um ar surrealista e dramático, perfeito para o tema da noite.


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 Kylie Jenner e Timothée Chalamet posam juntos pela primeira vez em um tapete vermelho, no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Vittorio Zunino Celotto/Getty Images Embed)


Moda, simbolismos e a assinatura de um casal

Mais do que apenas fashionistas, Kylie e Timothée demonstraram que entendem a importância da imagem na era das aparências. O contraste entre o veludo clássico e o surrealismo do Schiaparelli criou um diálogo visual interessante — quase como se eles contassem uma história a dois, com referências que vão do cinema ao high fashion.

Além disso, a sintonia entre os dois nos cliques impressionou: gestos delicados, olhares cúmplices e a naturalidade com que se colocaram diante das câmeras reforçaram a narrativa de um casal bem alinhado, tanto no figurino quanto na vida.


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Kylie e Timothée selam o momento como casal no Met Gala 2025 (Foto: reprodução/Ernesto Ruscio/Daniele Venturelli/Elisabetta A. Villa/Getty Images Embed)


Muito além do glamour

A estreia de Kylie e Timothée não foi apenas um momento de moda, mas um retrato simbólico da fusão entre o universo Kardashian-Jenner e o cinema indie-pop que Chalamet representa. Duas culturas de celebridade diferentes, mas que se encontram no mesmo palco: o da relevância, da estética e do espetáculo.

Enquanto o Met Gala segue sendo o berço das grandes viradas visuais das celebridades, essa aparição marca um novo capítulo para o casal — e talvez o início de uma jornada ainda mais pública, ousada e fashionista.

Foto destaque: Kylie Jenner e Timothée Chalamet (Reprodução/Daniele Venturelli/Elisabetta A. Villa/Getty Images Embed)