Não é novidade que a indústria pet está em ascensão no Brasil. As expectativas de faturamento para o setor foram superadas em 2021, chegando a R$51 bilhões, cerca de R$5 bilhões a mais que as previsões do IPB (Instituto Pet Brasil). E provando que o crescimento é tendência, é esperado que o setor tenha um crescimento por volta de 9%, de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria Pet).

Ainda segundo a Abinpet, o Brasil já está entre os 10 maiores mercados mundiais, com o ranking sendo liderado pelos Estados Unidos. Esse cenário positivo foi formado apesar da pandemia e crise financeira mundial e confirma a posição de destaque da indústria Pet. E para atrair ainda mais clientes, há uma novidade crescendo no mercado veterinário: atendimento domiciliar.

_{Crescimento da indústria traz novas tendências para o Brasil (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

Em um artigo para o Correio Braziliense, o CEO da rede Vets, Lucas Guedes, defendeu que o atendimento domiciliar também é uma questão de humanização do ramo, “Para o veterinário, visitar o animal em seu local de conforto traz vantagens importantes. Além da comodidade, a tendência é de que o pet permaneça tranquilo e confiante, facilitando a realização de exames e procedimentos específicos”

Além da vantagem para a saúde do pet, Guedes também defende que a aproximação com a realidade do tutor e o dia a dia do pet no seu domicílio auxilia a alcançar diagnósticos melhores e humaniza o trabalho e conduta do profissional.

Quando é recomendado o atendimento domiciliar?

Com o mercado ainda em expansão, a opção já está disponível nas grandes redes veterinárias e em grandes centros, mas pode ser mais difícil de encontrar em cidades pequenas. A intenção dessa nova tendência de mercado é acomodar o atendimento à rotina do tutor, além de fornecer mais conforto para os animais que detestam a ida ao veterinário.

Mas isso não significa que todo atendimento pode ser em casa, em casos mais complexos onde será necessário equipamentos específicos, a clínica veterinária continua sendo a melhor opção. O atendimento domiciliar é mais recomendada em casos de consultas de rotinas, em pacientes em tratamento para doenças crônicas, ou quando o pet está doente mas não apresenta sintomas graves. 

Foto destaque: Pet em clínica veterinária. Reprodução/FREEPIK

Problemas de saúde são sempre um momento de grande preocupação para tutores de pets, e para estar preparado para atender seu animal da melhor forma, é preciso estar atento aos problemas mais comuns para saber prevenir e identificar os sintomas.

Entre as preocupações mais comuns estão as doenças auditivas, como otite e infecção de ouvido. A saúde auditiva é de suma importância e pode ser preservada de formas simples. Veja algumas dicas e tire dúvidas sobre a audição de seu pet:

Primeiramente, como a audição de animais funciona?

É importante entender que o sistema auditivo de pets funcionam de forma diferente de seres humanos. Isso significa que a audição de animais é mais sensível a sons do dia a dia, enquanto humanos tem a capacidade de escutar sons dentro da frequência entre 30 Hz e 20.000 Hz, cachorros escutam quatro vezes mais, desde 10.000 até 50.000 Hz, enquanto gatos tem a capacidade de escutar desde 30 até 65.000 Hz.

O sistema auditivo de cães e gatos é dividido em três partes: o ouvido interno, a estrutura mais complexa e vital para a audição e equilíbrio do animal, o ouvido médio, importante para a pressão atmosférica, e ouvido externo, que é a orelha do animal.

Como identificar problemas auditivos?

Devido a capacidade de ouvir em grandes frequências e o sistema auditivo complexo, animais apresentam o sentido aguçado e bastante sensível. E por isso, quando algo estiver errado com seu pet, será possível identificar pelo seu comportamento, já que eles tendem a levar as patas até a orelha e chorar.

Vendo sinais de incômodo, fique atento aos demais sintomas das doenças mais frequentes. A otite, que consiste em uma inflamação no ouvido externo, apresenta coceira na orelha, vermelhidão, inchaço, odor, e, em casos mais graves, febre.

Já infecções podem ser mais graves que a otite, mas apresentar os mesmos sintomas. Por isso é importante que o pet seja levado ao médico veterinário o quanto antes para o diagnóstico completo.

_{Atente-se à saúde auditiva de seu pet para evitar danos permanentes. (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

O que fazer para prevenir problemas de saúde?

Pequenas ações no cuidado diário com seu pet fazem toda a diferença:

– Quando der banho, evite a entrada de água no ouvido e seque a orelha com atenção. 

– Nunca descuide da vacinação; mantenha ela em dia.

– Preze por uma dieta saudável para seu pet, com uma quantidade de ração equilibrada.

– Higienize apenas a parte externa do ouvido, nunca enfie cotonetes ou pinças.

Foto destaque: Gato de estimação. Reprodução/PIXNIO

A Leishmaniose, mais conhecida popularmente como Doença Calazar, é uma doença grave para cães e que, apesar dessa gravidade, continua sendo um mistério para tutores de pets. Conheça mais sobre a Leishmaniose e veja formas de proteger seu cão:

Afinal, o que é a Leishmaniose?

A Leishmaniose é uma infecção parasitária transmitida através do mosquito-palha, podendo ser transmitida para seres humanos uma vez contraída pelo pet.

Ela se manifesta inicialmente de forma silenciosa, o que dificulta o diagnóstico. Posteriormente, ela causa problemas de pele no animal, com a descamação do focinho, perda de pelo, crescimento excessivo de unhas e úlceras na pele, além de também causar desânimo e emagrecimento.

A gravidade da doença Calazar está principalmente no fato dela não possuir cura parasitológica, significando que não há medicamentos capazes de eliminar todos os parasitas do organismo do animal.

Os fármacos disponíveis são capazes de diminuir a quantidade de parasitas, reduzindo ou até eliminando os sintomas, podendo resultar em cura clínica, mas não parasitória. Ou seja, uma vez contraída, a Leishmaniose será uma preocupação para a saúde do pet durante o restante de sua vida.

_{A Leishmaniose pode comprometer a saúde de seu pet para o resto de sua vida (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

Há vacina para a Leishmaniose?

As vacinas polivalentes obrigatórias, V8 e V10, protegem contra parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa, leptospirose, adenovirose, coronavirose e parainfluenza canina, mas não possuem proteção para a Leishmaniose, com a vacinação contra a Calazar sendo considerada opcional.

Atualmente, há poucas opções de vacinas no mercado para a doença, mas é possível encontrar proteção para seu pet: a “/Leish-Tec”/, do laboratório Ceva, e a Leishmune, do laboratório Zoetis, são as alternativas disponíveis no Brasil.

Além de vacinas, há coleiras repelentes de parasitas que ajudam a evitar o mosquito-palha e também o gel “/Vectra-3D”/, da Ceva, que também repele carrapatos e pulgas.

Foto destaque: Animal de estimação. Reprodução/PIXNIO

Seguindo a tendência internacional, os planos de saúde para animais de estimação estão crescendo no Brasil e agora a “/Petz”/, uma das maiores redes de pet shops e veterinária do país, anunciou seu planejamento para criar o próprio plano de saúde ainda em 2022. A expansão para esse novo negócio chega junto à comemoração dos 20 anos da empresa, que hoje vale cerca de R$4,8 bilhões na Bolsa de Valores.

Em entrevista para o jornal O Globo, o fundador e CEO Sérgio Zimerman declarou que a aposta da empresa é que o plano seja nacional e exclusivo de suas clínicas, sem convênios com outros grupos. A intenção da Petz é seguir a tendência de humanização de pets no país. “O tutor tem um pet que ama como um filho, mas teme que, em uma emergência, o cuidado traga uma conta que machuque seu orçamento. É aí que entra o plano”, explicou.

Postagem em comemoração pelos 20 anos da empresa.

O planejamento inicial é que o plano já esteja disponível em determinadas regiões, que ainda não foram definidas, já no fim de 2022, preparando terreno para a implementação em todo o país ainda no primeiro trimestre de 2023. Sem apresentar valores, o empresário promete que os preços não serão elitistas, planejando alcançar mais tutores e “/democratizar”/ o mercado pet.

Rivalizando com a Petlove, outra grande rede do mercado pet que recentemente fez a aquisição de sua rival DogHero, a Petz também irá apostar em hotéis e serviços de babás para animais de estimação. Além disso, a empresa entrará em processo de troca na vice-presidência para dar continuidade ao plano de expansão para os setes estados nacionais onde a marca ainda não tem presença até 2025. A rede hoje conta com 143 clínicas veterinárias, 15 hospitais em nove estados e 188 lojas físicas em 19 estados.

Foto destaque: Animal de estimação em veterinário. Reprodução/PIXNIO

A vacinação é sempre a primeira recomendação de profissionais para tutores que acabaram de adotar animais de estimação, no entanto, apesar de ser um procedimento comum, ainda há dúvidas sobre o que a vacina pode proporcionar à saúde dos pets. Para desmistificar o assunto, veja o que médicos veterinários falam sobre a importância da vacinação:

O efeito da vacina será sempre o mesmo?

A resposta não é tão simples quanto tutores esperam, variando para cada espécie, raça e também para o estado de saúde do pet. A médica veterinária Larissa Meurer, em entrevista para o “/Campo Grande News”/, explica que o organismo precisa responder ao estímulo vacinal para que o efeito da vacina seja o esperado.

Isso significa que o estado de saúde no momento de aplicação afetará o nível de proteção proporcionado. A profissional alerta que o check-up anual antes das vacinas é importante para evitar reações e preservar a saúde, “Sei que você deve estar pensando: “Meu pet está bem, brincando, feliz, comendo bem”, e isso é muito bom, mas não o suficiente pra ter certeza que seu pet não possui nenhuma comorbidade(…) vacinar animal que possa ter alguma doença incubada, além de não protegê-lo ainda pode gerar reações fortíssimas pós-vacina por causa de doenças preexistentes”

Só a vacinação basta para proteger o pet?

É importante entender que, assim como para humanos, nenhuma vacina tem 100% de eficácia, “A função das vacinas é diminuir as chances do seu pet vir a falecer por aquela doença e também diminuir as chances dele ter sintomas graves caso adoeça. E é por isso que as vacinas são tão importantes, elas salvam vidas”

A vacina também não substitui os cuidados do dia a dia para doenças mais comuns em pet, como verminoses e doença do carrapato, “Existem também aquelas doenças que não existem vacina, como doenças articulares ou doenças urinárias. Todas as raças possuem doenças específicas que já são predispostas. Por isso, é necessário consultas de prevenção para que, além da saúde dele ser avaliada, você também receba as orientações necessárias pra evitar que ele fique doente e possa viver mais tempo ao seu lado”

_{Atente-se ao esquema vacinal de seu pet. (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

Por que é preciso vacinar todo ano?

Uma das causas de adoecimento de pets é a falta das doses anuais de reforço para vacinas. O médico veterinário André Botêga explica para Pet Care que cada vacina tem sua periodicidade. As mais comuns no mercado para cães são a V10 e V8, com doses anuais, e as vacinas V4 e V5 para gatos, também com dosagem anual. 

Reforçar anualmente e dentro do prazo recomendado é importante para preservar o estímulo vacinal no organismo do animal. Botêga também alerta que a vacinação correta tem um custo mais baixo que tratamentos para doenças, sendo mais um motivo para estar atento ao calendário vacinal.

Além disso, se o tutor necessita viajar e levar o pet ou deixá-lo em hotéis para animais esse cuidado passa a ser obrigatório, já que a carteira de vacinação é exigida.

Foto destaque: Animal de estimação em consultório veterinário. Reprodução/FreePik

Quem tem pet em casa sabe que emergências podem acontecer a qualquer momento, e muitos tutores são pegos de surpresa e acabam se desesperando. Tentar ajudar seu animal sem saber exatamente o que fazer pode colocar sua vida em risco, e por isso é importante saber técnicas de primeiros socorros básicos para as situações mais comuns. Veja algumas dicas:

Intoxicação

O mais recomendado em todos os casos é que o animal seja levado o quanto antes a uma clínica veterinária, e em casos de emergência, há técnicas para induzir o vômito. Se possível, entre em contato por telefone com o médico veterinário do pet antes de realizar o procedimento para ter mais segurança.

Uma das formas mais recomendadas é o uso de peróxido de hidrogénio 3% (água oxigenada 10 volumes), mas é importante estar atento a quantidade: para cães, utilize uma colher de sopa para cada 5kg do peso do animal, e para gatos utilize 5ml para cada 2,5kg do peso do animal. No entanto, no caso dos felinos, não é recomendado que a dose passe de 15ml.

_{Atente-se às diferentes dosagens para cães e gatos. (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

E não se esqueça, a indução ao vômito precisa ser feita com menos de duas horas desde a ingestão do tóxico. No caso de venenos esse tempo é ainda menor, com apenas 20 minutos a substância já estará na corrente sanguínea e a indução ao vômito precisará ser feita antes.

E, assim como para seres humanos, cada caso é um caso e dependendo da substância é possível que induzir ao vômito cause ferimentos no esôfago, por isso é imprescindível que o contato com um profissional seja feito.

Outra dica: tenha carvão ativado em pó em casa, pois a substância é um excelente agente de absorção e também é fácil de ser encontrada em pet shops.

Queimaduras

É recomendado colocar água fria no local para aliviar a dor e resfriar a ferida. Aplique por dez minutos, e certifique-se que a água permaneça em temperatura fria durante toda a aplicação. Fuja sempre de receitas caseiras comuns na internet, como ervas, vinagre ou pasta de dente.

Cortes ou ferimentos

Limpe o local com um pano ou gaze limpos e utilize iodo. Se a ferida for profunda e apresentar sangramento intenso, pressione o local com o pano para estancar o sangramento.

Paradas cardíacas

Deite o animal de lado, faça pressões ritmadas na caixa toráxica e respire na boca do pet. Para gatos ou cachorros de pequeno porte, é recomendado que a pressão ritmada seja feita com apenas uma mão para evitar traumas, e para cães de grande porte será necessário o uso das duas mãos.

Engasgamento

Abra a boca do animal e tente retirar o objeto, se não for possível, coloque o animal de cabeça para baixo. Uma tática útil é segurar o animal pela cintura, de costas para você, colocando os punhos embaixo das costelas para aplicar pressões ritmadas.

Quer montar um kit de primeiros socorros?

Para realizar esses procedimentos é preciso ter em casa itens de emergência, e por isso é muito importante montar seu próprio kit de primeiros socorros. Alguns itens recomendados são:

1. Gaze

2. Iodo

3. Água oxigenada

4. Carvão mineral em pó

5. Seringas sem agulhas

6. Toalhas e panos limpos que sejam exclusivos para essa utilização

7. Remédios para dor, como dipirona para pets (em caso de uso de dipirona comum, pergunte ao médico veterinário qual dosagem adequada a seu pet)

8. Luvas

9. Ataduras

Lembre-se: Primeiros socorros não substituem acompanhamento profissional, principalmente em casos de envenenamento e paradas cardíacas. Tenha um médico veterinário de confiança com quem seja possível entrar em contato por telefone em casos de emergência.

Foto destaque: Cachorro. Reprodução/PIXNIO

O “/Instituto Pet Brasil”/ (IPB) divulgou sua pesquisa “/Censo Pet”/ referente ao ano de 2021, que busca analisar a fundo o mercado e os números relacionados a criação de animais de estimação no Brasil, e apontou um crescimento significativo na indústria durante o ano.

Segundo o Censo Pet, o mercado registrou uma receita de R$51,7 bilhões ao longo de 2021, o que representa um aumento de 27% em relação ao mesmo período em 2020. O aumento é significativo e superou a expectativa do Instituto, que tinha uma estimativa de um crescimento de 22%.

Além disso, o IPB aponta que o Brasil superou a marca de 149 milhões de animais de estimação, registrando um aumento de mais de 5 milhões em relação a 2020 e de aproximadamente 10 milhões em comparação com 2018. Indo a fundo nos números, o IPB observa que cães continuam liderando o ranking, representando 58,1 milhões, seguidos pelas aves canoras, contabilizando 41 milhões.

_{Números do Censo Pet 2021 em comparação com anos anteriores. (Foto: Reprodução/Instituto Pet Brasil)}

Número de gatos como pets apresenta maior crescimento de 2021

A pesquisa aponta que gatos registraram um aumento maior que cães pelo segundo ano consecutivo, com um aumento de 6% em relação a 2020. “Um dos principais motivos é que o gato é um animal que não demanda tanta atenção como os cães”, aponta o presidente do Conselho Consultivo da IPB, Nelo Marraccini. O fator financeiro também é decisivo para o crescimento.

A estimativa do Censo Pet sobre o custo mensal da criação de animais de estimação em 2021 aponta que cães continuam sendo mais caros, observando uma média de gastos mensais por volta de R$299,60 para cães de porte pequeno (até 10kg), R$327,00 para cães de médio porte (11kg a 25kg) e R$ 533,60 para cães de grande porte (acima de 25kg). Em comparação, o custo mensal de gatos é estimado em cerca de R$197,00.

Por que o número de pets cresceu tanto?

A tendência é observada ao redor do mundo desde o início da pandemia, tendo a quarentena como principal fator. No Brasil, a busca por adoção de animais durante junho de 2020 registrou um aumento de 73% em relação ao mesmo período em 2019.

Esse crescimento foi registrado ao longo da pandemia de maneira significativa, chegando a registrar em um ano um crescimento próximo ao registrado de 2013 a 2018, com um aumento de 5 milhões de pets de 2020 para 2021 e 6,9 milhões entre os anos de 2013 e 2018. 

Expectativa para 2022

Se o crescimento registrado em 2021 já foi surpreendente, a projeção do IPB para o ano de 2022 demonstra ainda mais otimismo, com a estimativa de um crescimento de 14%, podendo chegar a uma receita de R$58,9 bilhões. Segundo o IPB, é esperado que a expansão do mercado pet e dos números de adoção de animais no Brasil torne-se a tendência para os próximos anos.

Foto destaque: Animal de estimação. Reprodução/PIXNIO

Quem tem animais de estimação em casa sabe como eles podem ser agitados e, para ajudar tutores que buscam aumentar o bem-estar de seus pets e acalmá-los, a “/Revista News”/ trouxe a especialista em cuidado animal, Patrícia Sprada, para dar dicas sobre como mudar o comportamento de animais:

Realize atividades ao ar livre

Segundo Sprada, a falta de atividades que gastem energia é a principal razão para a agitação e estresse de animais de estimação, “Os animais gostam de se movimentar. Pode ser cachorro, gato, coelho ou até mesmo um hamster, sem o incentivo a prática de exercícios, eles acabam se estressando e assim ficam extremamente agitados no dia a dia”

Além disso, a tendência de tutores criarem animais em apartamentos ou casas pequenas faz das atividades ao ar livre ainda mais importante, já que estar confinado em espaços pequenos podem causar mais estresse ao animal. Realize passeios, principalmente com cães, e deixe o pet explorar o local. Em cidades grandes há também a opção de levar pets a parques e playgrounds.

_{Criar atividades prazerosas para o pet ajuda a gastar energia e aliviar estresse. (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

Tenha cuidado com a alimentação

Fornecer uma alimentação adequeda para o peso e raça do animal também é essencial, “Opte por alimentos que levem mais energia e nutrientes. Uma dica é olhar com mais atenção para os petiscos oferecidos ao longo do dia ou inserir outras dietas, como a Alimentação Natural, Mas, neste caso, é preciso o acompanhamento de um veterinário”, explica Patrícia.

Crie uma rotina para o animal

Ter uma rotina regrada também é benéfico para animais, saber como será seu dia alivia o estresse e ajuda para que o pet tenha um temperamento mais calmo, “Se for possível passear, oferecer refeições, levar ao pet shop para banho, etc.,  sempre no mesmo horário, você estará diminuindo muito a sua ansiedade e seu estresse. Nós mesmos, quando não sabemos como será o nosso dia, tendemos a ficar mais ansiosos”

Dê atenção 

Com a rotina agitada do dia a dia, é comum que tutores esqueçam de dar atenção a seus animais, e, pode parecer que não, mas seu animalzinho de estimação nota sua mudança de comportamento, “Inclua na rotina momentos prazerosos com o animal. Quando a gente chega em casa, eles ficam eufóricos, porque passaram muito tempo sozinhos. Os cachorros, por exemplo, começam a latir e correr para todos os cantos”.

Busque criar momentos e atividades com seu pet ou incluir o animal em sua agenda, levando-o para atividades que seja possível manter a companhia de um animal, “Então, o ideal é ‘incluir o pet na agenda’, ou seja, ter momentos reservados para brincadeiras, cuidados ou simplesmente para jogar as pernas para o ar junto com o companheiro”.

Foto destaque: Gato doméstico. Reprodução/PIXNIO

Já ouviu falar em enriquecimento ambienal? O tema está ganhando espaço no mundo veterinário e para tutores de pets que buscam aumentar o conforto de seu animal. As preocupações com o bem-estar parte das mudanças de cenário dos últimos anos, quando vemos cada vez mais tutores criando animais de estimação nos espaços limitados de apartamentos. Além disso, a rotina agitada do dia a dia muitas vezes exige que pets fiquem sozinhos pela maior parte do dia, o que os afetam consideravelmente, principalmente se tratando de cachorros, que tendem a ser mais dependentes de seus tutores.

Com este cenário, a “/Special Dog Company”/ trouxe ao G1 dicas de como enriquecer o ambiente de seu pet para criar mais conforto ao animal, confira:

Crie atividades para o cão

A indústria pet vem crescendo nos últimos anos e apresenta uma variedade de opções de brinquedos para animais de estimação. Além de entreter, os brinquedos podem aliviar a tensão do animal enquanto está sozinho e distraí-lo durante o período. Para cães, ossos de roer são os mais recomendados, outra dica importante é não oferecer todos os brinquedos para o cachorro de uma única vez, o ideal é oferecer um por vez para que não percam o interesse por eles. Outra opção que cães amam são brinquedos que soltam petiscos e conciliam a alimentação e o entretenimento.

_{Pets sofrem com ansiedade quando passam muitas horas sozinhos. (Foto: Reprodução/PIXNIO)}

Mantenha seu gato entretido

Para gatos, as famosas “/prateleiras”/ são sempre as preferidas dos felinos, e não é a toa. O instinto caçador dos gatos fazem com que eles gostem de lugares altos e pratiquem atividades de escaladas. Outra dica para entreter e educá-los são arranhadores, que evitam que o animal opte por arranhar móveis, além de ser uma forma de marcação de território.

Algo simples que tutores de gatos já devem ter observado é que eles amam caixas de papelão. Espalhar caixas de papelão pela casa é uma forma fácil de entreter a natureza curiosa dos felinos.

Lembre-se, brinquedos não substituem a interação com o dono

O enriquecimento ambiental é importante para aumentar o bem-estar dos animais, mas lembre-se que nada substitui seus tutores. Pets aguardam ansiosamente pelo carinho e atenção de seus donos, procure sempre interagir com o animal ao chegar em casa e reserve alguns minutos para dar total atenção ao animal. É importante também engajar com as atividades que eles realizam quando estão sozinhos para que seu interesse cresça.

Para cães, passeios são muito recomendados pois gasta energia e oferece um alívio de tensão para o animal que passa muito tempo em um mesmo lugar. E por fim, a última dica da “/Special Dog Company”/ é estabelecer uma rotina: animais se atentam à suas rotinas, portanto é fundamental seguir horários fixos para passeios e alimentação.

Foto destaque: Imagem de gato doméstico. Reprodução/ PIXNIO