Trump exige que governo dos EUA o indenize em US$ 2,4 bilhões por investigação

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump entrou com uma demanda para que o governo federal lhe pague cerca de US$ 2,4 bilhões em indenização (equivalente a cerca de R$ 12 bilhões) sob o argumento de ter sido alvo de investigação “injusta e motivada politicamente”. A ação representa um novo capítulo da longa batalha judicial e política em que Trump se vê envolvido, ampliando o confronto entre ele e órgãos de Estado.

Motivos da reivindicação

Trump afirma que a investigação em seu desfavor ultrapassou os limites legais e violou seus direitos, contribuindo para prejuízos financeiros e danos à sua imagem pública. Ele sustenta que os processos foram impulsionados por motivações partidárias e não apenas por critérios jurídicos. A exigência de indenização se baseia em cálculos que incluem perdas diretas, lucro cessante e danos morais, segundo advogados que trabalham com o caso.


Donald Trump ( Reprodução / Pool / Getty Images Embed)

Repercussão político-judicial

A ação provocou reação entre autoridades e observadores jurídicos nos EUA. Críticos argumentam que o pedido de Trump visa pressionar e deslegitimar as investigações em curso, enquanto apoiadores do ex-presidente interpretam a medida como estratégia para reforçar sua narrativa de vítima de perseguição. O debate reflete a polarização política profunda que marca o país, especialmente em torno da figura de Trump e seu legado.

Próximos passos do litígio

O processo deverá passar por uma análise preliminar sobre a admissibilidade e os possíveis fundamentos legais de uma causa de ação civil contra o governo. Caso seja aceito, o julgamento pode se estender por meses ou até anos, devido à complexidade institucional do caso e ao alto valor reclamado. A medida abre precedentes significativos quanto à responsabilização do Estado em investigações envolvendo figuras públicas e levanta questionamentos sobre os limites entre o interesse público e a proteção de direitos individuais. Especialistas em direito constitucional e processo americano acompanham de perto a situação, destacando que a decisão poderá influenciar futuras disputas jurídicas semelhantes e definir novos parâmetros para a relação entre poder político e justiça nos Estados Unidos.

Max Verstappen renasce na disputa e sonha com virada histórica na Fórmula 1 2025

Max Verstappen reacendeu a luta pelo título mundial de 2025 ao reduzir uma desvantagem de mais de 100 pontos para apenas 40. O piloto da Red Bull, tricampeão entre 2021 e 2023, mostrou força e consistência nas últimas etapas e voltou a ser uma ameaça real a Oscar Piastri, atual líder do campeonato. Restando apenas cinco corridas no calendário, o cenário da temporada ganhou novo fôlego — e a promessa é de fortes emoções até a bandeirada final em Abu Dhabi.

Recuperação nas pistas e pressão sobre o líder

Após um início irregular e marcado por falhas estratégicas, Verstappen retomou o alto nível que o consagrou nos últimos anos. As vitórias recentes devolveram confiança à equipe austríaca e colocaram pressão sobre Piastri, que agora precisa lidar não apenas com a responsabilidade de liderar, mas também com o peso da perseguição de um dos maiores pilotos da era moderna. Cada volta se tornou decisiva, e o equilíbrio entre as equipes reforça que o desfecho do campeonato está completamente aberto.

Ainda restam 141 pontos em disputa nas corridas do México, São Paulo, Las Vegas, Catar e Abu Dhabi. Para conquistar o pentacampeonato, Verstappen precisa tirar em média oito pontos por etapa de Piastri — uma tarefa desafiadora, mas não impossível. Mesmo que os dois terminem empatados, o australiano ainda leva vantagem no número de vitórias, com sete contra cinco do holandês. Esse detalhe pode ser determinante no título mais disputado desde 2021.


Tabela de classificação dos pilotos 2025 (Foto: reprodução/@f1/Instagram)

Red Bull retoma competitividade e alimenta esperança

A Red Bull também demonstrou recuperação após atualizações técnicas que devolveram equilíbrio e velocidade ao carro. Sob a direção de Laurent Mekies, o time ajustou o desempenho aerodinâmico e otimizou o ritmo de corrida, aproximando-se novamente da McLaren. A evolução reacendeu o otimismo em Milton Keynes e fortaleceu a confiança de Verstappen, que segue determinado a transformar o impossível em mais um título histórico.

Reta final promete drama e emoção

Com as etapas decisivas se aproximando, a tensão aumenta no paddock. Um erro estratégico, uma parada lenta ou até uma mudança inesperada no clima podem definir o rumo do campeonato. Piastri tenta manter a calma e segurar a liderança, enquanto Verstappen aposta na experiência e na frieza que o tornaram um dos maiores nomes da Fórmula 1.

Os dois chegam à reta final em um duelo psicológico intenso, onde cada detalhe — desde a escolha dos pneus até a comunicação via rádio — pode ser determinante. A McLaren busca consolidar uma nova era de sucesso, enquanto a Red Bull luta para provar que ainda é a potência dominante da categoria. Com o equilíbrio técnico entre as equipes e o talento dos pilotos, a temporada de 2025 se encaminha para um desfecho que promete entrar para a história como um dos mais emocionantes e imprevisíveis da Fórmula 1 moderna.

Filipe Luís afirma que convocaria Pedro para Copa do Mundo após atuação “perfeita”

Após a vitória por 3 a 2 do Flamengo sobre o Palmeiras no Maracanã, o técnico Filipe Luís não poupou elogios a Pedro: “foi perfeito em todos os aspectos do jogo.”. O treinador afirmou que, se dependesse de sua opinião, o centroavante estaria convocado para a próxima Copa do Mundo, reacendendo o debate sobre a Seleção e o desempenho do atacante rubro-negro.

Pedro assume papel decisivo na estratégia do Flamengo

Na partida realizada neste domingo, Pedro participou diretamente de todos os atos importantes: marcou um gol, deu uma assistência e sofreu o pênalti que abriu o placar. Filipe Luís destacou que o camisa 9 foi “parte fundamental da estratégia” da equipe, e que sua atuação se destacou “como um jogo completo, com nota artística”.
Essa performance ocorre após um período de cobranças ao atacante, que em julho chegou a ser questionado por sua postura nos treinos. A evolução no desempenho voltou a colocar Pedro no centro das atenções e provocou declarações que vão além do clube, alcançando discussões sobre Seleção Brasileira.


Pedro Guilherme (Foto: reprodução/Instagram/@pedroguilherme)

Convocação para a Seleção entra no radar

Filipe Luís deixou claro que acredita no potencial de Pedro para integrar a lista da seleção brasileira para torneios internacionais. “Não sou o Ancelotti, mas um jogador que já jogou uma Copa do Mundo se credencia para outra.”, disse o treinador, ao fazer referência ao fato de Pedro já ter sido convocado para o Brasil anteriormente. A declaração reacende a expectativa sobre a Seleção e coloca o atacante como candidato a surgir em listas futuras — ainda que a convocação dependa de vários fatores, como rendimento regular, estilo tático da equipe nacional e escolhas do técnico. O momento é oportuno: com o Flamengo disputando título e Libertadores, a visibilidade de Pedro cresce.

Vitória reforça confiança e ambição do Flamengo

A vitória frente ao Palmeiras teve efeitos positivos além do desempenho individual de Pedro. A equipe rubro-negra empatou em pontos com o time paulista no Brasileirão, ambos com 61 pontos, e reafirmou sua condição de concorrente ao título. Filipe Luís também comentou sobre polêmicas de arbitragem no clássico, afirmando que o resultado foi justo e aproveitando para alfinetar o rival: “Se tem uma equipe que não pode falar da arbitragem, são eles, o Palmeiras.”.
Em meio ao clima de decisão, o treinador reforçou que manter foco e consistência será vital: “Essa vitória fortalece nosso momento, mas não podemos relaxar. O campeonato exige regularidade.”, afirmou o técnico.

Lula sinaliza possível candidatura em 2026 e diz que decisão depende da saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a abrir espaço para uma nova candidatura presidencial em 2026. Em discurso durante o 16º Congresso do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), realizado nesta quinta-feira (16) em Brasília, Lula declarou que “possivelmente serei candidato a presidente outra vez, se eu estiver com saúde”. A fala reacende o debate interno dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) e entre os aliados sobre a sucessão presidencial e o futuro político do governo.

Decisão depende da saúde e de propósito político

Durante o evento, Lula reforçou que sua decisão não se baseará apenas em vontade pessoal, mas nas condições físicas e no propósito político que uma eventual candidatura poderia representar. O presidente afirmou que, se decidir concorrer novamente, será para apresentar um novo projeto de país e não apenas repetir políticas já conhecidas.
“Mas vou ser candidato pra quê? Pra continuar falando de Bolsa Família, Luz para Todos? Eu preciso pensar num país maior, num país em que as pessoas acreditem que é possível construir algo diferente”, declarou.

O petista também disse que a eleição de 2026 será marcada por uma nova disputa entre a esquerda e a direita, destacando a necessidade de fortalecer as forças progressistas. Segundo ele, o foco do governo deve continuar sendo a reconstrução social e econômica do país, com políticas públicas que garantam oportunidades e justiça social.


Presidente Lula (Foto: reprodução/EVARISTO SA/Getty Images Embed)

Críticas ao Congresso e ao ambiente político atual

Lula não poupou críticas ao Congresso Nacional, afirmando que o país vive um momento de baixa representatividade política. “Esse Congresso nunca esteve tão ruim como está hoje”, disse, ressaltando que há uma distância crescente entre os interesses do povo e a atuação dos parlamentares. O presidente também defendeu uma maior unidade entre os partidos aliados e reforçou que a mobilização popular será essencial para qualquer disputa futura.

A declaração acontece em meio a especulações sobre possíveis nomes para a sucessão dentro do próprio PT, como a ministra Marina Silva e o ministro Fernando Haddad. Aliados próximos avaliam que, mesmo com a idade avançada, Lula continua sendo o nome mais forte da esquerda para enfrentar uma provável candidatura de oposição, que pode vir do campo bolsonarista ou liberal.

Repercussão e bastidores políticos

A fala do presidente repercutiu rapidamente entre líderes partidários. Parlamentares da base interpretaram o discurso como um sinal de que Lula pretende manter o protagonismo político até as eleições de 2026, enquanto setores da oposição criticaram o tom da fala, acusando o petista de antecipar o debate eleitoral.

Nos bastidores, dirigentes do PT avaliam que a prioridade é consolidar as entregas do governo até o fim de 2025, fortalecendo a economia e os programas sociais para garantir um cenário favorável antes de qualquer decisão oficial sobre uma nova candidatura.

Apagão nacional: ONS terá 30 dias para concluir relatório sobre causas

O Brasil viveu um apagão de grandes proporções na madrugada desta terça-feira (14), afetando 24 estados e o Distrito Federal, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que irá concluir em até 30 dias o relatório técnico que investigará as causas do blecaute. Em reunião com o ministro Alexandre Silveira, da Ministério de Minas e Energia (MME), foi definido que o documento — denominado Relatório de Análise de Perturbação (RAP) — vai apontar os fatores que levaram ao apagão, o impacto sobre o sistema e as correções necessárias para evitar repetição.

Impacto imediato e região mais afetada

O incidente foi desencadeado por um incêndio em um reator da subestação de Bateias, no Paraná, que apagou parte da linha de transmissão de 500 kV e desconectou a região Sul do restante do país. O desligamento controlado de cerca de 10 GW de carga foi necessário para evitar que o efeito se propagasse, segundo o ONS. São Paulo foi o estado mais atingido em termos de volume, com interrupção de aproximadamente 2,6 GW, seguido por Minas Gerais (1,2 GW) e Rio de Janeiro (900 MW). Apesar da complexidade, o sistema conseguiu restabelecer a maior parte da energia em menos de uma hora nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste; a recuperação total demorou até cerca de duas horas.


Fiação elétrica (Foto: reprodução/Europa Press News/Getty Images Embed)

Investigação em curso e consequências para o setor elétrico

O RAP exigido pelo ONS e pelo MME servirá não apenas para identificar o que ocasionou o apagão, mas também para recomendar ações estruturais que fortaleçam o sistema elétrico nacional. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi acionada para fiscalizar o caso, e equipes técnicas foram enviadas à subestação de Bateias para realizar inspeções detalhadas. O episódio evidencia que, embora o sistema elétrico brasileiro tenha demonstrado agilidade na recuperação, ele ainda apresenta vulnerabilidades que precisam ser enfrentadas.

Especialistas destacam que a falta de investimentos em manutenção, a sobrecarga das linhas de transmissão e o envelhecimento da infraestrutura tornam o sistema mais suscetível a falhas em larga escala. Além disso, o relatório poderá indicar se há necessidade de atualização tecnológica e protocolos mais rígidos de segurança, especialmente diante do aumento no consumo de energia e da dependência crescente de fontes interligadas. O governo pretende usar as conclusões para revisar políticas energéticas e garantir maior estabilidade ao abastecimento nacional.

Ancelotti sinaliza mudanças na escalação para amistoso contra Japão

Depois da goleada aplicada sobre a Coreia do Sul, o técnico Carlo Ancelotti prepara mudanças na escalação da Seleção Brasileira para o amistoso contra o Japão. Durante o único treino em Tóquio, Ancelotti confirmou Hugo Souza no gol, mas deixou claro que em outros setores poderá promover ajustes buscando equilíbrio e para observar novos nomes em campo.

Mudanças já confirmadas e possibilidades para o setor defensivo

A principal alteração é no gol: Hugo Souza ocupará a vaga de Bento, numa decisão que pretende observar seu desempenho sob pressão. Na defesa, Ancelotti admitiu estudar rearranjos, especialmente diante de partidas internacionais em sequência. O treinador afirmou que aproveitará o confronto para testar diferentes esquemas táticos e jogadores pouco utilizados, sem descartar mexidas na linha defensiva.

Estêvão fora?

Além disso, o atacante Estêvão está sendo reavaliado após diagnóstico de gripe e pode ceder lugar caso não esteja em plenas condições. As opções ofensivas também permitem variações, com Lucas Paquetá e outros atacantes como alternativas que podem compor um ataque mais leve ou agressivo, conforme o andamento da partida.


Seleção Brasileira (Foto: reprodução/ Instagram/ rafaelribeirorio)

O amistoso com o Japão representa o 14º confronto entre as seleções principais até hoje, o Brasil nunca perdeu para os japoneses em partidas oficiais ou amistosas. São 13 jogos, com 11 vitórias brasileiras e dois empates. Ancelotti quer manter essa invencibilidade e aproveita o jogo para dar ritmo a atletas que ainda precisam mostrar serviço no palco da Seleção.

Além da importância simbólica de manter o retrospecto positivo, o duelo também serve como um novo teste para consolidar o estilo de jogo que o treinador vem implementando desde que assumiu o comando da equipe. A partida será uma oportunidade para observar a consistência tática, o entrosamento entre os jovens convocados e a capacidade de adaptação em diferentes contextos.

Com uma sequência intensa de compromissos à frente, Ancelotti busca transformar esses amistosos em base sólida para as futuras competições, reforçando a ideia de uma Seleção mais versátil, competitiva e focada em recuperar o protagonismo no cenário mundial.

Cruzeiro busca manter bom retrospecto na Arena MRV contra o Atlético-MG

O Cruzeiro entra em campo na próxima quarta-feira (15) com o objetivo de manter sua invencibilidade na Arena MRV, palco do clássico contra o Atlético-MG, válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Fernando Seabra vive um momento de confiança e vê o confronto como uma oportunidade para consolidar seu bom desempenho fora de casa e se aproximar ainda mais do G-4 da competição.

Histórico recente favorece a Raposa

Desde a inauguração da Arena MRV, o Cruzeiro tem mostrado força ao enfrentar o rival em seus domínios. Em dois jogos realizados no estádio, a equipe celeste conquistou resultados expressivos, o que reforça o otimismo da torcida para o novo encontro. Além disso, o time vem apresentando um futebol equilibrado, com boa compactação defensiva e eficiência nas transições ofensivas — características que podem ser decisivas em um clássico de alta intensidade.


Cruzeiro Futebol Clube (Foto: reprodução/Instagram/@ggaleixo)

Momento e desafios de Fernando Seabra

Fernando Seabra destacou em coletiva a importância da postura tática e da concentração durante os 90 minutos. Segundo o treinador, o Cruzeiro deve manter o padrão de jogo que tem garantido bons resultados no campeonato. Com 50 pontos conquistados, o time segue entre os primeiros colocados e busca reduzir a distância para o líder. A equipe aposta na força coletiva e na consistência do sistema defensivo, que tem sido um dos pilares da boa campanha.

Expectativa para o clássico mineiro

O duelo promete ser equilibrado, com o Atlético pressionado pela necessidade de vitória diante de sua torcida. Já o Cruzeiro chega em momento mais estável e com confiança renovada após vitórias recentes. A comissão técnica espera repetir o desempenho sólido das últimas rodadas e aproveitar os espaços deixados pelo adversário para surpreender. A expectativa é de casa cheia e clima de decisão, como todo clássico mineiro costuma ser.

Procuradora-geral de Nova York é investigada por fraude bancária após processar Trump

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, conhecida mundialmente por ter liderado o processo civil contra o ex-presidente Donald Trump, está sendo investigada por suspeita de fraude bancária. De acordo com informações divulgadas pelo governo federal dos Estados Unidos, a promotora teria se envolvido em operações financeiras irregulares, o que pode colocar em xeque sua credibilidade e afetar os desdobramentos de casos em que atuou nos últimos anos.

Investigação aponta movimentações suspeitas

Segundo as autoridades americanas, a investigação foi aberta após a detecção de possíveis inconsistências em relatórios financeiros ligados à procuradora. Há suspeitas de que ela tenha participado de movimentações de valores que não teriam sido devidamente declarados, utilizando intermediários ou contas paralelas para mascarar a origem do dinheiro. A apuração ainda é preliminar, mas fontes próximas ao caso afirmam que os indícios são considerados sérios o suficiente para justificar o aprofundamento das investigações.

Repercussão política e impacto sobre o caso Trump

Letitia James ganhou destaque nacional ao conduzir o processo contra Donald Trump e sua organização, acusando o ex-presidente de inflar o valor de seus ativos para obter benefícios financeiros. Agora, o cenário se inverte: críticos do Partido Republicano apontam contradição e ironia na situação, afirmando que a promotora enfrenta acusações semelhantes às que ela mesma apresentou contra o ex-presidente. Por outro lado, aliados democratas pedem cautela e destacam que nenhuma condenação foi formalizada até o momento.


Presidente Donald Trump (Foto: reprodução/ Spencer Platt / Getty Images Embed)

Autoridade sob pressão e próximos passos

A acusação gerou forte repercussão no meio político e jurídico de Nova York. Especialistas em direito afirmam que, caso as suspeitas sejam comprovadas, James poderá ser afastada do cargo e responder criminalmente por fraude financeira, crime que pode levar a penas severas nos Estados Unidos. A procuradora ainda não se manifestou oficialmente, mas pessoas ligadas ao seu gabinete afirmam que ela nega qualquer envolvimento com irregularidades e se diz vítima de uma tentativa de retaliação política.

Contexto e histórico profissional

Formada em Direito pela Universidade Howard, Letitia James é a primeira mulher negra a ocupar o cargo de procuradora-geral do estado de Nova York. Sua atuação firme contra grandes corporações e figuras públicas a transformou em um dos nomes mais conhecidos do sistema jurídico americano. A investigação atual, no entanto, representa um dos maiores desafios de sua carreira e pode influenciar diretamente a percepção pública sobre a imparcialidade do sistema judicial dos Estados Unidos.

Barroso afirma que Supremo nunca agradará a todos ao anunciar aposentadoria

O ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua aposentadoria após 12 anos no Supremo Tribunal Federal e afirmou que “o Supremo nunca agrada a todos”. Em entrevista após o anúncio, ele destacou que o protagonismo e a exposição da Corte geram críticas inevitáveis, mas que isso faz parte da função institucional. Barroso também lembrou os “ônus e sacrifícios” do cargo e disse que pretende dedicar-se à literatura, poesia e vida acadêmica.

Supremo na mira das críticas

Barroso disse que a Suprema Corte está constantemente sob julgamento social: “O Supremo está sempre desagradando alguma área”, afirmou, citando que agrada às feministas ou aos evangélicos, mas dificilmente a todos simultaneamente. Ele defendeu que a exposição pública que a função exige pode incomodar até a própria Corte e que tentar agradar a todos seria um erro institucional.

Ele ainda ponderou que o “arranjo institucional” do STF foi fundamental para assegurar 33 anos de estabilidade democrática no país, mesmo diante de críticas intensas. Segundo o ministro, parte da função do tribunal é atuar com firmeza, mesmo sabedor de que nem todas as decisões serão bem recebidas pela sociedade ou por grupos específicos.


Reportagem da CNN Brasil (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Despedida e legado de Barroso

Durante seu discurso de aposentadoria, Barroso afirmou que deixa o cargo por razões pessoais, após alcançar 67 anos — embora pudesse permanecer até os 75. Ele mencionou que o peso da função e seus impactos familiares foram fatores decisivos para a saída. Agora, pretende voltar sua atenção à literatura, poesia e à carreira acadêmica.

Com o anúncio, cabe ao presidente Lula escolher um novo nome para o STF, que deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de ser aprovado em plenário pelos senadores. O processo de substituição será acompanhado de perto, uma vez que a escolha tende a ter impacto político e institucional. Além disso, a sucessão de Barroso ocorre em um momento de forte atenção pública ao Supremo, o que pode tornar o debate mais intenso e colocar novamente em pauta o papel do tribunal no equilíbrio entre os poderes e na defesa da democracia brasileira.

Dois anos de guerra em Gaza, protestos marcam o mundo

Completam-se dois anos desde o início da guerra entre Israel e Hamas, e manifestações pelo mundo ganham força para lembrar as vítimas, denunciar a violência e exigir responsabilidade. De Sydney a Londres, passando pelo Rio de Janeiro, ativistas, estudantes e organizações civis saíram às ruas para protestar contra a situação na Faixa de Gaza, reforçando que o conflito não pode ser esquecido ou relativizado.

Protestos globais reacendem memória e indignação

Em Londres, estudantes organizaram marchas universitárias com bandeiras palestinas, clamando que o massacre iniciado em 7 de outubro de 2023 não seja ignorado nem naturalizado pela comunidade internacional. Na Austrália, Sydney sediou protestos com discursos pungentes de advogados e ativistas, que traçam um histórico de oprimidos “cercados e desumanizados” antes do estopim do conflito. Na Indonésia, frente à embaixada norte-americana, manifestantes exibiram cartazes com mensagens fortes como “Ninguém é livre até que a Palestina seja livre”, protestando contra luz baixa dos governos para a crise humanitária.

Em muitas dessas manifestações, o tom é de luto e lembrança: sirenes ecoam em Israel, acampamentos são montados por familiares de reféns, fotos de vítimas são expostas, como na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde uma ONG fez homenagem com bandeiras e retratos. Esses atos mantêm viva a memória das vítimas e exigem que o mundo não apenas veja, mas aja.


Uma manifestação em apoio à Flotilha Global Sumud (Foto: reprodução/Alessandro Bremec/ Getty Images Embed)

Reações políticas e exige-se não esquecer

Autoridades governamentais reagiram com críticas e discursos contrários em alguns países, apontando que protestos pró-Palestina em datas simbólicas nem sempre são bem recebidos. No Reino Unido, o primeiro-ministro qualificou certas manifestações como “antibritânicas” por associarem o país a debates internacionais. Já em países muçulmanos, como a Indonésia, há forte apoio popular às causas palestinas, com protestos calorosos e presença marcante da sociedade civil.

Esses protestos coincidem com cerimônias de memória em Israel, onde sirenes foram acionadas em locais simbólicos — como praças próximas a residências oficiais — e onde famílias fazem homenagens aos reféns. O ritmo crescente dessas manifestações sugere que, apesar de guerras e tratados, a paz ainda depende muito mais do reconhecimento humano do que de negociações diplomáticas.