Sobre Érica Monique Antunes

Jornalista e publicitária com ampla e consistente experiência nas mais diversas áreas da comunicação. É colunista nas editorias de cinema, música, tecnologia e notícias do Lorena R7.

Ozzy Osbourne: trajetória de excentricidades, revolução e legado no heavy metal

Da fundação do Black Sabbath à consagração como ícone global do rock, o “Príncipe das Trevas” moldou os rumos do heavy metal. Ozzy Osbourne, uma das figuras mais emblemáticas da história do rock, morreu aos 76 anos, nesta terça-feira (22). A notícia foi confirmada por sua família, semanas após o músico realizar um histórico show de despedida com o Black Sabbath em sua cidade natal, Birmingham, no Reino Unido. Sofrendo de Parkinson e com mobilidade reduzida, Osbourne havia se afastado dos palcos nos últimos anos, mas jamais do coração de seus milhões de fãs.

Nascido como John Michael Osbourne, em 1948, no coração operário da Inglaterra, Ozzy construiu uma carreira marcada por ousadia, excentricidade e uma reinvenção constante. Diagnosticado tardiamente com dislexia e transtornos de atenção, enfrentou desde cedo dificuldades na escola e na vida profissional. Antes de se tornar vocalista, trabalhou como operário e até mesmo em um matadouro — experiências que moldaram seu imaginário sombrio e visceral.

Black Sabbath: nascimento do heavy metal

Em 1969, ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, Ozzy fundou o Black Sabbath — banda que mudaria os rumos da música. Com letras carregadas de misticismo e riffs pesados, o grupo criou, praticamente do zero, um novo gênero musical: o heavy metal. O disco de estreia, o homônimo “Black Sabbath” (1970), pavimentou esse caminho. O segundo álbum, “Paranoid” (1970), consolidou o sucesso com hinos como “War Pigs”, “Iron Man” e a faixa-título, que atravessaram gerações.

Nos anos seguintes, a banda lançou clássicos como Master of Reality (1971) e Sabbath Bloody Sabbath (1973), mesmo enfrentando conflitos internos alimentados pelo abuso de drogas. Em 1979, Ozzy foi demitido da banda. Seria, porém, o início de uma nova fase ainda mais triunfante.


A banda Black Sabbath é considerada uma das precursoras do Heavy Metal (Foto: reprodução/Jorgen Angel/Redferns/Getty Images Embed)

Ascensão solo e consagração definitiva

Longe do Sabbath, Ozzy lançou seu primeiro disco solo, Blizzard of Ozz (1980), que se tornaria um marco do hard rock, com faixas como “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. Com a parceria do virtuoso guitarrista Randy Rhoads, Osbourne redefiniu o som do metal nos anos 1980. Seguiram-se álbuns de sucesso como Diary of a Madman (1981), Bark at the Moon (1983) e No More Tears (1991), sempre marcados por sua presença de palco excêntrica e vocal inconfundível.

Ao longo da carreira solo, Ozzy vendeu mais de 100 milhões de discos, sendo reconhecido como um dos maiores artistas do século XX. Em 1997, retomou os laços com o Black Sabbath e participou de reuniões e turnês que celebraram a história da banda. Em 2013, o álbum 13 marcou a volta ao estúdio com Iommi e Butler, estreando no topo das paradas no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Despedida com emoção e causa social

O último show de Ozzy Osbourne, o “Back to the Beginning: Ozzy’s Final Bow”, aconteceu no último dia 5 de julho, em um evento especial na cidade de Birmingham, reunindo dezenas de milhares de fãs para uma despedida histórica. Com curadoria musical do guitarrista Tom Morello (Rage Against the Machine), o espetáculo contou com grandes nomes do rock e arrecadou cerca de US$ 190 milhões para instituições como a Cure Parkinson’s, o Birmingham Children’s Hospital e o Acorn Children’s Hospice.

A apresentação foi marcada por emoção, reverência e um repertório que celebrou a essência do Black Sabbath. Em meio aos aplausos e lágrimas, Ozzy selou sua jornada nos palcos com uma atuação simbólica, histórica e inesquecível.


O "Back to the Beginning: Ozzy’s Final Bow" foi o show de despedida de Ozzy (Foto: reprodução/Instagram/@ozzyosbourne)

Ícone do metal e legado cultural

Em 2002, Osbourne voltou aos holofotes de uma forma inesperada: como protagonista do reality show The Osbournes, exibido pela MTV. Ao lado da esposa Sharon Osbourne e dos filhos Kelly e Jack, Ozzy mostrou seu lado doméstico, vulnerável e por vezes cômico, conquistando uma nova geração de fãs e reforçando seu status de ícone pop.

Mesmo enfrentando problemas de saúde, Ozzy continuou lançando álbuns e realizando apresentações pontuais. Seu último show não apenas encerrou uma era, mas também reafirmou seu compromisso com o público e com causas sociais importantes.

Ozzy Osbourne foi uma força cultural, símbolo da contracultura, do sombrio, do excêntrico e do revolucionário musical. Sua presença influenciou desde o metal extremo até o pop, atravessando fronteiras com autenticidade inabalável. Seu grito primal ecoará para sempre na eternidade do rock.

Tarifas de Trump ameaçam colapso produtivo e inovação tecnológica no Brasil

A imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as importações brasileiras pelos Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump, acendeu o alerta vermelho nos setores industriais de tecnologia aplicada à produção. Representantes da indústria madeireira e de pescados alertam que a medida pode paralisar cadeias produtivas inteiras, travar investimentos em inovação e dificultar o avanço da automação em processos de exportação e rastreabilidade.

Segundo Paulo Roberto Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), há uma crescente sensação de paralisia nas negociações desde a reunião com a equipe do governo Lula. “A cada dia que passa, esse cronômetro fica ainda mais vermelho”, diz Pupo, referindo-se à falta de respostas técnicas e diplomáticas. Com 100% da produção de algumas empresas voltada ao mercado norte-americano, o setor já começa a projetar férias coletivas e demissões, medidas que podem comprometer investimentos em infraestrutura digital e sistemas de controle industrial.

Impacto direto na digitalização de cadeias produtivas

Eduardo Lobo, presidente da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), também aponta os riscos sistêmicos do tarifaço para o futuro tecnológico do setor. Com 70% das exportações de pescados destinadas aos EUA e impedimentos de entrada no mercado europeu desde 2017, a tarifa representa não apenas um golpe financeiro, mas um obstáculo à implementação de soluções digitais de rastreabilidade, logística e compliance internacional.

Estamos de mãos atadas. O cenário escalou e está mais tenso. Os empresários não têm como intervir ou planejar soluções de longo prazo”, afirma Lobo. Ele enviará ao governo federal uma solicitação de linha de crédito emergencial de R$ 900 milhões para manter a operação viva. Para o setor, o pedido mais urgente é a postergação imediata da entrada em vigor da tarifa, prevista para 1º de agosto, permitindo tempo para adaptação logística e busca por alternativas digitais de escoamento.

A proposta de que o setor privado pressione os importadores americanos é vista como inviável. “O comprador dos EUA vai simplesmente substituir pelo fornecedor mais barato, sem entrar em debate político”, alerta Lobo.


Tarifaço de Trump causará impacto direto nas cadeias produtivas brasileiras (Vídeo:reprodução/YouTube/@CNNBrasil)

Reflexo na cadeia tecnológica e urgência diplomática

Além das barreiras comerciais, o impasse prejudica iniciativas tecnológicas estratégicas, como o uso de blockchain para rastreabilidade de origem, certificações digitais internacionais e digitalização da logística portuária — todas são medidas que dependem de estabilidade comercial e previsibilidade regulatória.

O empresariado pede que o governo brasileiro reforce argumentos técnicos nas negociações, destacando a complementaridade produtiva entre Brasil e EUA, que pode ser traduzida em ganhos para ambos os países. No entanto, sem uma resposta rápida, o receio é que os setores se tornem “reféns da negociação”, nas palavras de Pupo.

Sonda da NASA registra imagem mais próxima já feita da superfície do Sol

A NASA acaba de atingir um novo marco na exploração espacial com a Sonda Solar Parker, que capturou as imagens mais próximas já registradas da superfície do Sol. A espaçonave chegou a apenas 6,1 milhões de quilômetros da estrela, um feito inédito que oferece dados valiosos para a compreensão do clima espacial e sua influência direta na Terra e no restante do Sistema Solar.

As imagens, compostas por fotos e vídeos enviados pela sonda, mostram com nitidez a coroa solar, a camada externa da atmosfera do Sol e evidenciam a ação do vento solar, um fluxo constante de partículas carregadas eletricamente. Essas partículas, ao interagirem com o campo magnético da Terra, são responsáveis por fenômenos como auroras polares, mas também representam riscos concretos ao funcionamento de satélites, sistemas de comunicação e redes de energia.

Riscos espaciais e segurança tecnológica

Estamos testemunhando onde as ameaças climáticas espaciais à Terra começam, com nossos olhos, não apenas com modelos”, afirmou Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, em comunicado. Segundo a especialista, os dados permitirão melhorar as previsões do clima espacial, essenciais para proteger tanto astronautas em missões futuras quanto infraestruturas tecnológicas sensíveis espalhadas pela Terra e além.

Os registros detalhados revelam como as correntes elétricas geradas pelo vento solar se propagam e afetam os ambientes planetários. Esses fenômenos têm o potencial de danificar sistemas elétricos, interferir em comunicações via satélite e até comprometer o funcionamento de equipamentos em órbita.


Sonda Parker registrou imagens inéditas do Sol (Vídeo: reprodução/YouTube/@NASAGoddard)

Engenharia de ponta para tocar o Sol

Lançada em agosto de 2018, a Sonda Parker foi a primeira espaçonave a atravessar a coroa solar em 2021, uma façanha tecnológica só possível graças ao desenvolvimento de um escudo térmico de carbono com 11 centímetros de espessura, capaz de suportar temperaturas superiores a 1.370 °C.

Em dezembro de 2024, a sonda atingiu sua aproximação recorde do astro, entrando profundamente na coroa solar. A missão, que está prevista para se encerrar após 24 órbitas solares ao longo de sete anos, continuará oferecendo dados inéditos até seu fim.

A exploração da Parker representa mais do que um feito científico: ela marca o avanço da tecnologia aeroespacial voltada para a compreensão e proteção da vida na Terra, diante de fenômenos cósmicos cada vez mais estudados pela ciência e pela engenharia.

“A Odisseia”: Tom Holland diz que novo filme de Christopher Nolan foi “o trabalho de uma vida”

A próxima superprodução de Christopher Nolan promete ser uma das obras mais ambiciosas da década. Intitulada A Odisseia, a adaptação da epopeia clássica de Homero já é descrita como um divisor de águas por seus protagonistas. Em entrevista à GQ Sports, Tom Holland, que interpreta Telêmaco, filho de Odisseu, afirmou que esta já é a experiência mais relevante de sua carreira no cinema. O ator também destacou a experiência de trabalhar ao lado de Nolan.

“Foi o trabalho de uma vida, sem dúvida nenhuma. A melhor experiência que já tive no set. Foi empolgante, diferente… e acho que o filme será único. Colaborar com um verdadeiro mestre e aprender com ele foi incomparável”, declarou Holland.

Elenco reúne nomes consagrados de Hollywood

A nova adaptação do clássico de Homero narra o retorno de Odisseu a Ítaca após a Guerra de Troia, enfrentando a ira de Poseidon e inúmeros desafios. Matt Damon dará vida ao herói mitológico, enquanto Anne Hathaway deve interpretar Penélope, sua esposa. Tom Holland será Telêmaco, filho de Odisseu, e Zendaya assume o papel da deusa Atena. Charlize Theron será a feiticeira Circe, Lupita Nyong’o interpretará Clitemnestra e Benny Safdie, o rei Agamenon.

A produção da Universal Pictures conta ainda com nomes como Robert Pattinson, Mia Goth, Jon Bernthal e John Leguizamo. A equipe técnica reúne colaboradores frequentes de Nolan como: Ludwig Göransson, que retorna à trilha sonora após Oppenheimer e Tenet, enquanto que Hoyte Van Hoytema assina a direção de fotografia, como fez em Dunkirk e Interestelar. A equipe técnica repete a excelência: Ludwig Göransson assina a trilha sonora após os aclamados trabalhos em Tenet e Oppenheimer.


Christopher Nolan venceu duas estatuetas no Oscar 2023 (Foto: reprodução/John Shearer/Getty Images Embed)

Nolan inicia novo épico após sucesso de Oppenheimer

Com um histórico impecável de bilheteria e crítica, Christopher Nolan inicia A Odisseia com o maior prestígio de sua carreira. Seu último filme, Oppenheimer, arrecadou mais de US$ 900 milhões no mundo e conquistou os principais Oscars, incluindo Melhor Filme e Direção. A nova produção será novamente distribuída pela Universal Pictures, que oferece carta-branca ao diretor.

A estreia nos cinemas está prevista para 2026 e já desponta como uma das mais aguardadas da década no cinema mundial.

Campo Magnético da Terra pode ter influenciado níveis de oxigênio, revela estudo

Uma análise inédita da Agência Nacional Espacial Americana (NASA), em parceria com a Universidade de Leeds, aponta uma correlação surpreendente entre as variações do campo magnético da Terra e os níveis de oxigênio atmosférico nos últimos 540 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, os altos e baixos em ambos os indicadores parecem seguir um padrão comum, sugerindo que um processo profundo e ainda desconhecido dentro do planeta pode estar conectando essas duas forças fundamentais para a manutenção da vida.

Uma nova fronteira entre geologia e biologia

Esse estudo reforça uma nova linha de pensamento científico que integra disciplinas antes tratadas de forma separada, como geologia, biogeoquímica e climatologia. A ideia de que processos internos do planeta podem impactar diretamente a biosfera amplia nossa compreensão sobre os mecanismos que sustentam a vida na Terra. A investigação também abre espaço para futuras análises sobre exoplanetas, onde campos magnéticos estáveis podem ser indícios da presença de atmosferas habitáveis. A descoberta foi possível por meio da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica reunidos por mais de meio bilhão de anos.

“Essa correlação levanta a possibilidade de que tanto a intensidade do campo magnético quanto o nível de oxigênio atmosférico estejam respondendo a um único processo subjacente”, explica Benjamin Mills, biogeoquímico da Universidade de Leeds.

Implicações para a vida e o futuro da pesquisa

A origem exata do campo magnético terrestre ainda é um mistério, mas sabe-se que ele é gerado pelo movimento de ferro e níquel líquido no núcleo externo do planeta, em um processo conhecido como geodínamo. A nova hipótese sugere que esse mecanismo pode ter papel direto na oxigenação do planeta, um fator determinante para o surgimento e evolução da vida.


(Photo by NASA/Solar Dynamics Observatory via Getty Images)
Descoberta ocorreu através da comparação entre registros geológicos do campo magnético e dados da composição atmosférica (Foto: reprodução: NASA/Solar Dynamics Observatory/Getty Images Embed)

Os cientistas agora pretendem expandir o estudo, investigando elementos como nitrogênio e fósforo para verificar se também seguem padrões similares. O próximo passo será analisar registros ainda mais antigos para entender se a correlação entre campo magnético e oxigênio pode ter começado antes mesmo do surgimento das primeiras florestas. A pesquisa levanta questões essenciais sobre como forças invisíveis moldam não apenas o planeta, mas a própria existência da vida como conhecemos.

Brad Pitt revela detalhes e início das filmagens de “Era Uma Vez em Hollywood 2”

Em entrevista exclusiva ao site americano de entretenimento “Deadline”, Brad Pitt revelou novidades sobre a sequência do sucesso “Era Uma Vez em Hollywood” (2019). Originalmente concebida por Quentin Tarantino como um episódio da série, a produção evoluiu para um longa que terá direção de David Fincher. Pitt explicou que Tarantino não queria assumir a direção e deu aval para o amigo Fincher, com quem já trabalhou em clássicos como “Se7en” (1995) e “Clube da Luta” (1999). As filmagens devem começar em julho deste ano e a estreia está prevista para a plataforma de streaming Netflix.

Cliff Booth: Faz-tudo de Hollywood

O filme continuará acompanhando Cliff Booth, personagem de Brad Pitt, que foi dublê e motorista de Rick Dalton (Leonardo Dicaprio) no filme original. A trama promete explorar sua nova função como um “faz-tudo” de uma produtora de filmes, alguém em quem os grandes estúdios confiam para resolver problemas nos bastidores da indústria cinematográfica. Embora ainda haja muitas especulações sobre o roteiro e possíveis conexões com outros projetos de Tarantino, Pitt afirmou que adorou o texto e está muito animado para a produção.


Lançado em 2019, longa de Tarantino foi estrelado por Pitt e Dicaprio (Foto: reprodução/George Pimentel/WireImage/GettyImagesEmbed)

“Era Uma Vez em Hollywood”

Lançado em 2019, “Era Uma Vez em Hollywood” foi um sucesso estrondoso de bilheteria e crítica, arrecadando mais de US$ 370 milhões mundialmente. O filme rendeu a Brad Pitt o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e Quentin Tarantino levou para casa a estatueta de Melhor Roteiro Original. Com sua homenagem ao cinema dos anos 1960 e uma narrativa envolvente que entrelaça ficção e realidade, o longa-metragem se consolidou como um marco na filmografia de Quentin Tarantino — uma obra que transcende a tela e permanece como um fenômeno cultural, inspirando debates, análises e reverências no universo cinematográfico até hoje.

Maior vazamento da história expõe 16 bilhões de senhas e alerta o mundo tecnológico

Um dos maiores vazamentos de dados já registrados na história revelou 16 bilhões de senhas e credenciais de acesso de plataformas como Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até sistemas governamentais. A descoberta, feita por pesquisadores da Cybernews, expôs 30 bancos de dados inéditos, com registros que vão de dezenas de milhões até mais de 3,5 bilhões por conjunto.

Ao contrário do que muitos imaginaram, os dados não são meras reciclagens de vazamentos antigos. Segundo especialistas ouvidos pelo The Independent, as informações foram coletadas recentemente por infostealers e malwares sofisticados dedicados a roubar dados sensíveis em massa.

Riscos reais exigem proteção reforçada

Grande parte dos registros estava organizada em URLs com logins e senhas, facilitando o acesso a praticamente qualquer serviço online. Embora os dados tenham ficado expostos por um curto período, o potencial para ataques de phishing e invasão de contas é enorme e pode gerar efeitos duradouros.

Em resposta, o Google recomendou a troca imediata de senhas, enquanto o FBI alertou para o aumento de links maliciosos via SMS. A recomendação dos especialistas é clara: adote gerenciadores de senhas confiáveis, ative a autenticação em dois fatores e monitore qualquer atividade suspeita em suas contas.


Vazemento de dados foi o maior da história (Foto: reprodução/Jack Guez/AFP/Getty Images Embed)

Não se trata apenas de um vazamento — é um projeto de exploração em massa”, afirmam os pesquisadores da Cybernews. Com credenciais tão vulneráveis, o mundo digital enfrenta um novo capítulo de ameaças, em que a prevenção e a vigilância são essenciais.

Saiba como se proteger

Para proteger a privacidade das contas, especialistas recomendam o uso de gerenciadores de senha, que geram e armazenam senhas complexas com segurança, além de ativar a autenticação em dois fatores sempre que disponível. Fique atento a mensagens suspeitas, evite clicar em links desconhecidos e revise regularmente suas configurações de segurança para minimizar riscos de invasões e garantir maior controle sobre seus dados pessoais.

Carla Gugino entra para o elenco de spin-off de “Era Uma Vez em… Hollywood”

Carla Gugino é o mais novo nome confirmado no aguardado projeto “The Adventures of Cliff Booth”, filme derivado do universo de “Era Uma Vez em… Hollywood” (2019). A informação foi revelada com exclusividade pelo site Deadline. Gugino se junta a um elenco de peso que inclui Yahya Abdul-Mateen II (Aquaman), Elizabeth Debicki (Tenet) e Scott Caan (Havaí Cinco-0).

Até agora, detalhes sobre a personagem da atriz não foram divulgados. Tanto representantes da atriz quanto da Netflix, que está por trás do projeto, evitaram comentar. O mistério em torno do enredo permanece, mas especula-se que o longa deve explorar novas camadas da indústria cinematográfica sob o olhar singular de Quentin Tarantino, que assina o roteiro, mas não dirigirá a produção.

Cliff Booth será o personagem central do longa

O filme terá foco em Cliff Booth, vivido por Brad Pitt, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2020. Desta vez, o ex-dublê e motorista de Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) será retratado como um “faz-tudo” dos bastidores da indústria: um solucionador de problemas em um sistema que mascara suas próprias rachaduras com glamour.

Apesar de não ser uma sequência direta do longa de 2019, “The Adventures of Cliff Booth” parece ampliar o universo criado por Tarantino, com rumores sobre a volta de DiCaprio e Margot Robbie, ainda que em participações menores. Há ainda especulações de que o projeto tenha evoluído a partir de “The Movie Critic”, roteiro que muitos acreditavam ser o décimo e último filme de Tarantino.


Trailer oficial de “Era Uma Vez em… Hollywood” (2019) (Vídeo: reprodução/YouTube/@primevideobrasil)

A direção pode ficar nas mãos de David Fincher, cineasta aclamado por sua colaboração com Pitt em obras como “Se7en” (1995), “Clube da Luta” (1999) e “O Curioso Caso de Benjamin Button” (2008). O astro, ao que tudo indica, adorou o roteiro e teria buscado pessoalmente a “bênção” de Tarantino para entregar o projeto ao diretor. A resposta teria sido um “talvez”, mas o aval para Fincher foi dado.

Um universo em expansão e um roteiro de US$ 20 milhões

A Netflix, que negociou discretamente o projeto, teria desembolsado cerca de US$ 20 milhões pelo roteiro. A movimentação sugere que o estúdio aposta alto no potencial da franquia, após o sucesso estrondoso de “Era Uma Vez em… Hollywood“, que arrecadou mais de US$ 370 milhões e conquistou duas estatuetas do Oscar, a partir de dez indicações.

Enquanto Carla Gugino aguarda para revelar seu papel e os fãs especulam sobre o retorno de personagens icônicos, uma coisa é certa: o universo de Tarantino ainda tem muito a mostrar, mesmo que, desta vez, sob a lente de outro diretor.

Google processa Latam nos EUA para impedir remoção global de vídeo polêmico do YouTube

O Google, empresa controladora do YouTube e pertencente ao conglomerado Alphabet, entrou com um processo contra a Latam Airlines na Justiça Federal dos Estados Unidos. A ação, protocolada nesta quinta-feira (13) em San Jose, na Califórnia, visa impedir que decisões judiciais brasileiras determinem a remoção global de um vídeo hospedado na plataforma.

O conteúdo em questão foi publicado por Raymond Moreira, cidadão norte-americano residente na Flórida, que em 2018 compartilhou dois vídeos nos quais seu filho, de apenas 6 anos à época, relata ter sido vítima de abuso sexual por parte de um funcionário da Latam durante um voo em que viajava desacompanhado. O caso resultou em um processo contra a companhia aérea nos EUA, encerrado por meio de um acordo confidencial em 2020.

Latam solicita na justiça a remoção do conteúdo

A disputa, agora, gira em torno da permanência do vídeo no ar. A Latam ingressou com ação na Justiça brasileira solicitando a remoção do conteúdo, alegando violação de direitos. Em resposta, o Google alega que a companhia estaria tentando “driblar” as proteções à liberdade de expressão garantidas pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos ao recorrer aos tribunais brasileiros para forçar a retirada do vídeo do ar em escala global.

“A Latam não recebeu qualquer notificação formal sobre o processo nos Estados Unidos”, declarou a companhia, sediada no Chile, em nota à agência Reuters.

Já o Google sustenta que decisões judiciais de um país não devem extrapolar suas fronteiras.

“Há muito tempo defendemos o princípio legal de que os tribunais nacionais têm jurisdição sobre o conteúdo em seu território, mas não sobre aquilo que deve estar disponível em outras partes do mundo”, afirmou José Castaneda, porta-voz da empresa.


Latam recorreu à Justiça Brasileira para a remoção de vídeo (Imagem: reprodução/MARTIN BERNETTI/AFP/Getty Images Embed)

Parecer do STJ do Brasil

O caso deve ganhar novos desdobramentos nos próximos dias. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil está prestes a avaliar se possui competência para exigir que o Google remova o vídeo internacionalmente. A decisão poderá ter repercussões importantes sobre a atuação de plataformas digitais em território brasileiro e sobre os limites legais de atuação entre diferentes jurisdições.

The Last of Us terá Abby como protagonista na 3ª temporada; mudança segue ousadia narrativa do game

A HBO confirmou uma mudança de protagonismo para a 3ª temporada de “The Last of U’. A personagem Abby, interpretada por Kaitlyn Dever, estará no centro da trama nos novos episódios — uma virada narrativa que segue os passos do game “The Last of Us Parte II”, conhecido por dividir os pontos de vista dos personagens e desafiar as expectativas do público.

A revelação foi feita durante um evento da campanha da série rumo ao Emmy. Neil Druckmann, criador do jogo original e cocriador da série ao lado de Craig Mazin (“Chernobyl”), comentou sobre a liberdade criativa concedida pela HBO para seguir essa estrutura narrativa ousada.

Ele ainda ressaltou que a terceira temporada da série terá uma nova protagonista. A transição de foco narrativo, assim como no game, promete ampliar o escopo emocional da série, mergulhando na perspectiva de Abby — uma soldado marcada por perdas profundas e motivada pela vingança. A personagem contracena com Ellie (Bella Ramsey), agora se depara com a nova protagonista, em uma trama onde não há vilões simples, apenas sobreviventes marcados pela dor.

“Eu mal consigo acreditar que a HBO nos permitiu contar a história dessa forma”, declarou Druckmann.

Temporada dividida e elenco reforçado

Diferente da primeira temporada, que adaptou integralmente o primeiro jogo da franquia, a segunda temporada cobre apenas parte da narrativa de “The Last of Us Parte II”, com a história sendo dividida em mais de uma temporada.

Além de Dever, o novo ano traz Isabela Merced como Dina, o grande amor de Ellie; e Young Mazino como Jesse, ex-namorado de Dina e peça-chave nas tensões do grupo. A série ainda contará com Danny Ramirez (“Top Gun: Maverick”), Tati Gabrielle (“Uncharted: Fora do Mapa”), Ariela Barer (“How to Blow Up a Pipeline”) e Spencer Lord (“Riverdale”), interpretando os aliados de Abby: Manny, Nora, Mel e Owen, respectivamente — todos com histórias densas que exploram os limites da lealdade e da culpa.

Jeffrey Wright também retorna ao universo de “The Last of Us”, reprisando o papel de Isaac, líder militar implacável que já havia interpretado no jogo da “Naughty Dog”.


Trailer oficial da 2ª temporada de ‘The Last of Us’ (Vídeo:reprodução/YouTube/@max)

Uma adaptação que não teme o risco

“The Last of Us” tornou-se uma das adaptações de games mais aclamadas da televisão ao equilibrar fidelidade ao material original e liberdade criativa. Combinando o talento de Mazin na condução dramática e a visão de Druckmann sobre os personagens, a série consolidou seu lugar como um marco da cultura pop recente.

As duas primeiras temporadas já estão disponíveis no catálogo da HBO Max. A terceira temporada ainda não tem data de estreia, mas promete reacender debates entre fãs, críticos e jogadores — especialmente por colocar Abby no centro da história.