Sobre Eduarda Afecto

Jornalista nas editorias de Saúde e Bem Estar no site Lorena R7.

Confira 5 sintomas prévios de ataque cardíaco em mulheres

Segundo informações do Ministério da Saúde, doenças cardiovasculares, entre elas o infarto, são os principais motivos de morte entre as mulheres no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta ainda que pessoas do gênero feminino têm 50% mais chances de falecer em decorrência de um ataque cardíaco do que os homens.

Especialistas da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, fizeram uma pesquisa que tinha como objetivo descobrir quais são os sintomas mais comuns de um infarto em mulheres, os sinais do acidente são diferem entre eles e elas. A pesquisa foi publicada na revista científica “Circulation”.

O estudo obteve dados de 515 mulheres de cinco lugares diferentes diagnosticadas com infarto agudo do miocárdio. Todas foram monitoradas pelos especialistas de quatro a seis meses após a alta. As participantes eram predominantemente brancas, mais velhas e 95% delas relataram sentir sintomas antes de sofrer o ataque cardíaco. Muitos deles são considerados atípicos para a condição, mas os cientistas consideram que a lista é importante para o diagnóstico precoce.

Sintomas de ataque cardíaco

As voluntárias da pesquisa compartilharam alguns sintomas sentidos um pouco mais de um mês antes de sofrerem o infarto. Entre eles estão:

  • Fadiga incomum (71%);
  • Distúrbio de sono (48%);
  • Falta de ar (42%);
  • Indigestão (39%);
  • Ansiedade (36%).

Elas também relataram alguns sintomas sentidos durante o ataque cardíaco. Confira:

  • Falta de ar (58%);
  • Fraqueza (55%);
  • Fadiga incomum (43%);
  • Suor frio (39%);
  • Tonturas (39%).

Dor no peito.(Foto: Reprodução/Pexels)


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), afirmou que doenças cardiovasculares são alguns dos principais motivos de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria das mortes poderiam ser evitadas ou adiadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas.

Uma das doenças do coração mais comuns, e que também é grave, é a insuficiência cardíaca. Em suas características está a incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A doença provoca cansaço, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre os principais motivos da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis.

Para qualquer sintoma sentido, procure um médico ou especialista para melhor diagnóstico.

Foto destaque: Mulher com ansiedade. Reprodução / Pexels.

Família busca ajuda para comprar remédio de R$ 7 milhões para doença rara

A família do bebê Henri Rufino de Oliveira, nascido em agosto deste ano, está impulsionando nas redes sociais uma busca de ajuda para adquirir um medicamento de aproximadamente R$ 7 milhões para tratar uma doença rara.

A doença identificada em Henri, em seus primeiros dias de vida é chamada de Atrofia Muscular Espinhal (AME). A mãe dele, Letícia Rufino, explicou sobre o descobrimento da doença degenerativa e quais os sinais que atraiam sua atenção no comportamento do bebê.

Ela falou que em sua gravidez tudo aconteceu de forma normal, sem sinais de problemas com o bebê. Mas, aos 15 dias de vida, ela percebeu que ele estava muito quieto e não se movimentava durante a noite.

“Eu colocava ele para dormir em uma certa posição e ele acordava da mesma forma. Comparei com o bebê de amigas e estranhei que ele não se movimentava de noite, então o levei ao pediatra“, relata Letícia.

Com 28 dias de vida, em uma consulta pediátrica de rotina, o médico pediu a internação imediata de Henri. No segundo dia de internação, a criança deu entrada na UTI apresentando dificuldades respiratórias.

A equipe de médicos realizou um exame genético para confirmar o diagnóstico da doença, e o resultado levou um mês para ficar pronto.

O resultado do exame, veio mostrando se tratar de um quadro de AME, uma doença degenerativa que vai eliminando os neurônios motores da criança diariamente, fazendo com que ela vá “desaparecendo” um pouco a cada dia.


“>


Tratamento

Nos dias de hoje, Henri não mexe pernas e braços, tendo dificuldades respiratórias e se alimenta por meio de uma sonda, e “se não for tratada, no caso do Henri, a criança vive até aos 2 anos”, afirmou Letícia.

A mãe do bebê falou que há três exemplos de remédios para a doença de Henri. Um deles, informou ela, é abastecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e se chama Spinraza. Outro é o Risdiplam, mas ainda não é disponibilizado pelo SUS. “Mas são tratamentos paliativos”, disse.

“Nós precisamos do Zolgensma. Sendo o medicamento mais caro do mundo, tendo o custo de R $7 milhões, e é o tratamento genético que vai fazer com que o Henri tenha a proteína que falta. A criança que tem AME sente a escassez da proteína principal responsável pelos neurônios motores”, afirmou Letícia.

Ajuda nas redes sociais

A mãe de Henri informa que há duas maneiras de conseguir o remédio: via ação judicial contra a União, que conforme ela, “é uma luta árdua que leva muitos meses”, ou pedindo ajuda às pessoas.

Ainda explicou que seu filho tem que receber o medicamento até os 6 meses. Por isso a família deu início a uma vaquinha online. A vaquinha tem tomado grandes proporções. É um valor muito alto e difícil de conseguir, mas já foi arrecadado R $2 milhões. 

 

 

 

Foto destaque: Medicamentos em produção. Reprodução pexels.

Saúde mental: especialistas pedem ação para acabar com discriminação

Pesquisas recentes insinuam que aproximadamente uma em cada oito pessoas, sendo quase um bilhão de indivíduos em todo o mundo, vive com uma condição de saúde mental, o número aumenta de um a cada sete na faixa etária de 10 a 19 anos. 

Além dos impactos a saúde sendo pela própria condição, as pessoas que vivem com alguma condição mental também estão afetadas pelas consequências sociais prejudiciais do estigma e da discriminação.

A pandemia de Covid-19 deixou aparente a necessidade urgente sobre a saúde mental em todo o mundo. No ano de 2020, houve um aumento por volta de 25% na predominância de depressão e ansiedade no mundo.

Mas, por mais que seja alta a ocorrência de problemas de saúde mental, o estigma e a discriminação ainda são muito presentes, levando o afastamanto desses indivíduos da sociedade e a recusa dos direitos humanos básicos, como por exemplo perspectiva de emprego e educação e acesso aos cuidados de saúde, incluindo aqueles voltados à saúde mental.

Pesquisaram indicam que, com uma ação extrema, é possível terminar com o estigma e a discriminação que pessoas com saúde mental afetada em todo o mundo. Para isso, um grupo de especialistas que constituem a Comissão da Lancet sobre o tema estabeleceu uma lista de recomendações.

O que pede a comissão da Lancet

A Comissão Lancet sendo uma comissão nova é o resultado do trabalho de mais de 50 especialistas de todo o mundo, incluindo médicos com experiência de uma condição de saúde mental.

Contendo depoimentos e alegações de pacientes, a comissão pesquisa as evidências sobre interferências eficientes para diminuir o estigma e apela à ação imediata de governos, organizações internacionais, empregadores, prestadores de cuidados de saúde e organizações de comunicação social, juntamente com colaborações ativas de especialistas da área.

“Muitas pacientes com experiência vivida com problemas de saúde mental descrevem o estigma como ‘mais inconveniente que a própria condição’. Agora há sinais objetivos de que sabemos como diminuir efetivamente e, em última análise, zerar o estigma e a discriminação. A comissão faz oito observações extremas, práticas e apoiada em sinais para ação para deixar livre milhões de pessoas em todo o mundo do isolamento social, discriminação e violações dos direitos humanos causadas pela descriminação”, diz um dos presidentes da comissão, Graham Thornicroft, de Londres,na declaração.


Pessoa com ansiedade. (Foto: Reprodução/Pexels)


Uma autora do estudo Charlene Sunkel, fundadora e CEO da Global Mental Health Peer Network, da África do Sul, e uma pessoa com experiência de esquizofrenia, diz que a pandemia da Covid-19 resultou em um crescimento de pessoas com problemas de saúde mental e ações imediatas são necessárias para garantir que esses indivíduos também não experimentem as consequências potencialmente graves do estigma e da discriminação. Devemos preparar e oferecer apoio às pessoas com experiência em condições de saúde mental para desempenhar papéis ativos nos esforços de redução do estigma.

Plano de ação

Para acabar com discriminação e exclusão ligadas a saúde mental, a comissão apela aos governos, organizações internacionais, escolas, empregadores, cuidados de saúde, sociedade civil e meios de comunicação social para que tomem medidas urgentes e faz observações específicas para cada grupo.

Para governos e organizações internacionais, a comissão indica incluir políticas exclusivas para emitir orientações que visem diminuir e, eventualmente, zerar o a discriminação e a exclusão das pessoas.

Exclusivamente, é indicado que todos os países tomem medidas para descriminalizar o suicídio, reduzindo assim o preconceito em torno do suicídio e levando a menor número.

Aos empregadores, a Lancet recomenda a tomada de decisão baseada em ações para proporcionar o acesso total a chances educacionais, participação no trabalho e programas de retorno ao trabalho para pessoas com problemas de saúde mental.

Para especialistas na área de saúde e assistência social, é recomendado cursos em todo o país de treinamento, que devem possuir sessões de treinamento obrigatórias sobre as necessidades e direitos das pessoas com problemas de saúde mental.

Agora para crianças e adolescentes, a comissão da Lancet destaca que nas escolas devem se incluir sessões para os alunos sobre intervenções baseadas em ações para aprimorar a compreensão das condições de saúde mental.

 

Foto destaque: Ansiedade. Reprodução pexels.

Minas Gerais tem segundo óbito por varíola de macacos

Foi comprovado neste domingo (9) a segunda morte no estado de Minas Gerais pela doença varíola dos macacos. O fato ocorreu na cidade de Pouso Alegre. Com o óbito, o país aponta quatro mortes pela doença, sendo dois no estado mineiro e os outros dois no Rio de Janeiro.

Por uma declaração da Prefeitura, a vítima foi um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava no hospital desde 11 de setembro. Ao todo, quatro diagnósticos foram confirmados na cidade, incluindo o que veio a óbito, um ainda está em investigação e 45 foram rejeitados.

No país, segundo o comunicado do Ministério da Saúde, publicado na última sexta-feira (7), há mais 8 mil casos confirmados, sendo que 4.586 ainda estão sob análise. Sendo o estado de São Paulo o que possui mais pessoas positivadas, com 3.843 diagnósticos.

A doença é motivada por um vírus e sendo contaminada pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos e superfícies contaminadas.

Além de Porto Alegre, que possui o maior número de diagnósticos positivos da doença, a varíola do macaco acomete outras cidades do sul mineiro. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirma que os municípios de Andradas e Itajubá contabilizam, respectivamente, três e dois pacientes diagnosticados com a doença.


Pesquisa em laboratório. (Foto: Reprodução/Pexels)


Os primeiros lotes da vacina contra a varíola dos macacos já chegaram ao Brasil, sendo que aconteceu na última terça-feira (4/10). O Ministério da Saúde, afirmou que a carga que chegou no Aeroporto de Guarulhos continha 9,8 mil doses do imunizante. Para o início da vacinação, serão os que tiveram convívio duradouro com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

O Ministério da Saúde também prevê, que até o final deste ano, cheguem novos lotes sendo por volta de 50 mil doses A compra das vacinas ocorreu por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e devem ser recebidas até dezembro de 2022.

 

Foto destaque: Vírus no microscópio. Reprodução/Pexels.

O calor pode piorar as crises de enxaqueca

A estação das flores chegou! Normalmente, na primavera as temperaturas sobem e o calor pode acabar fazendo mal para algumas pessoas, principalmente para os 30 milhões de brasileiros que sofrem com enxaqueca.

Este fato ocorre em razão dos fatores que envolvem as estações mais quentes, como a desidratação, a claridade e a maior exposição ao sol, uma vez que eles favorecem o aumento de crises da doença.

Para conseguir evitar as crises de enxaqueca durante o calor, é muito importante beber muita água e evitar o excesso de exposição solar. Entretanto, é comum que, durante as estações mais quentes, a primavera e o verão, os indivíduos afetados pelo problema utilizem com mais frequência medicamentos para as dores, entre eles anti-hipertensivos, antidepressivos e antipsicóticos.

No entanto, os medicamentos usados para o tratamento da doença, quando usados de maneira contínua, podem causar efeitos colaterais como tonturas, fraqueza muscular, náuseas, úlceras no estômago e alterações gastrointestinais.

“A Cirurgia de Enxaqueca, é um processo recomendado para pessoas que querem ter menos crises durante as épocas mais quentes sem ter que precisar tomar medicamentos, sendo uma das maneiras mais eficientes para reduzir a intensidade, frequência e duração da enxaqueca. O processo pode anular ou reduzir drasticamente a necessidade contínua desses medicamentos”, esclarece o médico e especialista Dr. Paolo Rocha, que faz parte da Sociedade de Cirurgia de Enxaqueca (EUA) e um dos médicos que realiza a cirurgia no Brasil.


Cirurgia. (Foto: Reprodução/Pexels)


O Dr. Paolo Rocha, afirmou ainda que atualmente, a cirurgia de enxaqueca é feita por muitos grupos de cirurgiões plásticos ao redor do mundo e em mais de uma dezena das principais universidades americanas, por exemplo, Harvard.

“As respostas foram positivas e semelhantes das publicações dos diferentes grupos de pesquisadores, que comprovam a eficácia e a reprodutibilidade do tratamento”, relata o médico.

“A cirurgia pode ser aconselhada para qualquer paciente que tenha diagnóstico de Migrânea (Enxaqueca) feito por um neurologista, e que sofra com duas ou mais crises fortes de dor por mês que não são controladas por medicações; ou em pacientes que sofram com efeitos colaterais das medicações para dor ou que tenham intolerância a estas medicações, ou também para pessoas que desejam realizar o procedimento devido ao grande comprometimento que as dores causam em sua vida pessoal e profissional”, afirmou.

O procedimento cirúrgico voltado para o tratamento da enxaqueca tem como propósito, descomprimir os ramos dos nervos trigêmeo e occipital envolvidos nos pontos de dor.

 

Foto destaque: Crise de enxaqueca. Reprodução pexels.

São Paulo registra 10 mortes de meningite esse ano

A cidade de São Paulo registrou por volta de 10 mortes por meningite no último ano, em 2022. O estado reforça a necessidade da vacinação de crianças e adolescentes.

Na quinta-feira, 06/10, um jovem de 22 anos morreu em consequência da doença na capital paulista. Além das 10 mortes, foram registrados 58 casos na cidade, mas a prefeitura diz que são casos isolados.

“Foram fatos isolados, que não podem ser chamados como surtos e que não possuem conexão nenhuma com os surtos situados nos bairros da Vila Formosa e Aricanduva, onde foram encontrados cinco casos de meningite meningocócica do mesmo tipo C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito”, esclareceu a prefeitura por meio de nota.

Entre os dias 2 e 6 de julho , dois jovens foram diagnosticados meningite meningocócica: uma mulher de 20 anos e o homem de 22 anos que morreu.

Já foi feita uma coleta de exames, e segundo a prefeitura, o resultado deve sair na próxima semana para detectar qual o tipo de bactéria que estes pacientes pegaram.

A Secretaria Municipal de Saúde relatou que é considerado um surto da doença meningocócica quando “há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade”.


Analisando as substâncias. (Foto: Reprodução/Pexels)


Vacinação

Como elemento da tabela de vacinas de rotina, o imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado entre os anos 11 a 14.

A imunização foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a 14 anos, até junho de 2023 conforme definições do Programa Nacional de Imunizações.

A recomendação de vacinação contra meningite é feita de maneira rotineira focando mais para crianças e adolescentes. São os grupos mais atingidos pela doença, são aqueles que apresentam as maiores taxas de incidência. Os adultos acima de 20 anos só se vacinam em situações de epidemias, ou seja, naquele local, naquela escola, naquela empresa, naquela comunidade

 

 

 

 

Foto destaque: Vacina. Reprodução pexels.

Hábitos alimentares que podem afetar a osteoporose

A osteoporose, condição de saúde que torna os ossos mais fracos e propensos a quebrar, afeta mais de 9 milhões de pessoas no Brasil. Na maioria dos casos, possui relação com o envelhecimento. O problema pode afetar todos, mas é mais diagnosticado em mulheres depois da menopausa.

O envelhecimento causa mudanças metabólicas que reduzem a formação de novas células para os ossos, isso os torna mais porosos e sujeitos a fraturas. A osteopenia é uma perda pequena de massa óssea. Quando essa condição piora, é quando ocorre a osteoporose.

“A osteoporose é uma questão séria, que até consegue afetar a qualidade de vida das pessoas. Até mesmo em ações comuns, como sentar-se e abaixar-se para pegar objetos, pode ocorrer fraturas, sendo vertebral, de quadril ou até em outros locais”, explica a médica e especialista Ana Luisa Ortega Rafael, da Clínica Ortholife.

O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode aumentar as chances de desenvolver a condição. Alguns alimentos/bebidas podem favorecer o aparecimento da osteoporose.

Veja quais consumos de bebidas podem aumentar o risco de desenvolver a doença:

1. Bebidas alcoólicas em exagero

De acordo com médicos, beber álcool em grandes quantidades, o equivalente a oito ou mais doses por semana para mulheres ou 15 ou mais para homens, traz sérios prejuízos para os ossos. Isso porque o álcool aumenta a diminuição de cálcio via urina e prejudica a produção de vitamina D.


Bebida alcoólica. (Foto: Reprodução/Pexels)


2. Consumo frequente de refrigerantes

Outra bebida que pode aumentar a eliminação de cálcio é o refrigerante. Rico em ácido fosfórico e em cafeína, os refrigerantes, se consumidos várias vezes ao dia, podem aumentar a predisposição à osteoporose.

3. Tomar sucos com muito açúcar

O consumo em excesso de açúcar pode causar prejuízos à saúde óssea. Bebidas muito açucaradas são negativas para a densidade mineral óssea em adultos, aumentando o risco da pessoa desenvolver osteoporose.

4. Beber isotônicos regularmente

O grande consumo de sódio, muito presente na bebida, eleva os níveis de concentração de cálcio na urina. Para se manter hidratado de forma correta e saudável é indicada a hidratação por meio de água.

 

 

Foto destaque: Suco de maçã. Reprodução/Pexels.

Cefaleia tensional: conheça mais sobre a condição que afeta Virgina Fonseca

A influencer digital Virginia Fonseca, casada com o cantor sertanejo Zé Felipe, começou a sentir novamente fortes dores de cabeça. Virginia está na reta final da segunda gravidez e o mesmo problema já tinha feito ela se internar em maio.

Desta vez, o diagnóstico recebido foi de cefaleia tensional. A dor tem como uma de suas características principais a sensação de que há uma faixa apertando a cabeça e o pescoço, causando grande incômodo. “É um problema bastante comum na população e tem causas multifatoriais”, explica a médica e especialista Márcia Neiva, do Hospital DF Star, da Rede D”/Or.

Causas

A cefaleia tensional pode ser uma resposta a momentos de tensão, ansiedade e estresse. Também pode ser ocasionada por questões relacionadas à saúde dos olhos, como miopia ou astigmatismo que não estão tratados de forma correta.

Outros motivos comuns são distúrbios na articulação temporomandibular (ATM), dores na região do pescoço provocadas por má postura e dificuldades de sono ou insônia, que vão para a cabeça.


Dor de cabeça. (Foto: Reprodução/Pexels)


“Na maioria das vezes, controlamos apenas os sintomas. Não é um problema que demande atendimento de emergência, só em casos em que a medicação comum não funcione ou que a dor esteja acompanhada de vômitos”, afirmou a médica. “No caso de uma paciente grávida, no entanto, quaisquer medicações precisam ser orientadas pelos médicos que acompanham a gestação”, completa a médica.

Sintomas

Na cefaleia tensional, a dor de cabeça junto com uma sensação de aperto ao redor da cabeça ou em pontos distintos é o principal sintoma sentido. Alguns pacientes descrevem que é como se algo estivesse apertando fortemente a cabeça, como um capacete apertado.

Sensação de pressão ou de dor atrás dos olhos, sensibilidade à luz, sensibilidade no couro cabeludo também são bem comuns em quem sofre.

Tratamento

A cefaleia tensional é muitas vezes tratada com o auxílio de um analgésico ou de um relaxante muscular. Ficar alguns instantes quieto, em repouso e em ambientes sem luz pode ser uma saída para diminuir os sintomas.

Nos casos em que o paciente apresenta cefaleia tensional com regularidade, é recomendado buscar um neurologista que recomendará um tratamento profilático (que apenas previne). 

Para pacientes que apresentam cefaleia tensional como consequência de episódios de grande ansiedade ou estresse, é indicado a adoção de novos hábitos, como a realização de exercícios físicos e de meditação.

 

Foto destaque: Virginia Fonseca. Reprodução/Instagram.

 

Amora: conheça seus benifícios

A amora é uma das frutas vermelhas que oferecem mais benefícios para o corpo. Aliás, seus benefícios não estão apenas na frutinha, mas também na folha. E, no Brasil, podemos aproveitar três tipos diferentes: a amora-vermelha, amora-preta e a amora-branca. Todas possuem bastante vitaminas e minerais como magnésio, potássio e fósforo.

Além disso, a amora também tem grande poder antioxidante e um inferior valor calórico. Por isso, pode atacar doenças infecciosas e, de quebra, ainda é uma excelente opção para adicionar na dieta. 

“Ela funciona evitando a formação de radicais livres, servindo na prevenção o envelhecimento das células, além de ser muito bom para a saúde cardiovascular por conta da presença de fitoquímicos”, revela Danielle Bayma, médica e especialista do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF).

Outros benefícios da amora

A médica declara que a fruta também é uma fonte rica de vitamina C, o que ajuda para o fortalecimento do sistema imunológico, e previne o surgimento de novas doenças.


Amora. (Foto: Reprodução/Pexels)


A amora sendo uma fruta de baixo índice glicêmico, tendo ótimas quantidades de fibras, ajudando a prolongar a saciedade e diminuir a vontade de comer entre as refeições, facilita a perda de peso nas pessoas.

E mais: existem algumas pesquisas que relatam que o chá da folha da amora ajuda a amenizar alguns sintomas da menopausa, justamente pela sua concentração de flavonoides. 

Existe contraindicação?

A médica afirma que a única contraindicação em relação ao consumo dessa fruta é para as gestantes, principalmente as que se encontram no terceiro trimestre. Isso porque, assim como qualquer outro alimento rico em compostos fenólicos, há o risco de causar malefícios à formação dos vasos sanguíneos do coração do bebê.

Melhor maneira de consumir amora

O suco de amora possui um sabor muito bom, além de muito revigorante. No entanto, não é a melhor forma de aproveitar todos os benefícios da fruta. “Geralmente, comer frutas inteiras dá para aproveitar as boas fontes de fibra, enquanto sucos de frutas não daria, pois se as perde no preparo”, aponta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Foto Destaque: Fruta da Amora. Reprodução/Pexels

Ozempic emagrece? Veja as funções do medicamento

O Ozempic, recomendado para o tratamento de diabetes tipo 2 ainda não controlada, ficou popular recentemente. Afinal, entre suas reações adversas, está o emagrecimento considerável na pessoa. Por isso, o medicamento começou a ser usado também pelas pessoas que querem perder peso, sendo a maioria sem acompanhamento profissional.

A Dra. Thais Mussi, médica e especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), afirma que as consequências de tomar o remédio sem orientação. “É relevante lembrar que existem indivíduos que têm alergias a substâncias contidas no Ozempic. Sendo assim, como todo medicamento, é preciso tomar cuidado antes de indicar ou ingerir”, destaca a médica. Ainda com as palavras da especialista, há também ações colaterais digestivas. Ela indica que cerca de uma em cada 10 pessoas apresenta problemas como diarreia, vômitos e enjoos, mas por um curto período.


Medicamento para diabetes. (Foto: Reprodução/Pexels)


Combinação com álcool e anticoncepcionais

O Ozempic pode ter relação também na vida social. Isso porque o álcool pode mexer com os níveis de glicemia em portadores de diabetes. “Mesmo em curtas quantidades podem diminuir o açúcar no sangue de forma significativa, especialmente quando o álcool é ingerido com o estômago vazio ou após o exercício”, afirmou a especialista.

A médica ainda realça que a chance pode ser ainda maior se o paciente estiver usando outras medicações que abaixam o nível de glicemia no organismo, como a insulina. Ela frisa ainda que o abuso crônico de álcool pode causar intolerância à glicose, ganho de peso e hiperglicemia.

“Se o uso do remédio é para a diminuição peso, como o álcool tem muitas calorias, devemos evitar consumir em grandes quantidades para obter o que se quer com o uso da medicação, que seria a perda de peso. O consumo controlado de álcool, geralmente, não afeta os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes controlada”, explica a endocrinologista.

Estudos mostram que o Ozempic não intervém na eficiência de outras medicações, como os anticoncepcionais. Não há informações sobre a queda dos efeitos do contraceptivo, mas sempre que a mulher emagrece a sua fertilidade tende a aumentar, como esclareceu a Dra. Thais. De qualquer forma, é aconselhável consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento.

 

Foto destaque: Medicamento Ozempic. Reprodução/Pexels