Sobre Breno Campos

Redator do lorena.r7

Estados Unidos definem prazo para acordos comerciais com países parceiros, afirma secretário de Comércio

O governo dos Estados Unidos estabeleceu um prazo até sexta-feira, 1º de agosto, para concluir as decisões sobre acordos comerciais com diversos países parceiros. A informação foi confirmada pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick, durante entrevista coletiva realizada nesta semana.

Segundo Lutnick, o cronograma está mantido conforme anunciado anteriormente, e as deliberações finais serão tomadas diretamente pelo presidente Donald Trump.

Decisões em andamento

As tratativas comerciais abrangem diferentes países e blocos econômicos. De acordo com o secretário, os acordos com a União Europeia estão em estágio avançado, enquanto as negociações com a China seguem em uma trilha separada, com possível extensão do prazo até 12 de agosto.

“Todos os outros países estão dentro do prazo até sexta-feira”, declarou Lutnick. “As discussões com a China têm um andamento próprio, que pode ser concluído alguns dias depois.”

Possibilidade de novas tarifas

O prazo estabelecido faz parte de uma política comercial que prevê a aplicação automática de tarifas para países que não concluírem acordos com os Estados Unidos dentro do período estipulado. Esses encargos alfandegários, conhecidos como “tarifas de compensação”, podem variar entre 15% e 50%, conforme o produto e o país de origem.

Entre os países que ainda buscam um acordo estão Brasil, Índia, México e Canadá. Caso as negociações não sejam concluídas até a data limite, esses países poderão ser incluídos na nova rodada de medidas tarifárias.


Trump e presidente indiano antes dele anunciar as tarifas (Foto: reprodução/X/@roberto36438712)

Produtos em foco

As negociações envolvem uma série de produtos exportados aos Estados Unidos, com destaque para itens agrícolas, minerais e manufaturados. Em alguns casos, produtos como café, carne bovina e aço estão entre os principais pontos debatidos entre as partes envolvidas.

Projeção de próximos passos

Após o prazo de sexta-feira, a administração americana pretende divulgar a lista final de países com acordos formalizados, bem como os que estarão sujeitos às novas tarifas. A depender do desfecho, as medidas poderão entrar em vigor ainda na primeira quinzena de agosto.

FMI aponta risco de desaceleração maior no Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta semana que a imposição de novas tarifas comerciais sobre produtos brasileiros pode resultar em uma desaceleração mais acentuada da economia nacional. A sinalização ocorreu durante coletiva de imprensa após a atualização do relatório de perspectivas econômicas globais da instituição.

Estimativas de crescimento mantidas, mas com ressalvas

Apesar da preocupação com o cenário tarifário, o FMI manteve sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025 em 2,3%. A instituição destacou, no entanto, que essa estimativa já considera parte das tarifas atualmente em vigor, como aquelas aplicadas sobre aço e alumínio exportados para os Estados Unidos.

De acordo com o órgão, a possibilidade de novas tarifas, ainda em discussão, representa um fator de risco relevante. Se implementadas, essas medidas podem provocar impactos adicionais sobre o desempenho da economia brasileira nos próximos trimestres.

Impacto estimado no PIB

A vice-diretora do Departamento de Pesquisa do FMI, Petya Koeva Brooks, afirmou que o efeito potencial das novas tarifas pode atingir uma faixa entre 1,1 e 1,4 ponto percentual do PIB brasileiro. Essa estimativa considera os setores que podem ser diretamente afetados por barreiras comerciais adicionais, incluindo segmentos da indústria de transformação e do agronegócio.

Segundo o FMI, os produtos possivelmente atingidos por medidas tarifárias adicionais incluem café, carne bovina, suco de laranja e itens da indústria metalúrgica.


Foto de Lula quando falou sobre o PIB brasileiro para o The New York Times (Foto: reprodução/x/@lazarorosa25)

Avaliação estrutural

A instituição também destacou que o ambiente macroeconômico brasileiro em 2025 é caracterizado por menor impulso fiscal, política monetária ainda restritiva e uma desaceleração gradual da atividade. O aumento de barreiras comerciais, nesse contexto, pode agravar pressões existentes sobre o investimento, o consumo e a geração de empregos.

Perspectiva para 2026

Para 2026, a projeção do FMI é de crescimento de 2,1% do PIB, levemente abaixo do ritmo previsto para 2025. Essa desaceleração acompanha o cenário global de crescimento moderado, além de refletir o esgotamento de alguns estímulos econômicos aplicados em anos anteriores.

Considerações finais

O FMI continua monitorando os desdobramentos relacionados ao comércio internacional e às políticas adotadas pelos principais parceiros comerciais do Brasil. A instituição reforçou que o ambiente externo permanece incerto e que o país pode enfrentar desafios adicionais caso novas tarifas sejam efetivamente implementadas.

“A ausência mais presente”: Gilberto Gil fala da saudade eterna de Preta

Gilberto Gil, voz que embalou gerações com poesia e resistência, agora se vê envolto no mais íntimo dos silêncios: a perda de sua filha, Preta Gil. Na missa de sétimo dia, realizada no Leblon, no Rio de Janeiro, o cantor, que tantas vezes celebrou a vida com alegria, falou sobre a dor de quem precisa continuar quando a música parece cessar.

Uma dor difícil de sarar

O luto de Gil não começou no dia 20 de julho. Desde o diagnóstico de câncer colorretal em 2023, a família iniciou uma longa travessia. Entre tratamentos, esperanças e recaídas, Gilberto e os filhos acompanharam Preta com a presença de quem ama sem reservas.

“O sofrimento dela foi muito grande. Isso é o que mais nos marca”, confidenciou.

Com a lucidez de quem sempre viu o tempo como um aliado da transformação, Gil reconhece que a dor da filha o preparou, em alguma medida, para o que viria. Mas nenhuma preparação é suficiente. A ausência de Preta se impõe, e, paradoxalmente, torna-se uma presença constante no cotidiano da família.

Turnê interrompida, coração aberto

O show que aconteceria em Belém, parte da última turnê “Tempo Rei”, foi adiado. Não por fraqueza. Mas por respeito. Ao tempo, à dor, e à filha.

“A lembrança dela vai ficar permanentemente conosco.”

Gil sabe que, mais do que canções, o palco agora carrega memórias. Por isso, cada passo na estrada será também um tributo.


Imagem de Gilberto Gil ao lado de Preta Gil em palco. (foto:reprodução/x/@Palmeiras)

Preta: um nome, muitas cores

Preta Gil era mais do que a filha de um ícone. Era artista, militante, símbolo de autenticidade em um país que tantas vezes exige máscaras. Nas redes, nos palcos e nas ruas, foi presença forte, sorriso franco, coragem crua.

Sua partida deixou o Brasil de luto. Mas Gil, com a sabedoria que o tempo lhe deu, sabe que certas ausências se tornam eternamente presentes.

“Ela nos fez mais amorosos, mais afetivos.”

Onde houver amor, haverá Preta

No velório, uma frase dita por Gil foi sussurrada entre flores e lágrimas:

“Até os próximos 50 bilhões de anos… onde houver alegria e amor, haverá Preta.”

A canção continua. Só que agora, ela ecoa dentro de casa, dentro do peito, dentro do tempo, que mesmo sendo difícil de se recuperar e mesmo sendo uma perda muito grande, a vida e o legado de Preta Gil sempre serão lembrados.

CBF escala árbitros para as oitavas da Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira (28) a escala de arbitragem para os jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. E se dentro de campo a promessa é de emoção, fora dele os árbitros também entram em campo sob os holofotes, e a pressão.

Nomes como Raphael Claus, Wilton Pereira Sampaio e Anderson Daronco estão entre os escalados para os confrontos, reforçando a estratégia da entidade em apostar em árbitros com escudo FIFA para garantir mais segurança em partidas que prometem rivalidade, casa cheia e VAR em destaque.

Clássicos sob tensão

Entre os duelos que mais chamam atenção está o clássico Corinthians x Palmeiras, que será apitado por Wilton Pereira Sampaio, acostumado com decisões nacionais e internacionais. A rivalidade paulista histórica torna cada decisão de apito uma bomba-relógio, e os dois lados sabem disso.

Outro jogo cercado de expectativas é Flamengo x Atlético-MG, que terá Raphael Claus no comando. O árbitro paulista chega após ser alvo de críticas em jogos recentes do Brasileirão, o que já provoca discussões entre torcedores nas redes sociais antes mesmo do apito inicial.

Escala completa das oitavas – Jogos de ida

Flamengo x Atlético mineiro: Raphael Claus
Corinthians x Palmeiras: Wilton Pereira Sampaio
São Paulo x Athletico Paranaense: Ramon Abatti Abel
Botafogo x RB Bragantino: Anderson Daronco
Internacional x Fluminense: Rodrigo Pereira de Lima
CSA x Vasco: Rafael Rodrigo Klein
Cruzeiro e CRB: Edina Alves Batista
Bahia x Retrô-PE: Flavio Rodrigues de Souza
Todos os árbitros pertencem ao quadro da FIFA, reforçando o caráter decisivo da fase e a tentativa da CBF de evitar novos ruídos na comunicação entre campo e cabine do VAR.

Anderson Daronco durante jogo da Copa do Brasil (Foto: reprodução/x/@somosaopaulinos)

Datas dos confrontos

As partidas da Copa do Brasil darão início nesta terça (29), com Botafogo x Bragantino, no Estádio Nilton Santos. Os demais jogos acontecerão na quarta-feira (30) e quinta-feira (31).

Já os confrontos de retorno vão acontecer nos dias 5, 6 e 7 de agosto, com horário ainda a ser definido pela CBF.

Premiação e VAR

Além da briga por vaga nas quartas, os clubes também disputam cifras importantes: quem avançar às quartas leva mais de R$ 4,7 milhões em premiação. Para alguns, isso representa alívio no caixa. Para outros, combustível para reforçar o elenco.

Com valores tão altos envolvidos, o papel da arbitragem se torna ainda mais delicado. O uso do VAR seguirá obrigatório em todos os jogos, e qualquer erro pode virar manchete, ou crise.

Dorival aposta em laboratório tático no Corinthians para escapar da estagnação

Com a janela de transferências aberta e a paciência da torcida por um fio, o Corinthians segue estagnado no mercado. Diante do silêncio nos bastidores, Dorival Júnior resolveu agir no que tem controle: o campo. Sem caras novas, o treinador iniciou uma espécie de “laboratório tático” no elenco alvinegro, testando formações, resgatando nomes esquecidos e tentando extrair respostas de um grupo que ainda busca identidade na temporada.

Entre testes e improvisos

Contra o Cruzeiro, líder do Brasileirão, Dorival promoveu mudanças pontuais, mas simbólicas. Algumas peças foram reposicionadas, jovens ganharam minutos e veteranos sentiram o peso da concorrência. Embora o empate sem gols tenha deixado a Neo Química Arena em silêncio, o técnico saiu satisfeito com o que viu de postura. “Não é o resultado ideal, mas precisamos começar por algo”, teria dito aos membros da comissão técnica.

Mais do que rodar o elenco, a estratégia de Dorival deixa claro um recado interno: quem quiser espaço, terá que mostrar algo novo. Não há mais titulares absolutos, pelo menos até que o mercado traga reforços, o que, por ora, parece distante.


 Escalação do Corinthians para o jogo contra o Cruzeiro (Foto: reprodução/x/@Corinthians)

A promessa que não chegou

Quando assumiu o Corinthians, Dorival ouviu da diretoria a promessa de que teria ao menos quatro reforços nesta janela. Até agora, nenhum nome foi anunciado. E, enquanto a comissão técnica se desdobra para encontrar soluções, a diretoria enfrenta entraves políticos e financeiros que travam negociações. A presidência interina, a folha inchada e a desorganização administrativa dificultam qualquer movimentação mais ousada.

Tempo curto, elenco justo

Para o próximo compromisso, diante do Botafogo fora de casa, Dorival já sabe que terá desfalques por suspensão. As opções no banco são enxutas, e o técnico estuda promover mudanças no estilo de jogo, algo mais reativo, talvez com linha de cinco ou dupla de volantes mais fixos.

A missão? Somar pontos, evitar exposição e manter o elenco motivado enquanto o extracampo não colabora.

O risco do improviso

O Corinthians de Dorival ainda não tem uma espinha dorsal. Sem reforços, cada jogo vira um laboratório, e cada erro, uma pressão a mais. O risco de perder o controle emocional do vestiário aumenta, e o treinador sabe disso. Por enquanto, aposta na transparência com o elenco e no discurso de construção coletiva.

Conclusão: o Corinthians no fio da navalha

Dorival tenta reinventar o time com o que tem. Enquanto isso, a torcida assiste de camarote à morosidade da diretoria e cobra por atitude. O que era para ser uma reconstrução ganha contornos de sobrevivência.

Derrota do Santos termina em bate-boca entre Neymar e torcedor na Vila Belmiro

A noite de quarta-feira (23) prometia festa, mas terminou em frustração e confusão. Após mais uma derrota do Santos no Campeonato Brasileiro, desta vez por 2 a 1 para o Internacional, o que dominou os holofotes não foram o resultado em si, mas sim a explosão de Neymar, que discutiu de forma acalorada com um torcedor nas arquibancadas da Vila Belmiro.

Da frustração ao confronto: o estopim

O jogo já caminhava para um fim melancólico quando Neymar, visivelmente irritado com vaias e xingamentos vindos da torcida, perdeu a compostura. As imagens mostram o camisa 10 se dirigindo ao alambrado, gritando e rebatendo críticas duras. “Você acha que eu tô aqui por quê?”, respondeu ele, em tom exaltado, após ouvir provocações.

Palavrões foram trocados, e o clima na Vila deixou de ser de futebol e virou de tensão pura.


Neymar em outro jogo provocando outro torcedor (Foto: reprodução/x/@br_dadepressao)

Um jogo que já vinha azedo

Antes do episódio, o Inter já havia dominado o placar com gols de Carbonero e Borré. O Santos até tentou reagir, com Neymar acertando a trave no fim e tendo um gol anulado nos acréscimos, o que só aumentou a irritação do atacante e da torcida.

Com a derrota, o Santos permanece afundado no Z-4, em 17º lugar, e aumenta a pressão sobre elenco, diretoria e comissão técnica.

A voz das arquibancadas e o silêncio que veio depois

O torcedor envolvido na discussão, identificado como Alex, se manifestou posteriormente. Pediu desculpas, mas manteve as críticas ao time. “Me exaltei, mas a cobrança vem de ver o Santos correndo errado em campo. A gente não aguenta mais isso”, afirmou.

Do lado do elenco, silêncio. Nenhuma nota oficial foi divulgada. Neymar também não se pronunciou após o jogo.

O peso de ser ídolo num time em crise

Desde que voltou ao Santos, Neymar tem vivido altos e baixos. A expectativa da torcida era que sua presença em campo trouxesse alento e resultado. Mas, o momento do clube é delicado demais, e até os ídolos sentem o baque.

O episódio escancara um sentimento coletivo: o torcedor está no limite. Neymar, mesmo sendo um dos maiores nomes da história santista, não está imune a isso.

Trump quer blindar os céus dos EUA, mas agora sem Musk

A aliança entre dois dos homens mais poderosos dos Estados Unidos parece ter chegado ao fim, e os efeitos já reverberam nas estrelas. Após o rompimento público entre Donald Trump e Elon Musk, o governo norte-americano iniciou uma reconfiguração urgente no projeto do “Domo de Ouro”, sistema espacial de defesa antimísseis que tem na SpaceX um de seus pilares.

Agora, o Pentágono corre para diversificar os fornecedores do programa, temendo os riscos da centralização tecnológica e dependência política. A palavra de ordem nos bastidores é clara: reduzir o protagonismo de Musk no escudo orbital que pretende proteger os EUA de ameaças balísticas e cibernéticas do futuro.

Da parceria à ruptura

O relacionamento entre Trump e Musk, antes marcado por trocas de elogios públicos e apoio mútuo, azedou após divergências sobre controle estatal, contratos com o governo e posicionamentos pessoais nas redes sociais. O estopim veio com uma série de declarações hostis entre ambos em junho, o que levou a equipe do presidente a reavaliar contratos estratégicos ligados à SpaceX.



Elon musk e Trump em seu último encontro (Foto: reprodução/x/@muskelon3312)


O Domo de Ouro e sua ambição colossal

O “Golden Dome” é descrito como a mais ousada proposta de defesa militar espacial da história americana. Trata-se de uma constelação de satélites e sistemas de interceptação capazes de detectar, rastrear e neutralizar mísseis hipersônicos, drones e ataques cibernéticos em tempo real, a partir do espaço.

O projeto, estimado em mais de US$ 175 bilhões, pretende posicionar os EUA como líder absoluto na chamada “guerra orbital”. No entanto, depender quase exclusivamente da infraestrutura da SpaceX, como os milhares de satélites Starlink e a capacidade de lançamento dos foguetes Falcon, tornou-se um risco geopolítico.

Buscando novos nomes no espaço

A partir de julho, o Departamento de Defesa passou a conversar com novos players do setor aeroespacial. Entre os nomes considerados estão:

Projeto Kuiper (Amazon): em desenvolvimento, com cerca de 80 satélites em órbita e foco inicial em conectividade;

Lockheed Martin, Northrop Grumman e L3Harris: veteranas da indústria de defesa, com histórico de contratos militares;

Startups espaciais como Rocket Lab e Stoke Space: ágeis, inovadoras e dispostas a entregar soluções sob medida.

O plano é construir redundância estratégica e limitar o poder de veto de qualquer fornecedor sobre o sistema como um todo.

E Musk, como reagiu?

Fiel ao seu estilo, Elon Musk usou o X (antigo Twitter) para minimizar a mudança. “A SpaceX nunca quis liderar programas de defesa orbital. Nosso foco é Marte”, escreveu, sugerindo que o distanciamento foi mútuo.

Nos bastidores, porém, fontes indicam que a empresa continua em posição privilegiada para lançamentos e manutenção orbital, pelo menos enquanto nenhum concorrente igualar sua eficiência.

O que está em jogo

Muito além da rivalidade de bilionários, o caso expõe uma questão-chave do século XXI: quem vai dominar o espaço e com que finalidade?

O Golden Dome não é apenas uma muralha invisível sobre os EUA. É um sinal de que a militarização do espaço está em curso, com novas regras, riscos e disputas de poder.

Ao reconfigurar seus contratos, Trump envia dois recados: um para Musk, de que ninguém é insubstituível, e outro para o mundo, de que os EUA pretendem manter seu domínio, mesmo fora da Terra.

São Paulo mira o futuro com superinvestimento de R$ 82 milhões na indústria de games

São Paulo acaba de apertar o “start” em uma nova fase do desenvolvimento tecnológico e cultural: o governo estadual anunciou um investimento de R$ 82 milhões no fortalecimento da indústria de jogos eletrônicos. O objetivo é claro, transformar o estado em um hub latino-americano de inovação, produção e exportação de games.

O plano: muito além do entretenimento

O pacote de investimentos contempla uma série de iniciativas estruturantes: capacitação de profissionais, apoio a estúdios independentes, incentivo à exportação de jogos autorais e fomento à criação de espaços colaborativos, como laboratórios, centros de prototipagem e estúdios de realidade aumentada.

Segundo o governo, essa é uma estratégia que vai além do entretenimento. Trata-se de colocar os games no centro da economia criativa, com impacto direto na educação, no turismo, no audiovisual e na geração de empregos de alta qualificação.

São Paulo está olhando para o futuro. Games são cultura, são indústria e são tecnologia de ponta”, afirmou um porta-voz da gestão estadual.

O porquê dos games

O Brasil ocupa hoje a 10ª posição no ranking global da indústria de jogos, com mais de 100 milhões de jogadores e um mercado estimado em mais de US$ 2,6 bilhões. No entanto, boa parte dos títulos consumidos no país são importados. Com esse investimento, São Paulo busca mudar o jogo: quer que os criadores também falem português, e exportem em várias línguas.

São Paulo já leva muitos eventos como a BGS (Brasil Game Show), o que já influencia a população aos games.


BGS em edição passada (Foto: reprodução/x/@brasilgameshow)

Como irá acontecer na prática

Capacitação técnica: cursos, oficinas e formações para profissionais em áreas como programação, design, trilha sonora e storytelling;

Fomento a estúdios: linhas de crédito e incubadoras para projetos independentes e startups do setor;

Espaços colaborativos: criação de hubs de inovação equipados com ferramentas de última geração;

Apoio à internacionalização: parcerias com eventos, feiras e rodadas de negócios globais;

Valorização da produção nacional: estímulo à criação de jogos com identidade brasileira e narrativas locais.

Impacto econômico e cultural

A aposta nos games tem múltiplos efeitos. Além de movimentar a economia com novos empregos e receitas, ela também fortalece a presença do Brasil no cenário tecnológico global. Para jovens desenvolvedores e criadores independentes, o investimento representa a chance de tirar ideias do papel e colocá-las nas lojas virtuais do mundo inteiro.

São Paulo quer liderar

O estado já é sede dos maiores eventos de games da América Latina, como a Brasil Game Show e o BIG Festival, e abriga a maior concentração de estúdios do país. Com o novo investimento, São Paulo quer consolidar sua liderança no setor, se tornar uma referência internacional.

Próximo nível

Este movimento também se conecta com a agenda federal do Nova Indústria Brasil, que busca modernizar o parque industrial brasileiro até 2026. Ao priorizar os games como vetor de inovação, São Paulo sinaliza que o país pode, e deve, ser protagonista na economia digital.

Palmeiras inicia semana com mudanças no elenco e foco total no Fluminense

Esta segunda-feira (21) começou com movimentação intensa na Academia de Futebol. Depois da vitória suada sobre o Atlético-MG, o Palmeiras já virou a chave e começou a preparação para o confronto contra o Fluminense, marcado para a próxima quarta-feira (23), no Maracanã. A semana, no entanto, já chegou trazendo novidades e uma ausência sentida.

Volante parte para futebol europeu

O meio-campista, Richard Rios, um dos destaques da temporada, não participou das atividades. Com malas prontas para Portugal, o colombiano foi liberado para realizar exames médicos no Benfica, clube com o qual já tem acerto. A saída representa um ganho financeiro considerável ao Verdão, mas também abre uma lacuna importante no meio de campo.

A diretoria, que já havia sinalizado que não pretende fazer loucuras no mercado, agora busca uma reposição com perfil semelhante: jovem, versátil e que caiba no orçamento.


Richard Rios antes de sair do Palmeiras (Foto: reprodução/x/@kauannsep)

Flaco López pode ser titular

Por outro lado, a manhã também foi marcada por uma boa notícia: o atacante Flaco López voltou após cumprir suspensão. Artilheiro da equipe na temporada, o argentino treinou normalmente e deve retomar sua vaga entre os titulares.

Sua presença é vista como essencial para o confronto com o Tricolor das Laranjeiras, que costuma impor um jogo de posse e exige respostas rápidas no ataque.

Foco na recuperação física

Como de costume, Abel Ferreira dividiu o grupo. Os jogadores que atuaram por mais de 45 minutos contra o Galo fizeram atividades regenerativas, enquanto os demais foram para o campo, onde participaram de trabalhos técnicos com ênfase na movimentação ofensiva e na marcação sob pressão.

O clima foi leve, mas concentrado. O elenco entende que um bom resultado no Rio de Janeiro pode consolidar a equipe no G-4 e manter o embalo na luta pelo título.

Desafio de manter o equilíbrio

Com a saída de Ríos e a iminente movimentação no mercado, Abel terá que encontrar soluções dentro do próprio elenco. Nomes como Gabriel Menino e Zé Rafael ganham espaço para assumir protagonismo no meio, enquanto jovens como Fabinho podem pintar como surpresas.

São Paulo traça plano estratégico para reforçar a lateral direita

Enquanto o elenco se movimenta dentro de campo, a diretoria do São Paulo trabalha nos bastidores para resolver uma carência que se arrasta desde a saída de Igor Vinícius: a lateral direita. Com um perfil de atleta bem definido, o clube aposta em um planejamento cirúrgico e cauteloso para não comprometer o orçamento e, ao mesmo tempo, manter o padrão competitivo da equipe.

Lateral coringa

Mais do que um simples substituto para a função, o São Paulo está atrás de um jogador que possa cumprir múltiplos papéis. A prioridade é trazer um lateral-direito que também possa atuar como zagueiro pelo lado direito, especialmente em esquemas com linha de três defensores.

Essa característica é vista como essencial para dar mais flexibilidade ao técnico e garantir consistência tática diante de possíveis desfalques.



Hernan Crespo treinador do São Paulo (Foto:reprodução/x/@andrehernan)

Economia como palavra de ordem

Com as finanças sob controle, mas longe da abundância, o Tricolor tem evitado investir em contratações definitivas nesta janela. A preferência é para atletas que estejam livres no mercado ou que possam chegar por empréstimo, desde que se encaixem na estrutura salarial do clube.

O momento exige cautela, especialmente após recentes investimentos e com outras posições também pedindo atenção, como o meio-campo, que sofre com a ausência de Oscar.

Puma Rodríguez no radar

Entre os nomes observados, um começa a ganhar força: o lateral uruguaio Puma Rodríguez, atualmente sem espaço no Vasco. Com contrato se encerrando no fim do ano, uma rescisão amigável poderia abrir caminho para sua chegada ao Morumbi sem custos de transferência.

A experiência do jogador e sua capacidade de atuar em mais de uma função são vistas com bons olhos internamente.

Prata da casa como plano B

Enquanto o mercado não oferece soluções definitivas, o clube aposta em casa. O jovem Maik, formado em Cotia, voltou a treinar com o elenco principal após se recuperar de lesão e já teve seu contrato renovado até 2028.

A comissão técnica enxerga o lateral como uma peça de reposição promissora, caso a busca por reforços não se concretize até o fechamento da janela.