Sobre João Paulo Dornas

Jornalista na Editoria de Saúde

Os desafios da mulher moderna – Parte 1

O termo sexo frágil, hoje em dia, está muito distante do perfil feminino, diferentemente de outrora. Elas estão cada vez mais fortes, autônomas, empreendedoras e decididas. É um fato a se louvar. Mesmo assim, possuem particularidades que, em determinados momentos, faz com que sejam mais sensíveis, mas não frágeis ou fracas.

Nesse sentido nosso portal vai esmiuçar o universo dessa nova mulher em três reportagens, que se iniciam agora com os cuidados médicos especiais para o mundo feminino. São exames, vacinas, hábitos alimentares, ações rotineiras que possibilitam que essas profissionais exerçam o trabalho em plenitude.

Hoje elas são responsáveis por várias atividades ao mesmo tempo. Seja no trabalho, em casa, com os filhos, com os estudos e também com sua saúde e aparência, a mulher moderna procura cada vez mais o auxílio de profissionais que compreendam o cenário.  

 

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Assim, os ônus também aparecem. Os maus hábitos da correria cotidiana, somados às alterações hormonais, necessitam de atenção especial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), alguns problemas são latentes como sedentarismo, obesidade, diabetes, estresse, doenças cardiovasculares, além de câncer de mama, osteoporose, dentre entre outras doenças.

A OMS destaca, no âmbito das mulheres, a necessidade de melhoraria da alimentação, prática de exercícios físicos pelo menos três vezes por semana, exames rotineiros de combate ao câncer, dentre outras medidas. Agnaldo Lopes, ginecologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), detalha mais esses cuidados. “É importante focar na promoção da saúde e na alimentação saudável. Prática de atividades físicas, evitar o uso de bebidas alcoólicas e tabagismo. A vacinação também é muito importante, desde menina, como o HPV, que é a partir dos nove anos, até a fase adulta, como outras vacinas. É muito importante a vacinação antes e durante a gravidez. Antes de engravidar, a mulher deve tomar a Vacina Tríplice Viral (sarampo – caxumba – rubéola). A gestação deve ser evitada no primeiro mês após a aplicação da vacina, uma vez que é composta por vírus atenuados e, portanto, há o risco teórico de infecção congênita na criança. Já durante a gravidez, as gestantes devem tomar: H1N1 e a vacina tríplice contra tétano, difteria e coqueluche. Fazer exames preventivos para detectar o câncer precoce também é essencial. Ir ao ginecologista regularmente e realizar com rotina também o Papanicolau”, enumera o médico. Segundo o doutor, após os 40 anos, toda mulher deve fazer a mamografia e a partir dos 50 anos a colonoscopia (um exame que analisa o revestimento interno do intestino grosso e parte do delgado, correspondente ao reto e ao cólon), que  ajuda a encontrar pólipos, tumores, inflamações, úlceras e outras alterações do órgão.


A Revolução Feminina está em vigor, mas atenção às necessidades especiais do universo da mulher é vital (Foto: Reprodução/Crello)


Fatores de Risco

Levantar cedo, arrumar e levar as crianças à escola, correr para o trabalho, resolver demandas pessoais e profissionais, e ainda acumular tarefas domésticas. Identificou-se com essa correria? Muitas, senão a maioria, das profissionais se enquadram nesse modelo de sobrecarga diária cada vez mais. O resultado dessa rotina maluca reflete em mais fatores de risco para a saúde feminina.

Com esses problemas ameaçando o bem-estar feminino, adotar um estilo de vida saudável e, mesmo com o cotidiano corrido, encontrar um tempinho para amenizar a mente e descansar o corpo é essencial.

1 – Trabalho em demasia

A grande lista de tarefas femininas faz das mulheres as maiores vítimas de males psicológicos e físicos como depressão e ansiedade, Síndrome de Burnout, LER, Dort, entre outras inúmeras doenças. Nessa realidade, é fundamental estabelecer regras que separem o profissional do pessoal e segui-las com disciplina, como um contrato firmado entre você e seu bem-estar.

No trabalho, faça pausas, ande, alinhe a postura ao se sentar, eleve as pernas e, se possível, faça ginástica laboral. Em sua folga, busque o prazer, relaxe e se dê o direito de curtir momentos de lazer, mesmo que seja apenas para deitar no sofá e assistir à um filme ou ler um livro.

2 – Dormir pouco e mal

Sabemos sobre a importância de uma boa noite de sono. É vital para reestabelecer as energias e relaxar corpo e mente. Mas, o acúmulo de trabalho compromete o relaxamento noturno. Segundo uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Warwick, na Inglaterra, elas dormem menos que eles devido ao extenso número de responsabilidades a serem conciliadas na vida pessoal e profissional.

A mesma pesquisa aponta que elas, por dormirem pouco, têm mais riscos de elevação da pressão arterial. A falta de sono compromete funções cerebrais e a regulação hormonal, afetando o apetite, levando à obesidade.

Evite o consumo noturno de álcool, alimentos e bebidas estimulantes, busque deitar sempre na mesma hora, afaste-se da TV e do celular algumas horas antes de dormir, e deixe o quarto escuro.  

3 – Faça atos preventivos

Ao se falar em saúde feminina, a ida ao ginecologista está no topo de prioridades. O Papanicolau, para diagnosticar o câncer de colo uterino, e a mamografia, para o câncer de mama, são vitais. Exames de colesterol, hormonais e de glicemia também são importantes. Detectam os riscos de doenças cardíacas e diabetes.

4 – Ansiedade, depressão e estresse

O Programa de Avaliação do Estresse da Beneficência Portuguesa de São Paulo aponta que as elas são mais estressadas que eles; assim, dedicar tempo à saúde mental é tão vital quanto à física. Ao se intensificarem os sintomas, é essencial a ajuda profissional.

Os casos de depressão, ansiedade e estresse potencializam os riscos de doenças cardiovasculares e neurológicas. Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, mostra que a ansiedade, estresse e cansaço aumentam em até 40% o risco de doenças como o Alzheimer.

Inclua hábitos prazerosos em sua rotina. Pratique uma atividade física ou que te leve ao relaxamento e prazer. Que seja bater papo com amigas. O importante é encontrar tempo para distrair-se um pouco dos problemas.

5 – Não ao Sedentarismo

O sedentarismo é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele leva a problemas como hepertensão, depressão, doenças cardiovasculares, ansiedade, obesidade, diabetes, além de muitos transtornos mentais. Novamente, as mulheres estão mais expostas ao risco.

Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta que elas praticam menos atividades físicas que os homens: o número entre eles é de 40%; e entre elas, 30%.

A OMS indica 30 minutos de exercícios cinco vezes por semana para reprimir doenças cardíacas, obesidade, osteoporose, má respiração, câncer e diabetes. A atividade física aumenta a sensação de prazer e a autoestima, refletindo positivamente em sua mente. 

6  – Má alimentação

Seja moderado! Não alimentar de mais nem de menos é vital para manter a saúde em dia. O exagero na comida promove a obesidade e problemas relacionados. Mas, viver de dietas radicais em busca de um padrão de beleza leva à escassez de nutrientes. Os dois lados da balança levam a danos sérios ao seu corpo.

Abuse das cores em sua mesa de refeição. Você alcançará uma maior variedade de nutrientes para o corpo. Alguns alimentos são aliados na prevenção de doenças. Um estudo da Boston University, nos Estados Unidos, indica que, para as mulheres, comer duas porções de vegetais, diariamente, diminui 45% os riscos de câncer de mama. Outra pesquisa, da Universidade Griffith, na Austrália, aponta que a enxaqueca pode ser prevenida com alimentação rica em vitamina B (proteínas como fígado de boi, atum, ovos e leite).

 7 – Endometriose

Um dos efeitos da moderna mudança cultural e ambiental feminina é sentido, diariamente, por cerca de sete milhões de brasileiras que têm sintomas da endometriose. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose. O mal causa dores abdominais, restrições em relações sexuais e leva à infertilidade.

O estresse, ansiedade, a poluição e o adiamento da maternidade, resultam em alterações hormonais, ligadas à endometriose. Mesmo que não exista uma forma totalmente eficaz de reprimir o mal, ações saudáveis, como dieta equilibrada, exercícios físicos e bom sono, junto as consultas ao ginecologista, reduzem, consideravelmente, os riscos.

Nossa série “Os desafios da mulher moderna”  continua…

 

Foto Destaque: Os desafios da mulher moderna – Parte 1. Reprodução/Creelo

Aleitamento materno: libere a mãe dentro de você

Chegou o primeiro filho! E agora, como proceder? Há muitas coisas a se fazer, mas, para a mãe que puder, uma é fundamental: o aleitamento materno. De acordo com a Organização Mundial de Saúde ela tem o alimento que ele necessita e deve ser o único até os seis primeiros meses de vida. A organização classifica o ato como “Aleitamento Materno Exclusivo”.

 Boa parte delas se sentem inseguras para a amamentação. Mesmo com diversas orientações recebidas durante a gestação, muitas não acreditam que apenas o leite materno é o único e o mais importante alimento para o bebê. Nele há os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança. Além disso, o ato de amamentar desperta uma interação especial entre mãe e filho, que é de suma importância.

 Por falta de orientação profissional ou informações equivocadas, muitas mães interrompem a amamentação por não acreditarem que o leite materno seja suficiente, por receio, falta de posição, incômodos, feridas na mama ou informações errôneas das culturas familiares. Dessa forma, muitas mães acabam forçando a criança à comer outros alimentos.


O pai deve agir junto a mãe com apoio psicológico e incentivo à amamentação, e não gerar pressão. (Foto/Reprodução: Ag.Brasil)


Depressão pós-parto

 A resistência para amamentar também pode ocorrer se a mãe estiver com a comum depressão pós-parto. De acordo com a especialistas ela precisa ter uma orientação profissional para conseguir expressar o que está sentindo e suas dificuldades. Os médicos mostrarão as maneiras mais prazerosas e confortáveis para amamentar o bebê, fortalecendo assim o relacionamento afetivo de ambos.

 É muito comum ouvir uma mãe dizendo que seu leite é fraco. Segundo os médicos, isso não é verdade. O leite tem fases e passa por transições para se adequar à criança na medida em que ela cresce. Membros do Conselho Federal de Medicina, em estudo, comprova que a natureza é muito sábia e induz a mãe a preparar o alimento do bebê da maneira certa, além disso, é normal ele ficar aguado, gorduroso, salgado, entre outros aspectos. O estudo ainda reforça que o acompanhamento de profissionais no aleitamento materno traz resultados rápidos e satisfatórios, mas para isso é necessário conhecer e analisar o contexto familiar em que a mãe vive, e o mais importante: a mãe precisa estar disposta a voltar a amamentar.

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“Mamãe”, faça o certo!

 O primeiro passo é ter confiança com o seu bebê. A mãe precisa se adaptar aessa nova fase da vida, estar tranquila e bem alimentada. O gasto de energia da mãe é muito grande e a vida muda de maneira significativa após o parto, muito pela a amamentação constante, chamado de “Aleitamento de Livre Demanda”.

 O desgaste também ocorre devido às noites em claro, trocas de fralda, banhos, entre outros cuidados, onde a mulher pode se esquecer de se alimentar ou não ingerir alimentos devidamente. Por isso é fundamental que a mãe tenha uma alimentação saudável, bebendo muito líquido e ingerindo alimentos nutritivos para repor as energias que são gastas durante o dia.

 

Papai, incentive a mamãe com frases


“Amamentar é transmitir vida e amor.”

“Amamentar é materializar o amor.”

“Amamentação é quando o amor transborda em forma de alimento.”

“Não poder amamentar não te faz menos mãe! É o amor e a dedicação que constitui o laço de mãe e filho.”

“A amamentação não é a única forma de nutrição para o bebê… Ele também deve ser nutrido de afeto.”

“Amamentar é alimentar de amor, carinho e dedicação.”

“Estou tentando amamentar, não preciso de pitacos vazios. Preciso de calma, incentivo e muito carinho.

“Amamentação vai muito além de amor e nutrição. Ninguém pode explicar, e só uma mãe consegue entender.”

“Mãe é lar, é alimento, é afeto, é resiliência e sacrifícios.”

“No meu peito, tem amor, leite e um bebê tranquilo e feliz.”

 

Foto destaque:Aleitamento materno: libere a mãe dentro de você. Reprodução/Crello

Redes Socais: Você pode estar viciado

A evolução da comunicação modificou o mundo rapidamente. Falar com quem está distante é muito mais simples do que há 20 anos. Enviar uma mensagem de texto por aplicativos ou uma ligação em tempo real eram inimagináveis em meados da década de 1980 e 1990, quando a internet mal chegava ao Brasil. Cada vez mais temos conforto para se comunicar. O fato é que a dependência por redes sociais e aplicativos diversos, principalmente aparelhos celulares, cresce tanto quanto as tecnologias de comunicação. Mas não podemos deixar a dependência virar vício.

Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram e TikTok são meios de aproximar amigos distantes, parentes de estados ou até países, fazer novos amigos, conhecer grupos com interesses em comum. Nos traz benefícios? Sim. Mas devemos usar com moderação. O descontrole, sem ponderar o prejuízo às demais atividades, é prejudicial à saúde mental. Viciados em redes sociais preferem a vida online à vida real e perdem o discernimento do que está acontecendo ao seu redor.

As vantagens

Dentre as vantagens que as tecnologias trazem, citamos a rapidez nas pesquisas escolares ou de qualquer setor, a busca por contatos telefônicos e, especialmente pelas redes sociais, o contato com amigos e familiares, etc. É o caso da nutricionista Jane Souza que mora em Strasbourg, na França, e fica sempre conectada para se comunicar com sua família e amigos brasileiros. “Fico online o dia inteiro. Cozinho com o celular ao lado do fogão, vou para a academia com o celular na mão, trabalho com o celular por perto. Falo muito com minha família e isso me acalenta porque parece que eles estão perto. Além disso, eu compro roupa pelo Instagram, faço serviço nutricional pelo WhatsApp, sempre me atualizo com os posts de nutricionistas do Brasil inteiro sobre os últimos artigos publicados. A internet só me traz coisas boas”, destaca.

A aposentada Dalci Souza aproveita a internet para tentar encontrar amigos antigos. “Acho muito útil usar o Facebook e o WhatsApp. Antes era mais difícil para falar com a família e com os amigos só por telefone, mas agora a gente fala todo dia e a qualquer hora. E eu também gosto muito de uns vídeos bonitos que vejo no Facebook. Acho muito interessante e isso é muito valioso para mim, mas também acho que o uso excessivo é prejudicial, sim. Se eu fico muito tempo já sinto que me faz mal porque vou me esquecendo de tudo à minha volta. Já me peguei algumas vezes no Facebook e deixando de lado minha família que estava perto de mim”, relata.

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Jovens “virtuais”

Segundo especialistas, esse mal é comum em qualquer faixa etária, mas como outros vícios, crianças e adolescentes estão no grupo de risco. Estudiosos indicam ainda que pessoas que possuem distúrbios como depressão, transtorno bipolar, déficit de atenção ou hiperatividade também são mais suscetíveis. Um estudo de 2015 da agência de saúde pública de Ottawa, no Canadá, indica isso. Os pesquisadores analisaram os dados de 750 estudantes entre o 8º ano do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio. Eles responderam sobre hábitos nas redes sociais e ao seu bem-estar psicológico. 25% dos alunos afirmaram passar pelo menos duas horas nas redes sociais diariamente e eles foram os que mais mostraram sinais de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas.

Conversamos com dois jovens recém-chegados da adolescência “virtual” para o mundo universitário. Cláudio Henrique  tem 18 anos e em seu relato é possível notar a importância das redes sociais para essa geração. “Quando estudo para uma prova, eu utilizo o celular seja para estudar ou para entrar nas redes, e levo o celular para a mesa e o utilizo durante as refeições”, conta.

O estudante Gustavo Ribeiro diz que usa o celular quase o dia todo, mas com ressalvas, pois tenta implantar um autocontrole: “Uso em média 12 horas diárias. Eu só não uso quando estou em sala de aula na faculdade. Se não tem rede eu fico ansioso, mas consigo manter o controle. Quando necessário, desligo a rede sem problemas. Tento não deixar esse hábito não atrapalhar as leituras. Leio no mínimo um livro por mês, além dos livros da faculdade. Para estudar normalmente não desligo o celular, mas silencio para o barulho das notificações não atrapalhar. Não desligo, pois, caso seja necessário, posso fazer pesquisas e tirar dúvidas com um colega pelo WhatsApp. Em casa, meus pais sempre proibiram de levar o celular para a mesa. Dessa maneira, peguei o costume de não usar durante as refeições”, explica.
Para as crianças, o efeito excessivo do uso das redes sociais faz com que a vida virtual se confunda ainda mais com a realidade. É o que conta a diretora pedagógica, Hilda Beatriz de Freitas. Ela destaca a falta de discernimento dos pais. “Os pais não sabem lidar com as redes sociais. A tecnologia deve ser usada da melhor forma para a criança ter leitura e escrita desenvolvidas dentro do planejado. Deve-se medir o uso e reprimir o exagero. Os pais deixam filhos de oito anos usarem o Facebook. Escola não ensina a criança a usar WhatsApp e Facebook. Nós não demos o celular para uma criança de oito anos. Aprendem em casa. Assim surgem problemas na escola. Vemos coleguinhas ofendendo o outro no Facebook e os pais colocam a culpa na escola. Mas quem permitiu? Foi a escola ou o pai? Não permitimos aqui dentro”, desabafa.


Jovens e idosos são grupo de risco no vício em redes sociais e aplicativos (Foto: Reprodução Agência Brasil)


Desligar e focar

Se não pode com ele, afaste-se dele. Essa é uma máxima inversa que muitos estudantes que almejam passar em um vestibular federal ou em um concurso público aplicam. “Minha meta é passar em Medicina, que é algo muito difícil. É necessária muita dedicação e foco. Certa vez li uma frase de Steve Jobs: ‘Foco é saber dizer não’. Disse não para o Facebook e Whatsapp para me livrar de distrações que tomavam bastante tempo do meu dia. Sem eles fico mais tranquilo para estudar”, conta o enfermeiro e vestibulando de Medicina Carlos Rocha. A fisioterapeuta Fábia Ferreira saiu do Facebook para estudar para um concurso público: “Está sendo uma experiência ótima. Senti falta no começo, mas os benefícios são maiores. Percebi que tenho mais tempo para estudar”.

Outra nova situação são os usuários acima de 60 anos. O aposentado Osmar Furtado se considera muito ativo nas redes: “Confesso que exagero. Uso WhatsApp desde a hora que acordo até quando vou dormir. Fico o dia inteiro ligado. A maioria das minhas atividades sociais posto no Facebook ou mando pelo WhatsApp. Por semana posto mais de seis conteúdos no Facebook. A postagem no WhatsApp é ao longo do dia, pelo menos três vezes”, revela. Com 70 anos, ele diz quais as vantagens, mas pondera. “Me reaproximei de amigos que não via. Sou também músico e empresário e é uma ótima ferramenta para a divulgação desses trabalhos, mas realmente estou muito ligado nas redes. Tenho ficado mais preguiçoso quanto à leitura. Fico sem paciência para ler um texto muito grande”, confessa.

Você pode estar viciado

-Sente ansiedade em se conectar à rede social para ver o que os amigos estão
fazendo.

-Checa seu perfil na rede social enquanto faz outra atividade, como trabalhar ou se
reunir com os amigos.

-Deleta mensagens que publicou na rede social para que os amigos não percebam a quantidade excessiva de informações publicadas em um pequeno espaço de tempo.

-Passa noites em claro nas redes sociais.

-Fica de mau humor se viaja para algum local onde não existe conexão com a internet.

-Deixa de ver os amigos pessoalmente e mantém relacionamentos apenas online.
-Tem mais amigos nas redes sociais do que no convívio pessoal.

-Acorda e vai conferir seu celular antes de qualquer outra coisa.

-Deixa de bater um papo na mesa de um bar para ficar teclando.

-Entra nas redes sociais enquanto assiste a um filme.

Mente para familiares e amigos para continuar conectado nas redes sociais.

-Atualiza seu status várias vezes durante curtos períodos de tempo.

 

 Foto destaque: Agência Brasil.

Misofonia: Você pode sofrer e não sabe

Carros, buzinas, música ao vivo, alarmes, obras, foguetes, conversas altas… quem mora em metrópoles, principalmente, sofre com esses barulhos, mas não devemos nos acostumar a essa situação.

Poucos sabem, mas existe uma doença relacionada ao fato. É a hipersensibilidade a sons. Existem pessoas que se irritam não só com essa poluição sonora, mas também com atividades simples, como o som do toque da caneta e do bater no teclado, por exemplo. Esse incômodo excessivo é chamado de misofonia, ou seja, “aversão ao som”, uma verdadeira intolerância a pequenos barulhos. Conhecida também como Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som, a misofonia é caracterizada por uma hipersensibilidade aos sons cotidianos, como uma torneira pingando ou uma pessoa mascando chicletes.

O transtorno surge no final da infância, mas também pode ser adquirido. Normalmente, o ouvido está impecável, mas há alteração de ondas cerebrais com ondas mais rápidas, causando uma hipersensibilidade. “É um distúrbio, uma irritação da cóclea, conhecida como o ‘caracol do ouvido’”, explica o otorrinolaringologista Everaldo Silva. Há graus de classificação para a misofonia. A doença apresenta onze níveis e o diagnóstico é feito por exames específicos. “Quando a pessoa já começa a sentir esses sintomas de hipersensibilidade auditiva, é aconselhável procurar um especialista para fazer os exames e, então, realizar o tratamento clínico”, esclarece o médico.

Se não for tratada corretamente, a doença causa sérios problemas pessoais levando a pessoa a um isolamento social e podendo se tornar histérica ou até mesmo violenta. No entanto, as consequências podem ser ainda piores. “Não é não comum, mas em alguns casos pode chegar à perda auditiva isolada”, alerta Everaldo.

 

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Doação de medula óssea: todo cidadão pode salvar uma vida

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A misofonia pode atrapalhar sua vida social e causar isolamento e depresão (Foto: Reprodução/Canva)


Convivendo com o problema

Mesmo que o paciente consiga controlar a irritação e a angústia com determinados sons,  não há cura para o problema, mas as terapias e mudanças de hábitos alcançam  resultados mais do que satisfatórios. Essa possibilidade vem através da motivação dos portadores do quadro, a fim de buscar tratamentos.  

O portador de misofonia pode ter prejuízo das suas relações pessoais, pois se sente perturbado com barulhos que as pessoas fazem. Ao não tratar a enfermidade, o resultado pode até mesmo chegar ao total isolamento social.

Procure formas de reduzir os sentimentos ruins que determinados barulhos causam e busque um especialista imediatamente. Se você começar a sentir incômodos com barulhos simples que antes não sentia, procure um médico o mais rápido possível. Quanto antes você começar a se tratar, melhor para a sua saúde e para o seu bem-estar.

 

Foto destaque: Misofonia: Você pode sofrer e não sabe. Reprodução/Canva

Doação de medula óssea: todo cidadão pode salvar uma vida

Você pode sempre fazer a diferença ao próximo e até salvar uma vida. Portadores de anemias graves, leucemia e imunodeficiências necessitam de um rígido tratamento específico, muitas vezes com transplante de medula óssea. Em suma, a possibilidade de encontrar um doador compatível é de uma a cada 100 mil pessoas. Assim, quanto mais voluntários, maiores as possibilidades que os pacientes têm de cura.

É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros de cada estado do Brasil. O cadastro vai para o Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea e pode ser utilizado em todos os estados. Diversas campanhas são realizadas com o objetivo de mostrar para a população que a doação pode ser apenas um incômodo passageiro para o doador, mas, para o doente, pode ser a diferença entre a vida e a morte. A doação de medula óssea é um verdadeiro gesto de solidariedade e de amor ao próximo.

De acordo com o Ministério da Saúde para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 de 35 anos de idade e estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite) e não apresentar histórico de doença neoplástica (câncer), hematológica ou autoimune (lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide). Faça seu cadastro e seja um doador de medula óssea.

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No Brasil todo estado possui um centro de doação de medula óssea e existem facilidades para o ato. (Foto Reprodução: Agência Brasil)


Saiba mais

– Existe sempre um hemocentro em seu estado. Marque uma consulta de esclarecimento sobre doação.

-A rejeição é rara no caso do transplante de medula.

– O voluntário irá assinar o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido). É só preencher uma ficha com informações pessoais e retirar uma pequena quantidade de sangue (10ml).

-Os riscos para o doador são somente referentes ao procedimento cirúrgico (se necessário).

– A amostra de sangue será analisada por exame de histocompatibilidade (HLA), teste de laboratório que identifica características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam do transplante, ou seja, a compatibilidade.

-Cabe ao doador de medula óssea manter seu cadastro atualizado sempre que possível.

– Se surgir um paciente com possível compatibilidade, você será consultado e decidirá quanto à doação. 

-Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode ser doador.
-Em caso de compatibilidade, o doador é então chamado para exames complementares.

– Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

– Para ir em frente com a seção de doação serão necessários mais exames para confirmar a compatibilidade.

– Só após todas as etapas concluídas o você poderá ser considerado apto à doação.

 

Foto destaque: Doação de medula óssea: todo cidadão pode salvar uma vida. (Reprodução/Alesp)

 

Saúde dos pés: Podologia está alta

Unha encravada, calo, verruga, frieira, coceira… Quem nunca teve algum desses probleminhas? A podologia é uma ciência que estuda profundamente os pés e está cada vez mais em voga. Hoje várias clínicas e institutos de beleza investem no setor.

Os pés são plataformas que nos suportam e movimentam nos fazendo ir, vir, pular, chutar, correr, saltar, dançar… Eles entram em contato com diferentes texturas e temperaturas, envolvendo nossa sensibilidade tátil, fincando vulneráveis ao meio, reagindo às adversidades e causando alguns males.

Manter o bem-estar dos pés é o objetivo da podologia. Ela trata desde a pele e a estrutura óssea até a prevenção e cuidado de doenças. Esta ciência aponta desde a postura ideal dos pés à questões de higiene. Entre as distintas áreas estão: dermatopodologia (alterações da pele e unhas), podopediatria, podogeriatria, podologia em pé de risco (pé diabético), podologia laboral (tratamento do pé associado à rotina laboral do trabalhador) e podologia desportiva (tratamento dos pés dos desportistas).

Quebra de tabu. Os homens têm procurado cada vez mais a podologia. (Foto: Reprodução/Canva)


Rachaduras e unha encravada

Uma das queixas rotineiras é a rachadura dos pés. Segundo a podóloga Tereza Sales, o aparecimento ocorre por vários motivos. “Defeitos ortopédicos, hereditariedade, alterações climáticas, consequências de psoríase, diabetes, doenças vasculares, micoses, agressões químicas, andar descalço e uso de calçados abertos nos calcanhares, como as sandálias, são as principais causas para o aparecimento de rachaduras”, explica. Ela alerta também sobre as fissuras nos calcanhares por longo período: “A fissura calcânea intensa, por um longo tempo, pode ser sinal de doença e tem de ser avaliada. Dependendo do prognóstico, a pessoa é encaminhada a um médico especialista para avaliação.”

A unha encravada também é o “terror” de muitos, ela se dá quando a borda da unha cresce e entra na pele do dedo, causando  dor, vermelhidão e inchaço. Segundo a podóloga Ângela Miramar, também podem haver várias causas. “Calçados inadequados, corte incorreto das unhas, micose de unha, dentre outras”, destaca. A unha encravada é um “clássico” dos homens. Segundo ela, nos últimos anos, a procura por podólogos pelo público masculino cresceu. “O preconceito masculino caiu muito. Muitos homens me procuram devido a alguma lesão, principalmente jogando bola, ou até mesmo pelo uso de calçados inadequados como sapato social de bico fino, que pode causar dores, cravos, calos e deformidades nas unhas”, explica.

O laser tem sido usado em muitos tratamentos. Ângela explica que o laser tem efeito antiinflamatório, analgésico, cicatrizante e antimicótico. “É aplicado em micoses, unhas frágeis e inflamadas, com pouco crescimento, feridas, fissuras e verrugas. Mas é extremamente necessário o uso de todos os meios de biossegurança, como desinfecção e esterilização em autoclave dos materiais não descartáveis”, ressalta. Mas é preciso que o paciente também seja consciente e faça o tratamento de maneira correta. “Quem recebe o atendimento é o principal responsável pelo tratamento. Ele deve ser bem assistido e orientado, devendo seguir as orientações corretamente para que não haja dificuldade ou retardo no trabalho”, orienta Tereza Cristina.

SpiN-TEC: Vacina brasileira contra COVID-19 em 2022

NEURÓBICA: Exercício para mente

Saúde mental: Problemas com os barulhos urbanos

Dicas

1 – Prefira a esfoliação. E dispense a lixa.

2 – Alterne os modelos de calçado.

3- Utilize a água sempre em estágio morno.

4 – Hidrate sempre, principalmente após o banho.  

5 – Mande a umidade para longe dos seus pés.  

6 – Evite andar descalço.

7 –  Descanse os pés no fim do dia.

8 – Não remova as cutículas.

9 – Corte as unhas da forma correta.

10 – Priorize o conforto ao escolher seus calçados.

 

 

Foto destaque: Saúde dos pés: Podologia está alta. (Reprodução/Canva)

SpiN-TEC: Vacina brasileira contra COVID-19 em 2022

A Prefeitura de Belo Horizonte repassou nessa semana a terceira parcela de R$ 6 milhões para os estudos da vacina contra a Covid-19 chamada de SpiN-TEC, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Termo de Patrocínio assinado em junho deste ano estabelece que a administração da capital repasse R$ 30 milhões, prevsitos até dezembro de 2021, para a pesquisa nas fases clínicas 1 e 2. Nestas etapas, os pesquisadores farão a testagem do imunizante em adultos saudáveis sem exposição prévia à Covid-19. A testagem é requisito para a realização da terceira fase dos estudos e a consequente aprovação da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a UFMG, caso os testes confirmem a segurança e a eficácia, o imunizante deverá chegar ao mercado em 2022. O secretário de Fazenda explica que os recursos repassados serão usados pela UFMG para custear despesas relacionadas à manutenção e experimentos com os animais, compra de reagentes (para avaliação da resposta imune, produção e formulação das vacinas), produção de lotes de teste para análise da Anvisa, supervisão dos ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos. A pesquisa da UFMG tem as seguintes fases:

·         Produção e formulação das vacinas;

·         Contratação da empresa para supervisão dos processos do estudo;

·         Testes de segurança pré-clínicos;

·         Aprovação na Anvisa;

·         Testes clínicos fase I e II

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Pesquisadores da UFMG observados pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD). Foto: Reprodução PBH


Testes

A UFMG já protocolou a autorização para realização de testes clínicos em humanos (fases 1 e 2) da vacina, após testes com o desempenho do imunizante em animais. A reitora da escola, Sandra Goulart Almeida, disse que o pedido protocolado na Anvisa é um passo crucial, mas que ainda há “um longo caminho a percorrer” até que a vacina chegue aos brasileiros: “É uma vacina com 100% de tecnologia brasileira, e é muito importante que o país tenha protagonismo nesse campo”, disse a dirigente. De acordo com os pesquisadores da universidade  o baixo custo da tecnologia empregada, o que poderá favorecer uma imunização em massa.

Os testes clínicos em humanos têm os objetivos de avaliar a segurança da vacina para identificar se ela provoca ou não efeitos adversos e de comprovar a sua capacidade imunogênica. O imunizante induz uma geração de anticorpos e de células de defesa específicas contra o vírus. Na primeira testagem cerca de 40 voluntários receberão a vacina, e na segunda, entre 150 e 300, todos com as duas doses da vacina Coronavac recebidas há pelo menos seis meses. O método busca avaliar a capacidade de resposta do organismo à terceira dose da vacina. Por ter um método de produção mais simples, essa vacina poderia ser produzida no Brasil.

 

 

Foto destaque: SpiN-TEC: Vacina brasileira contra COVID-19 em 2022 . (Reprodução/UFMG)

Gratuito: Pare de fumar em tratamento de excelência

Em alguns minutos a pessoa que decide parar de fumar e começa a sentir os benefícios: Após 20 minutos, a pressão sanguínea é normalizada; após duas horas, não há nicotina circulando em seu sangue; e, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio se reduz à metade. Assim, aqui, indicaremos o caminho para essa decisão de forma acessível e barata.

 Em tempos de pandemia, parar de fumar impacta positivamente, reduzindo as chances de evolução para quadros graves da covid-19, mas, sabemos que parar de fumar pode não ser uma tarefa fácil. O tabagista não é alguém “sem força de vontade”, ou “que não deixa de fumar porque não quer”. Conforme descreve o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quem fuma sofre de dependência química. Ele se defronta com desconfortos físicos e psicológicos trazem sofrimento e que podem impor a necessidade de várias tentativas até o abandono do tabaco.

 Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema. Nesse sentido, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para o tabagismo. É só você procurar o serviço ser integrado ao programa.

Minas ­­­Gerais

 Um exemplo é Minas Gerais, onde por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, do SUS oferece tratamento em mais de 600 municípios. Com suporte de profissionais de saúde qualificados, o serviço é oferecido prioritariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

 O tratamento consiste no aconselhamento terapêutico estruturado de abordagem intensiva, com a possibilidade de utilização de medicamentos, mediante avaliação clínica individual do paciente. “A pessoa que busca por ajuda será acolhida por profissionais da UBS, onde vai passar por uma avaliação clínica e ser orientada sobre os riscos do tabagismo, os benefícios de se parar de fumar, e sobre as estratégias para lidar com esse processo”, observa a coordenadora de Programas de Promoção da Saúde e Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Nayara Resende Pena. “Na sequência será encaminhada para o tratamento, por meio da participação em sessões periódicas que vão ajudá-la na mudança do comportamento. Quando for necessário, há também o apoio medicamentoso, de forma associada”, descreve.

Tratamento

 O tratamento consiste em orientar os pacientes, fornecer informações necessárias para que ele possa lidar com a síndrome da abstinência, dependência psicológica e os condicionamentos associados ao ato de fumar, além de apoiá-lo nesse processo. Vale destacar que, durante a pandemia, os atendimentos têm sido realizados pelas equipes de saúde de forma on-line ou individual.

 O usuário que demonstre interesse em parar de fumar deverá entrar em contato com a Secretaria de Saúde da sua cidade para ser informado as unidades que oferecem o tratamento do tabagismo pelo SUS local.

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Gratuito: pare de fumar em tratamento de excelência (Foto: Reprodução/Agência Brasil)


Ações localizadas

 Por meio da coordenação estadual do Programa de Controle do Tabagismo, a SES-MG atua apoiando e fomentando a disponibilidade do tratamento do tabagismo nos municípios de forma a subsidiar que essa ação seja constante nos territórios. “Ações de qualificação dos profissionais de saúde para o atendimento a pacientes e disponibilidade do tratamento do tabagismo são constantes, além da distribuição de insumos e materiais de apoio técnico”, explica a coordenadora Nayara Pena. O Programa Estadual de Controle do Tabagismo atua também na prevenção da iniciação ao tabagismo, no desenvolvimento de campanhas educativas, na proteção do fumante passivo e no apoio a medidas regulatórias.

Queda do atendimento

 Dados do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) indicam uma redução de 66% no número de fumantes em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), durante o ano de 2020 em relação a 2019. Entre as regiões brasileiras, a maior queda provocada pela pandemia foi no Sudeste, com 68%. A região Nordeste registrou 66%, seguida do Centro Oeste (63%), Sul (62%) e Norte (59%).

 De acordo com a psicóloga Vera Borges, da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a pandemia interferiu diretamente no tratamento desses pacientes, que deixaram de ir aos hospitais. “Com as unidades de saúde atendendo quase que exclusivamente casos de Covid-19, algumas pessoas evitaram a ida e a permanência em instituições de saúde”, apontou.

 A expectativa da instituição é de que o número de atendimentos aos tabagistas no SUS seja ampliado e volte ao patamar anterior à pandemia. O relatório produzido pelo Inca revela ainda que, apesar da pandemia, cerca de 68 mil tabagistas procuraram atendimento no início do ano passado em todo país.

 

 

Foto destaque: Gratuito: pare de fumar em tratamento de excelência. Reprodução/Agência Para.

NEURÓBICA: Exercício para mente

As pessoas costumam dedicar muitas horas à prática de atividades físicas, buscando manter o corpo forte, bonito e saudável, mas poucos se lembram da vitalidade de exercitar a mente. O cérebro é capaz de adquirir informações, conservá-las e recuperá-las quando necessário. Com o avanço da idade, a memória e a coordenação motora já não são mais as mesmas e os esquecimentos são mais comuns. As capacidades cerebrais podem ser mantidas ao longo da vida, desde que o órgão seja estimulado regularmente.

Médicos recomendam algumas atitudes que podem evitar ou retardar a ocorrência de um cérebro preguiçoso ou até mesmo de doenças como Alzheimer e Parkinson. Essas atitudes são simples e podem fazer parte do dia a dia de qualquer pessoa. O essencial é tentar utilizar ao máximo a capacidade mental, aprendendo coisas novas e novas habilidades. Exercitando a mente, o cérebro trabalha  ativamente, evitando a perda de neurônios e desgastes das suas funções.

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Neuróbica

Diante disso, o neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro. “A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois”, explica o doutor.

A Neuróbica é um conceito relativamente recente que tem consequência dos últimos avanços das Neurociências. Na atividade procura-se proporcionar um espaço para o exercício da mente, tal como se fosse a prática de uma atividade física regular ou uma ida ao ginásio. “Fundamenta-se na crença de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente terá que ser treinada, estimulada e desenvolvida. É uma descoberta que mostra que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que você realiza diariamente’, explica. Ela propõe a inversão da ordem de movimentos comuns que executamos diariamente, alterando a percepção do que fazemos sem alterar a rotina. Ao executar essas inversões, os circuitos do cérebro, que quase nunca são utilizados, serão ativados, aumentando a flexibilidade mental.

 

Ler ainda está entre os principais exercícios para exercitar a mente. – Foto: Agência Brasil


Dicas de como exercitar sua mente

1 – Escovar os dentes utilizando as duas mãos ou a mão que não é a de costume;

2 – Andar pela casa de trás para frente;

3 – Usar o relógio em um braço diferente do de costume;

4 – Trocar o mouse do computador de lado;

5 – Fazer um percurso diferente quando for trabalhar;

6 – Ler algo de ponta cabeça;

7 – Querer sempre aprender mais: um instrumento musical, um novo idioma, dançar etc;

8 – Exercícios visuais, problemas de matemática ou raciocínio lógico;

9 – Jogos da memória;

10 – Leia muito, sempre;

11- Procure se alimentar bem, adotando uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais;

12 – Beba muita água! Pelo menos oito copos, todos os dias;

13 – Não faça as coisas de maneira “automática”! Preste atenção ao que está fazendo.

 

(Foto destaque: NEURÓBICA: Exercício para mente. Reprodução/Agência Brasil)

Covid 19: Mais de 100% dos adultos já foram vacinados na capital paulista

A cidade de São Paulo alcançou a marca de 100% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19. Até as 13h desta terça-feira (17), 8.929.953 pessoas tomaram a primeira dose e outras 318.498 a dose única das vacinas na capital. Assim, o índice chegou a 100,2% do público-alvo. Nesta quarta-feira (18), começa a vacinação dos jovens, de 16 e 17 anos, com deficiência permanente ou comorbidades, além de grávidas e puérperas dessa faixa etária. “Com esses números alcançados, só temos motivos para comemorar e agradecer a população por ter aderido à imunização”, exalta o prefeito, Ricardo Nunes, a população aderiu à vacina e fez da Virada da Vacina Sampa um sucesso.

Somente no último fim de semana, foram mais de 500 mil doses aplicadas, na Virada da Vacina Sampa. Por 34 horas consecutivas, jovens de 18 a 21 anos se vacinaram. A cidade abriu mais de 600 postos de imunização, com capilaridade em todo o seu território. As suas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm sido peças fundamentais na operação, já que estão espalhadas em todas as regiões da cidade, incluindo as mais distantes. Desde o início da campanha foram mobilizados mais de 10 mil profissionais. São 2,5 mil exclusivos para aplicação das vacinas. Optou-se também por locais de fácil acesso, como megapostos, drive-thrus e os mais de 130 postos volantes, entre farmácias, estações de trem, metrô e terminais de ônibus.

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Agora a prefeitura fará campanha para a vacinação da segunda dose (Foto: Agência Brasil)


Destaque mundial

A capital apareça à frente de grandes cidades do mundo, como Londres (81,2%) e Nova York (62,6%), que deram início à vacinação antiCovid antes inclusive, em dezembro de 2020. O mesmo acontece com outras capitais do Brasil: Rio de Janeiro (88,2%), Porto Alegre (82,8%), Salvador (96,5%) e Belo Horizonte (70,7%). O percentual para primeira dose também supera o de países como Israel (64,7%), França (68,9%), Alemanha (63,5%) e Japão (50,1%).

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido dedica  a marca aos  profissionais de saúde.“Só foi possível chegar até aqui, após 18 meses de pandemia, com a força, o profissionalismo e o compromisso de milhares de servidores e colaboradores da rede municipal de saúde, tanto dos que trabalham na linha de frente do atendimento aos pacientes com Covid-19 e da vacinação, como os que atuam nas diversas áreas da administração, os parceiros das diferentes organizações sociais e diversos outros setores da sociedade que uniram a nós no enfrentamento à pandemia na cidade de São Paulo”, pontua.

 

Nova etapa

Nesta semana, a Capital entrou em uma nova etapa da imunização. A partir desta quarta-feira (18) serão vacinados os adolescentes de 16 e 17 anos de idade. A prioridade no momento é para aqueles mais vulneráveis, como os que possuem deficiência permanente ou apresentam alguma comorbidade associada. Com uma marca tão expressiva para as primeiras doses, outro desafio é fazer com que as pessoas completem o seu esquema vacinal. Até sexta-feira (13), na capital, o número de faltosos da segunda dose era de 211.228 pessoas. Nos casos de não comparecimento, a SMS realiza uma busca ativa que ajuda a compreender os motivos da ausência na segunda dose.

 

 

 

 

 

Foto destaque (Gov. Estado de São Paulo)